quarta-feira, 16 de março de 2016

Incrível...

Corruptos 31 - 32 Benfica
(15-17); (26-26)

Muito sinceramente, acho que só o Ortega e os jogadores acreditavam que o Benfica podia ganhar hoje!!!
E de facto, fomos superiores... mesmo com algumas 'brancas' (como já é costume...), fomos melhores, e se não fossem os Manos Martins (apitadeiros nos tempos livres...), até tínhamos ganho no tempo regulamentar, e não teria sido necessário ir a prolongamento...
Estivemos mal no início da 2.ª parte, e no início do Prolongamento (a jogar com mais 2...!!!), de resto, foi uma exibição bastante aceitável! Nos últimos minutos do prolongamento a ansiedade era muita... e ambas as equipas erraram... É verdade que os Corruptos, estão mais fracos, do que em anos anteriores (apesar do investimento...), mas mesmo assim esta vitória é surpreendente!

Um factor importante a nosso favor: foi ter todos os jogadores disponíveis, algo que já não acontecia à bastante tempo... Uma nota para o Borrágan, que nos momentos decisivos, não vacilou...
Infelizmente, o 2.º jogo na Luz, será só dia 30 ! Agora, vamos ter competições europeias... Era preferível, apanhar os Corruptos de ressaca na Luz! Isto é à maior de 5, portanto temos que ganhar mais dois... de preferência os próximos!!!
Sábado na Luz, vamos receber uns Russos de São Petersburgo (coincidências!!!... já no Futsal, também nos calhou os Russos nas Meias...!!!), no fim-de-semana da Páscoa, vamos à Rússia.

Finalmente...

Benfica B 2- 0 Farense


Já merecíamos uma vitória. Com alguma incompetência, vários azares, e muitos apitos pelo meio, estamos numa situação complicada, mas hoje, ganhámos! E voltou a ser muito complicado, muito por culpa do árbitro, que voltou a expulsar inacreditavelmente um jogador do Benfica, sem qualquer razão, obrigando os nossos jovens jogadores, a um esforço extra durante 75 minutos!!!

O jogo até estava repartido, com um Farense fisicamente muito forte, até que o Benfica marcou, com um remate do Guzzo! Logo a seguir a expulsão do Rúben... A partir daí foi defender, mesmo assim a melhor oportunidade até terá sido do Benfica, mas foi só uma...
Ao contrário de outros jogos, hoje, temos que reconhecer mérito ao Miguel Santos, que efectuou várias defesas decisivas, contei quatro!!!
Curiosamente, na 2.ª parte, o Farense foi menos 'perigoso', os nossos defesas estiveram muito bem, principalmente os Centrais (primeiro: Nunes/Pawel e depois: Nunes/Ferro). O Gilson, também fez um jogo de um enorme sacrifício...
Já nos descontos, num contra-ataque de 1 contra 0, o Diogo não perdoou... e fez o segundo!!!
Estes 3 pontos foram fundamentais, para não ficarmos muito para trás. Continuamos abaixo da linha de água, mas estão mais de 7 equipas separadas por pouquissimos pontos... Isto vai ser até ao fim. O ideal seria ganhar 2 ou 3 jogos de seguida, para abrir uma distância, mas creio que vai ser sofrer até ao fim...

