segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Melhores notícias...!!!

Mesmo sem estar ao seu melhor nível, parabéns ao David Lima pela qualificação para as Meias-finais dos 200m. Diria que o David atingiu o pico de forma um mês antes do desejado... Para o ano, no Europeu, se acertar, podemos ter um Finalista...
20.54s foram suficientes para ser repescado... Para ir à Final terá que bater o seu recorde pessoal: 20,30s...

A Susana Costa, acabou por ficar na 11.ª posição, com 13,99m, na Final do Triplo-Salto. Depois do recorde pessoal na qualificação, ainda ficou a esperança numa graçinha, mas não deu...

PS: Curioso o comentário da Mário Aníbal nos comentários na Eurosport, onde se mostrou surpreendido pela capacidade de trabalho da Ibarguem (que se preparou no Jamor)!!!
Pois, o 'segredo' em várias modalidades, é exactamente esse: 'cargas' de trabalho... E isso não devia ser novidade para ninguém...
Com tantos atletas de elite a escolherem o Jamor para se treinarem, seria bom se os atletas e treinadores portugueses aprendessem alguma coisa...!!! Em vez das típicas desculpas do azar e afins que estamos fartos de ouvir...!!!

O admirável mundo novo do futebol

"Não nos podemos esquecer que ainda há um longo caminho a percorrer na introdução de democraticidade na regulação desportiva em Portugal. O futebol – com toda a sua dimensão mediática e económica – tem que ser o motor de mudança de paradigma.

Os recentes acontecimentos no futebol têm “apimentado” a silly season de uma forma efusiva e, talvez exceptuando alguns dos escândalos mais mediáticos, quase sem precedentes. É fácil afirmar que desde cartilhas, e-mails comprometedores, ataques informáticos, entre outros, parece ter existido de tudo um pouco para inflamar os adeptos e começar o combate da época 2017/2018.
Curiosamente, um dos temas mais fulcrais – e que se encontra relacionado com estas polémicas – diz respeito à transparência no desporto. Com efeito, não podemos esquecer que a FIFA e a UEFA têm trabalhado – embora não sem críticas – para introduzir uma maior democraticidade e transparência na regulação desportiva.
Neste ímpeto reformista – que tem sido pouco estimulado em Portugal – de evidente abandono de uma concepção que assentava na ideia independentista (em todos os sentidos) das estruturas de regulação do desporto e que é fundamento da existência de um poder quase ilimitado, merece uma particular menção a recente alteração ao regulamento disciplinar da UEFA no que toca à instituição de aconselhamento jurídico gratuito, bem como a consagração da inexistência de “custas” disciplinares no domínio da dopagem.
Esta decisão demonstra uma particular ruptura com um paradigma, uma vez que, observando a história do associativismo desportivo, verificamos que os agentes desportivos (atletas, dirigentes, árbitros, etc.) foram quase sempre negligenciados na construção normativa de regulação das federações desportivas transnacionais e nacionais.
A visão – que não perfilhamos – de que os agentes desportivos não necessitam de uma particular protecção do Estado em relação às estruturas de regulação não é condizente com as particularidades da prática desportiva, nomeadamente, com a sua vertente económica e enquanto forma de exercício de direitos fundamentais.
No âmbito da justiça desportiva este entendimento reflectiu-se, desde um passado não muito distante, na necessidade de impedir o recurso dos agentes desportivos aos tribunais para tutelarem a sua esfera jurídica, evitando que aqueles se defendessem das “agressões” (ilegalidades) cometidas pelas federações desportivas.
Na nossa tese de doutoramento (Artur Flamínio da Silva, A Resolução de Conflitos Desportivos em Portugal: entre o Direito Público e o Privado, Almedina, 2017) investigámos precisamente a concepção contrária: como podemos ter uma justiça desportiva adequada a proteger os agentes desportivos, mantendo ainda um poder próprio de regulação nas federações desportivas.
Saber que os atletas são a parte tendencialmente mais fraca em relação ao exercício dos poderes das federações desportivas é um elemento essencial para compreender e construir o regime jurídico da justiça desportiva portuguesa. A este respeito, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) permite-nos sempre encarar este problema com um sentimento agridoce. Por um lado, é inegável que a existência do TAD tem – embora não tanto gostássemos – permitido colocar em evidência alguns problemas jurídicos relevantes no domínio do desporto que não teriam a mesma expressão (inclusivamente mediática) num cenário em que aquele inexistisse.
Por outro lado, a verdade é que o TAD não alcançou ainda o sucesso que pode potencialmente atingir. A estruturação legal daquele partiu de uma visão que se encontra ultrapassada, nomeadamente da concentração de poder nas federações desportivas, ignorando a necessidade de participação dos agentes desportivos.
Não está em causa a importância e a utilidade de um mecanismo arbitral para a resolução de conflitos desportivos, mas antes a adequação de um modelo centrado – quase em exclusivo – nas federações desportivas.
Em determinadas situações, o modelo é igualmente incongruente para com as federações desportivas e para com os agentes desportivos. Pense-se, por exemplo, no problema das elevadas – e totalmente desadequadas – custas do TAD, o qual não pode ser ignorado, colocando em causa o acesso à tutela jurisdicional de agentes desportivos, mas também das federações economicamente mais frágeis.
Não é só o TAD que acolhe este modelo. Basta olhar para os regulamentos disciplinares das federações desportivas portuguesas e encontramos – salvo raras excepções – “custas” elevadas que só têm como função que os agentes desportivos não busquem a tutela jurisdicional, ficando, assim, “satisfeitos” com a solução que os órgãos disciplinares possam dar à sua pretensão.
É este o momento em que não nos podemos esquecer que ainda há um longo caminho a percorrer na introdução de democraticidade na regulação desportiva em Portugal, mas em que o futebol – com toda a sua dimensão mediática e económica – tem que ser o motor de mudança de paradigma.

