"Um brasileiro chega a Portugal aos 16 anos.
Um brasileiro chega a Portugal aos 16 anos. Troca o São Paulo pela formação do Benfica, mostra serviço na baliza, mas não o bastante, pois é cedido ao Grupo Desportivo Ribeirão, equipa minhota do terceiro escalão, que mais tarde desistirá das competições.
Mas é lá que Ederson Santana de Moraes dá nas vistas, já com 18 anos, e vai para o Rio Ave, onde fica três épocas, em crescendo, até voltar ao Benfica nos braços do superagente Jorge Mendes. Ganha espaço na primeira temporada, brilha na segunda e, após ajudar a ganhar quase tudo neste futebol à beira-mar plantado, é transferido por 40 milhões de euros para o Manchester City, com estatuto de segundo guarda-redes mais caro de sempre.
Sendo exemplo de mérito e de evolução, Ederson é também símbolo do futebol moderno. A comunicação do Benfica à CMVM indica que metade da mais-valia do negócio reverte para "terceiros", sem ficar explícito de quanto é a mais-valia e qual é a distribuição entre Rio Ave e Mendes.
Indiferente aos retalhos dos ‘direitos desportivos’, com migalhas para o São Paulo e para a massa falida do Ribeirão, resta a Ederson dedicar-se ao melhor do futebol: jogá-lo bem."
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