quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

2017 - 639 - 2010

"2017 - 639 - 2010. Não, não um número de telefone. Nem o número de uma cautela premiada. É a junção numérica do novo ano com o meu 639.º pontapé-de-saída, que iniciei em 2010, nesta página par de A Bola. Se é par, quer dizer que não é impar, aqui me referindo aos meus textos que, como regra, dançam entre a banalidade e a curiosidade, entre o que já foi e o que está para ser, entre a minha parcialidade clubista e o meu esforço sempre inacabado de a deixar no recato intimista do meu coração encarnado.
Confesso que me pergunto como já consegui escrever 638 colunas (cerca de 1 milhão de caracteres e 13 mil linhas!), desde o dia 15 de Setembro de 2010. Quando o Director Vítor Serpa me convidou para escrever no seu (e meu) jornal, exprimi-lhe o meu receio: haveria assim tanto assunto que alimentasse 2 vezes por semana, todas as semanas, uma cronicazinha que ousasse despertar a atenção de alguns leitores?
O certo é que o assunto não tem faltado, o que, mais de 6 anos volvidos, é, para mim, uma enorme surpresa! E não só de futebol jogado, como de futebol para além do jogo, de outros desportos, de jogos de e com palavras, de polémicas que olhamos sob diferentes prismas, de descobertas, curiosidades, questionamentos, até de discordâncias com o que aqui leio.
Gosto de escrever para A Bola com entusiasmo, mas sem obsessão. Às vezes, com natural tendenciosidade, mas com o respeito pela parcialidade contrária. Com humor, mas sem rancor. Com ironia, mas sem zombaria. Por vezes, com (algum) estudo, com pequenas descobertas sobre o (aparentemente) óbvio e com o reavivar do celeiro da memória que jamais dispenso."

Bagão Félix, in A Bola

Duas constatações do dia !!!

- Primeiro, um elogio de um insuspeito!!! Guardiola, não tinha escondido a admiração pelo forma como o Benfica defende... especialmente nos dois jogos que fizemos o ano passado contra o Bayern...!
E 'só' por acaso, tem toda a razão... a forma colectiva como defendemos foi de facto extraordinária... só faltou mais um 'bocadinho' lá na frente!!!
Para não deixar dúvidas para ninguém, o Pep deixou no papel, o seu elogio:

- Segunda constatação, a merdice do Tugão continua em alta!!! Pois bem eu até podia falar da capa do Nojo, ou de algumas opiniões muito hipócritas e incoerentes publicadas noutros avençados (MaisFutebol, Diário de Notícias, Record.. etc...), mas fico-me pelo jornal que todos os anti-Benfica, dizem ser um órgão de propaganda do Benfica: A Bola!!!!
Pois bem, no jogo da Luz, quando estava 4-0 para o Benfica, a equipa de arbitragem marcou mal um fora-de-jogo ao ataque do Vizela... na sequência da jogada, até houve remate à baliza, mas o Ederson defendeu... aliás uma grande intervenção. Mas o jornaleiro da Bola, que estava na redacção a ver o jogo na televisão, resolveu escrever no espaço dedicado aos erros de arbitragem, que foi anulado um golo ao Vizela!!!!
Além disso, o jornaleiro tem a certeza absoluta que o Mitrolgou está fora-de-jogo no lance aos 11 minutos... isto apesar da linha do corte da relva dizer o contrário, quando comparado com o jogador do Vizela que está junto do fiscal-de-linha...

Curiosamente no mesmo jornal, na crónica da derrota dos Corruptos (recordam-se porque é que eu, continuo a chamar-lhes corruptos?!!! Pois, o dia de hoje, é um exemplo perfeito de como a memória é curta...!!!), o jornaleiro avençado, conseguiu descobrir 3 penalty's a favor dos Corruptos que ficaram por marcar!!!! Reparem 3 penalty's... o Dragões Diário, órgão oficial dos Corruptos, fala em 1 penalty, mas a Bola fala em 3 penalty's...!!!

Agora, imaginem se a Bola fosse um jornal anti-Benfica?!!!
A abertura de uma 2.ª redacção da Bola, na cidade do Porto, recrutando jornaleiros avençados, com bênção «Papal» foi uma das piores coisinhas que podia ter acontecido a este jornal... mas realmente reflecte bem, a filosofia editorial imposta pelo senhor Serpa!!!

Jonas volta para ameaçar o que tem sido de Gelson Martins e Pizzi

"Regresso do brasileiro aos golos é boa notícia para o futebol português.

