"Não fosse o caso de vivermos neste país e conhecermos um pouco da história recente dos seus principais clubes, e atendendo a algumas declarações de altos responsáveis, ou a certos artigos publicados na imprensa, pensaríamos que a degradação do ambiente no futebol português se devia a fenómenos meteorológicos. Fala-se e escreve-se como se não se soubesse de onde tudo partiu, ou quem tudo criou. E atira-se para cima de todos o ónus da pacificação, como se as responsabilidades pudessem ser comparáveis. Enquanto assim for, não creio que o problema se resolva. Não há como iludir que existem dois momentos na base deste 'clima', a partir dos quais ele foi medrando, com consequências finais ainda por apurar.
O primeiro, quando o Sporting escolheu para presidente um individuo com notórios desequilíbrios de personalidade, o qual, apercebendo-se do ódio e da inveja que o Benfica estimulava nos seus acólitos, logo adoptou uma estratégia de ataque cerrado ao nosso clube, para assim conquistar popularidade e manter o poder. Entretanto, encontrou um ventríloquo mesmo à medida do seu braço.
O segundo momento foi quando o FC Porto, em desespero após sucessivos fracassos, designou para director de comunicação um incendiário ressabiado, conhecido pelo ódio extremo ao Benfica, e a querer ajustar contas pelas queixas que lhe haviam sido movidas quando era profissional (pouco isento) da agência Lusa.
É claro que há outros aspectos a considerar. Mas tudo o resto (claques ou programas televisivos) vem por acréscimo, é mais como consequência do que como causa. É demasiado óbvio. Quem quiser ver que veja."
É claro que há outros aspectos a considerar. Mas tudo o resto (claques ou programas televisivos) vem por acréscimo, é mais como consequência do que como causa. É demasiado óbvio. Quem quiser ver que veja."
Luís Fialho, in O Benfica
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