sábado, 16 de abril de 2016

Vitória, neste Sábado amargo...!!!

Benfica 7 - 3 Turquel

Num Sábado difícil para as modalidades, até o Hóquei começou a perder por 0-2 !!! Ao intervalo estava 3-3, mas no 2.º tempo 'ganhámos' por 4-0 !!!
O Turquel dentro das equipas de 'meio' da tabela, é uma das melhores, e pode ganhar pontos aos mais fortes, e hoje entrámos mal...
Nota para o regresso aos hat-trick's do João... com o Nicolia de fora, é obrigatório ter todos os outros no máximo, para as dificuldades que se avizinham...

PS: A meio da semana tivemos o anuncio surpresa (para mim foi surpresa... os antecedentes da CERH deixam-me sempre desconfiado) da realização da Final 4, da Liga Europeia na Luz... É uma boa notícia, mas não garante nada! Temos que recuperar o Nicolia (com uma forma decente...), e dar tudo... Mesmo com um Barça em fase transição (neste momento já parecem estar melhores...) só um grande Benfica pode aspirar ao título máximo no Hóquei em patins Europeu...

Agora, vamos para a "Europa" !!!

Gualtar 1 - 2 Benfica

Jogo muito complicado, com selecções a meio da semana, já esperava dificuldades nesta deslocação...

Depois da 'pausa' de Inverno, a equipa regressou melhor, mas depois da derrota com os Lagartos voltámos a baixar... Vamos para a Final 4, da UEFA Futsal Cup, com sinais preocupantes, talvez seja melhor assim!!! No próximo fim-de-semana, nos arredores de Madrid vai ser muito, mas mesmo muito complicado, o nível dos adversários é altíssimo, a começar pelos Russos (abrasileirados)!!!
Mas esta equipa merece a nossa confiança, no passado já conquistámos vitórias impossíveis, porque não o 2.º título Europeu?!

Agora independentemente daquilo que se passar na UEFA Futsal Cup, na segunda-feira seguinte, temos que nos concentrar no Campeonato. Recordo que no ano da vitória Europeia, não ganhámos o Campeonato... Se nas últimas semanas, com a fase regular decidida até é natural os jogadores terem a 'cabeça' na Europa, depois é preciso, voltar a focar os jogadores nas competições internas...

Vamos ter Finalíssima na Luz...

Fonte do Bastardo 3 - 0 Benfica
25-21, 25-20, 25-15

Com parciais destes não há muito a dizer... A 'sina' deste ano, tem sido os jogos desequilibrados entre as duas equipas, espero que na 'negra' se mantenha a tendência...!!!

Campeonato decidido no próximo Sábado na Luz... que os jogadores escolhidos estejam focados no essencial, e como já provámos este ano, temos tudo revalidar o título...

"Final" na próxima Quarta, na Luz...

Corruptos 27 (1) - (223 Benfica
(16-9)

Entrámos muito mal no jogo, os Corruptos com 'tudo' (uma derrota Corrupta era o fim da época!), nunca nos encontrámos no ataque... e o resultado não foi mais pesado, porque no final ainda recuperámos...

Como também era esperado, o próximo jogo na Luz, será uma autêntica final, apesar das nossas duas vitórias, não acredito numa vitória do Benfica, numa eventual 'negra' no Ladrão Caixa!!! Na próxima Quarta na Luz, o nosso futuro no Campeonato será definido...

Para que não fique dúvidas, os Corruptos continuam a ser os favoritos, não deixaram de ter o melhor plantel nas últimas semanas... continuam a ser claramente a equipa nacional com mais potencial, só um Benfica a jogar no limite, em todos os aspectos do jogo, poderá chegar à vitória...

Preocupante...

Benfica 70 - 80 Corruptos
16-24, 22-18, 21-17, 11-21

Hoje não vi o jogo, mas como já afirmei em partidas anteriores, estas derrotas consecutivas com os Corruptos, apesar de não colocarem em causa o nosso 1.º lugar na 2.ª fase, são muito preocupantes...!
Estar a ganhar por 70-66 a pouco minutos do fim, e levar com um parcial de 0-14 é muito estranho!!!

A melhor notícia do dia foi mesmo a derrota da Oliveirense!!! Explico: será importante a Ovarense ficar em 3.º, e assim 'encontrar' os Corruptos nas Meias-finais, já que aparentemente os Corruptos não 'conseguem' ganhar à Ovarense...!!! Este até poderá ter sido o último clássico da temporada...!!!

Juniores - 7.ª jornada - Fase Final

Benfica 1 - 3 Guimarães

Marcámos cedo, mas não fomos competentes na gestão do jogo, permitimos o empate num Canto... e nos últimos minutos, quando procurávamos a vitória, fomos surpreendidos no contra-ataque...