Mais do que o triunfo esperado sobre o Vizela ou a boa série de resultados dos encarnados, a grande notícia da noite para o Benfica é o regresso de Jonas aos golos.
O brasileiro, melhor marcador e melhor jogador da última temporada, estará ainda muito longe da forma ideal, mas após tanto tempo de afastamento provou que a sua relação com o golo permanece intacta.
Depois de ter passado longos meses sem o seu goleador, o regresso em pleno trará certamente maior impacto ao ataque da equipa de Rui Vitória, que viu também talvez a primeira prova de talento de Zivkovic em solo português, com três assistências do jovem sérvio. Para dois jogadores que procuravam recuperar ânimo perdido foi uma excelente noite.
Faltará ainda Carrillo e também Rafa aproximarem-se do seu melhor, bem como as recuperações de Salvio e Grimaldo, para a plenitude total de um plantel que irá ser posto muito à prova já em Guimarães e ao longo das próximas semanas, que incluem o duplo embate com o frenético e favorito Borussia Dortmund na Liga dos Campeões.
A recuperação de Jonas é uma excelente notícia para o futebol português, que tem tido esta época em Gelson Martins um dos seus maiores expoentes. É o jogador de maior influência da equipa de Jesus, a par talvez de Adrien, o que diz muito do seu crescimento, longe ainda de estar finalizado o seu potencial.
Ao jovem leão faltará encontrar a melhor definição em algumas jogadas, sobretudo no último passe, mas a irreverência e sobretudo o arranque imparável têm ajudado a inclinar muitos jogos para a equipa de Jorge Jesus, que até tinha ido ao mercado no verão, com as aquisições de Joel Campbell – que tem crescido do lado contrário, sobretudo no um-para-um e na facilidade de cruzamento – e Markovic. A Jesus ainda estará pela frente o desafio de encontrar o outro nome da dupla com Dost e uma alternativa à altura de Adrien para fazer descansar o capitão.
No Dragão, André Silva e Diogo Jota, e mais recentemente Brahimi, vinham a disfarçar alguma irregularidade da equipa de Nuno Espírito Santo, mas a ausência do primeiro por lesão coincidiu com o afastamento da Taça da Liga, e a perda do segundo para a CAN, com Otávio em recuperação, reduz substancialmente o potencial criativo da equipa. Algumas dores de cabeça para o treinador adivinham-se nos próximos tempos, sendo que o aumento do atraso na Liga é nesta altura probitivo. 
Haverá ainda que pesar a influência que o mercado terá nos três grandes, seja em entradas ou saídas importantes, na corrida ao título, o seu maior objectivo. Vale a pena referi-lo como parêntesis.
Jonas disse presente para o sprint final, disposto a recuperar o lugar de grande figura do campeonato. Seria injusto não falar de Pizzi, o verdadeiro cérebro do conjunto da Luz, que aproveitou igualmente a ausência do brasileiro para se acercar mais da área e assinar vários golos, mas a volta do Pistolas acrescentará ainda mais ideias a um ataque que tem sido bastante competente e até o médio poderá beneficiar de ter mais alguém na equipa a falar a mesma língua.
Parte com atraso e concorrentes de peso, mas certamente que Rui Vitória agradecerá nível de ambição semelhante ao passado. A classe é inegável."

Sinais da bola

"Mais um miúdo
Yuri Ribeiro, lateral-esquerdo de 19 anos, já jogara com o Real Massamá para a Taça de Portugal e teve nova oportunidade na Taça da Liga. Mais um bebé da formação do Benfica à procura de ganhar espaço. Ontem, porém, não impressionou.

2017 abre em festa
Depois de 44 vitórias no ano civil de 2016, o Benfica iniciou 2017 igualmente em festa. No primeiro jogo do ano, uma vitória tranquila, em casa, com o regresso da grande referência Jonas à titularidade. As águias andam felizes, abrem champanhe...

Lisandro leva 4
Lisandro López marcou o quarto golo da época: Tondela, Arouca e FC Porto para a Liga e, agora, Vizela. Muito mais do que qualquer outro central, pois Luisão tem um golo e Jardel e Lindelof estão em branco. Não será por este suplente que o Benfica terá problemas...

Cinco meses depois
Jonas não marcava desde 7 de Agosto, Supertaça com o SC Braga, 3-0. Foi há cinco meses. Fora também nesse jogo a última vez que a temível dupla Jonas e Mitrolgou actuara de início. Ontem, renasceu uma velha e muito competente ordem benfiquista... Magia...

