sábado, 16 de dezembro de 2017

2.ª Taça Intercontinental

Reus 3 - 5 Benfica

Custou mas foi! Vitória justíssima da melhor equipa do 'quadrangular'! Esta conquista, ainda sai reforçada, pelo facto de jogarmos a Final, contra o Reus, na 'casa' do adversário! Normalmente, jogaríamos a Final contra o Campeão Sul-Americano, e para ser sincero, vencer equipas Argentinas (ou Brasileiras) repletas de jogadores veteranos, não é a mesma coisa... Com esta versão, com duas épocas juntas, a vitória ainda é mais saborosa!!!

Hoje fizemos um grande jogo, dominámos o jogo praticamente todo, só vacilámos um pouco entre o 2-3 para nós, e o 3-4, foi o nosso pior momento, de resto, fomos sempre muito superiores, assumimos o jogo, mesmo no ambiente hostil... e só não ganhámos com uma margem superior, porque fomos desperdiçando golos em quantidade industrial: tivemos vários jogadores isolados frente ao guarda-redes adversário que não conseguiram marcar... tivemos mesmo uma situação de dois jogadores isolados perante o guarda-redes adversário, que não marcámos!!!!!!

Tudo isto, num jogo onde o Diogo jogou pouco tempo (o Tiago nem se equipou), condicionado com a 'cornada' de ontem... foi pena o Vieirinha ter desperdiçado alguns golos, pois fez um grande jogo! Adroher em modo matador implacável...!!! O Pedrão voltou a ser fundamental, a defesa ao LD quedaria o 3-1 para o Reus acabou por ser decisiva!

A arbitragem foi muito melhor do que eu estava à espera!!! Houve alguns erros, mas nada de especial... só fiquei 'irritado' com a dificuldade em 'sacar' a 10.ª falta ao Reus, durante vários minutos, valeu tudo...!!!

As paredes de uns e outros

"Todas as quedas do Benfica são estrondosas. O que não admira. Tendo em conta que se trata do maior clube português é sempre estrondoso o impacto provocado pelos sucessos e insucessos do popular Benfica. Para chegar a esta conclusão nem sequer é necessário que a FPF emposse uma comissão de investigadores independentes. E sempre se poupa uma comissão ao país, o que só pode ser estimado como uma boa notícia.
Inspirado pela quadra festiva e, principalmente, inspirado pela dupla queda estrondosa do Benfica na Europa e na Taça de Portugal, o presidente do Sporting – para quem desconheça o facto, o Sporting é desde 1906 o rival histórico do Benfica – aproveitou a ocasião de um jantar de Natal da família verde para responder ao presidente do Benfica que, há coisa de um mês, tinha afirmado no decorrer de uma entrevista que o presidente e o treinador do Sporting se davam tão bem que nem se falavam.
Esta insólita afirmação do presidente do Benfica, para muito boa gente desnecessária porque nem no futebol nem na vida real é de bom-tom falar-se em público do que se passa na casa dos outros, foi diplomaticamente ignorada em todas as plataformas da imprensa e até nos fóruns amadores. O que até se compreende que tenha acontecido e mais pelo respeito devido ao trabalho calado de Jorge Jesus, que é o treinador do Sporting, do que pelo estapafúrdio modo de operar de Bruno Carvalho, que é o presidente do Sporting.
Aproveitou, assim, o presidente do Sporting a ocasião do convívio natalício desta semana para, com recurso a uma analogia, desmentir o presidente do Benfica afirmando que, se antes "havia já o tijolo" (ele próprio) mas "faltava o cimento" (o treinador) agora, como "o tijolo mais o cimento juntos dá uma parede de betão", a relação entre ambos só pode ser inquestionável. E será, porque não? 
Questionável é, no entanto, a sua fórmula de betão que resulta da adição de cimento ao tijolo. E vinda espantosamente de alguém como ele que terá ganho a vida nesse exigente ramo profissional antes de se ver eleito dirigente de um clube de futebol, o que, realidade, é ramo profissional bem menos exigente. Alguém que, ainda recentemente, num momento de fastio com as agruras da sua actual vida presidencial afirmou haver "dias" em que até "tem saudades da construção civil". Pode ter, porque não? Mas a construção civil é que não deve ter saudades nenhumas das paredes do presidente do Sporting.
Emparedado por mais de metade dos jogadores do Benfica em campo – Luisão ainda não tinha metido baixa – bastou 1 jogador do Rio Ave, o excelente Rúben Ribeiro, para se aproveitar do mau ordenamento de 6 tijolos dispostos em seu redor e fazer, sem a ajuda de ninguém, com que o murete viesse abaixo. Há edifícios inteiros que ruem por menos."

