quarta-feira, 6 de julho de 2016

Félix de Prata

Em vésperas de Jogos Olímpicos, aí está Medalha de Prata e recorde pessoal, nos 10000m para Dulce Félix, nos Campeonatos da Europa, com  31:19.03 !!!
Grande prova, e se tivesse 'acreditado' um pouquinho mais cedo, podia ter chegado ao Ouro... a Turca-Queniana fugiu cedo, ganhou uma vantagem enorme, mas a Dulce aproximou-se e mais uma volta...!!!
Excelentes indicações para a Maratona Olímpica!
Recordo que em 2012 em Helsínquia, a Dulce sagrou-se Campeã Europeia.

Destaque ainda para o 12.º lugar da Carla Salomé Rocha...

O dia até começou mal, com o Diogo Antunes, nos 100m com 10,51 seg. Longe dos 10,29 deste ano!!! Mesmo assim ficou a 0,05 centésimos da qualificação para a Meia-final !!!
O Diogo Ferreira também ficou aquém da sua melhor marca, mas acabou por ter 'azar' já que os 5m35 foram suficientes para a qualificação, mas o Diogo ficou de fora devido ao derrube na 1.ª tentativa!!!!
Vamos ter muitos Benfiquistas em acção nos próximos dias em Amesterdão. No mítico Olímpico de Amesterdão, onde o Benfica se sagrou Bicampeão Europeu!
Pela primeira vez, temos um Europeu em ano Olímpico!
Estas decisões são essencialmente económicas (de 2 em 2 anos, dá mais dinheiro do que de 4 em 4 anos!!!), mas eu até considero positivo, pois ainda existe atletas a procurar os Mínimos Olímpicos... além disso com os atletas consagrados já qualificados para o Rio concentrados exclusivamente nos Jogos, temos a oportunidade de observar jovens atletas que acabam por ganhar protagonismo...
Neste momento temos Campeonato da Europa de Futebol, Campeonato da Europa de Atletismo, Volta à França... Wimbledon, etapa do Mundial de Surf em J-Bay...quem gosta de desporto não se pode queixar!!!

Renato Sanches, e em francês!

"Já actuou em três dos quatro jogos da Selecção Nacional neste Campeonato da Europa e tem chamado a atenção da imprensa francesa que procura descobrir o segredo da sua venda ao Bayern de Munique com apenas 18 anos.

LENS - O jovem jogador que trocou este Verão o Benfica pelo Bayern de Munique desperta a atenção da imprensa francesa que já por mais de uma vez tem apostado nele como titular da Selecção Nacional.
No «Journal du Dimanche», por exemplo, Mickael Caron trata-o por «nova pepita dos alemães». E não poupa nos elogios: «O jovem que custou mais ao Bayern do que o despedimento de Laurent Blanc ao PSG veio dar luz a uma equipa que, apesar do Cristiano Ronaldo, estava às escuras em termos ofensivos». Críticas fortes sobre a forma como Portugal e Croácia se dedicaram a um jogo sem remates às balizas e a convicção de Renato poderia ter entrado ainda mais cedo no jogo. Quem esteve em Lens, no Bollaert-Delelis, viu: entrava pelos olhos dentro. Renato Sanches foi uma injecção de dinâmica na equipa portuguesa. As suas arrancadas, a forma como se ofereceu sempre ao choque corpo-a-corpo com os adversários, a autoridade com que exigia a bola e participar nos acontecimentos como se um veterano se tratasse, fizeram dele uma das figuras do encontro. Para uns até mesmo «a figura» já que o escolheram oficialmente como o «Melhor Jogador em Campo», um prémio que a UEFA atribui em cada um dos desafios deste Europeu.