Tomem lá e marquem
Zivkovic passou o jogo todo numa atitude de «tomem lá que é só marcar...». Cruzou para a cabeça de Mitrolgou no 1-0, marcou o canto para o de Lisandro e ainda serviu Jonas no 4-0. E deu mais que só não contam como assistências porque os companheiros falharam."

Miguel Cardoso Pereira, in A Bola

Dez pontos para explicar a Lei 1

"Este é o primeiro de 18 artigos em que o ex-árbitro Duarte Gomes descomplica as Leis de Jogo. A primeira é a primordial: “Terreno de Jogo”

Porque o prometido é devido, fiquem então com umas pinceladas (apenas isso, umas pinceladas) sobre o que de mais importante há a dizer, a saber e a aprender sobre o palco onde tudo acontece. Onde a magia dá lugar à realidade.
Prometo poupar-vos a alguns dos pormenores mais técnicos (na Lei 1, a do “Terreno de Jogo”, há um sem fim de medidas e distâncias que os árbitros estão obrigados a conhecer).
Mas vamos ao que interessa, em dez pontos.
1. O terreno deve ser de superfície natural ou artificial. Relva ou sintético. Nalguns casos ainda, pelado (terra batida), embora a cor deva ser verde. Mas isso já sabiam.
2. Aquilo que conhecem como“linha de fundo” chama-se, na verdade, linha de baliza. A outra, mais longa, é a lateral. Obviamente.
3. O terreno de jogo é dividido em duas partes iguais, através da linha de meio campo. Aí é traçada uma linha de uma lateral à outra. Sim. Eu sei que esta também era fácil. Mas sabiam que o círculo que existe no centro do campo tem um raio de 9.15m? Bem me pareceu. Na realidade, a linha do meio campo faz sentido por vários factores. Deixo aqui dois dos mais importantes:
a) Colocar cada equipa no lado a que pertencem no início e reinício de cada partida (quando começa o jogo, na 2P ou após golos, por exemplo);
b) Aferir o local a partir do qual se inicia a análise dos fora de jogo (já reparam que os árbitros assistentes só se movimentam entre a linha de meio campo e a de baliza, certo?);
c) Já o círculo central serve para que os adversários de quem executa os pontapés de saída estejam todos à distância certa: a pelo menos 9.15m da bola (sim, tal como acontece na distância mínima a que devem estar as barreiras, nos pontapés livres). O ponto marcado lá no meio é onde se coloca a bola para cada um desse momentos (esta era difícil);
4. Mais coisas. Todas as linhas do campo devem ter a mesma espessura (no máximo 12 cm). E as de baliza devem ser do mesmo tamanho da espessura de postes e barra.
5. A Lei 1 fixa também medidas máximas e mínimas para o tamanho global do terreno de jogo. Mas os campos podem ter outras, desde que não ultrapassem aquelas e têm que estar especificadas no regulamento de competições respectivo (por exemplo, a UEFA e a Liga Portugal definiram outras dimensões).
6. De entre muitas e muitas dimensões e medidas que podíamos escalpelizar (não vamos, já tinha prometido), deixo aqui apenas uma ou duas mais curiosas e interessantes: a marca de penálti tem que estar a 11 m de cada baliza, as bandeiras de canto devem ter no mínimo 1,5 m e a sua haste não pode ser pontiaguda (não vá alguém aleijar-se). Outra bem gira: a baliza tem mais de sete metros de cumprimento e de dois de altura. Ainda assim, é enorme para quem defende um penálti e tão pequena para quem o executa...
7. Os jogadores suplentes e elementos técnicos devem estar sentadinhos (alegadamente, vá) e apenas uma pessoa (uma só, seja ela quem for) pode dar instruções à equipa... de pé. Têm um espaço simpático, chamado "área técnica", onde podem movimentar-se para esse fim. Esta é uma daquelas em que teoria e prática raramente estão de acordo. Esta coisa da razão e da emoção estarem sempre de costas viradas não tem solução fácil.
8. Há pouco falei-vos da dimensão (grosso modo) das balizas. Mas fiquem a saber também que, por ser a casa onde tudo acontece, responsável por tanta alegria e tanta lágrima, elas tem as suas exigências. Para facilitar, imaginem-nas como duas irmãs gémeas. O que uma tem, a outra copia. Querem ser brancas, as duas. Sempre brancas. Se o poste ou barra de alguma delas se partir, pára tudo. Ou se arranja como deve ser ou fim de jogo. São muito cúmplices também. Querem estar bem fixas ao solo, mesmo que sejam amovíveis (convém, porque elas são pesaditas... além disso, ninguém entenderia um golo marcado se uma delas estivesse colada à bandeira de canto!).
9. Estão a ver como há muita coisa para saber? Bem, finalmente já está consagrada a permissão para se utilizar o sistema da Tecnologia de Linha de Baliza (TLB), para determinar quando é ou não marcado um golo (situações de dúvida).
10. Por último: a publicidade no terreno e ao seu redor (seja física e real ou apenas virtual) tem regras exigentes. Há momentos e locais em que são ora autorizadas, ora proibidas. E há outros em que nunca são permitidas. A promoção/industrialização do jogo são fundamentais mas têm limites.
Nota final. Sabia que, se algum jogador fizer marcas ou traçar linhas não permitidas no terreno, vê o cartão amarelo? Não vamos ofender quem tem a nobre tarefa de marcar o campo antes dos jogos, certo?
Para a semana, estamos de regresso, com a Lei 2. Sabem qual é? Não? Fica uma dica: é redonda, muito jeitosa e faz a delícia dos miúdos."