Lideranças horárias

"Domingo, dia 12 de Março. Títulos dos três jornais diários desportivos, a propósito da vitória do Sporting contra o Estoril: Primeiro lugar à condição (A BOLA), Sporting de novo no 1.º lugar (Record), Sporting na liderança provisória (O Jogo). Assim se explicitava a classificação do SCP com um jogo a mais do que o Benfica, que é como quem diz com mais 3 pontos disputados.
Este modo de classificação em jeito de jornadas incompletas ou coxas é agora matéria-prima para manchetes. O segundo título atrás referido é, no mínimo, contra-informativo. Ou seja, para um leitor que lê as capas e não anda minuciosamente a par do que se passa, esta frase de o SCP estar de novo no 1.º lugar soa, absolutamente, a jornada completa. Provavelmente o desejo traiu o autor.
O melhor título é, sem dúvida, o terceiro: o SCP lidera provisoriamente (por 48 horas) o campeonato. O leitor - caso ande distraído - procurará a razão da provisoriedade e verá, então, que o líder ainda não havia disputado os 3 pontos em jogo.
Por fim, o título de A BOLA, que, à cautela, refere o SCP no 1.º lugar à condição. Tudo bem, excepto o português pouco canónico. Como já há muito tempo aqui escrevi, a expressão à condição é um modismo que se espalhou virulentamente no futebolês.
Nesta vaga condicional, o SLB é campeão à condição, tal como o SCP e o FCP. Com uma diferença: o Benfica só depende da sua condição (suficiente), os outros candidatos precisam da não condição do SLB (necessária). É que à condição quer dizer, em bom português, sob condição. Ou condicionalmente. Ou provisoriamente. E por aqui me fico. À condição de voltar amanhã."

Bagão Félix, in A Bola

O percurso fantástico de Rui Vitória

"Enquanto levou uma equipa desacreditada até à liderança do campeonato, valorizando o laboratório que é o treino e o sagrado espaço de intimidade que é o balneário, Rui Vitória viu a imagem degradar-se pelo modo leve e ignorante com que foi discutido como treinador - um dia, confrontado com situação semelhante, César Luis Menotti afirmou publicamente que lhe bastavam 5 minutos à mesa de um café para "desmascarar e reduzir à insignificância" os detractores que o punham em causa com argumentos sem sustentação, muitos deles infantis. A verdade é que não só sobreviveu à voragem de uma sociedade que só reconhece ganhadores, como se atreveu ainda a recusar o fracasso anunciado e a construir as bases de um percurso para o sucesso em que poucos acreditavam. Mas tão relevante quanto o trabalho diário, RV tem sido impressionante pelo discurso limpo, articulado e com ideias no lugar; rico no conteúdo, claro nas intenções e imune às polémicas para as quais foi sendo sucessivamente convocado.
É justo atribuir mérito a quem comandou a construção de uma equipa que passou a ganhar com autoridade, em permanente superação, contra todo o género de adversidades, assente no orgulho de ser profissional e representar o Benfica. O vínculo com o símbolo, a bandeira e o passado tem servido também para consolidar referências definitivas na memória colectiva. Esse é o legado pelo qual RV luta de águia ao peito, de forma a concretizar a proposta aglutinadora de várias sensibilidades. O novo líder da Liga é uma equipa com sentido de aventura (marca a um ritmo alucinante), orientado por uma ideia sedutora (vocação ofensiva clara), que valoriza os alicerces da formação (Renato Sanches, Gonçalo Guedes, Lindelof, Ederson e Nélson Semedo não o deixam mentir) e travou boa parte do despesismo de tempos recentes. RV conferiu à história o rumo de uma liderança dialogante, que uniu a família e deu sentido aos valores humanistas que orientam inabaláveis convicções técnicas e tácticas.
O Benfica 2015/16 corresponde ainda ao resultado de uma ampla cadeia de apoio, que sustenta com tecnologia e domínio científico a evolução da equipa. A tão referida estrutura encontrou agora as condições e o momento ideais para revelar toda a utilidade e reclamar louros pelo bem-estar colectivo. Mesmo sabendo que a força maior da recuperação pertence aos jogadores, que têm transformado os treinos em aulas apetecíveis de aperfeiçoamento de competências e crescimento, importa dar mérito à máquina benfiquista. Só assim RV e seu exército resistiram ao início de época titubeante que agitou as hostes; às palavras nem sempre bem-educadas do principal adversário; às três derrotas com o Sporting; aos 8 pontos de atraso do primeiro lugar.
Pelo trabalho efectuado em condições desfavoráveis; pela convicção com que defendeu as suas ideias; pela cumplicidade estabelecida com jogadores e adeptos; pelo modo genuíno como se expressou, sempre com elevação, num cenário de guerrilha sem lei, RV já garantiu direito a figurar como um dos maiores protagonistas da temporada. Ultrapassado o embate da inadaptação mútua, dos bloqueios comunicacionais que entupiram a mensagem e das reservas universais que dificultaram a assimilação dos métodos e o reconhecimento exterior, tornou-se um rosto de sucesso e esperança. A perfeição do trabalho tem sido tão grande que, sem ceder um milímetro àquilo em que acredita, RV conquistou o povo, atingiu os quartos-de-final da Champions, assumiu a liderança da Liga e, a oito jornadas do fim, fez do Benfica o principal candidato ao título prova de que, mesmo quando seguia a 8 pontos do primeiro, já percorria o caminho que havia de levá-lo ao topo. Aconteça o que acontecer até ao fim da Liga, RV já é um dos grandes vencedores da época."

