terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Mais um erro inacreditável...!!!

Benfica 0 - 0 Basileia


Falhámos em alguns jogos, mas principalmente nos jogos com o Manchester (os dois) e hoje a arbitragem cometeu erros com impacto directo nos resultados... Hoje, mesmo se tivéssemos vencido, como deveria ter acontecido, o mais provável era o Man United ganhar ao CSKA, mas mesmo assim é muito frustrante 'perder' desta maneira...

Carta aberta

"A quem passaste carta-branca para a tua automutilação? A troco de quê?

«Caro futebol português, confesso que era apaixonado por ti. Nasci há quase 45 anos e comecei a dar pontapés na bola desde que me lembro de ser gente. A minha mãe diz-me que a loucura era tanta que não ligava a mais nada. O que eu queria mesmo era jogar. Não importava se a bola era verdadeira ou improvisada. Desde que rolasse, perfeito.
A doidice era tanta que, lá em casa, não havia vaso que resistisse. É certo que a ousadia saía-me cara, mas o preço a pagar era mínimo face à loucura que sentia ao fazer aquilo que mais gostava. Cada minuto livre era passado nas jogatanas. Se estivesse sozinho, verbalizava relatos, personificada glórias do meu tempo e reproduzia o som dos adeptos quando gritavam golo.
Nessa altura, as emoções das partidas era saboreadas nas vozes dos relatos de domingo à tarde. Não havia transmissão televisiva, nem repetições nem mais repetições. Era tudo sentido ali, naqueles instantes.
De cada vez que se gritava 'Golo!' tentava adivinhar quem marcou, onde, em que jogo. Seguia a voz do relator de serviço como se ela me transportasse para dentro do relvado. E transportava! Eram dez, quinze segundos da mais deliciosa magia que uma criança podia retirar.
A minha infância, tal como a de muitos meninos, foi marcada por esses momentos bonitos e agradeço-te por isso.
Sabes porque te falo agora disto? Porque sinto saudades dessa inocência. Da forma pura como olhava para ti.
Hoje continuas a ser especial mas já não é a mesma coisa.
No jogo jogado, és único: há golos memoráveis, fintas estonteantes e adrenalina incomparável. Verdade.
Mas o problema é o resto. Tudo o resto.
Vejo que perdeste a inocência. E que há muita coisa errada à tua volta.
O futebol que eu conheci jamais permitira tantos interesses obscuros. Jamais permitiria tantos comportamentos desviantes, tanta falta de ética, de respeito e de educação.
O futebol que eu conheci apoiava os verdadeiros adeptos. Não alimentava grupos de delinquentes, não os incentivava à violência nem a incrementar o ódio, sobretudo nos mais jovens.
O futebol que eu conheci tinha em cada jogador um actor de verdade e em todos os outros meros figurantes de circunstância. Não o contrário. Nunca o contrário.
O futebol que eu conheci não via multiplicarem-se ameaças e agressões a sério por causa de um meio penálti ou de um quase vermelho.
O futebol que eu conheci não proliferava nas redes sociais, onde qualquer idiota sem expressão é candidato a prémio Nobel de opinião.
O futebol que eu conheci não apoiava a imoralidade. Não fomentava a poluição sonora. Não era cúmplice de atentados à honra, de atropelos aos direitos das pessoas, de crimes atrás de crimes.
Na verdade, quase não te reconheço. Como é que mudaste tanto? Como se permitiste chegar a este ponto?
Que referências andas tu a dar aos meninos de hoje que serão os jogadores, treinadores e adeptos de amanhã?
A quem passaste carta branca para a tua automutilação? A troco de quê?
Para servir quem?
Pensa nisso. Não está apenas a matar o melhor do meu imaginário. Estás a destruir o daqueles que insistem em acreditar que ainda és um lugar bonito."

Duarte Gomes, in A Bola

Já agora, hoje apito eu...

"Fala-se demais de casos de influências sobre as arbitragens, mas apresenta-se pouco material minimamente credível. Talvez seja bom recordar um relatório do inspector Casimiro Simões da Polícia Judiciária sobre a matéria em causa. Afinal, vem a propósito.

