"Numa semana, exigem medidas drásticas, invadem centros de treino, insultam árbitros, pressionam as suas famílias, dão entrevistas a falar de 'guerra'. Isto tudo depois de verem os seus objectivos desportivos desmoronarem por falta de jeito e pontaria, aselhice, poder competitivo e força psicológica.
No fim de semana seguinte, jogadores, técnicos, dirigentes, sócios e adeptos de FC Porto e Sporting estão calados. A pressão terá resultado. Não há conferências de imprensa para contar quantas grandes penalidades ficaram por marcar contra as suas equipas. Nem quadros em branco a explicar tácticas. Há um silêncio profundo entre eles, e junto da comunicação social que lhes deve favores, quanto oa favorecimento das duas equipas que sonham ainda em ser campeãs nacionais.
Há imagens que provam a perseguição em campo e agressão e um árbitro. Há imagens de um defesa vestido de azul a cortar a bola com a mão. Há imagens de um defesa vestido de verde a empurrar um adversário para fora da grande área. Há imagens de penalties por marcar. E silêncio.
Um silêncio hipócrita de quem não quer transparência. Afinal, o que eles querem é ser beneficiados para não se atrasarem ainda mais na classificação. Agora já não interessa a verdade desportiva.
É o desespero total a tomar conta dos hipócritas. E nem com erros a seu favor se vê alguma coisa de jeito a sair daquelas equipas. Futebol jogam pouco, muito pouco."
Ricardo Santos, in O Benfica
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