Nunca de esconde!
O «L'Equipe» antecipava a titularização de Renato Sanches antes do jogo com a Croácia. Numa apreciação à equipa portuguesa, Regis Dupont escrevia: «A popularidade da jovem estrela portuguesa ultrapassa a esfera Benfiquista. As exibições sem chama de João Moutinho nos três primeiros jogos já abriram a porta a Renato Sanches, mas ele ainda não as forçou. Como sempre acontece, e aconteceu com o próprio Cristiano Ronaldo, há sempre dúvidas sobre a chamada de um miúdo desta idade a um posto de tamanha responsabilidade. Mas a verdade é que estamos perante um jogador diferente. Um 'vulcão' segundo muitos dos que seguem a sua trajectória desde que começou a jogar Futebol. Neste momento já é o mais novo português a jogar uma fase final de um Campeonato da Europa. Prevê-se-lhe um grande futuro. Como se previa a Ronaldo naquele dia em que marcou frente à Grécia na estreia de Portugal no seu Euro-2004».
Renato Sanches chama as atenções e capta o interesse de todos os que têm observado como o conjunto português muda de cara a partir da sua entrada em campo. Não foi titular, mas não faltará muito. A sua importância na vitória conseguida apenas aos 117 minutos frente à Croácia é inegável. Trouxe consigo uma dinâmica e uma capacidade de rasgar o meio-campo contrário como não tinha havido até aí. Mesmo quando falha, Renato não tem medo de assumir o seu jogo e as suas responsabilidades. É isso que o torna interessante e diferente. Não se esconde. Nunca se esconde! E aquela tremenda cavalgada, acompanhado por Nani e Ronaldo, quando os croatas já estavam de rastos, foi fulminante. Dela nasceu o golo de Portugal. Um cometa na noite escura! E um pouco de alegria num futebol que até aqui tem sido maioritariamente monótono e melancólico."

Afonso de Melo, in O Benfica

O Benfica pela lente de Roland Oliveira

"As fotografias de Roland Oliveira revisitam lugares, pessoas, modos de estar e afectos de um tempo ímpar na história do Sport Lisboa e Benfica.

Munido da sua Rolleiflex, de lentes gémeas e distância focal fixa, usando filme a preto e branco com o formato de 6x6cm, Roland Oliveira (1920-2007) fotografou durante mais de cinco décadas o seu território de afectos, o Sport Lisboa e Benfica. Nascido em São Vicente, Cabo Verde, mudou-se depois da II Guerra Mundial para Portugal e, como repórter fotográfico desde o final da década de 40, colaborou com inúmeras publicações desportivas, entre as quais a Stadium e o Record. Sócio do Sport Lisboa e Benfica desde 1945, colaborou a partir da década de 50 com o jornal O Benfica e mais tarde com O Benfica Ilustrado. Viajou com a equipa de futebol, retratou secções e equipas, eleições, tertúlias, saraus, e parte das suas fotografias foram agora reunidas numa exposição que está patente na antiga secretaria do Benfica na Rua do Jardim do Regedor, até 15 de Outubro.
Cobrindo os anos de 1955 a 1962, esta exposição revela-nos a entrega e dedicação de associados e dirigentes que, sob a visão de futuro das direcções lideradas por Joaquim Ferreira Bogalho (1952 a 1957) e de Maurício Vieira de Brito (1957 a 1962), souberam conciliar o crescimento do património físico a uma dimensão desportiva internacional sem precedentes para a escala do país. Estes são anos decisivos na afirmação da hegemonia do Benfica, com a construção do novo Estádio da Luz, e a sua ampliação apenas seis anos mais tarde, o início do profissionalismo no futebol com a vinda de Otto Glória, o ecletismo das modalidades amadoras e uma imensa vida social e associativa. Em 1956, o Benfica movimentava cerca de 2609 atletas em 21 modalidades.
Atrás da baliza, na pista de atletismo ou no parapeito do rinque, Roland aguardava o tempo certo, a defesa do guarda-redes, o momento em que a bola cruzava a linha de baliza, o ponto mais alto do salto, a passagem dos ciclistas, etc. Estas fotografias são de um tempo em que a fotografia era a única imagem dos acontecimentos e, como uma arqueologia visual, permitem-nos revisitar sítios, pessoas, modos de estar e afectos, fintando inúmeras vezes a realidade, e (re)constroem fragmentos importantes da nossa memória colectiva."