Mais um roubo em Espinho!

Sp. Espinho 3 - 2 Benfica
25-23, 17-25, 25-18, 23-25, 15-13
Gaspar(22), Lopes(11), Winters(10), Gradinarov(8), Honoré(8), Zelão(7), Filip(3), Mrdak(2), Vinhedo(1), Violas, Dusan; Casas

O Benfica cometeu alguns erros, para não variar este jogo foi decidido pela equipa de arbitragem... 'tudo normal' em Espinho!!! E mesmo a terminar, ainda 'ameaçou' mais uma decisão disparatada, mas arrependeu-se!!! Uma equipa que regularmente vai perdendo pontos com equipas do fundo da tabela, quando jogo contra o Benfica, com os apitadeiros a favor transforma-se na melhor equipa do mundo!!! A arbitragem do Volei caminha a passos largos para o nível do Hóquei!!!

Vamos provavelmente perder a liderança, mas temos uma 2.ª volta mais 'descansada', só o jogo fora com o Castêlo tem alguma dificuldades, vamos receber na Luz os Lagartos e a Fonte...

Outra derrota em Guimarães!!

Guimarães B 1 - 0 Benfica B


Não fiquei surpreendido, simplesmente porque não me recordo de uma vitória da equipa B em Guimarães! E nem este ano com os vitorianos claramente em último lugar isso aconteceu...!!!

Derrota em Guimarães

Guimarães 100 - 98 Benfica
15-19, 26-18, 29-15, 14-32, 5-5, 11-9

Primeira derrota interna da época, num jogo com dois prolongamentos, onde se notou a falta do Sanders!
Não se pode ganhar todos os dias, mas a verdade é que ultimamente temos ganho alguns jogos, mesmo a jogar mal... e às vezes isso acaba por dar em demasiada 'descompressão'!!!

A Oliveirense só tem 2 derrotas, nós agora temos 1...

Escândalo e castigo

"Não é por acaso que o célebre romance de Dostoievski se chama ‘crime e castigo’.

O director de comunicação do Porto disse que o ‘caso dos e-mails’ é "o maior escândalo de sempre do futebol português". Mas se fossemos a votos quanto a essa matéria e se andasse perto da verdade o que afirmou o antigo guarda-redes do Benfica e do Brasil sobre as preferências clubísticas dos portugueses, logo teríamos que o caso do ‘Apito Dourado’ seria o avassalador triunfador da eleição para "o maior escândalo de sempre do futebol português". Ainda bem que estas desonras não vingam em sufrágios populares.
É às autoridades judiciais que cabe decidir se é escândalo ou se é crime e são coisas diferentes. Aliás, não é por acaso que o célebre romance de Dostoievski se chama ‘Crime e Castigo’ e não ‘Escândalo e Castigo’.
O facto de um conjunto de e-mails privados ter sido divulgado pelo Porto Canal e depois disponibilizado através do correio electrónico de um serviço de dados na Nova Zelândia configurará um crime de ataque informático para uma facção, enquanto para a facção adversária o crime não será propriamente o da devassa mas o do conteúdo dos emails. Já houve no futebol português, e bem recentemente, situações parecidas e que não conseguiram ver-se promovidas do estatuto de escândalo com que foram apresentadas à sociedade ao estatuto de crime que por certo mereceriam.
Em Fevereiro de 2013, um industrioso assaltante levou da sede da FPF os computadores pessoais dos presidentes da direcção e da comissão de arbitragem daquele organismo e, entre Setembro e dezembro de 2015, uma organização anónima a que se deu o nome de Football Leaks disponibilizou através de um site russo documentação dos três grandes.
Do Sporting sairia o contrato de Bruno Paulista intermediado pelos angolanos do Recreativo de Caála, do Porto ficou-se a conhecer a existência de uma joint venture com terceiros para a aquisição ao Marselha do passe de Imbula, que o clube não teria comunicado à CMVM, e do Benfica veio a lume a garantia de receitas dadas na aquisição total do passe de Ola John.
O Sporting apresentou queixa na PJ por "devassa" e o seu presidente considerou ser aquele "um problema de confidencialidade" afirmando que "alguns dos documentos são verdade", outros "manipulados" e outros "uma mentira".
Não muito diferente, na realidade, do actual discurso oficial e oficioso do Benfica sobre a matéria corrente. As pessoas gostariam de ver este caso da pirataria-2017 escrutinado rapidamente pelas autoridades, na forma e nos conteúdos, mas sabem que vão ter de esperar porque os casos originais da pirataria-2013 e da pirataria-2015 ainda estão sabe-se lá onde. É pena.

