"Rui Vitória assumiu responsabilidades, mas o anátema da pior campanha europeia de um clube português fica-lhe colado. A ele e a Vieira
Quem, como eu, anda pelo aeroporto de Lisboa, ‘sente’ que rebenta pelas costuras.
As pessoas quase se atropelam nos corredores, as desculpas pelos encontrões inadvertidos sucedem-se e, claramente, há um problema resultante do significativo acréscimo de passageiros esgotando os slots disponíveis.
Há dias, com todo o pessoal embarcado e sentadinho para partir, o comandante do avião pediu desculpas por termos de esperar cerca de 40 minutos por causa do excesso de tráfego - ou seja, perdeu o slot!
Vamos a números: há poucos anos, a capacidade instalada de movimentação de passageiros cifrava-se em 24 milhões, e ao que me referem anda hoje pelos 26 milhões. Ou seja, ainda se conseguiram acomodar mais dois milhões de almas por ano.
E por que falo nisto? Porque não compreendo o atraso na construção do aeroporto do Montijo! Se há consenso nacional, é claramente neste investimento. Acredito que, no segredo das alcatifas, existam razões que justifiquem o adiamento. Mas será que o público utente (este que paga as taxas, bem caras por sinal) não tem o direito de conhecer os entraves? Alguém quer fazer uma investigação sobre as razões que impedem o arranque da construção?
Entretanto, Centeno foi eleito presidente do Eurogrupo!
Portugal inchou com este triunfo num lugar reservado a socialistas - e até Marcelo nos refere como ‘os nórdicos do século XXI’.
Todos sabemos que o Eurogrupo defende rigor nas contas públicas - e, no mesmo dia da eleição de Centeno, o Governo português foi avisado para o risco dessas contas face ao défice estrutural de 2% e o elevado valor da dívida nacional.
Ninguém quer saber como Centeno-presidente vai impor rigor a Centeno-ministro, quando os compromissos esquerdistas assumidos são de aumento da despesa pública. Das duas, uma: ou Costa acredita mesmo que Centeno vai mudar as políticas europeias, exportando este modelo da ‘geringonça’ - ou, em clara e brilhante jogada de antecipação, prepara um regresso ao rigor orçamental sob a égide de Centeno mas descartando o PCP.
O meu Benfica ainda me consegue surpreender pela negativa. Depois de um jogo de resultado feliz no Dragão, a Champions trouxe a equipa de novo a uma realidade dolorosa, ou seja, 6 jogos e 6 derrotas.
No final, Rui Vitória assumiu responsabilidades, mas o anátema da pior campanha europeia de um clube português fica-lhe colado. A ele e a Vieira - porque, se são os maiores quando ganham, afirmando que em organização vamos anos à frente da concorrência, também serão eles os responsáveis quando o Benfica é batido. No mercado de apostas, o Basileia era favorito a 2 dias do jogo - e será que ninguém percebe lá para os lados da Luz (ou Seixal) que isto são inequívocos sinais de decadência?
Num ano em que, numa manifestação elitista decorrente do ‘tetra’, os preços dos lugares cativos aumentaram bem acima da inflação, a equipa anda pelo 3.º lugar e sai da Champions sem um ponto. Acham que o pagode (adeptos e simpatizantes crédulos) aceita tudo sem pestanejar?
Viram as bancadas despidas no jogo com o Basileia? Falemos claro: ou há investimentos em Janeiro que assegurem um retorno imediato ainda nesta Liga, possibilitando a ida à Champions em 2018/19 (na qual apenas 2 equipas se qualificam), ou poder-se-á iniciar um ciclo de declínio desportivo e financeiro de consequências imprevisíveis.
P.S. - Novamente o IGCP a merecer os maiores elogios! Com as taxas de juro em baixa, aproveitou o momento para trocar 1.039 milhões de euros com vencimento em 2019 e 2020 por dívida de idêntico valor a vencer em 2022 e 2027! Bravo, Cristina Casalinho!"
