terça-feira, 25 de abril de 2017

Para que serve a liberdade?

"Começou por ser um movimento militar, transformou-se numa revolução democrática, como poucas na História do mundo. Foi no dia 25 de Abril, faz hoje 43 anos e a este dia se chamou, chama e chamará o dia da liberdade.
Para aqueles que, como eu, viveram, num Portugal cinzento e triste, o tempo da ditadura do partido único e da censura, este dia leva-nos sempre a pensar na liberdade como um bem essencial ao desenvolvimento de um país e ao sentimento de honradez e dignidade do seu povoo. Nunca questionaremos, pois, a bondade da democracia,nunca haveremos de duvidar da importância fulcral da liberdade.
Porém, é importante que as sociedades modernas e livres, sobretudo as sociedades de excesso de informação que leva, não raras vezes, ao vazio e à incapacidade de processar em consciência esse turbilhão informativo que nos chega das mais diversas plataformas, formais e informais, de comunicação despertem para os perigos de quem usa a liberdade para agredir, de quem aproveita a liberdade para incentivar ódios, de quem explora a liberdade para arrasar valores e princípios.
Nós, os que gostamos de futebol e amamos o desporto na sua dimensão cultural e social, temos a obrigação de ter cada vez mais consciência desses perigos e de combater mais eficazmente os incendiários compulsivos, que se sentem impunes.
A Bola tem a responsabilidade histórica de não ser, nesta guerra, uma entidade neutra e por isso é com um sentimento de orgulho, de regozijo e até de dever que publica hoje um artigo tão exemplar quanto imperdível de Pedro Proença, o presidente da Liga portuguesa de futebol profissional."

Vítor Serpa, in A Bola

PS: As palavras são bonitas, mas mais uma vez, os actos são 'miseráveis'!!!
Esse tal 'exemplar' artigo do Presidente da Liga, não passa de mais um acto hipócrita e inconsequente, de alguém que se tem calado perante toda a 'gasolina' que o seu antigo colega de Faculdade tem deitado para a fogueira do Tugão com total impunidade!
Se A Bola tem a responsabilidade de não ser neutra, então teria sido fácil neste artigo de chamar os nomes pelos bois... e mais uma vez, são todos metidos no mesmo saco, evitando assim a condenação directa ao principal prevaricador...

1 comentário:

  1. Eles ganharam um campeonato de juniores a atirar pedras e a esconder as mãos e portanto é normal que continuem a fazer o mesmo.

    Como tem sido recorrente, a comunicação social portuguesa tem feito parte do problema e não da solução. Não criticam os incendiários e quando o fazem querem sempre juntar quem nada fez. Tal como aconteceu o ano passado quando quiserem culpar o Rui Vitória de atitudes tristes que apenas outros tiveram!

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