sábado, 4 de março de 2017

Eliminatória ultrapassada...

Benfica 4 - 1 Pinheirense

Este jogo fica marcado, por uma situação completamente absurda, quando o Formiga, de propósito, deu uma cotovelada no Joel!!!!!! Nunca tinha visto, a bola está a sair pela linha lateral, o Joel recua, para dar espaço à corrida do jogador adversário, mas este, de propósito (é perfeitamente visível) agride o nosso treinador...!!!

Em relação ao jogo, foi mais do mesmo: Benfica a atacar, a rematar, e a falhar...!!! E desta vez, nem houve espaço para os contra-ataques adversários, o Cristian teve um jogo tranquilo... o golo do Unidos, nos últimos segundos da 1.ª parte, foi um 'chouriço' numa bola que desvia no Gonçalo e enganou o nosso guardião...

Já agora, no penalty, existiram várias faltas, se os jogadores do Unidos protestaram, se calhar foi porque não perceberam qual foi a irregularidade assinalada!!!

Estamos nos Quartos-de-final da Taça de Portugal...

Apertadinho...!!!

Benfica 76 - 74 Galitos
16-15, 23-24, 20-18, 17-17

Vitória apertada, no arranque da 2.ª fase... com o Raivio de volta, mas sem o Mário Fernandes!

Nenhum jogo será fácil nesta fase, no próximo fim-de-semana, jogamos, Sábado, fora, com os Corruptos e no Domingo em Guimarães...!!!

Vergonha anunciada...

Benfica 7 - 7 Juventude de Viana

São 4 pontos perdidos, em duas jornadas, que ficam directamente ligados a arbitragens, encomendadas!!!

Hoje, além dos árbitros, voltámos a falhar LD's em catadupa, e com 3-0 no marcador não podíamos ter 'adormecido'... mas só penalty's, contei 4 que ficaram por marcar...!!!

Em relação ao Diogo Almeida, é óbvio que é diferente do Trabal... A equipa do Benfica, até pelas características dos jogadores que tem, é uma equipa muito ofensiva, que não precisa, na maior parte dos jogos de 'cuidados' defensivos, até porque na baliza, normalmente, está um dos melhores do Mundo - senão mesmo o melhor do Mundo!!! - e por isso temos rotinas defensivas 'fracas', essencialmente, porque o Trabal está lá...!!!

Não perdemos o Campeonato, mas está muito mais difícil... Não são só as faltas de LD's e penalty's, hoje mais de metade das faltas marcadas contra o Benfica não existiram...!!! Rasteiras descaradas sobre os nossos jogadores não foram marcadas... É um autêntico vale tudo...

E se o Trabal não jogar em Turquel para a Taça, será muito complicado vencer!

Invencibilidade é para manter...

Castêlo da Maia 1 - 3 Benfica
25-22, 22-25, 15-25, 21-25
Ché(19), Gaspar(17), Rapha(12), Zelão(9), Mart(8), Violas(2), Casas

Com o 1.º lugar garantido começamos demasiado relaxados... e assim perdemos o 1.º Set, mas como a invencibilidade é para manter, demos a volta nos três Set's seguintes...!!!
Destaque para o 'regresso' do Gaspar à Zona 4 !!!

A meio da semana, também ficámos a saber que vamos defrontar o Castêlo nas Meias-finais da Taça de Portugal.

Juniores - 3.ª jornada - Fase Final

Benfica 2 - 2 Sporting
Félix, Gedson


Resultado provavelmente justo, contra uma equipa com uma maturidade física muito superior... mas com muito mais talento individual do nosso lado, mesmo sem vários jogadores que jogaram pela B (Kalaica, Florentino, Jota, Zé Gomes)!!!
Sofremos o 1.º golo num penalty inexistente, demos a volta ao marcador, e depois sofremos o golo do empate num livre lateral desnecessário...!!!

Na Terça-feira temos Quartos-de-final da Youth League em Moscovo. Com os reforços da B (Dias, Buta, Digui...), temos hipóteses de regressar à Final Four da Suíça!!!

Chamem a polícia... mas para quê?

"Estranho País este que consente a perseguição aos árbitros em nome dum Estado que se acha no direito de fingir não ver e não saber.

