"Falemos de futebol e deixemos de parte o circo do ridículo.
Curioso, no mínimo, que Rui Vitória tenha repetido a ideia de ter apenas Jonas na frente num jogo de Taça contra o Vitória de Setúbal. O 4x3x3 será, então, e daqui para o futuro, o novo modelo do Benfica?
A pergunta é pertinente e a resposta, a ser dada no futuro, torna-se especialmente importante. Em primeiro lugar, porque, a continuar, esta alteração surge como confissão de um modelo anterior falhado e, a ser assim, deve ser reconhecido que vem um pouco tarde; em segundo lugar, porque é preciso entender se a alteração resulta de um claro défice de qualidade e intensidade de jogadores nucleares do meio-campo, ou se resulta da constatação do treinador quanto à ineficácia da actual relação das duplas Jonas-Seferovic, ou Jonas-Jiménez; em terceiro lugar, a expectativa de se saber se Rui Vitória tomou uma decisão de sentido único ou se o modelo poderá alterar-se em função do adversário.
Antes de conhecermos a resposta, a ideia de que, no novo modelo, o Benfica parece mais confortável, é uma equipa menos vulnerável a defender, mas continua a precisar de melhorar, e muito, a sua dinâmica ofensiva e a sua previsibilidade atacante.
Aparentemente será seguro dizermos que a experiência é para continuar no próximo e decisivo jogo na Champions. Talvez uma oportunidade definitiva para percebermos se Rui Vitória encontrou, finalmente, a melhor solução para crise colectiva daquele que é campeão nacional em título. Sendo que foi campeão com outro modelo e terá de fazer muito mais para ser de novo campeão com este modelo."
Vítor Serpa, in A Bola
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