Benfica à grande

"E, de repente, o Benfica recebe todos os elogios do Mundo. Rui Vitória, afinal, é um grande treinador, o Benfica que joga à pequena consegue ganhar à grande, e, ainda mais surpreendente, tudo encaixa na perfeição. Bastou a vitória em Alvalade, com a sorte de quem é bicampeão nacional, e sobretudo bastou ultrapassar o Zenit, que está longe de ser um colosso europeu. Neste momento, tudo está a correr muito bem, muito melhor do que se podia esperar em face do que se viu no início da época, contribuindo tal situação para uma dinâmica empolgante que deixa os seus dois adversários directos - Sporting e FC Porto - em estado de alerta máximo.
Esta passagem do Benfica do oito-para-o-oitenta fica muito a dever-se à sua capacidade de afirmação, tendo resistido a ventos e marés, mesmo quando a crítica era severa, e por pressão exercida por Jorge Jesus, que, muitas das vezes, conseguiu condicionar e até mesmo achincalhar o trabalho de Rui Vitória. O que é certo é que o Benfica conseguiu libertar-se desse fantasma por mérito próprio, resistindo inclusive a uma derrota dura imposta por um FC Porto que era tido como acessível, e embalou até à liderança isolada, conseguindo virar o feitiço contra o feiticeiro. Afinal, é Jorge Jesus quem está agora debaixo de mais tensão. 
Esta afirmação repentina do Benfica levanta questões das quais pode depender o sucesso da época: o actual bicampeão nacional ainda nada ganhou, como Rui Vitória tantas vezes tem repetido, a vantagem é curta e não sustenta ondas de euforia, da mesma forma que os quartos-de-final da Liga dos Campeões são um pau de dois bicos, quer dizer, tanto pode abrir a porta da glória como pode muito bem desfazer os sonhos num ápice. O equilíbrio que o Benfica terá obrigatoriamente de encontrar daqui para a frente será o fiel da balança de uma equipa que está habituada a ganhar mas que, mesmo assim, não parece ter perdido a sede de conquista que faz a diferença nos momentos mais difíceis. Resta saber se Rui Vitória, o único no topo da estrutura que não tem currículo de sucesso a este nível tão alto, se mantém firme nas últimas e decisivas curvas da época."