A teia de investigações montada pela Polícia Judiciária - durante aquele que ficou conhecido como Processo do Apito Dourado - em redor de algumas figuras menores do futebol português que trabalhavam afincadamente para controlar a arbitragem e para a dominar a seu bel-prazer alargou-se de um momento para o outro e viu enlaçarem-se nas rede tubarões de grande porte.
Pelas suas ligações a Gondomar e ao Gondomar Sport Clube, o major Valentim Loureiro foi o primeiro.
Agora cabia a vez ao presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa.
Escreve o inspector Casimiro Simões no seu relatório devastador que fez abanar todos os alicerces do futebol português: 'No passado dia 12/8/2003 realizou-se o jogo da Supertaça concernente à época de 2002/2003, opondo a equipa do Futebol Clube do Porto (vencedora do último campeonato da 1.ª Liga) e União Desportiva de Leiria (equipa finalista vencida da última Taça de Portugal). O vencedor da 1.ª Liga arrebatou o troféu, derrotando o seu adversário por 1-0.
Através da sessão 5659 (CD 18) do alvo 21179, ficamos a saber que o árbitro daquele jogo, Pedro Proença, foi nomeado por Pinto de Sousa a pedido do presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa'.
Os investigadores não terão deixado de sentir que entravam, finalmente, num mundo proibido. Aquilo que se murmurava há anos nos corredores da sociedade portuguesa parecia ter, finalmente, comprovação inequívoca.
Continuemos, pois, a estudar pormenorizadamente o relatório em causa. Escreve o inspector Simões: 'Este facto revela-se de grande gravidade e é também indiciador de que o presidente daquele clube de futebol poderá eventualmente exercer determinadas pressões para a escolha de árbitros que apitam outros jogos da sua equipa. Como este clube participa no campeonato da 1.ª Liga, o alvo dessas pressões ou influências será eventualmente o presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP'.
Recorde-se que, por via de a sua organização ser da responsabilidade da Federação Portuguesa de Futebol, a escolha do árbitro para dirigir a Supertaça cabia ao Conselho de Arbitragem da FPF, presidido por Pinto de Sousa. Havia, por isso, que alargar o âmbito das investigações. Todo o edifício do futebol estava agora em causa. E atendendo aos factos entretanto apurados e à actuação dos suspeitos havia que espalhar o leque dos alvos a serem escutados. Seria esse o passo seguinte.

Lista de suspeitos
Como muitos dos nossos leitores estarão recordados dos velhos livros de detectives, havia uma lista de suspeitos que engrossava a olhos vistos. Neste processo não se procurava um criminoso, mas sim vários. E o inspector Casimiro Simões enunciava claramente os principais visados:
José Luís da Silva Oliveira, presidente do Gondomar Sport Clube - '(...) para além dos dois telemóveis já interceptados, desde há algum tempo que este suspeito faz uso de um terceiro telemóvel (...) e é através dele que faz muitas chamadas importantes';
Valentim dos Santos de Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional - 'A investigação precisa de esclarecer que o major assume nas 'manobras' de José Oliveira, apurando se se limita a tomar conhecimento dos esforços de José Oliveira ou se, tal como afirma na sessão 10307 (CD 23) do alvo 20798 - afirmando que vai ter uma conversa com Pinto de Sousa -, também pratica actos susceptíveis de influenciar as nomeações e actuações dos árbitros';
Joaquim Manuel Moura Castro Neves, dirigente do Gondomar Sport Clube - 'É o homem 'de não' de José Oliveira no que diz respeito a entrega de prendas a árbitros';
Pedro Gonçalo Morais Sanhudo, árbitro da 2.ª categoria nacional - 'É amigo de José Oliveira e já afirmou ser capaz de beneficiar a equipa de Gondomar';
António Silva Henriques, vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, tem a seu cargo a nomeação dos observadores de 2.ª categoria - 'António Henriques já mostrou ser capaz de alterar as classificações de árbitros por motivos meramente arbitrários';
Francisco Fernando Tavares da Costa, vogal do Conselho de Arbitragem da FPF, elemento que tem a atribuição de nomear os árbitros para os jogos da II Divisão 'B' - 'A investigação tem urgência em apurar quais as eventuais pressões ou influências, esclarecendo qual o papel que Francisco Costa desempenha na execução dessas linhas de força';
Luís Manuel Blanco Rocha Guilherme, presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP, órgão que nomeia árbitros para os jogos da 1.ª e 2.ª Ligas - 'Dos factos já descritos no item 2.3 da secção III, indicia-se a suspeita de que a Comissão de Arbitragem da LPFP estará alegadamente a ser alvo de determinadas pressões influências exteriores. A investigação tem urgência em apurar qual a verdadeira receptividade de Luís Guilherme às eventuais pressões ou influências':
Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto - 'Dos factos já descritos no item 2.4 da secção III, indicia-se que este dirigente desportivo exercerá eventualmente determinadas pressões para escolha dos árbitros que apitam jogos da sua equipa'.
Uma lista com pesos pesados, como se vê. À qual, o inspector Simões acrescentava uma figura meio obscura: 'Dos factos já descritos no item 1.2.2 da secção III, pode extrair-se a conclusão de que o clube Gondomar Sport Clube tem vindo a oferecer prendas aos árbitros que apitam os seus jogos. Essas prendas são fornecidas por um tal sr. Fernando. (...) Sendo necessário apurar mais dados sobre este individuo, ousa-se sugerir às autoridades judiciárias competentes que seja oficiada a respectiva operadora para que forneça aos presentes actos o(s) códigos(s) dos últimos três carregamentos do cartão com o número acima referido'.
Obtidas as devidas autorizações por parte do juiz do Tribunal de Gondomar, já não era uma rede que se apertava à volta destes suspeitos: era um verdadeiro torno.
E que nos faz, hoje em dia, ver as coisas através de uma perspectiva bem diferente do que aquela que se comenta a tostão nas pantalhas televisivas."

