quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Ninguém os pára a perder

"Todos os dias, antes de se preocuparem com eles, só pensam no Benfica.

O mundo (para os dois...) não chega

Em 1999, ... 007 reapareceu, com 'The worls is not enough'. Apesar da violência crescente, de filme para filme, continuo a gostar do espião com ordem para matar. Uma aventura que me veio à memória por a história se parecer com o que se passa com um determinado clube. Onde coabitam (ou melhor, se toleram... até um dia...) dois egos do tamanho do mundo!
Tal como o 'vilão' no filme do 007 - que acaba como terminam todos os maus da fita - para eles, para os dois, para a ideia que fazem de si... o mundo não chega! Um presidente e um treinador com egos do tamanho do mundo...


Denominador comum: um ódio imenso ao Benfica
Um dia - talvez mais depressa do que possamos imaginar  eles estarão um contra o outro. Aí, zangar-se-ão as comadres e saber-se-ão as verdades!
Até lá... têm - os dois - um denominador comum. Não suportam a ideia de alguém que lhes possa ser superior. Superior e ganhar! O que nem sempre é a mesma coisa! Como, aqui, por acaso, acontece. Mas esse ódio, embora se traduza nos mesmos tiques, tem origens diferentes.
Um, o primeiro, porque o não deixaram continuar naquela que era a sua cadeira de sonho!
Ao outro, o segundo, por esse ódio ter, pela além de um hipotético sentimento, uma preocupação estratégica bem definida.
Porque esse é o lema que encontro no seu mandato: sem o antagonismo ao Benfica já não existiria. Pois é: um e outro não gostam do maior de Portugal.
Um porque lá não o deixaram continuar, ... o outro porque precisa desse mesmo ódio como de pão para a boca... para continuar onde está.
Por isso, todos os dias, antes de se preocuparem com eles, só pensam no Benfica. Desde o malabarismo financeiro ou a contabilidade criativa, no âmbito de um artigo seu intitulado de 'O curso da incompetência' - para falar, pasme-se, sobre... negócios relativos a vendas de jogadores - ao caso dos vouchers, entretanto arquivado...
Para já não falar dos processos intentados contra comentadores do Benfica, por terem revelado a existência de distúrbios numa assembleia-geral da SAD do Sporting, uma revelação porventura não destituída de sentido, uma vez que estava em causa a apresentação de resultados negativos da SAD, do ponto de vista económico-financeiro (porque se fosse falar do desporto...).

«Não é o Benfica que vai parar o Sporting»
Mas - confesso - do que eu gostei mais, nos últimos tempos, foi a afirmação do Presidente da Assembleia Geral do Sporting. Companheiro de percurso político, com quem partilhei solidariedades, mesmo que, circunstancialmente, em campos opostos... Posso mesmo dizer... meu amigo (possivelmente, a central de comunicação que por lá existe vai obrigá-lo a dizer que nunca foi, mas isso pouca importará ao caso, nem será por isso que eu me aborrecerei com ele). E gostei, porque, em vésperas de mais um Benfica - Sporting, ouvi-o dizer.. que «não é o Benfica que vai parar o Sporting»...
Sabemos todos, hoje, que o Benfica parou o Sporting. Sim, parou, segundo aquela velha piada (tão velha quanto a superioridade do Benfica perante o Sporting) que... «jogaram como nunca, perderam como sempre».
Pois, espantado com aquele declaração (não é o Benfica que vai parar o Sporting), dei-me ao trabalho de procurar a razão da mesma.
E conclui ser pura publicidade enganosa!!!
Sim, enganosa, claro...
Porquê?
Porque dessa declaração, concluir-se-ia que ninguém, esta época, pelo menos, tinha conseguido parar o Sporting... já que, para usar as palavras do próprio Jaime Marta Soares, o Sporting estava «embalado». Embalados ficaríamos nós, nestes cantos de sereia, se não lhes lembrássemos que isso não é verdade.
Então não é que, para o campeonato, a equipa com o melhor treinador do mundo já perdeu 2 jogos (com o Rio Ave, em Vila do Conde, por 3-1, e frente ao Benfica, na última jornada, por 2-1)?
Isto para não falar que o clube com o melhor presidente do mundo, já conta com 3 empates, também para o campeonato (Nacional, Tondela e Guimarães).
E não falemos das quase históricas cinco derrotas, em seis jogos de Jorge Jesus na Liga dos Campeões (só superado, recordaram-me a semana passada, por Augusto Inácio, também... imaginem em que clube...). Uma campanha... à... (podem preencher)!
De facto, perdeu cinco dos seis jogos da fase de grupos!
Perdeu 1-0 com o Legia.
Perdeu 1-2 com o Real Madrid.
Foi a Dortmund perder por 1-0.
Perdeu com o Dortmund, em casa, por 1-2.
Perdeu em Madrid, com o Real, por 2-1.
E ganhou ao Legia, em casa, por 2-0 (também muito mau seria...).
Ou seja, num total de 22 jogos realizados (13 para o campeonato, 1 para a Taça CTT, 2 para a Taça de Portugal e 6 para a Liga dos Campeões) perderam 7 e empataram 3 (menos de 55% de vitórias... é obra!!!). Ninguém os pára... a perder! Ainda bem que continuam imparáveis. De facto, ninguém os pára.
Excepto o Benfica, o Rio Ave, o Tondela, o Nacional, o Guimarães, o Real Madrid, o Borussia Dortmund, o Legia... Há dias, meu caro Jaime Marta Soares, que não podemos sair de casa... e muito menos dizer o que nos vem à cabeça (e muito menos o que nos pedem para dizer, sem antes ver se tem a mínima relação coma verdade).
Porque, onde este ano já ninguém vos pára... é na Europa.
Não pára porque... já lá não estão!!!