A novos começos

" “Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera, desde sempre."
Carlos Drummond de Andrade
Este poema de Carlos Drummond de Andrade toca num ponto fundamental da nossa evolução: sermos capazes de mudar... ou, mais do que isso, sermos pro-activos na busca da mudança. 
Efectivamente, seja qual for o contexto que se possa estar a considerar, o que é um facto é que, se queremos procurar um resultado diferente na nossa vida, alguma coisa temos que mudar... E, essa mudança, começa dentro.
E, demasiadas vezes, esse é o grande desafio.
Demasiadas vezes ouvimos atletas responsabilizar os treinadores pela sua falta de oportunidades, demasiadas vezes observamos treinadores responsabilizar atletas e/ou árbitros pela “falta de sorte”. 
De igual forma, frequentemente ouvimos professores queixarem-se de alunos, alunos de professores, coreógrafos de bailarinos, bailarinos de coreógrafos... e, possivelmente, esta lista seria infindável.
De facto, por tradição ou educação, parece que todos temos sido “pré-programados” para questionar tudo e todos que estão à nossa volta e, muitas vezes, apenas em última instância (e nem sempre!), questionarmo-nos a nós próprios.
A generalidade da literatura que tem sido produzida na área da Psicologia do Desporto, em contexto de alto rendimento, estejamos a falar de atletas ou treinadores, tem apontado alguns factores de sucesso, dos quais, a propósito deste artigo, gostaria de destacar.
Focam-se apenas no que controlam - por outras palavras, focam-se, quase exclusivamente, no seu próprio comportamento e no que podem fazer para atingir níveis superiores de performance. Para este tipo de atletas/treinadores, cada treino assume-se como uma oportunidade... uma oportunidade para melhorar “aquela” acção específica que, mais cedo ou mais tarde, os aproximará do objetivo que desejam.
Então, o desafio que este poema transporta, passa precisamente por este aspecto:
Sermos capazes de questionar o nosso próprio comportamento, avaliarmos em que medida ele já se encontra no patamar que desejamos e em que medida precisamos mudar para continuarmos a ser capazes de aproveitar cada treino, cada dia, como uma oportunidade de consolidação ou optimização da nossa performance.
Atletas e treinadores (e, em última análise, todos nós) têm, se assim o escolherem, a possibilidade de usar cada experiência (cada sucesso mas, ainda mais importante, cada erro/fracasso..) como motor de otimização das suas próprias competências.
O ponto de partida, para todos nós, é ao mesmo tempo, muito óbvio: começarmos por nós próprios, por todos os “pequenos nadas” que podemos corrigir, antes sequer de dedicarmos um minuto que seja a questionar o comportamento dos outros.
365 dias, 365 oportunidades... muito mais do que um mero “cliché”, é o desafio que acabou de nos bater à porta!"

Derrota na Sibéria

Enisey 99 - 69 Benfica
21-13, 29-22, 27-18, 22-16

Resultado normal, nesta aventura Siberiana, a diferença de qualidade entre as equipas é abismal!!! Então no jogo interior, é gigante... 41/26 nos ressaltos; 71,4%/39,5% nos 2 pontos!!!
O cenário de 6 jogos, 6 derrotas, nesta fase da Europe Cup é bastante real, e até mesmo muito provável!!!
Como disse anteriormente, espero que o desgaste desta viagem não nos traga dissabores na Liga!!!