Afonso de Melo, in O Benfica

Herói em dia de infortúnio

"O trágico acidente abalou todo o país mas, pela mão do jogador electricista, uma catástrofe ainda maior foi evitada.

Depois da sessão da manhã de 5 de Dezembro de 1966 'que, como de costume, no dia seguinte aos desafios, constou de massagens e banhos de imersão', um trágico acidente 'enlutou o Desporto Nacional e o Benfica, em particular'. Porém, a calma e o discernimento de Jaime Graça impediu uma catástrofe ainda maior.
O acidente ocorreu no tanque de hidromassagem do Estádio da Luz. Eram cerca das onze e meia da manhã. Na água estavam Jaime Graça, Cavém, Camolas, Carmo Pais, Santana, Luciano, Eusébio e Malta da Silva. 'Não havia mais ninguém além dos jogadores na sala de banho' quando os choques começaram a atingir os atletas. Valeu-lhes a sensatez e a coragem de Graça que, electricista de profissão, pressentiu o que aí viria e correu a dar o alarme.
'Desligada a corrente, três jogadores jaziam inanimados no fundo do tanque'. Com o auxílio de dois técnicos que, entretanto, haviam chegado ao local, Graça retirou os colegas da água, impedindo que se afogassem. Carmo Pais e Malta da Silva recuperavam os sentidos, mas, foi impossível restituir a vida a Luciano, 'apesar dos desesperados esforços do dr. Azevedo Gomes'.
Dias depois, já recuperados, foram vários os atletas que prestaram declarações à imprensa. 'Foi medonho o que senti... estava consciente, mas paralisado... queria gritar mas não era possível', contou Carmo Pais. Cavém, por sua vez, fez questão de frisar: 'Se não fosse o Graça não sei o que seria de nós... (...) estávamos completamente presos à água'. Ouve inclusive quem mencionasse que Eusébio 'até ficou branco. Nem falava, tal era o susto'.
Assim, Jaime Graça, que havia poucos meses se tinha estreado de 'águia ao peito', via o seu nome nas bocas do mundo como o homem que impediu que o curto-circuito que naquele fatídico dia vitimou Luciano causasse mais baixas de peso no plantel 'encarnado' e na selecção nacional. Mas, recusando tamanho júbilo, Graça insistia em esclarecer, humildemente: 'Talvez por conhecimentos que eu já tinha de electricidade, apercebi-me mais cedo que os outros (...) que estava acontecer uma passagem de corrente (...) e consegui saltar e agarrar-me à vedação para sair para fora do tanque'.
No Museu Benfica - Cosme Damião, na área 22 - De Águia ao Peito, pode saber mais sobre os protagonistas desta histórica."

