sábado, 25 de março de 2017

Em grande na Europa!!!

Benfica 26 - 24 Melsungen
(12-14)

Depois da desilusão de terça-feira, mais um grande resultado na Europa! Não é todos os dias que se vence uma equipa da Liga Alemã...!!! O mais incrível, é que mesmo com esta vitória, ainda não garantimos a passagem aos Quartos-de-final da Taça EHF...

Ganhámos o jogo na defesa, principalmente no 2.º tempo (sofremos só 10 golos), com o Figueira mais uma vez em grande... e com o Cavalcanti e o Moreno em grande... conseguindo inclusive 'esquecer' o Ales na defesa!

PS: Em Gijón, as nossas meninas do Hóquei, não conseguiram derrotar as adversárias, na primeira meia-final da Final 4, da Liga Europeia (Champions). Perdemos 4-3 (Rita Lopes(2), Rute Lopes), no prolongamento, num jogo onde tivemos sempre em desvantagem, mas fomos conseguido empatar... mas o prolongamento com morte súbita, foi fatal...
Duas notas: a falta de competitividade interna é prejudicial nestes jogos...; e a falta de profundidade no banco, para jogos deste nível, foi determinante num prolongamento!

No bom caminho...

Benfica 81 - 60 Guimarães
26-13, 18-12, 20-22, 17-13

Mais um jogo bem 'gerido'... com o prolongamento ontem no Oliveirense-Guimarães, o nosso favoritismo aumentou, dificilmente o Vitória iria conseguir aguentar a rotação do Benfica... Aliás, hoje, na outra meia-final, o Galitos-CAB também foi decidido no prolongamento... sendo assim, o Benfica é ainda mais favorito na final de amanhã contra o CAB Madeira!
Nestas Finais 8, com muitos jogos, em poucos dias, o Benfica beneficia da maior profundidade do plantel, sendo assim, amanhã, espera-se mais uma Taça a caminho da Luz! Dito isto, o CAB tem um 5 inicial muito forte, com vários ex-Benfica...

"Em causa a verdade desportiva"

"Esta semana infelizmente estamos a assistir a mais episódios, sobre os quais não podemos esconder a nossa indignação.
No início da semana emitimos um comunicado a chamar a atenção para a necessidade que a justiça desportiva seja igual para todos, porque como todos reconhecem só vemos a justiça célere e penalizadora com o Benfica. Lenta e complacente para outros.
Benfica que se distingue pela postura mais construtiva, sóbria e correta.
E quando assistimos a uma invasão de um centro de treinos dos árbitros, ameaças, coação, insultos públicos quase diários, nada acontece. Não se conhece uma única decisão, com excepção daquelas que dizem respeito ao Benfica.
É como que uma espécie de apagão. 
E depois ainda nos abrem mais um processo em tempo recorde.
Mais um processo, por aqueles que com base numa breve noticia do jornal Record, sobre um desabafo em ambiente privado do nosso presidente, decidiram logo abrir uma investigação. Mas agora, perante uma notícia com chamada de capa do mesmo jornal, sobre uma suposta interpelação no intervalo de um jogo sobre a equipa de arbitragem e o treinador da equipa adversária, por parte de um outro presidente, nada fazem como se nada tivesse existido ou existissem.
E ainda esta manha lemos no jornal a Bola que o processo que envolve aquele famoso incidente no túnel entre dois presidentes não deve ser fechado ainda esta época. Mas que vergonha é esta.
Na continuidade, aliás, dos processos – que curiosamente envolvem o mesmo clube e que permanecem sem decisão desde a época passada – perdidos nos confins da comissão instrutória da Liga - com o risco de serem decididos nas férias? Isto é admissível?
E torna-se insustentável disfarçar mais e Pedro Proença tem que assumir responsabilidades porque com estes adiamentos sucessivos se prova que os processos quando chegam à comissão instrutória da Liga que envolvem os nossos rivais ficam congelados.
Aliás, com esta notícia de hoje o Benfica fica ainda mais preocupado porque parece que na Liga os processos andam a carvão enquanto na Federação andam a gasolina de última geração.
A Liga, tão célere em decidir e penalizar com multas os clubes, quando se trata de ser célere e eficaz a decidir na justiça desportiva paralisa e nada funciona.
É por tudo isto que se fala em dualidade de critérios!
Mas a falta de bom senso das nossas instituições que gerem o futebol não fica por aqui, como se justifica ver premiar quem se notabiliza em ameaçar, insultar, pressionar árbitros e jornalistas e ainda esta semana se gabar de actos ilegais como a compra de bilhetes de sócios de um clube rival, apareça agora publicamente como o líder da claque da selecção nacional?
Quem deviam pugnar pela justiça e protecção dos árbitros premeia quem diariamente de forma directa ou nas redes os insulta e ameaça? Este estado de coisas tem que acabar em nome da credibilidade do futebol português.
Caros benfiquistas,
É por este conjunto de situações, que ontem decidimos - desejando a melhor sorte à selecção de todos nós para o jogo de hoje no nosso Estádio - que nenhum dos elementos dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica esteja presente no jogo de logo e solicitar reuniões ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol e presidente da Liga Profissional de Futebol para análise da actual situação do futebol português.
Nós queremos acreditar na justiça desportiva e nos órgãos disciplinares. Mas parece evidente que, para isso, terão que existir alterações legislativas que tornem os regulamentos mais simples, eficazes e claros na sua aplicação e que imponham aos órgãos disciplinares a celeridade que se deseja e é necessária para a credibilização das competições e da própria justiça desportiva.
O poder de regulamentar e disciplinar está confiado à Liga e à Federação, mas se não forem exercidos de forma a salvaguardar eficazmente o respeito pelo bom nome, reputação e honra dos clubes e agentes desportivos e bem assim da integridade das competições, não deixaremos de apelar à intervenção do governo.
Como está é que não é possível continuar porque coloca em causa a verdade desportiva.
E fiquem certos que o Benfica continuará a denunciar todos os factos que criminal e desportivamente sejam censuráveis. Mesmo que isso cause incómodo a alguns agentes desportivos e coloque em causa a sua estratégia.
Gostaria de terminar, a lembrar que somos uma família unida e orgulhosa da nossa história. E que cada dia estamos mais fortes e com os olhos postos no futuro.
Com o empenho de todos, Sócios, adeptos, simpatizantes, dirigentes, atletas e funcionários, tudo faremos para que as vitórias continuem a fazer parte do nosso ADN. Hoje temos mais um motivo de orgulho com esta inauguração da nossa nova Casa do Benfica de Abrantes. 
Porque vocês merecem.
Viva o Benfica!"

