"O Benfica regressa à liderança da Liga após exibição segura e autoritária.
Dissipar todas as dúvidas
1. Havia dúvidas (legitimas) que os maus resultados lançaram na mente dos adeptos encarnados. Afinal, pela primeira vez em alguns meses, o Benfica entrava em campo numa posição que não estava habituado... atrás do concorrente ao título FC Porto. Como reagiu? Com autoridade: Jonas voltou a ser Jonas, deu duas bicadas no adversário e assim estabilizou o ritmo cardíaco dos adeptos, até dos menos optimistas. O tempo dirá se este jogo teve o condão de afastar os fantasmas que começaram a povoar a realidade dos benfiquistas após as últimas jornadas, mas a verdade é que a exibição foi muito bem conseguida e desde muito cedo se percebeu que o Nacional não teria condições de discutir o jogo com uma equipa que soube gerir todas as emoções e se mostrou imperturbável.
Equilíbrio durou pouco
2. O Nacional prometeu que não seria equipa preocupada apenas em defender e a verdade é que fez por cumprir essa promessa. Mesmo assim, o maior mérito que teve foi ter conseguido controlar os movimentos ofensivos do Benfica nos primeiros 20 minutos. Mas essa foi realidade que os desmoronou com o primeiro golo de Jonas, que voltou a marcar aos 35 minutos e sentenciou dessa forma um jogo que se previa muito complicado para os encarnados.
Ainda mais autoridade
3. É bem verdade que o segundo golo de Jonas acabou com as dúvidas, mas deve dizer-se que na segunda parte o Benfica foi ainda melhor, gerindo com muito critério a posse de bola e mostrando uma reacção muito positiva quando a perdia. Desta forma, o Nacional só por uma vez levou o perigo à área encarnada, por Tobias Figueiredo, muito por culpa de encarnados, que foram ontem muito coesos e evitaram dessa forma qualquer sobressalto.
De novo sem sofrer golos
4. Em suma, o Benfica regressa à liderança após uma exibição segura e autoritária. Esteve à altura do momento e se dormiu atrás do FC Porto, pelo que se viu na Luz, deve ter dormido muito bem. Referência ainda para o facto de os encarnados conseguirem evitar sofrer golos ao sexto jogo, depois de nos últimos cinco terem consentido nove, muito para um candidato ao título. Pressão? Só mesmo a atmosférica e por culpa de um Jonas anticrise que marcou duas vezes. O outro golo? Do suspeito do costume: Mitroglou estava no sítio certo para acabar uma partida de extrema importância."
Vítor Manuel, in A Bola
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