Mafalda Esturrenho, in O Benfica

Invasões de campo, estaladas em árbitros e posts de árbitros agredidos - não se iludam, a coisa não vai ficar por aqui

"Olhemos, de forma clara e frontal, para o estado actual do futebol português. Sem interpretações dúbias, sem especulações e sobretudo, sem juízos de valor. Olhemos apenas para factos, recentes e passados.
Vejamos:
1. Na última jornada e durante uma partida de futebol profissional (vista por milhares e acompanhada por milhões), um adepto invadiu o terreno de jogo e empurrou um jogador. O ato em si é obviamente condenável e incompreensível em alta competição. No entanto, não tenhamos memória selectiva. Por muito jeito que dê a uns alimentar o ódio e a clubite, a verdade é que este não é um fenómeno novo no futebol em Portugal: há umas épocas, aconteceu exactamente o mesmo, num jogo igualmente mediático. A diferença foi que, na altura, o alvo não foi um jogador mas sim um árbitro assistente.
2. Um elemento de uma claque congratulou-se por agressões bárbaras perpetradas sobre um árbitro argentino. Se a legenda foi má, a imagem não foi melhor. Mas não nos iludamos de novo. Esta atitude, absolutamente inacreditável, não é pior nem melhor que tantas outras a que temos assistido em recintos desportivos ou em redor deles: para além de cânticos que incentivam ao ódio e à violência, para além de cenas de pancadaria organizada, ocorreram outras situações com consequências bem mais graves: não nos esqueçamos da morte de um adepto italiano, após ter sido atropelado (alegadamente) por outro, de um clube rival. E não nos esqueçamos também que, aqui há uns anos, um homem (que era filho, marido e pai de alguém), morreu ao ser atingido por um very light, num jogo que supostamente celebrava a festa do futebol. A maior festa do futebol.
3. Mas além destes, existem outros fenómenos de violência a surgir um pouco por todo o lado e a verdade é que, nos últimos dias, vários alarmes soaram de forma ainda mais preocupante. Querem exemplos?
a) No U. Lamas / Lourosa (da semana passada), um adepto entrou no relvado e agrediu um jogador. É factual, aconteceu e está gravado.
b) No Beira Mar / U. Lamas (neste fim de semana), um outro adepto pendurou-se no toldo onde as equipas passavam (ao intervalo, rumo aos balneários) e atingiu, a soco, a cabeça do árbitro (que até é de 2.ª Categoria Nacional). Em simultâneo, outro “parceiro” de igual calibre acertou com um pau (de uma bandeira?) no árbitro assistente. O jogo, dos distritais da AF Aveiro, tinha tudo para ser um hino ao futebol (moldura humana impressionante) mas - por opção da organização - não teve policiamento. É factual, aconteceu e ficou registado em vídeo.
c) Nos distritais da AF Porto, um jogador envolveu-se em agressões com adeptos da equipa adversária, após alegada provocação destes. A confusão generalizou-se e alastrou-se a outros colegas e adversários. É factual e há imagens.
d) Em Lisboa, um árbitro levou um estalo depois de decidir expulsar, por acumulação de amarelos, um jogador. É factual, aconteceu e há dezenas de testemunhos que o comprovam.
e) No final do Académica / Famalicão (2.ª Liga Profissional), aquilo que terão sido alegados excessos de protestos por parte de responsáveis (cujas imagens evidenciam), poderão ter estado na base do extremismo protagonizado por alguns adeptos: houve invasão de campo e instalou-se o caos. Choveram insultos, empurrões, agressões, num cenário que alastrou-se para fora das quatro linhas. Uma senhora foi atingida com uma cadeira na cabeça e várias pessoas ficaram feridas na sequência desses desacatos. Polícia e INEM não tiveram mãos a medir. Aconteceu, repito, num jogo de futebol profissional. É factual e há imagens e vídeos que o comprovam, sem margem para qualquer dúvida. 
O que acabaram de ler não é uma visão apocalíptica do inferno nem a descrição dramática de um cenário de guerra. Não é uma descrição dramática e exagerada de acontecimentos.
É, apenas e só, a descrição de factos. De ocorrências testemunhadas, reportadas, gravadas.
Trata-se de uma compilação de momentos muito tristes que aconteceram em torno de um espectáculo muito bonito, a que chamamos de futebol.
Os sinais estão lá todos. Todos.
A escalada rumo a algo mais grave parece inevitável. E já todos percebemos isso há muito, muito tempo.
Os maus exemplos continuam a vir ao de cima, contagiando, de forma quase epidémica, tudo e todos.
A sensação de impunidade é tão avassaladora que chega a ser frustrante. Castrante até.
A inexistência de um diálogo sério e definitivo, a incapacidade em firmar compromissos de honra, a ligeireza dos modelos punitivos, a monstruosa falta de ética, de educação e de valores e acima de tudo, a quase inqualificável falta de coragem em dar um verdadeiro murro na mesa são meros incentivos à proliferação de tudo o que não devia nem podia acontecer no futebol. No nosso futebol. 
Não se iludam, meus senhores. A coisa não ficará por aqui.
A grande diferença é que, por enquanto, ainda vão a tempo de mudar o ritmo dos acontecimentos."