Saber dar-se ao respeito

"Concluída com aplausos a sua bonita aventura europeia, volta o Benfica à sua não menos bonita realidade que é a de lutar pela revalidação do título nacional. Não vai ser fácil. Em campo, a discussão com o Sporting tem-se revelado magnífica no empenho e pródiga em emoções. É o campeonato da incerteza e, provavelmente, só em maio haverá campeão de futebol-jogado.
No que respeita ao futebol-falado, o Sporting não só já ganhou o título de 2015/16 como garante que levará tudo de roldão nas décadas por vir. Assim mesmo o assegurou o presidente - "não queremos voltar à fase de ganhar 1 vez e esperar 14 anos" -, não se referindo, certamente, à conquista da Supertaça em Agosto. Como se não bastasse a palavra do presidente, veio esta semana um vogal da sua direcção reforçar a certeza de que "o Sporting vai dominar o campeonato português nos próximos 20 anos", contando já com este ano.
Perante isto resta ao Benfica manter o silêncio e encarar o jogo de segunda-feira frente ao Vitória de Setúbal com grande respeito pelo adversário. Tendo sido notificado, tal como o resto do país, de que os campeonatos das próximas duas décadas estão entregues ao vizinho, cabe ao Benfica fazer o possível para, pelo menos, impedir que o 1.º título dos 20 pré-arrecadados siga já este ano para Alvalade.
A este Benfica podem vir a faltar os pontos necessários para ser campeão. Mas coragem e carretear, todos reconhecem, não lhe têm faltado. E é com isso que contamos este ano. E nos próximos 19 anos também. 
Aconteça o que acontecer nas provas a que o Benfica ainda está ligado, o sereníssimo Ruí Vitória soube dar-se ao respeito do futebol português e, mais difícil ainda, conseguiu conquistar o coração dos adeptos do Benfica. Numa primeira fase teve a inacreditável ajuda de Jorge Jesus. Em meia dúzia de frases (muito) infelizes, Jesus conseguiu desbaratar o capital de estima que tinha deixado na Luz, facilitando, sem querer, a vida ao seu sucessor.
Na noite europeia de quarta feira, vendo os minutos finais do jogo na bancada abraçado por adeptos, Rui Vitória manteve-se igual a si próprio, sereníssimo, sem tirar os olhos do palco onde a sua equipa se batia com os alemães. No que pensava o treinador do Benfica naqueles instantes de comunhão com o público? Pensava já no jogo com o Vitória de Setúbal, certamente. Porque o Vitória de Setúbal é que é do nosso campeonato."

De Jorge Jesus a Pep Guardiola

"Durante os seis anos que passou no Benfica, entre 2009 e 2015, Jorge Jesus não se cansou de defender a ideia segunda a qual a melhor equipa é sempre a que está em primeiro lugar. E que o segundo classificado é melhor do que o terceiro, o terceiro melhor do que o quarto e por aí fora. Faz sentido. Já esta temporada, de leão ao peito, o treinador voltou a insistir na tese. Dizia em Janeiro: "Não acredito que as equipas que estão em segundo ou terceiro joguem melhor do que o líder. Quem está em primeiro é sempre a melhor equipa."
Quatro meses volvidos, com o Benfica na frente, Jesus destaca os méritos e as "exibições convincentes" de quem ocupa o segundo lugar e realça "a sorte" de quem está na liderança. As águias não somam apenas mais 2 pontos do que o Sporting. Têm ainda mais 14 golos (!) marcados e também, neste momento, os mesmos 20 sofridos. O Benfica, de resto, é a equipa europeia com melhor rendimento em 2016: acumula 18 vitórias em 21 jogos oficiais. Ou seja, 85,7% de triunfos. As equipas que mais se aproximam são a Juventus (80%), Ajax (78,6%), Barcelona (76,9%) e Borussia Dortmund (76,2%). Os números são óptimos e... são o que são. Haverá sempre quem diga - porque a qualidade do jogo, essa sim, dará sempre margem para discussão - que os resultados são melhores do que as exibições. É possível e, se calhar, até faz sentido. Mas depois aparece Pep Guardiola a dizer que "o Benfica é uma superequipa". E o assunto morre ali.
A Liga de Clubes permitiu que Paulo Fonseca se adiantasse ao próprio anúncio oficial da data para a meia-final da Taça CTT, entre Benfica e Sp. Braga. Ficou mal o treinador e ficou mal a própria Liga. O jogo, afinal vai ser disputado a 2 de maio e não a 21 de abril E a data do jogo foi anunciada pela Liga, como deve ser, e não por uma das partes."