P.S. O título deste artigo glosa deliberadamente a obra de Aldous Huxley, sob o título Admirável mundo novo, sem, no entanto, transpor – explícita ou implicitamente – a crítica do autor para o presente texto."

Benfiquismo (DLIII)

Zé Gato a manter o respeito ao 'puto' Johan...!!!

Campeãs Nacionais !!!

Teresa Portela venceu o K1 500m e o K1 200m no Campeonato Nacional de Velocidade. Com a Joana Vasconcelos a ser 2.ª no K1 500m e 3.ª no K1 200m...

No K2 500m, a nossas Canoístas fizeram dupla, e tornaram-se Campeãs Nacionais!

PS: No Mundial de Atletismo em Londres, a Lacabela Quaresma (Comprimento, Dardo, 800m) terminou a sua participação na 22.ª posição. Foi a primeira vez num Estádio com tanta gente... A Laca pode fazer melhor, tem potencial para um Top 10... Para o ano o Europeu pode ser importante...

O Ricardo Ribas desistiu na Maratona, anunciando o fim da carreira na Selecção, concentrando-se somente nas provas do clube...

Mesmo assim a maior desilusão do dia, foi o Diogo Ferreira, que fez 3 nulos na Vara, aos 5,50m! As condições não deviam estar boas, já que todos os Varistas tiveram abaixo do normal... mas o Diogo já merecia um bom resultado num Campeonato importante...

De Aveiro a Paris

"O Benfica conquistou mais um troféu. Bem merecido. E cuidado com a capacidade ofensiva da equipa. É o princípio do caminho da 'penta'.

