quinta-feira, 23 de março de 2017

Benfica: 'Olho por olho, dente por dente'... Finalmente!!!

"O Benfica fartou-se do sistema! Um sistema que em lume brando, se andava a preparar para nos tramar e que não vai desistir

Só espero que não seja tarde
1. O Benfica, na passada segunda feira, fartou-se do sistema! Um sistema que - em lume brando - se andava a preparar para... nos tramar e, reconheçamos-lhe, não vai desistir facilmente desse objectivo.
Ainda assim, mais de dois meses depois de termos empatado com o Boavista e mais de mês e meio depois de termos perdido com o Vitória de Setúbal, com arbitragens que nos prejudicaram tremendamente, e após muitas (muitas, mesmo) jornadas a permanecer impávidos a tantos benefícios dos nosso rivais.
60 dias (ou 45) depois de alguns ameaços (tipo intervenções em inaugurações com meias palavras que não chegavam), o Benfica falou - alto e bom som - contra tanto escândalo no futebol português.
Finalmente!
Como eu, desde sempre, vinha defendendo, porque os outros só percebem essa linguagem.
Até lá, esperando por uma reacção nossa o mais tardia possível (na ânsia, até, de chegarem à Luz a poderem gerir o resultado) iam tratando da vida deles, com nítido prejuízo da nossa.
Equilibrando, como antes, nos tempos do Apito Dourado (e como lhes dói cada referência a isto), a favor deles, o que - no campo - estava melhor desequilibrado, a nosso favor!
Inclinando o campo para poderem ganhar à maneira deles (como, agora, os amigos deles cá de baixo gostam de cantar, antes dos jogos... embora, à maneira deles, a de sempre, seja mais... depois dos jogos, ou seja, nos resultados).
Por mim, só espero que não seja tarde!
Porque, contra toda esta vergonha... olho por olho dente por dente!!!
Começaram a perder os outros, como perderem as teses que sempre aconselham à conciliação.
Porque, mesmo entre nós, temos alguns que, sendo de outros mundos (e andando noutros mundos), não falam porque não sabem e não gostam de ouvir porque temem as reacções.
Esses perderam!
Mas ganhou o Benfica e cresceu o respeito ao Presidente, entre aqueles para quem as vitórias do Benfica são uma parte muito importante da sua vida e entre... os que - em conjunto - só nos querem derrotar.

'Não é bom para o futebol em Portugal'
2. Mas - dirão alguns - essa reacção não mereceu algumas críticas? Claro que sim! Sabem de quem? Dos que são dos outros e dos que, parecendo independentes, estão sempre contra nós!
Com o argumento de que não é bom para o futebol em Portugal.
Pois não!
Bom, bom... bom, mesmo, é verem o Benfica a ser roubado e deixarem andar... para termos em campeonato equilibrado.
Então, agora, é que se lembraram que parece que o menos importante é o jogo?
Mas não o era antes, quando o Benfica era atacado, desrespeitado, vilipendiado, roubado?
Então, o que mudou?
O que mudou foi o Benfica ter chamado - como sempre defendi - as coisas pelos nomes!!!
Pois, agora, lá vêm as virgens ofendidas, defensoras eternas da verdade desportiva (quando o Benfica vai à frente....), clamar pelo futuro do futebol...
Então, quando eram outros os beneficiados, não estava em causa a verdade desportiva?
Estar, estava, mas o que eles estavam, mesmo, era muito mal-habituados!
E podíamos continuar assim?
Poder, podíamos, mas não era o mesma coisa!
E nós só queremos o Benfica campeão!

Penalties? Antijogo? Não!!! Apenas falta de classe
3. O Benfica - todos por aqueles lados o davam como certo - perdera o campeonato em Paços de Ferreira. Porque a vitória, no domingo, estava garantida, apenas faltando saber a expressão da mesma.
Pois, da montanha de Contunil saiu um... empatezinho... com todas essas desculpas que serviram para disfarçar as frustrações.
Eles não podiam deixar de ganhar! Eles tinham de ganhar!
Para depois, tentarem impedir a aplicação das regras do fair play financeiro.
Porque esse será - em Junho - o principal problema de quem inventa armadilhas para depois cair em ratoeiras...
Vão por mim, que é isso que está em jogo, para quem terá, obrigatoriamente, de fazer, pelo menos, 150 milhões de vendas no fim da época!