Lixívia 13

Tabela Anti-Lixívia
Benfica ........ 30 (-2) = 32
Corruptos... 33 (+3) = 30
Sporting ..... 33 (+8) = 25

O branqueamento esta semana foi tão grande, que até outros blog's explicaram - com imagens... para não deixar dúvidas nem aos burros - como se transforma uma vergonhosa arbitragem contra o Benfica, numa suposta arbitragem favorável ao Benfica!!! Tanto o Antitripa como o Hugo Gil como o Influência Arbitral (com dois post's) e o Arquivo do Pôncio compilaram a maioria das jogadas importantes... aconselho uma visita a todos eles!

É verdade que foi assinalado um fora-de-jogo erradamente, ao ataque dos Corruptos, que provavelmente daria em golo (não acho que tenha existido sobre o Grimaldo na mesma jogada)... e que o árbitro, mal, apitou antes de terminar a jogada, impedindo assim a acção do VAR, tal como a semana passada aconteceu num golo do Jonas na Luz; tal como tinha acontecido (não fiquei com a certeza apesar dos jornaleiros terem justificado o erro desta forma) no Sporting - Braga, anulando o possível golo da vitória aos Bracarenses... O problema do treinador dos Corruptos e da restante corja é que estão mal habituados!!! Esta época, foi somente a segunda vez que tiveram uma decisão 'contra' dos apitadeiros!!! Em 13 jornadas!!! E a outra foi numa vitória fácil em casa com o Moreirense, sem impacto no resultado... (diga-se que os Lagartos em 13 jornadas, neste momento, só tiveram 1 decisão errada, 'contra'!!!)
Repito: uma decisão errada, num jogo que teve dezenas de decisões erradas, praticamente todas 'contra' o Benfica a 'favor' dos Corruptos!!! Aquilo que faltou, e que eles também estavam habituados, foi nos 'mergulhos' para a piscina na área do Benfica, o árbitro e o VAR não foram na 'cantiga', como muitas vezes no passado aconteceu...
Aliás, se houvesse alguma honestidade intelectual na discussão, nas jogadas de suposto penalty, bastava rever os jogos que o Jorge Sousa apitou do Benfica: em Chaves e no Funchal, ambos com erros graves, gravíssimos alguns, com penalty's a favor do Benfica que ficaram por marcar e no caso do Marítimo com impacto no resultado... e em Chaves só não impediu a conquista dos 3 pontos, porque marcámos nos descontos!!!
E se procurarem jogos 'grandes' do Jorge Sousa, em épocas anteriores, percebem que o critério de marcação de penalty's é 'altíssimo!!! Portanto, nenhum daqueles 'pedidos' pífios de sexta-feira poderiam ser penalty!!!!
O mais curioso, é que de todos os lances nas áreas, aquele que potencialmente, até poderia ser mesmo penalty, foi o empurrão do Danilo ao Luisão, só que o nosso Capitão, por falta de hábito, não se atirou para a 'piscina'!!! Sendo que a suposta 'mão' do Luisão, nunca poderia ser falta, porque é evidente, que não é deliberada... após muitas repetições, parece-me que a bola raspa no braço e depois bate na anca, mas nunca poderia ser penalty, porque aquilo que aconteceu foi uma tentativa falhada de um corte de cabeça, numa bola que desviou nas pernas do Jardel, e acabou por fazer um efeito estranho...