A equipa das esquinas

" 'O grupo contará (hoje), no Estádio da Luz, com elementos de algumas das principais claques legalizadas, sendo liderado por Fernando Madureira, dos Super Dragões. O apoio tem sido constante desde o Campeonato da Europa e foi tornado por iniciativa do departamento de marketing da Federação Portuguesa de Futebol', in 'O Jogo', 24 de Março de 2017
Por ocasião do Campeonato da Europa, o do Éder, e por via da leitura de umas quantas notícias nos jornais, instalou-se, no último verão, a suspeita de que os serviços dos Super Dragões à causa patriótica incluíam o comércio de bilhetes para os jogos da Selecção, insinuação torpe nunca desmentida pelos serviços competentes da Federação Portuguesa de Futebol. Isto, sendo lamentável não bastará para justificar o silêncio do Conselho de Disciplina da FPF e a aparente inoperância do órgão disciplinador perante a suspeita de que os mesmos serviços da mesma claque incluíram no seu rol de actividades patrióticas a invasão, no último inverno, do centro de treinos dos árbitros, na Maia, Já vai para três meses.
Para a moral vigente, sem dúvida que tem mais valor ameaçar cidadãos nos seus locais de trabalho do que em esquinas esconsas das nossas cidades e lugarejos. Por mania de embirrar, tudo leva a crer que terá sido esta, entre outras delongas do âmbito disciplinar, a razão pela qual o Benfica, apesar de ter sido convidado, não se fez representar na gala das Quinas de Ouro o que logo lhe valeu mais um processo, não por ter faltado mas pela justificação retórica com que explicou a sua ausência. Foi, na realidade, grande falta de respeito do Benfica pela macacal figura que voltará esta noite ao Estádio da Luz na farpela de convidado de honra pela FPF - contratado não será, certamente, pois não? - para demonstrar ao vasto público presente nas bancadas como se puxa pela Selecção, essa arte dificílima de levar a cabo já que aquele futebolzinho de Cristiano Ronaldo & companhia, na realidade, não entusiasma ninguém.
Está de parabéns, portanto, o departamento de marketing da Federação Portuguesa de Futebol que, depois de leitura atenta de autobiografia do líder dos Super Dragões, entendeu ser ele a figura recomendável para consubstanciar os valores da Pátria no apoio à Selecção. Viva, portanto, a equipa das esquinas mais o departamento de marketing! Longa vida, também, no Conselho de Disciplina!
E, já agora, ainda haverá bilhetes?"

Clássico é (quase) decisivo

"No último sábado foi incontida a alegria azul e branca com o empate do Benfica em Paços de Ferreira. O raciocínio era simples: 0-0 em Paços é um resultado de equipas que jogam muito pouco, e eles lembram-se. Domingo o FC Porto assumiria a liderança da Liga após 444 dias sem o conseguir. Até o número cabalístico do jejum, fazia, em época de quaresma, antever desfecho bíblico.
As capas dos jornais de domingo não deixavam margem para dúvidas e o Dragão encheu de público para assistir ao feito e ver renascer a fénix. Os adeptos foram premiados com os 90 minutos mais longos e demorados da história do mítico campo azul e branco. Mais de 102 minutos é um bónus de 13% para quem comprou o ingresso. O FC Porto não lidera o campeonato mas lidera o tamanho dos seus jogos, também é um feito que merece destaque.
Voltando à realidade futebolística, uns e outros jogam abaixo do desejo dos seus adeptos. Quer os 94 minutos de Paços de Ferreira, quer os 102 do Dragão ficam aquém das expectativas de ambas as massas adeptas.
A nós benfiquistas, fica a não demonstrada quimera que com 102 minutos conseguiríamos vencer o Paços de Ferreira. Fica também a certeza de que João Carvalho foi o benfiquista mais decisivo desta semana, e seguramente o empréstimo desportivamente mais rentável do futebol encarnado. Esperamos todos fazer melhor no que falta da época, rumo ao proclamado objectivo de vencer o campeonato e a Taça de Portugal. Assim fica mesmo muito decisivo o jogo de dia 1: quem vencer o clássico fica quase campeão.
No fundo termina numa semana de várias galas e com alguns galos, veremos quem canta no fim. Numa semana onde o despedimento de treinadores continua e muitos adeptos perguntam quando começa o despedimento de alguns dirigentes."