Antijogo: a vergonha, a verdade e a subserviência
4. Durante anos e semanas a fio - aqui em A Bola e na SIC - fui alertando para a vergonha do antijogo. Mas ninguém queria saber disso... porque era só contra nós.
De cada vez que o Benfica não estava a ganhar... o antijogo fazia parte do jogo!
Foi pública, até, a polémica entre mim e o guarda-redes do Sporting... de Braga... que, no jogo da Luz, se magoava a cada defesa até ter sofrido o primeiro golo.
Golo decisivo... para a vitória do Benfica e para a saúde desse (grande, diga-se, já agora) guarda-redes, como cada 1.º golo nosso faz bem a todas as mazelas de cada um dos que jogam contra o Benfica.
Desafio-os a verem qualquer jogo até o Benfica estar a ganhar e depois...
Perceberão estar perante dois jogos diferentes...
Nesses mesmo jogos, lá vinham os habituais 3 ou 4 minutos de tempo adicional.
Pois, agora - admitamos que com o mesmo antijogo - o tempo adicional foi de 12 minutos...
Então o que mudou?
O queixinhas!
E os lambe-botas do costume (para além dos órgãos oficiosos desses clubes) lá vieram escandalizar-se perante o anti-jogo...
Pois é... Ou como julgo ter ouvido que José Couceiro disse ao Presidente dos outros, no túnel, ao intervalo, «foi assim que empatei na Luz e não me consta que tivesse ficado incomodado com isso».
Mas ficou!!! Tanto como as donzelas do costume, que agora se insurgem por se terem perdido 14 minutos e terem sido dados 12.
Mas quando se perderam os mesmos 14 e só foram dados 3... ninguém falou.
Sabem porquê?
Porque era o Benfica!!!
E contra o Benfica - julgam eles - vale tudo!
Mas não vamos deixar!
Até porque - daqueles lados - só nos vêem como inimigos. E não perceber isso é fazer o jogo deles.
Infelizmente!!!

E do Canelas, alguma novidade?
5. Já agora, se souberem o que fez a disciplina desportiva no caso do Canelas, avisem-me! Pode parecer irrelevante, mas não é!
Não é, não!
Ou acharão tudo normal, desde que venha daqueles lados?
Se calhar, com medo que se repita na Associação e na Federação «a invasão do Centro de Treinos do Polo Profissional dos Árbitros na cidade da Maia por parte de elementos afectos à claque do»... Canelas!
Que como se sabe... não tem nada a ver com... «elementos afectos à claque do FCP»!"

Rui Gomes da Silva, in A Bola

Luís Miguel Fernandes

"Por razões bem diferentes, José Sócrates e Luís Miguel Afonso Fernandes foram os portugueses mais badalados na semana passada, E se aqui não virá a propósito falar do primeiro, teço algumas considerações sobre o segundo. O Luís Miguel joga à bola. É um magnífico profissional. Competente, sabedor, inteligente. Não o conheço pessoalmente, mas, como bragantino, deve ser um bom rapaz, correto e respeitador dos colegas e adversários.
O Luís Miguel é o Pizzi do Benfica. Creio que assim é conhecido por causa de um argentino-espanhol, que jogou no Barcelona,: Juan Antonio Pizzi, também conhecido por Lagarto. Esta alcunha sugeria-me derivar para as queixinhas dos queixosos, mas era dar importância ao vácuo. Prefiro antes escrever sobre as pressõezinhas sobre o árbitro em Paços de Ferreira para que mostrasse o 5.º cartão amarelo ao Pizzi, mal ele entrasse em campo. Não há dúvidas que, ao menos, se tem inovado bastante na forma de exercer pressão antes dos jogos. Neste caso, houve vídeos com fartura, houve contabilidade com duas casas para impressionar os pacóvios (até disseram que Pizzi deveria ter já apanhado cartão amarelo em 12 jogos, depois do último atribuído no Dragão, assim batendo todos os recordes!), houve até um jornalista que, num dos canais ora concentrados no quase-futebol totalitário, garantiu que o árbitro era portista e, por isso, Pizzi dificilmente escaparia ao 5.º cartão.
Vitória e Pizzi não cederam ao pânico da coação maliciosa. É certo que o Benfica não venceu, mas apreciei esta atitude, nesta reles atmosfera do nosso futebol, em que quase todos são especialistas em chico-espertices."