Paulo Catrica, in O Benfica

O papel do Renato

"Sei de uma equipa que jogava um futebol desgarrado, feito de cruzamentos sem nexo e de remates com pouco critério. Nos idos de Outubro, para essa equipa, tudo parecia perdido. Até que chegou um puto, 18 anos acabados de fazer, pegou na bola, levou-a em cavalgadas emocionantes meio-campo acima e o que não fazia sentido adquiriu uma coerência que poucos vislumbravam. Em maio, arrastada pela energia contagiante desse número 8, essa equipa sagrava-se campeã, contra todas as expectativas. A equipa era o Benfica e o jogador, Renato Sanches.
Talvez poucas coisas definam de forma tão exacta a ambição desmedida de Renato como uma declaração que li de um ex-treinador seu nas camadas jovens do Benfica. Tendo encontrado o Bulo no Seixal, ainda antes de se estrear na equipa A, perguntou-lhe: "Renato, quando é que vais jogar?" A resposta saiu pronta: "Mister, não sei quando é que vou jogar, mas quando jogar, não saio mais." 
Avancemos no tempo. Euro'2016, a Selecção arrasta-se em campo, empata, amarrada a um jogo burocrático. Depois, entra o Renato, e com a inconsciência que o caracteriza, contagia os colegas e a Selecção quase parece outra. O Renato que assume um penálti logo a seguir ao Cristiano, mas, também, o Renato que, como o Cristiano, está sempre de braço erguido a pedir a bola. Ao ponto de, no fabuloso golo contra a Polónia, ter escolhido rematar, em lugar de passar ao Cristiano que, de braço no ar, pedia a bola.
Entrou e não mais vai sair. De tal forma que, hoje, se pode dizer que a Selecção é o Ronaldo, o Renato e mais nove. O melhor que podia ter acontecido a Portugal."

De empate em empate até à vitória final?

"Hoje não vamos ter gauleses pela frente, mas temos galeses que se esfalfam como galegos. Quem diria que esta nação do Reino Unido estaria nas meias-finais do Euro 2016, depois de eliminar a dada por favorita Bélgica, sem sequer necessitar de expedientes para além dos 90 minutos! O País de Gales com os seus 3 milhões de habitantes só tem um clube na 1.ª Liga inglesa - o Swansea - e dois na 2.ª Liga, o Cardiff e o Bristol. E só há vinte e poucos anos, há uma Liga galesa.
Portugal tem todas as condições para atingir a final europeia. Só não sei se com um sexto empate no tempo regulamentar, se, finalmente, com uma saborosa e indiscutível vitória.
Despachados os favoritos Espanha (decepção) e Itália (excelente prestação), só amanhã saberemos se encontraremos, no domingo, a poderosa Alemanha ou a anfitriã França. Se for esta, é apenas questão de juntar a vogal u aos galeses e desforrarmo-nos de sucessivos desaires nos confrontos directos com eles. Mas suspeito que vai ser a Alemanha.
Portugal tem tido, ao longo dos 5 acessíveis jogos já efectuados, quatro grandes referências: Pepe intransponível, agora sem fitas e sem faltas; o ainda benfiquista Renato Sanches, que, qual jovem insurrecto, joga para a frente e combate o sono táctico que tem vigorado na competição, Patrício, com pouco, mas muito bom labor e Guerreiro, que se tem revelado um imprescindível lateral-esquerdo (e andam os nossos principais clubes a recrutar, por esse mundo fora, jogadores com poucas provas dadas...).
Por fim, bem se espera que Ronaldo vença o duelo com o seu colega de clube Bale."

Bagão Félix, in A Bola

Que venha mais uma final

"Portugal tem hoje um complicado encontro com o País de Gales, mas estou à espera que consiga marcar presença na final de um Europeu pela segunda vez na sua história. Já lá fomos em 2004 e estivemos muito perto de repetir a proeza em 2012. Surge agora uma nova chance de atingir a final e é esse o grande objectivo.
Mas há que vencer, primeiro, uma partida muito difícil. Tal como tem acontecido, Portugal é, de novo, apontado como favorito, o que se torna compreensível... basta olhar para o nosso histórico. Não podemos, contudo, menosprezar o facto de as equipas teoricamente mais fortes estarem a sentir dificuldades para afastar as selecções de menor dimensão. De acordo com aquilo que tem sido a caminhada de ambos os conjuntos, vamos estar perante um duelo equilibrado e de emoções fortes. 
Quanto a mim, não há favoritos. O País de Gales tem os seus atributos, mas espero que Portugal se exiba de uma forma tranquila. A Selecção Nacional tem de conseguir tomar conta do jogo. Penso que pode ser esta a chave que determinará o sucesso. Portugal deve ser sempre uma equipa dominadora, para que o jogo não fuja daquilo que o seleccionador e os jogadores pretendem. Estou muito optimista quanto à presença de Portugal na final do Europeu.
A ausência de Ramsey é um forte contratempo para a seleção galesa, pois trata-se, sem dúvida, de um jogador acima da média. Mas há também Gareth Bale, que tem estado a um bom nível nesta prova e que pode desequilibrar de um momento para o outro. O País de Gales tem jogadores tipicamente britânicos, que nunca viram a cara à luta. São agressivos, fisicamente fortes e com experiência de Premier League. Não vai ser fácil...
Apesar de estarem a fazer a estreia em Europeus, os galeses, que apenas tinham participado num Mundial em 1958, apresentaram-se sempre bem. Bateram Inglaterra e eliminaram a Bélgica, o que é relevante. São ainda muito fortes nas bolas paradas, mas acredito que Portugal vai seguir até à desejada final.