O século XXI não trouxe ao futebol português qualquer tipo de modernidade civilizacional. Perseguidos como, há séculos, os católicos jesuítas no Japão, tão bem retratados pelo filme Silêncio, os árbitros portugueses continuam a ser pressionados, ameaçados, humilhados e ofendidos em pleno século XXI, porque o Portugal democrático, livre e moderno, suspende a lei, suspende a honra, suspende o direito de cidadania quando se trata de futebol.
O futebol, em Portugal, permite a excepção e a subversão dos poderes. Há gente que age criminosamente e que sente o conforto da impunidade. Dizem que são coisas da bola e com essa displicência e desresponsabilização permitem um clima de intimidação e de ameaças sérias a árbitros e suas famílias.
Não queremos ser exaustivos, mas lembremos apenas alguns casos conhecidos e publicados de intimidação e de ameaças sérias a árbitros e suas famílias.
Jorge Coroado, que já deixou a arbitragem foi, neste início de século, dos primeiros a queixar-se de ameaças de morte. Seguiu-se uma agressão registada e anunciada a Bruno Paixão. Em 2009 e 2010 o árbitro internacional Jorge Sousa foi ameaçado e as paredes de sua cada alvo de vandalismo. Poucas épocas depois, o árbitro Duarte Gomes, a conselho policial, viria a ser obrigado a mudar de rotinas e, neste última quinta feira, no programa da BolaTV, 'Quinta da Bola' trouxe-nos a informação de que, durante um largo período de tempo, a polícia acompanhou, como medida de protecção, a sua filha menor quando estava no colégio, porque as ameaças recebidas foram consideradas muito credíveis. Entretanto, aquele que foi considerado o melhor árbitro do mundo, Pedro Proença, fora insultado e agredido no Centro Comercial Colombo, em Lisboa Seguiram-se as acções de vandalização do talho pertencente ao árbitro Manuel Mota e as graves ameaças ao árbitro João Capela. No dia 5 de Janeiro deste ano de 2017, o árbitro Artur Soares Dias foi ameaçado dos árbitros, na Maia. Agora, e pela segunda vez num curto espaço de tempo, o restaurante do pai do árbitro Jorge Ferreira foi vandalizado. O árbitro confessa-se assustado e especialmente preocupado com a integridade dos seus familiares mais próximos.
Em todos estes casos, foi feita queixa na polícia. De resultados dessas queixas, apenas de conhece uma acção da Policia Judiciária que deu conta de nove adeptos benfiquistas que em Maio de 2010 (há sete anos) foram acusados de ameaças a árbitros.
Os casos são recorrentes, têm um padrão definido e comum, inserem-se num reiterado comportamento criminosos e conhecem-se factos que os tornam aparentemente fáceis de serem resolvidos, levarem à imediata descoberta dos seus autores, ao apuramento de quem foram os seus mandantes e de serem levados a tribunal. Porém, parece haver um intransponível bloqueio na acção policial, uma ausência de comprometimento do Ministério Público, um manifesto desinteresse do Ministério da Administração Interna. Ninguém parece preocupado em apurar responsabilidades ou, pelo menos, apurar as razões da inquietante ineficácia da investigação.
Haverá uma assumida preocupação em não envolver o Estado nas questões do futebol, mesmo quando se tratam de actos criminosos. O critério, é o de tolerar a existência de um pequeno país do futebol, dentro do país Portugal, onde os sistemas de poder político, legislativo e judicial são outros e dominados por interesses privados.
E, de tudo isto, o que mais me impressiona é a dócil, submissa e resignada reacção dos árbitros.
(...)"

Vítor Serpa, in A Bola

PS: Pois é, numa sociedade moderna, livre, não é só a Polícia e o MP que tem responsabilidades na denuncia de actos criminosos... os jornalistas, também têm essa responsabilidade! Ou não o fazerem, seja por acção cúmplice, seja por inacção... vai dar ao mesmo!!!

Benfiquismo (CCCXCVI)

Este 'festejo' foi confirmado no Bessa!!!