O clube onde a culpa morre solteira... ou a dupla 55%

Sei, por experiência própria, que, por um dos vértices daquela famosa dupla, a culpa das derrotas morre sempre solteira! Parece-me que pelo outro lado, ela não morre solteira, porque nem sequer chega a nascer!
A comprovar isso mesmo, veja-se as desculpas invocadas para tanta derrota e empate. Começando pelo fim... No último jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões, que coincidiu com o último jogo nas competições europeias (para o ano há mais...) que, por acaso, voltaram a perder, a desculpa foi a que o Legia (embora confundido com o Dortmund ou com o Liège) «soube jogar com o momento e o resultado e teve mérito». Pergunto eu: mas não será esse o objectivo? Já na recepção ao Real, e não obstante a derrota, podiam ter «criado mais problemas com os jogadores que têm», ... como quem contabiliza uma vitória moral.

Depois da derrota em Dortmund, ouvimos dizer que a estratégia que montaram «na prática deu resultados». E perderam... Nem quero imaginar se, na prática, não tivesse dado resultados.
Após a derrota, em casa, com o Borussia, o ponto alto da conferência de imprensa foi o assumir da falta de experiência em jogos europeus... Em Madrid só não ganhou porque - imagine-se! - não esteve no banco. Como se a expulsão fosse determinada pelo lançar de dados ou por perseguição dos árbitros... Um exemplo, pois então!!! Porque, citando o próprio, «só não ganhámos pontos e jogos porque é preciso andar uns aninhos aqui para perceber o que é a Champions». Ou seja, ... e pelo andar da carruagem, para o ano há mais... competições europeias para ir treinando! A culpa morre solteira ou nunca chega a existir?
No País das Maravilhas em que o clube se tornou, a verdade é que o mundo (para os dois) não é suficiente!!! Só espero é que as eleições não nos tragam nenhuma surpresa... E os dois possam continuar a dar alegrias cá pelo nosso campeonato e a aprender na Europa. Para a dupla 55% (em cada dez jogos perdem ou empatam quase metade deles), ... pela continuidade, pois então!!!"