Um "momento de tristeza" aqui e outro "momento de tristeza" ali
O treinador do Benfica esclareceu a multidão benfiquista sobre a importância dos "momentos de tristeza" no caminho dos campeões. Disse até que "os campeões são assim". Mas não são. Os campeões não se podem dar ao luxo de acumular "momentos de tristeza" como se fossem passos obrigatórios. Não são.
Na Europa, o Benfica somou seis momentos de tristeza que lhe valeram uma humilhação, na Taça de Portugal bastou a tristeza de quarta-feira para os campeões da prova se despedirem e no campeonato, com um momento de tristeza aqui e outro momento de tristeza ali, segue o Benfica a 3 pontos de distância dos líderes.
Não é muito ponto, tendo em conta o que falta jogar até maio, mas é muito ponto se constatarmos a ineficácia do jogo dos actuais campeões nacionais e o misterioso comportamento-padrão de um Benfica que frequentemente marca, recua e acaba por tropeçar. Aconteceu assim no Bessa, no Funchal, na Luz com o CSKA e quarta-feira em Vila do Conde. É padrão a mais."

Como voltar aos dias de alegria

"A tolerância é sempre mínima em momentos de crise

O hábito de ganhar torna-se rapidamente num vício que transporta os vencedores para uma dependência que, por isso mesmo, tem os seus contras. É muito bom estar na mó de cima, viver na abundância dos triunfos, conhecer apenas ‘the bright side of the life’, como cantavam os Monty Python, mas todos os ciclos, mesmo os mais virtuosos, têm um fim.
E se no caso do Benfica é precipitado falar com essa certeza definitiva – nem pouco mais ou menos-, a verdade é que é legítimo identificar um cenário de crise que pode levar à interrupção do ciclo virtuoso. Como já assumiu Rui Vitória, "há momentos de glória e de tristeza".
Recorrendo de novo à música, bem poderíamos dizer que o treinador dos encarnados pode invocar Vinicius de Moraes e juntar a sua voz ao apelo do grande poeta brasileiro: "tristeza, por favor vá embora". Só que o momento do Benfica inspira um sentimento maior do que tristeza.
Causa apreensão geral e provoca até revolta entre os adeptos, como se verificou no final do jogo com o Rio Ave. Para gerir o sucesso também é preciso arte e saber, sendo que a tolerância e paciência, aparentemente maiores nestes contextos, esgotam-se quase à mesma velocidade com que desaparecem nas longas conjunturas desfavoráveis.
Rui Vitória tem a capacidade de encaixar bem as desilusões, mantendo uma postura calma e sem alarmismos. Mas em certos momentos até este comportamento sereno e quase distante da realidade motiva a crítica e o desagrado. Vitória está, pois, também ele, a precisar de inspiração para, como Vinicius, "voltar àquela vida de alegria".

Por favor não me aperte o pescoço
O exercício do cargo em relação à malta da bola faz-se com alguma soberba, mas não é a conduta nem a honra da palavra que o justifica. Afinal, episódios como aquele que ocorreu entre o presidente da ADOP (Rogério Jóia) e do COP (J. M. Constantino) não dignificam a classe dirigente. Antes pelo contrário."