Cristiano para o Benfica

"Permitiam-me umas divagações sobre o sorteio de sexta-feira, estimados leitores. Em primeiro lugar: espero que a cerimónia de Nyon não diga só respeito ao Benfica - também ao Braga, claro!, com licença desse treinador competente, genuíno e emotivo que é Vítor Pereira (Fenerbahçe). Vou partir do princípio que Manchester City e Atlético Madrid eliminaram ontem à noite Dínamo Kiev e PSV Eindhoven e que o Bayern Munique (recebe hoje a Juventus) e o Barcelona (recebe o Arsenal) confirmam mais logo o favoritismo que toda a gente lhes reconhece.
No momento em que escrevo, as tertúlias do sorteio - nos cafés e na rede - apontam, entre os confirmados e os prováveis, um só adversário acessível ao Benfica: os alemães do Wolfsburg, que há coisa de um ano eliminaram o Sporting da Liga Europa. Creio que nem vale a pena lembrar o resultado tradicional dos portugueses com as equipas alemãs (derrota e eliminação) para dizer que, muito sinceramente, não me parece que o Wolfsburg seja grande prenda. Se o Benfica os eliminar não será incensado por isso em nenhum lado a não ser em Portugal; se for eliminado (o mais provável, digo eu) olhem que não dará grande prestígio cair aos pés de um estreante absoluto nos quartos-de-final... onde o Benfica, velho senhor europeu, já esteve 16 vezes (!). Vejo no Wolfsburg uma equipa perfeitamente capaz de derrotar o Benfica. Tem a dinâmica infernal da Bundesliga, um treinador atrevido (Dieter Hecking), alguns executantes de topo como Julian Draxler, Andre Schürrle (acima de todos), Vieirinha, Luiz Gustavo e Caligiuri, e matadores como Max Kruse (o distraído que se esqueceu de 75 mil euros ganhos ao poker no banco de trás de um táxi...) e o maldito Niklas Bendtner (o estrangeiro que mais golos marcou ao futebol português). Vade retro, alemães! Dali nunca vem nada de bom.
Avaliando os outros, acredito que o Benfica teria mais hipótese de chegar às meias-finais se o sorteio de Nyon lhe destinasse o Manchester City, uma das equipas mais irregulares, imprevisíveis e desconcertantes do futebol actual. É certo que o City tem tudo para fazer boa figura (plantel riquíssimo, estrelas, treinador experiente) mas por alguma razão ainda não conseguiu passar da cepa torta na Champions. Falta-lhe convicção, maturidade, solidez, instinto assassino. Suspeito que o Benfica no máximo causaria um valente embaraço a Pellegrini, quiçá podendo Rui Vitória imitar a proeza de Ronald Koeman em 2006, quando deitou por terra, consecutivamente, o Man. United de Alex Ferguson e Ronaldo (2-1 na Luz, na última jornada do grupo) e o superfavorito (e campeão europeu...) Liverpool de Rafa Benitez nos oitavos. Não podendo vir o City, esqueçam Barcelona, Bayern e PSG, que são mais ou menos três catástrofes à espera de acontecerem; assim como o raçudo Atletico de Simeone, que não costuma deixar-se enganar duas vezes pelo mesmo cliente.
Sobra o Real Madrid, sempre o adversário perfeito: correndo bem, é o céu. Correndo mal, é a vida, nada a dizer. Jogar com o Real garante ao Benfica uma enchente de sonho na Luz e semana e meia de intensa exposição mediática nas televisões e nos jornais de todo o mundo. Vão por mim: para ser eliminado, pois que seja por um grande - e o Real é o maior deles todos, pelo menos nesta prova. Acresce que o Benfica tradicionalmente tem boa onda com os merengues - ganhou-lhes a célebre final dos Campeões de 1962 (Amesterdão) por 5-3, com um bis de Eusébio; e eliminou-os nos quartos-de-final de 1965 graças a um fabuloso 5-1 na Luz com novo bis de Eusébio. O bom astral encarnado voltou a fazer as suas na Eusébio Cup de 2012, na Luz: Jorge Jesus espetou 5-2 a um Real de José Mourinho... muito desfalcado, é verdade; e na meia-final da UEFA Youth League de 2014, em Nyon, a rapaziada benfiquista voltou a aviar os merengues com uma goleada e pêras: 4-0 (a desforra madridista ocorreu na semana passada). E depois há este detalhe incrível na extraordinária carreira de Cristiano Ronaldo: o Benfica é a equipa que ele defrontou mais vezes sem conseguir marcar qualquer golo - ficou a zero nos cinco jogos oficiais que fez (um com o Sporting, quatro com o Man. Utd) e nos dois particulares (com o Sporting), num total de sete confrontos - sete a zero! É claro que nada garante que Cristiano não desfaça esse tabu assim que tiver oportunidade, assim como convém lembrar que o Real tem recordações maravilhosas da nova Luz: aqui ganhou a Champions de 2013 (4-1 ao Atlético) numa noite mágica de Sergio Ramos. De Lisboa a Madrid é um pulinho: 600 km que parecerão 300 km se a coisa correr bem: são asas, senhores!

