"Aqui há tempos desencadeei uma tempestade mediática na esfera pública, porque, com as consequências de que disponho em matérias da comunicação - e sendo-me remida a jactância... - considerei dever desancar o trabalho de um realizador de futebol na Televisão na transmissão do Serviço Público, por ocasião da Supertaça de 2015.
Não nos bastando as constantes diabrites e aleivosias de que éramos alvo nos canais da empresa de TV desportiva e nos generalistas de Carnaxide e de Queluz de Baixo, aquela estação, com especiais responsabilidades na aplicação dos critérios de equidade essenciais à produção de informação, já então se 'descuidava' mais do que o bom senso aconselharia, em tudo quanto se relacionava com notícias, comentários ou reportagens sobre o Benfica.
Em todo o caso, na altura, foram muito mais os apoios que recebi nas redes sociais do que as expressões de apresada solidariedade que também vi serem prestadas às qualidades profissionais e deontológicas desse meu colega de profissão...
Ora agora, por razões completamente diferentes da natureza técnica dos reiterados erros que então critiquei relativamente àquela transmissão, o mesmo profissional voltou a espalhar-se na execução das suas decantadas competências, com a enviesada leitura que, afinal, parece que costuma fazer - à frente de uma equipa de basbaques profissionais da treta - daquilo que, na realidade, deveria constituir a transmissão realista e eficaz de um jogo de futebol.
É importante que esse rapaz (e os que o acompanham na função) tenha(m) a noção de que a selecção das imagens que chegam a casa do espectador representa, em cada 25 avos do segundo, uma escolha definitiva, inexorável e sem remissão do que, lá no fundo, o mediador considerará como essencial transmitir ao seu público: se for circo, as imagens têm de ser de circo; se se trata de futebol, só o futebol interessa ao espectador.
O que aqui vai, para o realizador mal-realizado e para todos os bufões que desvirtuam as profissões da Comunicação e do Jornalismo, é que, neste tribuna do Jornal O Benfica, não deixaremos de nos manter atentos aos ataques que, seja de que forma ou proveniência for, esses persistam em endereçar de modo mais ou menos evidente, aos nossos atletas, aos nossos técnicos, aos nossos dirigentes ou, como desta vez foi o caso, aos nossos Sócios e Adeptos. Já estou como o outro: '- Quem se meter como o Benfica, leva!' "
José Nuno Martins, in O Benfica
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