1. Ontem, uma vez mais em Aveiro - a verdadeira capital da Supertaça Cândido de Oliveira - arrancou, de verdade, a época desportiva 2017/2018. Em Aveiro foi o confronto entre o Benfica e o Vitória de Guimarães. Em Paris continuou, com lucros crescentes em termos de vendas de camisolas, a apresentação de Neymar. De Neymar Júnior. Com a camisola do PSG e evidenciar, tal como as do Benfica, o interessante e atractivo patrocínio da Fly Emirates! Mas em Aveiro tivemos como novidade a reconhecida e validada utilização do videoárbitro que, hoje mesmo, se repetirá nos dois primeiros jogos da Liga, na Vila das Aves e em Setúbal. Vai ser uma Liga bem interessante. Disputada nos relvados, como o videoárbitro tecnologicamente próximo deles e bem fora deles. Vai haver muita emoção e excessiva paixão. Vai haver demasiada polémica e muitos processos. Vai haver marcação clube a clube e, também, marcação a ditos aliados tácticos de certos emblemas. Com certeza, e a novidade, que só o campeão tem acesso directo à Liga dos Campeões e com a convicção e ambição benfiquista que pode chegar ao ambicionado penta! E com a necessidade de os directos rivais tudo fazerem para impedirem esse penta. Que é parte importante do seu caminho para lutarem pelo Liga portuguesa. Com que sonham há alguns anos. Desde logo há quatro anos! É uma Liga, a primeira, que se vai disputar de Chaves a Portimão e que só esquece os Açores. E também, diga-se, o Alentejo, o Ribatejo e a Beira Baixa. É uma Liga só com treinadores portugueses mas cheia de jogadores de múltiplas nacionalidades. É, aqui, porventura, a Liga mais aberta das Ligas europeias. É a Liga que tem veteranos como o Quim e o Luisão. Este com quinze primeiras ligas no seu relevante palmarés desportivo e o Quim com dezoito participações nas duas competições profissionais. É obra e é vida! É, ainda, e desculparem a ousadia, uma Liga que já sabe que a sua congénere espanhola só vai encerrar à meia noite de 1 de Setembro o período de Verão para a inscrição de jogadores e, assim, vai encerrar um dia depois das ligas italiano, inglesa, francesa ou alemã! A partir de hoje aí estão as duas competições profissionais. Uma, com custos efectivos para a Federação, terá videoárbitros. Vai ser uma Liga diferente. Acreditem! Acreditem mesmo!

2. Se o futebol conquistou, de forma impressionante, nos últimos anos o Mundo é indiscutível que ele se tornou, ainda mais, um actor relevante nas relações internacionais e um elemento bem relevante na consolidação e afirmação de poderes nacionais. Ou seja, tornou-se um elemento importante de afirmação e prestígio dos Estados. A nossa conquista do Europeu de França foi um momento de intenso orgulho para Portugal e um outro de dor intensa para França e os franceses. Os critérios clássicos de poder internacional envolviam a demografia, o território, o poder militar e, mais recentemente, o poder tecnológico. Era o denominado hard power! Mas, agora também temos, e com crescente importância, o denominado poder suave, o soft power! Foi o que fez agora o Catar. Sem o dizer. Repudiado pelos vizinhos do Golfo - Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos, Líbia, Bahrein, Iénem e Egipto - assumiu a loucura Neymar. Fez deste investimento uma verdadeira acção positiva. Paris está a arder com a apoteótica chegada de Neymar. Como se viu ontem no arranque do jogo inaugural do PSG e na febre que atinge Paris desde sexta-feira. Até com a bênção presidencial de Macron. O PSG, com o apoio do Catar, ou o Catar, envolvendo o emblema do PSG, fizeram uma grande jogada de marketing. E o Catar até poderá utilizar Neymar para promover, nos próximos anos, o Mundial de 2022 que vai organizar. E que não quer que de forma alguma seja posto em causa. E, assim, o Estado do Catar, através do futebol, ganhou milhões de adeptos em França. Mais do que uma disputa entre clubes - PSG e Barcelona - foi um acto de afirmação de um riquíssimo pequeno Estado ameaçado em razão de uma acesa disputa no Médio Oriente e com claras repercussões na Europa. E foi, também, um acto doloroso para o Barcelona e para uma Catalunha em vésperas deum controverso processo de crescente autonomia, quase independência. Não conseguiram segurar Neymar na Catalunha, perturbando assim a frase, muito difundida que «o Barça é algo mais que um clube»! Neymar partiu num ápice e o clube teve que o aceitar o cheque com a cláusula de rescisão. Depois de um momento de afirmação, escusado, do Presidente da Liga espanhola. Que, porventura, precisa de ler um pouco mais acerca das relações internacionais contemporâneas! Como um interessante livro da FIFA de Thomas Kistner no topo das suas sugeridas leituras! O meu até é em castelhano!