Rui Gomes da Silva, in A Bola

Muito para lá do barulho

"Estes novos tempos são estranhos. As televisões enchem-se de gente paga para fomentar o ódio e as questões que realmente interessam ficam para segundo plano.
Eis algumas: houve dois penalties contra o Benfica, sim, mas os erros de análise de Jorge Sousa são tão graves quanto a má marcação de João Pereira a Jiménez ou a incapacidade dos avançados do Sporting de marcar mais que um golo; o Sporting tem um problema na lateral-esquerda, tal como Benfica: um é estrutural (já se viu que Jefferson não caiu no goto de Jorge Jesus e Marvin deixa muito a desejar, pelo que deverá chegar alguém em Janeiro), o outro é circunstancial (Grimaldo é bom mas frágil fisicamente, Eliseu está lesionado e André Almeida não dá profundidade; Hermes vem aí mas precisará de tempo para se adaptar depois de meses sem jogar devido ao conflito com o Grémio de Porto Alegre); a diferença de qualidade entre os médios centro de Benfica (Fejsa e Pizzi) e Sporting (William Carvalho e Adrien) para os respectivos suplentes (Samaris e Danilo/Celis; Petrovic e Elias) é grande, o que os obriga a jogar sempre e no limite; Jorge Jesus tarda em conseguir que o segundo avançado ligue a equipa com Bas Dost (poderá o técnico fazer de Campbell o que fez com Rodrigo no Benfica ou o costa-riquenho é apenas um El Tren indomável?; Rui Vitória arriscou em convidar o Sporting a cair-lhe em cima com a entrada de um pouco rotinado Danilo; o fantástico jogo de pés e visão de Ederson, capaz de criar um contra-ataque perigoso com um passe de primeira (não há na Europa outro guarda-redes assim); o regresso de um extraordinário executante como Rafa; o monstro que é Adrien.
Mas não é deles de quem se fala. Confesso: se fosse jogador, ficaria ofendido por perder protagonismo para tipos para quem a bola é quadrada. Mas é o que temos."

Fernando Urbano, in A Bola

PS: Mais uma vez, um jornalista com fama de ser Benfiquista, sente-se obrigado a repetir a mentira que ficaram dois penalty's por marcar contra o Benfica, mesmo após 80% dos ex-árbitros com opinião publicada afirmaram o contrário (e todos eles, conhecidos anti-Benfiquistas)!!!
E já agora, a grande revelação do início da época, André Horta, já não entra nas análises?!!!

Escolhas e critérios

"De novo, a excitação à volta dos galardões FIFA a atribuir no início do próximo ano. De novo, a dupla Ronaldo/Messi, com um 'jogador de honor' um intruso terceiro para fingir que pode ganhar e compor o ramalhete. E, de novo, os excitados defensores do português e do argentino a clamar pela justiça do seu e a reclamar pela injustiça do outro.
Já aqui o escrevi, mas volto ao assunto. O troféu é quase sempre entregue a um jogador atacante, que marque golos. Os outros fazem parte do colectivo, os atacantes beneficiam do colectivo. As individualidades só quase existem no chamado 'último terço'. O guarda-redes que evita o golo tem menos peso mediático que o ponta-de-lança que o marca. Os defesas centrais e laterais, os médios, sobretudo os defensivos, fazem o 'trabalho sujo',
A história dos 'heróis' premiados assim o evidencia à saciedade. Desde 1956, dos 60 títulos para o melhor jogador do ano (sob diferentes designações, iniciativas e regras) só por uma vez um guarda-redes - o inesquecível Yashin - saiu na frente. Defesas e 'trincos', muito poucos: o indiscutível Franz Beckenbauer (duas vezes), os também germânicos Matthias Sammer e Lothar Mattaus e, há 10 anos, o italiano Fábio Cannavaro. Em suma, em 60 títulos individuais, só 6 (10%), foram atribuídos para 'trás do meio-campo'.
Uma curiosidade: Maradona nunca foi o vencedor, apesar de ter jogado 11 anos na Europa (Barcelona, Napoli e Sevilha)!
Depois da bola de ouro desta semana (tantos troféus existem que, confesso, já os confundo) Cristiano Ronaldo vai vencer, com mérito o da FIFA, ainda que, curiosamente, me pareça que nem ele, nem Messi tenham feito uma época notável."

Bagão Felix, in A Bola

Como é que isto pode ser pior com vídeo-árbitro

"América.
Há coisas que só mesmo lá acontecem.
Na Florida, imagine-se, não é permitido lançar anões.
Os donos de estabelecimentos em que se pratique o lançamento do anão serão multados em mil dólares. A lei é de 1989 e, acredite-se, ou não, alguém tentou alterá-la em 2011. Sem sucesso.
Mas a América também nos deu a Lua. Deu-nos Hollywood. Histórias de cowboys.
E o vídeo-árbitro.
A América, em 2012.
Árbitros e National Football League (NFL) entram numa disputa laboral e a liga decide-se por um lockout. Os juízes profissionais estão proibidos de apitar. A NFL desata a contratar substitutos. 
Seatlle, Washington. Os Seahawks recebem os Green Bay Packers na jornada 3 da época regular. Perdem por cinco pontos a poucos segundos do final. Um touchdown vale seis pontos. E é isso que a equipa procura, com o relógio a esgotar-se. Michael Jordan sempre disse: «Nunca perdi um jogo, apenas fiquei sem tempo…»
Os Seahawks têm a bola e Russel Wilson faz um lançamento longo, em desespero, um Hail Mary, para a zona de pontuação…
É futebol americano, mas não desista já…

