"Há momentos da vida de alguma instituições em que o significado do futuro prevalece sobre a importância do tempo presente. Mas nem sempre é assim. A este respeito, por exemplo, o entendimento do presidente de uma corporação de bombeiros na martirizada zona do Pinhal português pode infelizmente ter muitas semelhanças com a perspectiva do responsável de uma chafarica cujo negócio pessoal e da família, assente exclusivamente em vender promessas aos iludidos clientes, há uma data de anos. Nestes casos, a opção é sempre e só a mesma e depende das circunstâncias e até dos protagonistas das decisões...
Para concretizar um pouco mais: a própria concepção de futuro que um ancião de oitenta e tal anos, coagido e apertado de todos os lados pelos fiscais das finanças e do fisco e sempre às voltas com escabrosos processos judiciais, será parecida com a de um Sundar Pichai, o actual CEO da Google, que nasceu na Índia e estudou e trabalha na América, sendo quarenta anos mais novo? E Paulo Amorim, também por exemplo: com qual dos dois campos se identificará mais a jovem presidente da maior empresa portuguesa, que é o Grupo Amorim?
Pensei nisto, faz hoje uma semana. Na passada sexta-feira, completavam-se onze anos sobre a abertura do Caixa Futebol Campus. Ora, nesse mesmo dia, o Presidente Luís Filipe Vieira, acompanhado pelos vice-presidente Domingos Almeida Lima e Fernando Tavares, anunciava in situ, na serra de Carnaxide, o lançamento do novo Centro de Alto Rendimento do Benfica para as Modalidades, isto é, cá em Casa, o presente depende do futuro."
José Nuno Martins, in O Benfica
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