3. Mas permitem-me três notas complementares a propósito desta transferência que incendiou o mundo do futebol. Sem que antes recorde que a Qatar Airways patrocinou o Barcelona e Neymar vestiu com orgulho, vitórias e golos, essa camisola. Em Janeiro de 2012 o filho de Platini, Laurent Platini, entrou para o Fundo Soberano do Catar, que adquiriu parte relevante (70%) do capital do PSG. Transferiu-se da empresa Lagardère Sport que tinha uma importante participação na Amarauy Sport Organization, organizadora por exemplo da famosa Volta a França. E, pouco tempos depois, logo em Fevereiro desse ano, o PSG passa a ter um novo patrocinador, o Catar National Bank, e em Dezembro do mesmo ano, a Autoridade de Turismo do Catar. Interessante para o dito fair-play financeiro... Há, assim, uma relação profunda, que não apenas energética, entre a França e o Catar. Neymar foi, tão só, e perante a tentativa de isolamento das outras poderosas monarquias árabes, uma resposta de se tirar o chapéu. Dizem que foi o exercício de um poder suave. Eu diria que foi mesmo exercício puro de poder. Com o futebol e o PSG como pano de fundo. E com a certeza que a França, e o seu pode político, não deixarão de apoiar o Catar, os seus interesses e os seus investimentos. Que pagam relevantes impostos em França. É uma nova geopolítica do futebol. E como diria um amigo meu: «Abram os olhos». E não apenas com o videoárbitro!

4. O Benfica conquistou mais uma Supertaça. Começa com o pé direito. E cuidado com a capacidade ofensiva deste Benfica. Muito cuidado. É o princípio do caminho do penta. E percebemos bem em Aveiro que uma coisa é a pré-época, outra, bem diferente, é o arranque da competição. E este arranque, este ano, como no ano passado, é com mais um troféu. Bem merecido."

Fernando Seara, in A Bola

PS: Já agora, as reacções ao VAR no jogo da Supertaça, tanto no Nojo, como no Rascord, como esta noite na Xic Notícias, pelo Caracolinhos, são reveladoras!!!
O VAR se for usado com competência, vai obrigar Corruptos e Lagartos a um confronto violento com a realidade!!! Toda aquela narrativa deles serem prejudicados e o Benfica beneficiado, vai-lhes cair em cima!!! Eles vão resistir - provavelmente vamos ter os poucos neurónios dos animais a entrarem em curto-circuito -, portanto temos que recordar sistematicamente as regras básicas do VAR!
Eu sou um defensor da liberdade de opinião, mas tudo tem limites... Defender que o Seferovic fez falta no início do lance do 1.º golo do Benfica, não pode ser uma opinião honesta. Muito menos, por parte de ex-árbitros!!! Só alguém com uma 'agenda' escondida pode defender tal absurdo. Não sei se é por anti-Benfiquismo puro; ou porque estão ressabiados por não terem sido escolhidos para serem o VAR;  ou se ainda têm ambições de ganharem um 'tacho' no CA da FPF...; não sei nem me interessa, o que eu sei é que o que eles querem é fazer 'escola', condicionando os futuros jogos...
E o Benfica não pode ficar calado...!!!

A vitória do mérito

"Excelente partida para esta fase da época, intensa e pejada de ocasiões de golos.