Bagão Félix, in A Bola

Anda por aí um vento estranho

"Estranho paradoxo, este, o de termos caminhado para um nível de excelência no que à organização de eventos desportivos diz respeito (desde o Euro-2004, uma prova notável e que ainda hoje serve de referência), de termos a selecção campeã da Europa e simultaneamente sermos os líderes dos despedimentos de treinadores do seu principal campeonato. De dia somos dinamarqueses, à noite brasileiros.
Mas é justamente do Brasil (o país onde um técnico pode assinar à hora do almoço e ser despedido ao jantar se não disser boa tarde ao filho presidente), que está em marcha uma lei que pretende regular e proteger a figura do treinador de futebol, até aqui desprovido de muitos direitos. Pretende-se, com a Lei Caio Júnior (uma das vítimas da tragédia da Chapecoense) que estes homens possam, pelo menos, aguentar-se seis meses no cargo. Dar um pouco mais de humanidade a esta actividade.
Em Portugal não há um problema de direitos, mas parece haver quem não veja direita na hora de escolher o homem que vai orientar um grupo de 25 a 30 homens. A dança que tem marcado o dia a dia dos clubes de futebol da I Liga, com entradas e saídas, é coisa que parecia ter caído em desuso (o Nacional era um bom exemplo, com a aposta contínua em Manuel Machado) e confesso que não consigo encontrar um motivo para tantas mexidas. Porque não há nem mais nem menos dinheiro do que há um par de anos (diria que até está a pingar mais qualquer coisa) e as estruturas são as mesmas. Acredito que seja apenas um estranho vento que anda por aí. Porque nem todos podem ter o felling do presidente do Hoffenheim, quando decidiu apostar em Julian Nagelsmann, um jovem desconhecido de 28 anos e, hoje, com 29, ser considerado o treinador do ano na Alemanha."

Fernando Urbano, in A Bola

Os presidentes e os seus chicotes

"Vinte e seis jornadas do principal campeonato do futebol português (faltam ainda oito) e já vamos em dezassete mudanças de treinador. Duas por razões especiais, provocadas por transferências pela simples lei da oferta e da procura, e quinze por verdadeira crença de nada menos de doze(!) presidentes na chamada chicotada psicológica.
Claro que todas as épocas existem razões especiais que justificam a mudança, mas um triste recorde de troca massificada de treinadores durante uma época só pode ter uma justificação global: a preocupante impreparação, para não dizermos incompetência, de muitos desses presidentes, com reflexos graves na gestão financeira dos magros recursos dos seus clubes.
Há, para cúmulo, quatro situações extremas de clubes que já vão no seu terceiro treinador da época. É um bem para a melhoria dos níveis de emprego da população portuguesa, mas é um certificado de desqualificação que aqueles que tomam tais decisões passam e assinam sobre si próprios.
É natural que haja situações de puro engano, de erros não forçados, como se diz no ténis, mas com números com esta amplitude é inevitável pensar-se que o presidencialismo do futebol português carece, em parte significativa, de gente com outro sentido de responsabilidade, outro nível de conhecimento e, sobretudo, outra capacidade de gestão.
Definitivamente: a escolha de um treinador para uma equipa de futebol tem de ser um acto de grande critério, porque se trata de uma escolha de um quadro decisivo no funcionamento do grupo. Não pode continuar a ser um acto irreflectido, nem de mero instinto."