Algumas coisas complicadas, mas que se simplifica aqui e que deve saber:
A bola é de quem a apanha; passe completo se for o ataque, intercepção se for a defesa.
Se um defesa e um atacante apanharem a bola ao mesmo tempo, beneficia-se quem ataca, ou seja, o passe é completo e conta como ponto, se estiver na zona de pontuação.
Quando no ar, os jogadores têm de manter a bola até tocarem no chão.
Agora já consegue formar uma opinião sobre o lance. Mas numa daquelas coisas que só acontecem na América, veja bem o que fazem os dois (sim, dois!) árbitros que estão em cima do lance: um marca touchdown, o outro não.
Os americanos têm coisas estranhas, fazem leis esquisitas, usam o sistema imperial de medição, comem em porções de Gulliver, mas também assumiram que qualquer jogada de pontuação tem de ser revista. Um bom princípio, algo que eles também têm por lá.
Prevaleceu em campo que foi touchdown dos Seahwaks. O que iniciou a revisão na TV. Para se reverter a decisão tem sempre de «haver prova irrefutável de que o se decidiu em campo foi errado». 
Como já percebeu, os juízes, que eram substitutos, consideraram não haver evidência suficiente de que o defesa agarrou a bola primeiro do que o atacante ou de qualquer outra irregularidade.
E a vitória foi para os Seattle Seahawks.
Um momento, ainda. Outra coisa complicada que se simplifica. Pass interference. Com a bola no ar, não se pode interferir com o receptor. Não se pode agarrar, não se pode puxar. E o atacante não pode fazer o mesmo para ganhar espaço ao defensor.
Mais simples ainda: veja o que faz o 81 dos azuis ao 37 dos brancos.


É falta, claro. Mas ninguém deu conta. Nem no campo, nem no vídeo. Como ninguém percebeu o fora de jogo aqui.
Na América foi um ex-árbitro, com anos de experiência profissional, que entrou em directo e falou na infiltração.
Dois dias depois do caso, o lockout acabou. Os árbitros profissionais voltaram. Mas nem com vídeo, nem com os melhores juízes terminaram as polémicas.
O replay vai ajudar, certamente, em muita coisa o futebol nascido em Inglaterra. Pode até seguir alguns dos princípios da NFL (sempre que há golo a jogada é revista parece-me um bom). Porém, lá não acabou nem com os casos, nem com as discussões. E eles têm anos e anos de vídeo-árbitro.
Por cá, lê-se e ouve-se ex-árbitros a analisar jogadas, com recurso a vídeo. Raramente há consenso. Melhor dizendo, ninguém se entende! A discussão continuará. Só vai ser diferente.
Com vídeo-árbitro, os casos serão menores em número, deseja-se isso, mas o discurso insinuoso pode ser ainda pior. O juiz em campo tem a desculpa de não ter replay, o da cabine não. Nem a mãe deste, já agora...
«O árbitro viu no replay, toda a gente vê que é penálti/golo/fora de jogo/mão (escolha um) mas ele diz o contrário! Só pode estar comprado, porque ele viu!»
Sou defensor absoluto do vídeo-árbitro. Mas ele tem sempre este pós-hífen. O que significa que há a interpretação de alguém. Portanto, as decisões do vídeo-árbitro serão tão melhores quanto o for...imagine-se, o árbitro.
Julgar que as polémicas e as comunicações inflamadas vão acabar por cá é absurdo.
Tão absurdo como lançar anões."

Vermelhão: a caminho do Jamor !!!