Águia com início demolidor
1. Início demolidor da equipa da Luz. Mandona, em contínuo ataque e empurrando os vitorianos para a sua área. Baseando as suas acções numa constante mobilidade, confundia as referências defensivas do adversário e o seu carrossel ofensivo espartilhava a ténue organização defensiva vitoriana, apesar do duplo pivot. Os dois golos do Benfica surgiram com toda a naturalidade, tamanha a superioridade dos homens de Rui Vitória. Para adensar o desastre colectivo, os erros individuais dos minhotos acumulavam-se e a superior qualidade da águia permitia-lhe gerir a partida a seu bel-prazer. As oportunidades sucediam-se junto à baliza de Miguel Silva e adivinhava-se uma goleada ainda na primeira parte. Mas os homens da cidade berço reagiram. Cresceram no terreno, embora libertando espaço para o Benfica - de aí que o ataque rápido e o contra-ataque passassem a constituir as principais abordagens ofensivas encarnadas. Por isso, o golo vitoriano surgiu no momento exacto, aproveitando aquilo que pontualmente ia se tornando evidente: a gritante falta de coordenação que a defensiva benfiquista evidenciava. O Vitória reentrava na partida e esta ganhava novos motivos de interesse.

Do equilíbrio às falhas fatais
2. O recomeço da partida mostrou, porém, e de novo, a superioridade do Benfica. Por duas vezes a terceiro golo podia ter surgido. Mas com o decorrer do jogo, o Vitória equilibrou a contenda e a diferença mínima fazia os homens de Pedro Martins acreditar noutro desfecho. O desafio desenvolvia-se no campo todo e o desacerto defensivo de ambas as equipas salpicava-o de oportunidades de golo e prendia os adeptos ao espectáculo. O equilíbrio era, então, promovido pelas oportunidades criadas pelos dois conjuntos. O Vitória, no seu melhor período, teve em Hurtado fantástica oportunidade de empatar a partida e premiar a reacção minhota ao longo duma bem conseguida segunda parte. Mas seriam os erros defensivos, uma vez mais, a penalizar, agora em definitivo, as aspirações da equipa de Guimarães.

Desfecho justo
3. Em suma, vitória justa do Benfica apesar de uma corajosa e competente reacção do Vitória. Excelente partida para esta fase da época, intensa, pejada de ocasiões de golos - colocaram a nu gritante permeabilidade defensiva das duas equipas -, mas foi o Benfica, mais mecanizado, oleado e constituído por melhores jogadores, a fazer valer o seu melhor futebol para ganhar com mérito, apesar de algum desnorte na segunda parte, talvez inebriado pelas facilidades alheias. A muita alma vitoriana foi traída pela apatia inicial e pelos respectivos erros..."

Daúto Daquirá, in A Bola

Grito de revolta e grito de Vitória

"Acossado por críticas que apesar do novo e merecido título não deixaram de ser pertinentes, o Benfica reuniu forças para um grito de revolta que todo o país ouviu e entendeu naquela sentida festa final de mais uma Supertaça conquistada.
Muitos dirão, agora, que o anúncio de uma crise benfiquista foi manifestamente exagerado. Outros sustentarão que foi evidente, durante largos períodos de jogo, a superioridade de um Vitória de Guimarães que se afirma como uma equipa especialmente interessante e com óbvio direito a sonhar com um bom campeonato.
Há algo de razoável nas duas posições. O Benfica continua a ter uma excelente equipa e por isso pode haver exagero no prenúncio de uma crise que deva desde já intranquilizar os benfiquistas; por outro lado, ter uma boa equipa não significa, especialmente no caso do Benfica, que parece continuar a ambicionar o título de maior número de lesões per capita, um bom e sólido plantel, pronto para enfrentar o desgaste de uma época competitiva.
Mas é verdade que Rui Vitória voltou a afirmar a sua capacidade de gerir esta equipa tetracampeã. Quando viu que o meio-campo de afundava perante um adversário avassalador, não sentiu remorsos em tirar do campo o talento de Salvio para meter esse operário especializado que parece ser Filipe Augusto, tal como percebeu que Jonas deixara de ser imprescindível, porque totalmente esgotado, trocando-o, sem lástima, pelo mexicano Jiménez, aliás, com o proveito evidente de um golo de compêndio.
Pode, assim, o Benfica achar que, afinal, tudo está bem? Não. É legítimo pensar-se que pode não chegar."

Vítor Serpa, in A Bola