Positivo
O enorme apoio da comunidade portuguesa em França, que transmite muita confiança aos jogadores. Nota-se uma grande empatia entre adeptos e Seleção que é importante para todos. 

Negativo
O facto de Pepe não poder estar nas melhores condições pode constituir um enorme problema para a Selecção. Pepe tem sido o nosso líder defensivo e tem estado a um nível de excelência."

Portugal: o oposto de um «underdog»

"Uma selecção apostada em reescrever a história sacrificando as simpatias dos neutrais

Basta um olhar superficial pelas cotações das casas de apostas para confirmar a evidência, que nenhum discurso de circunstância nas antevisões pode alterar. Quando Portugal entrar em campo, em Lyon, para a sétima meia-final da sua história em Europeus e Mundiais terá, pela primeira vez, um claro estatuto de favorito que nem sequer em 2004, jogando em casa com a Holanda, lhe foi atribuído.
Não será só por isso que, previsivelmente, esta quarta-feira quase todos os adeptos não-portugueses vão torcer pelo País de Gales. Para começar, toda a gente gosta de uma história de superação e os galeses, estreantes em Europeus e ausentes de grandes competições há 58 anos, são o underdog perfeito. Ao factor da novidade juntam um futebol que, limitações à parte, deixa sempre a impressão de intensidade máxima, entrega total e esgotamento das reservas de energia e talento. E esses são ingredientes a que o público dá tanto mais valor quanto mais baixas forem as expectativas iniciais – veja-se os fenómenos de popularidade da Islândia, ou mesmo da Irlanda do Norte.
É forçoso reconhecer, também, que esta selecção de Portugal tem poucos argumentos para puxar os neutrais para a sua causa. Por um lado, há o factor de habituação: são quatro meias-finais nos últimos cinco Euros - regularidade que nenhuma outra selecção alcançou – a que podemos juntar a omnipresença de Cristiano Ronaldo nas fases decisivas da Liga dos Campeões nos últimos anos. Mesmo sem a concorrência galesa, seria difícil reclamar o estatuto de sabor novidade do mês com presença tão assídua nas memórias colectivas.
Por outro lado, em campo, a selecção portuguesa tem sido o oposto de um underdog, deixando sempre a sensação de gerir a conta-gotas as reservas de talento, comprazendo-se em fazer apenas o estritamente necessário para seguir em frente. É essa falta de generosidade que o público estranha mais – o estrangeiro e o português também. E será esse o principal argumento para que, mais logo, Portugal tenha de vestir uma pele a que está pouco habituado: a do veterano manhoso desafiado pelo caloiro inconsciente e entusiasta.
Porém, quando se critica o jogo da selecção de Fernando Santos é bom saber o que se está a criticar. As comparações com a Grécia de 2004, por exemplo, tornaram-se moda, e explicam-se, em grande parte, pelo sentimento de frustração provocado por esse histórico Portugal-Croácia sem remates à baliza durante mais de 90 minutos.
Mas excluindo esse jogo – curiosamente o único que Portugal venceu e também o único em que Portugal entregou iniciativa ao adversário, permitindo-lhe superioridade em quase todos os itens estatísticos – em todos os outros não foi uma estratégia demasiado defensiva a provocar mossa na lenda de «belo jogo» a que gostamos de associar a Selecção: se o fosse, não teria havido tão clara superioridade de posse, remates, cantos e faltas sofridas diante dos outros quatro adversários.
Ao contrário do que as leituras mais simplistas fazem crer, o que caracteriza esta selecção não é a recusa de assumir o jogo, é a obsessão com a limitação de riscos de perda, quando em situação de ataque – e também por isso o efeito Renato Sanches é tão contrastante – e a falta de eficácia nas soluções de jogo interior. É isto que leva a equipa a um abuso de cruzamentos com poucas possibilidades de êxito – porque a defesa poucas vezes é tirada do caminho e porque falta gente na área – e a um excesso de remates de fora – como o do golo de Renato Sanches à Polónia, sim, mas também como os 65 (13 por jogo) que, de acordo com as estatísticas oficiais da UEFA, ficaram nas pernas dos defesas adversários ou passaram longe do alvo.
Tem sido, pois, um jogo previsível e historicamente contrastante com o das selecções portuguesas que entravam nas grandes competições com dois grandes objectivos: chegar o mais longe possível, conquistando de caminho o maior número possível de simpatizantes. Fernando Santos, homem lúcido, e convicto daquilo que faz, mostrou desde o primeiro dia de apuramento que, na sua cabeça, o segundo objectivo era perfeitamente dispensável, desde que os resultados validassem o trajecto. Tendo ficado expostos nestes cinco jogos alguns defeitos do plano e não sendo tão facilmente visíveis para o exterior os méritos mais fortes do seu trabalho - na coesão e renovação do grupo, na adaptação táctica de Cristiano Ronaldo e na tranquilidade com que exerce a liderança, evitando conflitos por antecipação - falta-lhe ainda uma vitória, uma só, de preferência categórica, como nenhuma até à data, para ganhar a aposta.
Sacrificadas sem remorsos as memórias épicas e a simpatia da geral, só com a vaga na decisão de domingo, diante do principal favorito à vitória no Euro – França ou Alemanha, riscar o que não interessa – esta selecção que acredita, luta, enerva, frustra mas segue em frente, legitimará o processo de transformação. Caso contrário, ficará a meio caminho: sem memórias que a eternizem e sem resultados que acentuem a diferença para o tempo em que Portugal gostava de ser underdog."