Arbitragem contra arbitragem

"Vencemos o Desp. Chaves e, com isso, demos um passo rumo ao principal objectivo. Mas falta muito. Que bem joga a equipa flaviense, no campo todo, com ideia positiva de jogo e sempre com coragem de grande equipa. O Desp. Chaves levou à Luz milhares de adeptos, numa noite de inverno, numa sexta feira à noite. A subida dos transmontanos à I Liga foi das coisas boas que aconteceram ao nosso futebol.
No nosso futebol, como no Mito da Caverna, nada é o que parece, as sombras tomaram conta do espaço mediático. No António Coimbra da Mota, a eliminatória ficou encaminhada com o golo marcado fora e nem o penalty que se aceita (é pena que não se assinale ao contrário) traria perigo, com o segundo jogo na Luz. Mas o mesmo árbitro auxiliar que não assinalou o penalty no Bonfim validou um golo em fora de jogo, com eliminatória decidida. Este auxiliar conseguiu três coisas do agrado do seu clube do coração: tirar pontos ao Benfica com erro directo no Bonfim; criar a ideia errada de que havia benefício numa altura em que estava encaminhada a eliminatória; e, por fim, penalizar uma boa arbitragem de um árbitro que não agrada ao seu clube. A única consequência possível é evitar que quem tanto se engana deixe de ser escolhido e, em vez da bandeirola de árbitro auxiliar, vá, com todo o direito que tem, com a bandeira do seu clube ver os jogos. É arbitragem contra arbitragem, que vença os competentes.
O FC Porto apresentou contas dramáticas mas como está a um ponto da liderança tem adeptos animados com a justa pretensão de serem campeões. O Sporting apresentou contas positivas mas como está arredado dos títulos tem adeptos angustiados e zangados com o momento. Temos que admitir que as únicas contas que animam os adeptos são as da tabela classificativa. Pedir racionalidade a um negócio puramente emocional é uma impossibilidade."

Sìlvio Cervan, in A Bola

Monumento a Cosme Damião

"Considerações estéticas à parte, gosto do monumento por se tratar de uma iniciativa popular, via orçamento participativo da CML, e por ser justa. Cosme teve a capacidade de liderar, pelo exemplo, a construção da utopia Benfiquista. Sem Cosme, não haveria o Benfica que tanto amamos.
No entanto, reconheço existir conflituosidade na forma como encaro a homenagem a um dos nossos fundadores. A nossa divisa, 'E pluribus unum', que, em 'benfiquês', significa 'Um por todos e todos por um', traduz o ideal Benfiquista de e para todos. O próprio Cosme sempre se mostrou discordante da personificação dos feitos Benfiquistas, sobretudo em causa própria. Todos contribuem (ou deveriam) na medida das suas possibilidades para o engrandecimento do SLB e ninguém é dispensável desse desiderato.
E Cosme tinha razão: A rejeição do providencialismo acaba por ser um mecanismo de defesa do Clube, não o deixando refém daqueles que, em determinada altura, se evidenciam pela sua capacidade de servir a causa. Porém, não nos deveremos deixar enredar num tradicionalismo exacerbado. Levar Cosme à letra seria um erro. Muito do que defendeu, se aplicado hoje, seria anacrónico e prejudicial. Considero inteiramente justo homenagear Cosme, só me incomodando a tendência recente para o transformar numa espécie de messias do Benfiquismo. Assim como Cosme (e Eusébio e Guttmann), outros há merecedores de destaque: Goularde, Bermudes, Ribeiro dos Reis, Conceição Afonso, Bogalho, Maurício Vieira de Brito, Borges Coutinho e tantos, tantos outros... Enaltecê-los será enaltecer o Benfica. É redutor centrar em Cosme o Benfiquismo.
P.S. Obrigado a Vasco Sá Fernandes, o autor da iniciativa."

João Tomaz, in O Benfica

Irmãos Metralha

"Tenho assistido aos últimos jogos do SL Benfica do outro lado do mundo. São sete horas de diferença, o que faz com que uma partida à hora de jantar signifique programar o despertador para a alta madrugada. Foi assim com a vitória em Braga e contra o Chaves, com a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal com o Estoril, mas também com os campeonatos de atletismo, a eliminação na Taça da Liga de futsal ou  a vergonhosa arbitragem em Barcelos no campeonato de hóquei em patins.
O facto de estar longe dos canais de televisão e jornais desportivos portugueses tem-me feito bem. Muito bem, devo dizer. Sabem quais são as grandes vantagens? Uma é não ter de acompanhar a deplorável campanha eleitoral que está a acontecer ali para os lados do Campo Grande. 
E outra é que não tenho de estar constantemente a ouvir lamentos de arbitragem por parte do segundo classificado do campeonato.
É uma coisa que me irrita e que não consigo entender.
O clube que tem jogado mais vezes contra adversários em inferioridade numérica, a equipa que tem beneficiado de mais grandes penalidades por contactos-fantasma, a agremiação conhecida pelas suas ligações ao mundo da noite, da coacção, das fugas para Espanha e das viagens a árbitros está a queixar-se do quê mesmo? Não há vergonha na cara. Nunca houve para aqueles lados. Inventam polémicas, vitimizam-se, mas todos sabem quem eles são.
Nem em tempo de Carnaval conseguiram esconder-se atrás da máscara da seriedade. Nem hoje, nem nunca."

Ricardo Santos, in O Benfica