Caminho faz-se caminhando

"O título desta crónica é uma frase muito batida por Rui Vitória, à qual recorreu sobretudo quando as coisas lhe corriam mal e precisava de tempo para melhorar a equipa. Mas tem sido quase um lema do Benfica desde o virar de século, quando Manuel Vilarinho, primeiro, e Luís Filipe Vieira, depois, tomaram conta do clube. Não sendo o único parâmetro de avaliação, o ranking dos encarnados na UEFA é sintomático: em 2002, o Benfica era a 91.ª equipa europeia; de 2013 para cá, tem oscilado entre o sexto e o quinto lugares. Há dez anos, qualquer clube holandês, grego ou turco seria um grande obstáculo numa eliminatória europeia; actualmente, o Benfica é favorito perante esses adversários. Uma diferença que faz toda a diferença.
A estabilidade que Vieira trouxe aos encarnados, dando um rumo ao clube, tornou-o imune à troca de jogadores e treinadores. Nada disto se fez num dia, nem num ano, nem sequer em dez anos, e houve erros durante todo o processo, mas é um facto que o tempo tem sido quase sempre bem utilizado na Luz. Voltámos ao tempo em que quem treina o Benfica arrisca-se mesmo a ser campeão."

É possível lutar em todas as frentes?

"Há, por aí, quem esteja à espera de saber quem vai conseguir o título nacional para saber se é Rui Vitória ou Jorge Jesus quem tem razão

A pergunta é simples, mas marca uma das grandes questões actuais do futebol português. Tudo porque Jorge Jesus insiste que o futebol português não tem ainda condições para ter equipas capazes de lutarem em todas as frentes e que um treinador responsável terá, assim, obrigação de seleccionar os seus objectivos principais que, no fundo, deverão corresponder aos objectivos principais dos adeptos. Mas há quem discorde. Sem entrar em confronto directo de ideias e de palavras, Rui Vitória tem, manifestamente, uma opinião diferente. Daí que o Benfica tenha apostado, esta época, em todos os jogos de todas as competições, com a melhor equipa possível.
Isso, na ideia de Jorge Jesus é um erro. Com ele, o Sporting nunca deixou de querer ganhar um jogo, mas a teoria da rotatividade foi imposta tendo como prioridade o campeonato.
Para o treinador do Sporting, trata-se, apenas, de ser pragmático. Os adeptos leoninos querem, acima de tudo, voltar a sentir a alegria de serem campeões. É esse o desejo mais forte, é aí que o treinador tem o dever de apostar as fichas todas.
Quando se coloca o problema de que uma equipa portuguesa só ganha verdadeiramente dimensão se conseguir bons palcos e boas exibições internacionais e que isso é fundamental para valorizar jogadores e favorecer a componente de negócio, Jesus não discorda, mas também não muda de ideias. Para ele, é preciso ter a coragem de escolher. No fundo, escolher os melhores para o campeonato, os outros para o resto, incluindo provas europeias. Abre uma excepção para um figurino intermédio quando se fala da Taça de Portugal.
Rui Vitória tem outra visão sobre os grandes objectivos do Benfica. Implicou enorme esforço dos seus jogadores que estiveram na Liga dos Campeões até aos quartos de final, onde jogaram com elogiadas exibições e grande espírito competitivo com o Bayern. A verdade é que o Benfica está à frente no campeonato, fez-se notar na Europa, conseguiu fazer regressar à Luz o ambiente das grandes noites europeias de outros tempos e ainda está nas meias-finais da Taça da Liga.
Pode dizer-se que no jogo da segunda mão, com o Bayern, Vitória poupou Gaitán e Mitroglou para o campeonato, o que é, no fundo, uma forma de escolher, segundo prioridades.
Não se trata do mesmo critério de Jesus. Muito diferente. O Benfica não jogou com Jonas, porque estava castigado, não jogou com Gaitán, porque estava (e está) preso por arames e correria sério risco de terminar a época se não fosse poupado e não jogou com Mitroglou, antes de tudo, porque Jiménez para este jogo e para a forma como o Benfica pretendia jogar, era a melhor solução.
E mesmo que assim não fosse - e foi - mesmo que Vitória tivesse optado por fazer descansar três jogadores fundamentais na equipa, isso não corresponderia, nunca, à prática de Jesus que, em tais situações, pode mudar mais de cinquenta por cento do onze habitual.
É curioso que muitos analistas, alguns dos quais costumam ter certezas sobre tudo, se resguardem sobre esta questão. Muitos deles esperam, no fundo, por saber quem vai ser campeão nacional para decidirem, depois, se darão razão a Jesus ou a Vitória.
Não penso que o título de campeão seja a prova de que precisamos, porque a análise deve ser mais abrangente e não se limitar, apenas, à realidade do futebol português. A verdade é que a tendência de todos os grandes clubes europeus é a de fazer uma rotatividade seletiva e não uma rotatividade global. Selectiva, em termos de jogadores mais desgastados ou mais vulneráveis, parece-me, claramente, ser essa a melhor opção."

