"Sejamos justos, é uma angústia para os nossos adversários assistir à nossa época. Essa angústia é inversamente proporcional à nossa alegria. Ainda bem. As duas vitórias em Guimarães aumentaram a angústia de uns e alegria de outros. A vitória de sábado para o Campeonato foi mais importante, a conquista de terça-feira para a Taça da Liga foi mais decisiva. «Vitória» e «conquista» são boas expressões quando se ganha em Guimarães.
Estamos na final four da Taça da Liga com mérito, numa competição em que, este ano, vários emblemas estavam desesperados por vencer, mas que só quatro a podem conquistar. Todos os ex-vencedores (V. Setúbal, SC Braga e sete vezes o Benfica) da prova estão na fase final no Algarve, não houve surpresas na competição até agora.
Seguimos com os objectivos da época intactos e todos eles mais próximos de se concretizarem. Rui Vitória segue alheio ao ruído (mas atento), focado no caminho, com os olhos nos objectivos. Numa semana em que vários profetizaram uma aproximação do segundo ao primeiro classificado, deu-se uma aproximação do segundo ao quarto classificado. É bom alargar distâncias, porque, com o nosso calendário tão cheio e apertado, poderemos ficar ao alcance de agendas desportivas menos preenchidas.
Segue-se o Boavista para o Campeonato e o Leixões para a Taça de Portugal. São dois históricos do futebol português que já venceram as provas em que os vamos defrontar. Nada será fácil neste nosso caminho. Só um atitude muito séria e competitiva nos garante estar próximo da vitória. O relaxamento seria o nosso pior adversário nesta fase, em que parece não haver adversários.
Marco Silva foi treinar o último classificado da Liga Inglesa. O Hull City contratou um grande treinador, mas tenho dúvidas de que Marco tenha feito uma grande escolha. Um grande desafio para um óptimo treinador."
Sílvio Cervan, in A Bola
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