José Mourinho para o Arsenal
Se me chamasse Stan Kroenke, acionista maioritário do Arsenal, não hesitava. Dispensava Arsene Wenger com elegância no final da época (os próprios adeptos haveriam de agradecer, o homem já não tem remédio) e convidava José Mourinho... para voltar a ganhar o campeonato e passar dos oitavos de final da Champions. Era o casamento perfeito. O Arsenal precisa de um treinador competitivo e exigente e Mourinho e a sua família podiam continuar a viver na sua adorada City. José voltava a trabalhar num clube à sua dimensão - de longe o maior de Londres e um dos três grandes de Inglaterra e o Chelsea, que despediu duas vezes José, ficava com um terrível fantasma a pairar sobre a cabeça. Last but not the least, a Imprensa londrina voltava a ter o seu herói/vilão favorito à mão. Era perfeito.

Paulo Fonseca para os 'quartos'
Não estou com grande feeling (acho difícil os turcos não marcarem na Pedreira...), mas espero que o Braga-Fenerbahçe termine com a qualificação dos guerreiros para os quartos de final da Liga Europa. Era óptimo para o clube, para a cidade, para a carreira de Paulo Fonseca e para a valorização dos futebolistas bracarenses. A única coisa que pode atenuar a tristeza de ver este belo Braga ficar pelo caminho é saber que Vítor Pereira (de quem sou cada vez mais fã) substitui Paulo nos quartos. Mal por mal, podia ser pior."

André Pipa, in A Bola

Joga-se muito mais do que futebol

"Está a ser uma época difícil para todos. Benfica, Sporting, FC Porto, árbitros e também para nós jornalistas. Não me lembro de clima de guerra maior entre os dois clubes de Lisboa desde o verão quente, mas na altura o poder das respectivas máquinas de propaganda não tinha nada a ver com o que é hoje. A quantidade de informação 'suja' que chega às redacções é absurda. E torna-se cada vez mais complicado fazer em tempo real o trabalho a que qualquer jornalista que se preze é obrigado: confirmar a informação com mais do que uma fonte. O trabalho é dificultado também pelo surgimento de sites mais ou menos fidedignos que nada têm a ver com jornalismo mas que escrevem tudo o que lhes vem à cabeça, ou é soprado, e assim fazem as delícias dos mais fanáticos como se de notícias confirmadas se tratasse. Pior, gente com responsabilidade e que devia ter outro comportamento diz hoje barbaridades nas televisões como se tudo fosse verdade. Uns dirigentes, outros representantes de outras profissões mas que falam de futebol e dos seus bastidores como se de tudo soubessem. O pior é que não só não sabem como a maior parte das vezes representam apenas uma das 'verdades' a que temos direito. São estas personagens que enchem hoje as TV's e a isto estamos entregues, ainda que com honrosas excepções.
No Record não estamos à venda. Não somos o jornal do Benfica, Sporting ou FC Porto. Talvez por isso sejamos diariamente acusados de trabalhar a soldo deste ou daquele. Porque aqui é possível ler várias opiniões, contrárias muitas vezes, de companheiros que trabalham juntos e se respeitam na diversidade. O respeito pelos três grandes clubes é enorme, assim como por todos os agentes do desporto português. E ninguém está imune à crítica. Nem ao elogio, acredite."