Real Massamá 0 - 3 Benfica


Uma segunda parte goleadora, foi suficiente, para chegar aos Quartos-de-final da Taça de Portugal, num jogo que 'facilmente' poderia ter-se tornado complicado...
A diferença de valor individual é substancial, mas a estes jogadores do Benfica, faltam essencialmente rotinas colectivas, porque praticamente todos os jogadores que iniciaram a partida, têm tido poucos minutos.
Dos titulares do último domingo, só Ederson e André Almeida, jogaram... além destes dois, só o Cervi tem ritmo de jogo... Todos os outros não têm sido utilizados, por razões diversas. E isso notou-se... principalmente no 1.º tempo.
A 1.ª parte foi lenta, só o Cervi e as subidas do André deram alguma velocidade ao jogo, o Real at  fez um jogo corajoso, com bola tentaram jogar, não ficaram à espera do nosso erro, e não recorreram ao jogo violento (como por exemplo o 1.º de Dezembro tinha feito...). O Zivkovic quando mudou para a Direita melhorou bastante... e foi visível que o sérvio estava com vontade de mostrar serviço!
Na 2.ª parte, com a entrada do Guedes e o golo logo de entrada, o comportamento da equipa mudou. Ficámos mais agressivos, o Guedes contagiou os colegas... é verdade que o 2.º golo, demorou, o Real começou a acreditar, até criou uma ou outra oportunidade... mas 'cheirava' a golo do Benfica!!! Este foi um daqueles jogos, onde fiquei com a sensação, que se o Real marcasse, o Benfica responderia rapidamente...!!! Algo que nem sempre acontece!!!

Com a lesão do Júlio o Ederson foi obrigado a ser titular, e esteve bem no pouco trabalho que teve.
Lisandro e Jardel estiveram bem, o Lisandro provavelmente já merecia mais minutos e o Jardel estava mesmo a precisar de minutos... é de longe o nosso melhor Central a jogar pelo lado esquerdo!!!
O Almeida regressou à direita, onde se sente mais à vontade... O Yuri mostrou-se, cumpriu, não fez nada de especial, mas também não comprometeu... Com o Grimaldo, com a 'falada' contratação do Hermes, creio que o Yuri precisa de ser emprestado a uma equipa de I Liga...
A dupla Samaris/Danilo nas coberturas esteve sempre bem, mas nota-se falta de ritmo... e no caso do Danilo falta de confiança para arriscar... Continuo a pensar que o Danilo será importante naquilo que resta do Campeonato (espero que fique no plantel...).
Com a lesão do Salvio, abre-se uma 'vaga' nas Alas do Benfica! Com Cervi na esquerda, parece que o Rafa tem prioridade para a direita, mas o Zivkovic merece ser equacionado... Talento enorme, e apesar de ser canhoto, é na direita que joga melhor. Mesmo com o Cervi e Rafa no 11, o Ziv merece ser a 3.ª opção no banco!!!
O Carrillo voltou a desperdiçar uma oportunidade. Para mim, a aparente falta de vontade, é uma das coisas mais irritantes, num jogador do Benfica, e o Carrillo (por muito que seja defendido pelo Vitória) parece que não quer...!!! A estratégia de comunicação até pode ser 'outra', mas é claramente um jogador para ser 'vendido'... rapidamente, antes que desvalorize mais!!!
O Cervi foi provavelmente o melhor em campo. Jogou no meio, como é óbvio não é um segundo ponta de lança, noutro modelo de jogo, seria um '10', mas além do talento, tem garra, raça (algo que é raro para jogadores desta posição...), e portanto acaba por disfarçar a falta de 'peso', com muita vontade... e velocidade!!!
Parece estranho, mas o Mitro apesar de ter marcado 2 golos, não está a jogar bem...
Com Jonas quase de volta, com o Rafa disponível e com o Cervi a jogar assim no 'meio', o Guedes não pode adormecer... A entrada da nossa 'carraça' mudou o jogo, continua a definir mal no remate, mas acaba por contagiar os colegas com a sua entrega...
Jiménez está 'on fire'...
A entrada do Pizzi, na minha opinião, foi um risco desnecessário!!!
Mesmo num jogo correcto, com os jogadores a respeitarem-se e a respeitarem o árbitro, alguns erros do Jorge Ferreira! Um daqueles árbitros com fama de ser Benfiquista e por isso mesmo tem dificuldade em apitar as faltas a favor do Benfica:
- a melhor oportunidade do Real, nasce numa falta claríssima sobre o Danilo... com 0-0 !!!
- só marcou penalty sobre o Guedes à segunda, no primeiro lance, esqueceu-se!!!
Numa altura da época, com um calendário sobrecarregado, o descanso dado a quase todos os titulares foi muito importante. O Estoril, o nosso adversário no sábado, foi obrigado a jogar um prolongamento hoje... Espero que o Benfica saiba aproveitar a vantagem, mas para isso é preciso não nos deixar embalar por eventuais facilidades devido à troca de treinador para o lado do Estoril...!!!

Vamos esperar pelo sorteio dos Quartos-de-final da Taça, mas este ano (como todos os outros) é claramente para regressar ao Jamor!!!