Vítor Serpa, in A Bola

Ainda ecos europeus

"1. Grande Benfica! É certo que não conseguiu transpor a eliminatória mas tal era, a priori, quase impossível. Em contrapartida conquistou, com mérito indiscutível, o reconhecimento de quem gosta de futebol. A começar pelo próprio Bayern. Parabéns a todos os benfiquistas e, em especial: à Direção, por ter definido uma estratégia lúcida e conseguido aplicá-la com firme critério e bom senso, desde a aposta sustentada na formação até à escolha do técnico; ao treinador, por ter sabido resistir às adversidades iniciais, perante a desconfiança generalizada e a desconsideração pessoal, principalmente por parte do seu antecessor, mas também, e sobretudo, por ter ousado começar a disputa da eliminatória em Munique com a sua habitual dupla de avançados (para melhor avaliação é favor comparar com o que fez Lopetegui um ano atrás); aos jogadores, permitindo-me aqui tecer alguns considerandos individuais, a nomear: Ederson - depois de Oblak, outro jovem fantástico, capaz de resolver a baliza das águias para a próxima década (a não ser que o clube aceite trocá-lo por Casillas...): Lindeloff e Jardel - o primeiro pela inesperada consistência, o segundo por ter categoria muito superior ao estatuto que lhe é atribuído; Salvio - sendo um jogador de indiscutível classe, merece ser feliz depois de recuperar de tanto e tão longo sofrimento; Renato Sanches - por ostentar atitude competitiva de elevado calibre e, de certa forma, protagonizar um modelo de desenvolvimento desportivo.
2. Espanha tem duas equipas nas 'meias' da Champions e outras duas na Liga Europa. Logo, pode vir a haver duas finais só com equipas espanholas. Deve querer dizer alguma coisa."

Paulo Teixeira Pinto, in A Bola

Benfiquismo (LXXVI)

Sport Luanda e Benfica,
Campeões Nacionais de Basquetebol, 1966/67

Por acaso, os Benfiquistas até têm a obrigação
de reconhecer pelo menos um jogador !!!!

Jogo com Bayern irritou adversários

"Para Jorge Jesus o Benfica que jogou em Alvalade e venceu o Sporting era uma equipa pequena. Para Guardiola o Benfica que o Bayern derrotou era uma super equipa. Todas as opiniões, mesmo as mais esdrúxulas são respeitáveis, mas fica melhor na foto Guardiola que elimina uma super equipa. 
Não há vitórias morais, e o Benfica foi eliminado pela melhor equipa do mundo. Parabéns ao Bayern que mereceu vencer, e ganhou com mérito e com nível. As inúmeras declarações dos jogadores e responsáveis do Bayern, mais que orgulharem os benfiquistas... irritaram os nossos adversários. E isso é bom. Saber vencer é, muitas vezes, mais revelador que saber perder, e neste particular estiveram soberbos os bávaros no respeito e consideração pelo adversário, pelo jogo e pela prova.
A forma como festejaram o empate na Luz, foi, por si só, a maior homenagem à prestação europeia do Benfica.
Nos últimos dez anos chegamos por três vezes aos quartos de final da Liga dos Campeões (nas últimas duas caímos com o vencedor; Barcelona e Chelsea) a uma meia-final e duas finais da Liga Europa. É assim o currículo duma equipa que vem de um País com menor ranking mas teima em estar entre os gigantes e ocupa o sexto lugar de forma consistente.
Para continuar a fazer história temos que ser campeões. Rumo ao 35.
No sábado, em Coimbra, sentimos as dificuldades que sabemos existirem até ao fim. A vantagem é que agora faltam cinco jogos para o tricampeonato. Este FC Porto já mostrou que o Benfica não tem nenhuma margem de erro, temos mesmo que vencer os jogos todos, e fazer 88 pontos. Estão preparados alçapões para nos tirar da rota, e não podemos acreditar em nenhuma facilidade. Segunda-feira teremos que voltar a encher a Luz para mais uma noite de luta.
É o V. Setúbal o credor de todo o respeito, e alvo de todas as cautelas, nesta ilimitada ambição que é o sonho do tri."

Sílvio Cervan, in A Bola