PS: Peço desculpa, mas não resisti!!! A minha consciência obrigou-me a colocar esta peça humorística aqui no blog!!!
Este suposto manifesto de independência, profissionalismo e imparcialidade, é assinado pelo director-adjunto do Rascord, homem conhecido pela troca de twet's, partilhas e comentários nas redes sociais - com a sua conta pessoal -, com dirigentes do Sporting, estilo: 'como é que vamos levantar o nosso Sporting...!!!'
Rascord, que como sabemos, todos os dias faz uma declarada campanha pró-Sporting de Bruno Carvalho, elogiando pelo menos 10 vezes por dia (em diferentes artigos), a estrutura, a motivação, o profissionalismo, de todos os Lagartos, jogadores, treinadores, roupeiros, tratadores da relva (!!!) e reis do Facebook...!!!
Além desta 'inocência' auto-proclamada, a 'revolta' contra a 'não verificação das fontes' (quando o Rascord é de longe o jornal que mais vezes publica notícias com base em rumores das redes socais) é hilariante!!!
Recomendo ao Bernardo, uma carreira no stand-up, o rapaz tem futuro...!!!
Quando um dos mais indefectíveis Lagartos, sente a obrigação de se distanciar do pau-mandado do Inácio, é porque o caso é mesmo grave...!!!

Benfiquismo (XLV)

O Glorioso foi o convidado de honra,
na inauguração do Estádio Nacional de Bagdad.
Obra projectada por Portugueses e financiada pela família Gulbenkian.
Em 6 de Novembro de 1966,
vencemos a Selecção de Bagdad, por 2-1, com golos de Torres e Cavém

Parceiros do FCP acusados

"Imprensa dá eco a investigação que associa intermediário dos dragões a narcotráfico

A imprensa mexicana deu ontem eco a investigação do site Aristegui Notícias, segundo o qual uma empresa à qual o FC Porto já pagou comissões em negócios de futebolistas no México, a Grupo Comercializador Concláve, está agora acusada de financiamento de narcotráfico com ligação ao Cartel de Juárez. A referida empresa que surge nos relatórios da SAD (a partir de 31 de Dezembro de 2012) como uma das entidades às quais foram pagos serviços de intermediação.
A investigação do Arestegui Notícias não especifica a que jogador estava o Grupo Comercializador Concláve ligado. Nessa altura, os dragões compraram os mexicanos Reyes e Herrera, bem como Jackson Martínez que jogava no México (Chiapas). Alguma imprensa mexicana defende que terá sido a transferência do colombiano a suscitar o pagamento das comissões relativas à intermediação do negócio.
Na época, esclareça-se, o FC Porto não tinha como saber que o Grupo Comercializador Concláve, estava ligado ao Cartel de Juárez. Aliás, Rodolfo Córdova foi mesmo contratado pelo governo mexicano para gerir o dinheiro de uma campanha contra a fome, num processo de fraude que motivou a investigação do site.
O tema está a ganhar proporção no México porque o FC Porto é um dos clubes mais seguidos pelos adeptos locais, por força de ter Layún, Corona e Herrera."

in A Bola

"O Grupo Comercializador Concláve, empresa à qual o FC Porto já pagou comissões em negócios de futebolistas no México, está a ser acusa de financiamento de narcotráfico.
Na base da investigação do site Aristegui Noticias está um período de seis que terminou a 31 de Dezembro 2012, altura em que o referido grupo era representado por Rodolfo David Dávila Córdoba que, segundo a mesma fonte, era ao mesmo tempo operador financeiro da Carrillo Fuentes, a família que controla o Cartel de Juárez.
Durante esse mesmo período, recorda o referido site, o FC Porto contratou Diego Reyes ao América e ainda os colombianos Jackson Martínez ao Jaguares e Héctor Quiñones ao Deportivo Cali.
A investigação do Aristegui Noticias não especifica a que jogador estava o Grupo Comercializador Concláve ligado mas alguma imprensa mexicana defende que terá sido a transferência de Jackson a suscitar o pagamento das comissões relativas à intermediação do negócio devido à participação do agente Guillermo Lara, associado a operações de narcotráfico.
Na época, esclareça-se, o FC Porto não tinha como saber que o Grupo Comercializador Concláve, empresa que surge nos relatórios da SAD a partir de 31 de Dezembro de 2012, estava ligado ao Cartel de Juárez. Aliás, Rodolfo Córdova foi mesmo contratado pelo governo mexicano para gerir o dinheiro de uma campanha contra a fome, num processo de fraude que motivou a investigação do site."