Agora, onde o critério do árbitro foi completamente torto, foi no foro disciplinar!!! Infelizmente, também não é novidade... por exemplo, no ano passado, no Benfica - Sporting, sofremos do mesmo mal: porrada, muita porrada, muita porrada mesmo... e os cartões para os Lagartos só começaram a sair ao minuto 80!!! Na sexta-feira, voltámos a ter muita porrada, muita porrada mesmo, porrada maldosa... e o (único) cartão só saiu 1 vez, e foi para uma simulação de penalty!!!!
Os critérios disciplinares são por norma subjectivos, é sempre complicado analisar de forma justa. Sendo assim, desta vez vou utilizar um critério muito apertado e creio que bastante honesto! Vou utilizar o critério, que o próprio Jorge Sousa usou para expulsar o Zivkovic, neste jogo!!!
Pois bem:
- Felipe 'vale tudo' deveria ter sido expulso duas vezes!!! Ambas as entradas sobre o Jonas são para Vermelho directo... ambas! Aos 10 minutos e ao minuto 51... sendo que no 2.º lance, fez a falta e depois pisou voluntariamente o Jonas (caso exemplar para Sumaríssimo...).
- Ricardo Pereira, tem duas entradas duríssimas sobre o Cervi... a primeira logo no primeiro minuto, e depois a meio da 1.ª parte, ainda deu uma patada no Cervi... que nem sequer foi falta!!! No mínimo seriam dois Amarelos...
- Sérgio Oliveira tem duas entradas a meio-campo, claramente para Amarelo, uma sobre o Pizzi e outra sobre o Grimaldo, ambas 'entradas' atrasadas e no caso do Pizzi, por trás... Dois Amarelos.
- Alex Telles, atinge o Jonas com um pontapé na 1.ª parte, e já na recta final do jogo 'corta' um ataque promissor do Benfica, claramente com o braço... Dois Amarelos.
- Marega, fartou-se de protestar, simular e ainda foi empurrar o Tiago Pinto, na área de acção do banco do Benfica...
- Aboubakar, atingiu o Salvio com o cotovelo... e depois protestou 'vivamente' no lance da suposta Mão do Luisão...
- Danilo (já nem falo do tal empurrão ao Luisão), simulou uma agressão do Jonas, quando de facto levou com a bola na cara...
- Herrera, também livrou-se de um Amarelo noutra entrada sobre o Cervi...
Resumindo: Felipe, Ricardo e Sérgio Oliveira expulsos antes do intervalo... Alex Telles e Marega nos últimos minutos!!! Repito: estou a usar o critério usado para expulsar o Zivkovic!!!
Este é 'filme' que os antis querem esconder...

E como é óbvio, esta impunidade, teve uma influência enorme na forma como o jogo decorreu... o Benfica entrou forte, mas com toda esta violência, a equipa foi obrigada a recuar... É assim que se inclina o campo!!!

Já agora, na invasão de campo e posterior agressão ao Pizzi, por parte de um acéfalo Corrupto, algumas notas:
- O Tiago Pinto devia ter evitado o toque na bola, mas está dentro da área de acção do banco.
- O Marega não tem nada que ir empurrar o Tiago, até porque existem outras bolas no relvado à disposição...
- Curiosamente um dos Stewards, que segurou o acéfalo, foi um dos réus do processo envolvendo a SPDE...!!!
- Os regulamentos mudaram... o caso do Diabo de Gaia foi 'julgado' sem piedade dentro da lei, na parte desportiva e na parte civil... Sem truques delatórios, e com o Benfica a demarcar-se desde do primeiro minutos... e não 72 horas depois!!!
- Parece que será a esposa de Lourenço Pinto da 'tomar' conta do caso no DIAP do Porto!!! Coincidências!!!