Quem, como eu, anda pelo aeroporto de Lisboa, ‘sente’ que rebenta pelas costuras.
As pessoas quase se atropelam nos corredores, as desculpas pelos encontrões inadvertidos sucedem-se e, claramente, há um problema resultante do significativo acréscimo de passageiros esgotando os slots disponíveis.
Há dias, com todo o pessoal embarcado e sentadinho para partir, o comandante do avião pediu desculpas por termos de esperar cerca de 40 minutos por causa do excesso de tráfego - ou seja, perdeu o slot!
Vamos a números: há poucos anos, a capacidade instalada de movimentação de passageiros cifrava-se em 24 milhões, e ao que me referem anda hoje pelos 26 milhões. Ou seja, ainda se conseguiram acomodar mais dois milhões de almas por ano.
E por que falo nisto? Porque não compreendo o atraso na construção do aeroporto do Montijo! Se há consenso nacional, é claramente neste investimento. Acredito que, no segredo das alcatifas, existam razões que justifiquem o adiamento. Mas será que o público utente (este que paga as taxas, bem caras por sinal) não tem o direito de conhecer os entraves? Alguém quer fazer uma investigação sobre as razões que impedem o arranque da construção?
Entretanto, Centeno foi eleito presidente do Eurogrupo!
Portugal inchou com este triunfo num lugar reservado a socialistas - e até Marcelo nos refere como ‘os nórdicos do século XXI’.
Todos sabemos que o Eurogrupo defende rigor nas contas públicas - e, no mesmo dia da eleição de Centeno, o Governo português foi avisado para o risco dessas contas face ao défice estrutural de 2% e o elevado valor da dívida nacional.
Ninguém quer saber como Centeno-presidente vai impor rigor a Centeno-ministro, quando os compromissos esquerdistas assumidos são de aumento da despesa pública. Das duas, uma: ou Costa acredita mesmo que Centeno vai mudar as políticas europeias, exportando este modelo da ‘geringonça’ - ou, em clara e brilhante jogada de antecipação, prepara um regresso ao rigor orçamental sob a égide de Centeno mas descartando o PCP.
O meu Benfica ainda me consegue surpreender pela negativa. Depois de um jogo de resultado feliz no Dragão, a Champions trouxe a equipa de novo a uma realidade dolorosa, ou seja, 6 jogos e 6 derrotas.
No final, Rui Vitória assumiu responsabilidades, mas o anátema da pior campanha europeia de um clube português fica-lhe colado. A ele e a Vieira - porque, se são os maiores quando ganham, afirmando que em organização vamos anos à frente da concorrência, também serão eles os responsáveis quando o Benfica é batido. No mercado de apostas, o Basileia era favorito a 2 dias do jogo - e será que ninguém percebe lá para os lados da Luz (ou Seixal) que isto são inequívocos sinais de decadência?
Num ano em que, numa manifestação elitista decorrente do ‘tetra’, os preços dos lugares cativos aumentaram bem acima da inflação, a equipa anda pelo 3.º lugar e sai da Champions sem um ponto. Acham que o pagode (adeptos e simpatizantes crédulos) aceita tudo sem pestanejar?
Viram as bancadas despidas no jogo com o Basileia? Falemos claro: ou há investimentos em Janeiro que assegurem um retorno imediato ainda nesta Liga, possibilitando a ida à Champions em 2018/19 (na qual apenas 2 equipas se qualificam), ou poder-se-á iniciar um ciclo de declínio desportivo e financeiro de consequências imprevisíveis.
P.S. - Novamente o IGCP a merecer os maiores elogios! Com as taxas de juro em baixa, aproveitou o momento para trocar 1.039 milhões de euros com vencimento em 2019 e 2020 por dívida de idêntico valor a vencer em 2022 e 2027! Bravo, Cristina Casalinho!"
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