Vítor Serpa, in A Bola

Ele está aí (aqui) para jogar à bola e não para ir à Escola

"Durante quase uma década de trabalho realizado num dos grandes clubes de referência no futebol do nosso País, e tendo acompanhado de perto o trabalho desenvolvido por outros colegas em outros clubes de referência, muitas foram as ocasiões onde a Escola era claramente negligenciada, face ao percurso desportivo dos jovens.
De facto, apesar de os clubes apostarem na criação de departamentos de psicólogos, sociólogos e assistentes sociais, para garantir a correta integração dos jovens em contexto escolar, a par da sua performance desportiva, no terreno, a aceitação destas directrizes nem sempre foi consensual – seja da parte de alguns treinadores ou até de alguns pais.
Felizmente, a compreensão do fenómeno desportivo e a evidência científica tem demonstrado que o desenvolvimento de determinado tipo de competências em contexto escolar – seja no que respeita à qualidade e diferenciação cognitiva dos jovens ou da sua qualidade em estabelecer adequadas relações em grupo de pares – pode potenciar o desenvolvimento do Atleta, aumentando decisivamente a sua possibilidade de alcançar patamares mais elevados de performance.
Casos como os do Bayer Leverkusen, que optou por respeitar um exame escolar de uma das suas estrelas mais promissoras (Kai Havertz), e que inundou os media na passada semana são, por esta mesma razão, cada vez mais frequentes ainda que, na minha opinião, ainda não suficientemente divulgados.
Por cá, e no que respeita ao futebol profissional, há já quem tenha licenciaturas de Direito, Gestão, Sociologia ou até Medicina terminadas ou em plano de finalização mas, sendo conteúdos da vida privada de cada um (e, curiosamente, se calhar até não muito bem aceites no meio, sejam por colegas ou treinadores, por "fugirem à regra"), acabam por não receber a atenção e reconhecimento merecidos.
Exemplos destes, necessitam ser promovidos, numa perspectiva de contaminarem ainda mais as gerações sucedâneas, contrariando a tendência de que "ou estuda ou joga à bola", até porque ilustram de forma clara como uma frequência académica bem sucedida pode até alavancar uma carreira desportiva de sucesso, na medida em que, inevitavelmente, muitos processos cognitivos determinantes a uma boa performance tornam-se mais fluídos por serem “exercitados” em dois contextos em simultâneo: Escola e Desporto.
Na realidade, se “treino a dobrar” capacidades como a tomada de decisão, de pensar em perspectiva e gerar soluções alternativas, de gerir eficazmente as minhas emoções em contextos potencialmente ansiogénicos (ex: exames), entre tantos outras competências comuns a estas duas áreas de performance, o que posso esperar?
1) Atletas que definem uma estratégia e arriscam, executando-a;
2) Atletas com maior capacidade de analisar em tempo real as dificuldades que o adversário coloca, gerando soluções alternativas ao plano inicial;
3) Atletas que, naquele momento especifico do jogo (uma grande penalidade), regulam eficazmente as suas emoções no sentido de marcar/defender;
4) Atletas que vêem as suas competências de liderança reforçadas;
Urge, neste sentido, dar visibilidade, com todas as ferramentas possíveis ao facto de que Escola e Desporto devem cooperar e não competir entre si (até porque se encontram, também, amplamente documentados os benefícios da participação desportiva, em termos de resultados académicos), uma vez que só assim os jovens, os clubes e, mais tardiamente, a sociedade em geral sairão beneficiados com adultos efectivamente mais capacitados para o desporto, para o trabalho (porque, a grande maioria, não terá oportunidade de seguir uma carreira profissional), enfim... para a vida."

Gala Cosme Damião 2017

Realizou-se esta noite, no Campo Pequeno, mais uma Gala Cosme Damião. No dia do nosso aniversário, 28 de Fevereiro, o Benfica disputou a 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal no Estoril, sendo assim tivemos que procurar outra data... Apesar da ausência de vários jogadores da secção de Futebol, devido aos compromissos das Selecções, creio que a opção acabou por ser a melhor, porque estes dias, sem competições internas, acabam por ser um momento onde os adeptos e a comunicação social pode dispensar mais atenção a este tipo de iniciativas...
Aqui fica a Lista dos homenageados:

Galardão Revelação - Lindelöf
Galardão Carreira - Ângelo
Galardão Formação - 5 Campeões Europeus Sub-17 (José Gomes, João Filipe, Mesaque Dju, Gedson Fernandes e Florentino)
Galardão Mérito e Dedicação - Manuel da Luz Afonso
Galardão Projeto do Ano - Organização da Final Four da Liga Europeia de Hóquei em Patins 
Galardão Inovação - A magia da palavra
Galardão Modalidade - Hóquei em Patins
Galardão Casa do Benfica - Vendas Novas
Galardão Parceiro do ano - Hospital da Luz
Galardão Homenagem - Rogério Pipi
Galardão Treinador do Ano - Rui Vitória
Galardão Parceiro do Ano - Hospital da Luz
Galardão Atleta de Alta Competição - Telma Monteiro
Galardão Futebolista do Ano - Jonas