Sílvio Cervan, in A Bola

Vitória na Taça... a caminho das Meias-finais...

Illiabum 57 - 78 Benfica
7-22, 24-16, 14-19, 12-21

Entrada demolidora... mesmo assim, ainda permitimos a aproximação do adversário em duas ocasiões! Mas a vantagem pontual, permitiu uma gestão inteligente dos jogadores, percebendo que este fim-de-semana, se tudo correr bem, vamos ser obrigados a fazer 3 jogos em 3 dias... todos contra adversários que nos têm dado muitos problemas durante a época!!! Amanhã temos o Guimarães que derrotou a Oliveirense esta noite...

Pressão anunciada

"Há várias formas de olhar para o fim-de-semana futebolístico passado e, como é meu hábito, prefiro a optimista. O desaire da nossa equipa foi surpreendente. Mas ainda por terem sido raras as oportunidades de golo criadas em Paços de Ferreira, apesar do domínio exercido ao longo da partida. Pairou o espectro da perda da liderança, algo a que já não estamos habituados há algum tempo.
Se é verdade que, antes de a jornada se realizar, considerei exagerada a certeza com que se atribuía antecipadamente a vitória ao FC Porto frente ao Vitória de Setúbal, evocando, em última análise, Bruno Varela, Fábio Cardoso, Frederico Venâncio, Nuno Santos e João Carvalho, enquanto garante da necessária competitividade da turma sadina, não menos o é que, após o nosso empate, convenci-me de que os três pontos ficariam no Dragão.
Esqueci-me, no entanto, do que pensei no final da temporada passada sobre o que se disse do percurso leonino que, tivera ocorrido um desaire benfiquista, resultaria em título nacional. Ora, correr atrás, para quem não vence há muito ou mesmo algum tempo, desresponsabiliza quem o faz. Ganhar nessas circunstâncias, não obstante merecedor de aplauso, pouco diz da capacidade de resposta à possibilidade real de ter sucesso. Aí, sim, há pressão, e os portistas, como há três anos na Madeira após a nossa derrota horas antes, sentiram-na.
Bem andou o Nuno Espírito Santo a apregoar pressão no nosso lado durante jornadas a fio, para a sua equipa sucumbir ao primeiro teste. Passa também por este dado a minha confiança para o clássico que se avizinha."

João Tomaz, in O Benfica

Foguetes

"Há mais tempo do que o Sporting foi campeão nacional de futebol (ou seja, há mais de 15 anos), fui a uma festa de aldeia no Louriçal do Campo, ali para os lados de Castelo Branco. Era verão e fui com o amigo Faria e com a sua simpática família, que já fazem parte da moldura do Estádio da Luz, todos eles benfiquistas ferrenhos. Piores - leia-se melhores - do que eu, por isso podem imaginar o nível de devoção. Lá, à beira da serra da Gardunha, havia a tradição de lançar foguetes durante todo o fim de semana da festa de S. Fiel. De manhã, à tarde, à noite, à alvorada - havia foguetes para todos os gostos. Tudo em honra do padroeiro e para celebrar a ocasião de as famílias e os amigos estarem juntos depois de um ano de trabalho fora da terra. Pois é mesmo para isso que servem os foguetes - para festejar alguma coisa. Nunca vi ninguém lançar foguetes no dia 9 de Junho para celebrar o Dia de Portugal. Nem a 24 de Abril para comemorar a Revolução. Excepto quem tem saudades da Velha Senhora, e não estou a falar da equipa italiana tranquilamente apurada para os oitavos de final da Champions - numa eliminatória que juntou dois clubes com provas dadas no mundo da corrupção e dos resultados combinados.
Pois é, lançar foguetes antes do tempo dá sempre mau resultado, e isso viu-se no passado fim de semana. Os adeptos do 2.º e 3.º classificado vibraram com o empenho invulgar dos jogadores do P. Ferreira, mas esqueceram-se de, para chegar ao topo, ser preciso fazer mais pontos do que os adversários. Uns seguem a dez do topo. Os outros continuam, cabisbaixos, a apanhar as canas. Acredito que a sensação se vai manter depois do clássico de 1 de Abril. Curiosamente, o dia que melhor se ajusta à história dos dirigentes do FC Porto."

Ricardo Santos, in O Benfica