Em Alvalade nada de especial de passou... o penalty sobre o Podence é mesmo penalty.
Só uma nota, até agora, nas 13 jornadas, se contabilizarmos a dupla árbitro/VAR, somente na 9.ª jornada, o Sporting não teve um Sportinguista, ou como árbitro e como VAR!!! E curiosamente a única decisão 'contra' aconteceu mesmo nesse jogo Rui Costa/Bruno Esteves!!! Em todas as outras jornadas, pelo menos um deles, muitas vezes os dois, são Lagartos declarados!!! Agora, imaginem se fosse o Benfica, com árbitros Benfiquistas?!!!!

Anexos:
Benfica
1.ª-Braga(c), V(3-1), Xistra (Verissímo), Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
2.ª-Chaves(f), V(0-1), Sousa (Tiago Martins), Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
3.ª-Belenenses(c), V(5-0), Rui Costa (Vasco Santos), Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Rio Ave(f), E(1-1), Hugo Miguel (Veríssimo), Prejudicados, Impossível contabilizar
5.ª-Portimonense(c), V(2-1), Gonçalo Martins (Veríssimo), Prejudicados, (4-0), Sem influência no resultado
6.ª-Boavista(f), D(2-1), Soares Dias (Esteves), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
7.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-0), Xistra (Hugo Miguel), Nada a assinalar
8.ª-Marítimo(f), E(1-1), Sousa (Godinho), Prejudicados, (1-2), (-2 pontos)
9.ª-Aves(f), V(1-3), Almeida (Vítor Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
10.ª-Feirense(c), V(1-0), Godinho (Xistra), Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado
11.ª-Guimarães(f), V(1-3), Soares Dias (Malheiro), Prejudicados, (1-4), Sem influência no resultado
12.ª-Setúbal(c), V(6-0), Godinho (Pinheiro), Prejudicados, Beneficiados, (8-0), Sem influência no resultado
13.ª-Corruptos(f), E(0-0), Sousa (Hugo Miguel), Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar

Sporting
1.ª-Aves(f), V(0-2), Tiago Martins (Pinheiro), Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(1-0), Paixão (Hugo Miguel), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
3.ª-Guimarães(f), V(0-5), Hugo Miguel (Sousa), Nada a assinalar
4.ª-Estoril(c), V(2-1), Godinho (Tiago Martins), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Feirense(f), V(2-3), Soares Dias (Tiago Martins), Nada a assinalar
6.ª-Tondela(c), V(2-0), Manuel Oliveira (Tiago Martins), Nada a assinalar
7.ª-Moreirense(f), E(1-1), Godinho (Pinheiro), Beneficiados, (2-0), (+1 ponto)
8.ª-Corruptos(c), E(0-0), Xistra (Hugo Miguel), Nada a assinalar
9.ª-Chaves(c), V(5-1), Rui Costa (Esteves), Beneficiados, Prejudicados (5-2), Sem influência no resultado
10.ª-Rio Ave(f), V(0-1), Sousa (Capela), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
11.ª-Braga(c), E(2-2), Xistra (Rui Costa), Beneficiados, (1-4), (+1 ponto)
12.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-2), Tiago Martins (Xistra), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
13.ª-Belenenses(c), V(1-0), Almeida (Godinho), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Estoril(c), V(4-0), Hugo Miguel (Luís Ferreira), Nada a assinalar
2.ª-Tondela(f), V(0-1), Veríssimo (Malheiro), Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Moreirense(c), V(3-0), Manuel Oliveira (Tiago Martins), Prejudicados, Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Braga(f), V(0-1), Xistra (Esteves), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Chaves(c), V(3-0), Rui Oliveira (Hugo Miguel), Nada a assinalar
6.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Sousa (Godinho), Nada a assinalar
7.ª-Portimonense(c), V(5-2), Luís Ferreira (Sousa), Nada a assinalar
8.ª-Sporting(f), E(0-0), Xistra (Hugo Miguel), Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(6-1), Manuel Oliveira (Veríssimo), Beneficiados, (5-1), Sem influencia no resultado
10.ª-Boavista(f), V(0-3), Hugo Miguel (Tiago Martins), Nada a assinalar
11.ª-Belenenses(c), V(2-0), Veríssimo (Luís Ferreira), Beneficiados, (0-2), (+3 pontos)
12.ª-Aves(f), E(1-1), Rui Costa (Esteves), Nada a assinalar
13.ª-Benfica(c), E(1-1), Sousa (Hugo Miguel), Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar

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