Cadomblé do Vata

"1. Caro Zivkovic, se me permites, deixo-te aqui um conselho... cuidado com essas paletes de talento que tens... isso cá em Portugal é coisa para colocar em causa a tua imberbe idade.
2. Se há coisas que se topam à distância, a fome de golos que o Jonas exibiu desde o primeiro minuto dava para ser vista por um cego... bastava ver a forma como ele olhava para a baliza do Vizela... parecia o Bruno César a mirar uma picanha.
3. As melhorias do SLB nestes últimos anos agradam até aos nossos adversários... é certo que quando vão à Luz arriscam um saco cheio em vez de um brilharete, mas levar 4 com golos de um Jonas ou de um Mitroglou é mais digno do que ganhar 3-2 e ser batido pelo Carlitos e pelo Roger.
4. É difícil dizer quem tem menos vontade de jogar no SLB, Carrillo ou Jovic... em campo andam sempre com aquela cara de quem só ali está porque a mulher está perdida no matagal de roupa dos saldos da Zara. 
5. Qual é a semelhança entre o Vizela e o Sporting? O Vizela é treinado pelo Quinta e o Sporting tem os mesmos pontos do quinto (ah ah ah ah ah)."

Benfiquismo (CCCXXXVII)

Primeiros treinos na Catedral em 1954...!!!

Vermelhão: o Algarve está mais perto !!!

Benfica 4 - 0 Vizela


Noite de goleada, em jogo de sentido único, onde até podiamos ter marcado mais alguns golos... Mas além da vitória, a partida vai ficar marcada por duas situações: o regresso do Jonas aos golos; e a excelente exibição do Zivkovic... 'só' com 3 assistências, e muitos desequilíbrios. Espero que a partir de agora, o jovem Sérvio passe a ser pelo menos opção no banco... Sendo que sem o Salvio, é de longe o nosso melhor ala direito!!!
Ainda não estamos qualificados para as Meias-finais, temos que pelo empatar em Guimarães. Situação algo injusta, até porque o Guimarães, nas duas primeiras jornadas, teve todo o 'leite' do mundo, com golos decisivos após o minuto 90, em ambas as partidas!!!
A eleição do Zivkovic como MVP pelos Benfiquistas é justíssima... mas este jogo foi importante, para dar minutos ao Jardel, e ao Samaris (não sei será vendido, as oportunidades de negócio têm-se que aproveitar... mas é por larga margem, melhor que o Celis e o Danilo...!!!). O próprio Pizzi estava a necessitar de 'minutos' após a paragem de Natal com o castigo pelo meio... E o Lisandro voltou a provar o faro pelo golo... para consumo interno, a saída do Lindelof, será pacifica!
O Jonas ainda não tem 90 minutos nas pernas, mas está mais perto... ainda não será titular em Guimarães para o Campeonato, mas deverá ser no jogo da Taça da Liga! O Mitrolgou estava a precisar de golos, e com a possível ausência do Jiménez (!!!), é essencial os níveis de confiança do Mitro estarem altos...! O Yuri voltou a ter uma oportunidade (as lesões do Grimaldo e do Eliseu abriram as portas ao jovem...) e voltou a estar muito regular... só lhe faltou alguma confiança, para fazer os desequilíbrios ofensivos, que ele costuma fazer nos B's... O André está com a 'pica' toda, e quando os canhotos regressarem terá tempo para descansar... Mais uma noite descansada para o Ederson...
O Horta também precisa de minutos... e o próprio Rafa ainda está à procura da melhor forma. O Jovic parece que vai ser emprestado... e está mesmo a precisar de um 'abre olhos'...  o talento ajuda, mas não é tudo!
O Carrillo continua a desperdiçar as oportunidades...
O regresso do Manuel Oliveira à Luz, ficou marcado por mais um penalty não assinalado a favor do Benfica! E desta vez até viu a falta, mas marcou fora da área... mesmo com as marcas das botas bem vincadas na relva!!! Mas para mim o pior voltou mesmo a ser o critério disciplinar: mais um jogo onde os nossos adversários tiveram licença para dar porrada à vontade... nem um Amarelo, num jogo onde o adversário fez falta sistematicamente, uma atrás da outra e quase sempre sem tentar jogar a bola...!!!
Em caso de qualificação, já conhecemos o nosso adversário: Moreirense!!! Mais um objectivo falhado pelos Corruptos, que continuam a disparar contra os árbitros... e continuam a jogar nicles!!! Mas no Benfica, já sabemos que os Campeonatos nunca são fáceis... raramente celebrámos Campeonatos com muitas jornadas de antecedência, os nossos títulos, foram quase disputados até ao fim... e este ano, não deverá ser diferente! A coacção fora das quatro linhas, assim o indica...!!!