Benitez

A contratação do Benitez tem levantado alguma polémica!
Pessoalmente, compreendo a necessidade de se fazer alguns 'favores' a empresários, num 'mundo perfeito' as coisas seriam diferentes, mas temos que ser pragmáticos.

O Boca Juniors aparentemente vai comprar metade do passe, o jogador ficará a jogar na Argentina e o Benfica ficará atento a uma valorização do jogador...
Com a 'inflação' de Alas direito, teria sempre as 'portas fechadas' na Luz... além disso, pelo que vi, neste momento não tem lugar no Benfica!

Zivkovic

Foram praticamente 3 anos de rumores e notícias, informação e contra-informação, especulação, expectativas... uma super-maratona de proporções épicas! O Zivkovic tinha 16 anos quando começou a ser 'falado' como futuro jogador do Benfica... foi preciso esperar pelos 19 aninhos, para finalmente assinar pelo Glorioso!!!

O potencial é inegável, enorme... tem futebol dos pés à cabeça! Mas isso não chega... Alguns jogadores dos Balcãs têm feitios complicados... estas 'férias' de mais uma semana não me agradaram (o Celis por exemplo, dispensou as 'férias'!!!), mas como é óbvio terá toda a tolerância, até porque está numa situação parecida com o Carrillo, já que foi 'encostado' pelo Partizan desde Dezembro!

Também espero que o Benfica tenha 'artilhado' bem o contrato, porque o protagonismo que o Pai do jogador teve durante todo este processo deixa-me um bocado de pé atrás...!!!

É um canhoto, que joga preferencialmente na Ala direita. A forma de correr, e o fino recorte técnico é parecido com o Drulovic, mas tem potencial para ser muito mais jogador...!!! Não é tão rápido como o Markovic, mas é mais inteligente e tem melhor técnica... marca livres, faz assistências e também marca golos!

Na última época a Ala direita pertenceu ao Pizzi, neste momento temos Salvio, Carrillo, Carcela, Guedes e Zivkovic... como opções. Provavelmente demasiadas alternativas!