PS: Estes dois artigos do jornal A Bola, um da versão de papel, o outro da versão online, não devem ser surpresa para ninguém. As ligações do Banco BMG, aos cartéis de droga Colombianos e Mexicanos são conhecidas... e até a famosa visita do Pintinho à Colômbia...onde falou directamente para 'os grandes amigos Colombianos', só não teve mais destaque, porque por cá, os jornaleiros ou são avençados, ou são mansos...!!!
Mesmo assim destaco, uma frase nos artigos de hoje: o jornaleiro da Bolha, tem a certeza absoluta que o FC Porto, não tinha conhecimento da ligação dos intermediários aos Cartéis de Droga!!!! Realmente, as certezas que esta gente tem, são esclarecedoras do seu nível de independência...!!!

O que Jonas faz não é normal

"Rui Vitória transformou mesmo o Benfica numa máquina de fazer golos. Já são 94 no total da temporada, sendo que 70 foram apontados no campeonato. São números extraordinários! E ainda mais se recordarmos que a equipa só no final de Outubro foi capaz de encontrar o equilíbrio que hoje lhe conhecemos. Sem esse 'atraso', quantos golos já poderia ter hoje o Benfica?
Mais de 100, possivelmente, e estaria assim a caminho de registos estratosféricos. É muito golo.
Há vários méritos a distribuir neste 'novo Benfica' que não se cansa de marcar. Se um treinador será sempre, em qualquer circunstância, o pensador de tudo o que uma equipa faz em campo (para o bem e para o mal), há casos em que o rendimento de um jogador consegue potenciar as boas fórmulas até níveis que se poderiam julgar inalcançáveis. O que Jonas está a fazer esta temporada, por exemplo, não é normal. Desde 2000 para cá, só por uma vez um jogador conseguiu terminar um campeonato com mais do que os 28 golos que Jonas já leva neste. Foi Jardel, em 2001/02, com esses 'impossíveis' 42 golos. Depois de Super Mário, este brasileiro que os encarnados foram buscar a Valencia, há duas épocas, é o mais extraordinário goleador que o futebol português conheceu.
Jonas é um artista em permanente estado de superação. um jogador 'finíssimo' que só por acaso é um goleador. O futebol que produz, o jogo que tem na cabeça e a capacidade de execução que demonstra poderiam tê-lo levado a ser, se quisesse, um 10 à moda antiga. Jonas, na verdade, podia ter sido tudo e mais alguma coisa. Mas viciou-se nessa relação com as balizas. E quem chega a esta altura da época com mais golos do que Cristiano Ronaldo, Ibrahimovic, Higuaín, Messi, Neymar ou Luis Suárez, só pode ser alguém muito especial."

Perder cansa

"Um amigo meu, que foi desportista de alta competição numa modalidade individual repete sempre que o que o levou a abandonar o circuito mundial foi já não aguentar perder. Isso mesmo, um cansaço mental que derrotava qualquer esperança. A questão não era física ou técnica. Era de outra natureza.
Lembro-me sempre desta lição quando ouço uma ideia peregrina que tem feito o seu caminho nos últimos tempos: um clube pode ter vantagens caso seja eliminado prematuramente das competições europeias. Perder é benéfico porque, assim como assim, em algum momento é-se eliminado, logo quanto mais cedo melhor. Os defensores desta tese foram ao ponto de sugerir que uma vitória do Benfica contra o Zenit seria vantajosa para Sporting e Porto, pois os encarnados ficariam desgastados fisicamente e sofreriam nos jogos domésticos.
Ontem, na Luz. contra o Tondela, ficou de novo demonstrado o absurdo da teoria. Ganhar é sempre um suplemento de alma que compensa qualquer cansaço. E em fases avançadas de uma competição europeia a asserção é ainda mais verdadeira. Perder é que cansa.
Estar em várias competições ao mesmo tempo tem, contudo, um efeito: complica a vida aos treinadores. Não tanto pelo desgaste provocado nos atletas - para quem as vitórias são um factor de motivação -, mas porque para um técnico é bem mais exigente ter microciclos de treino, em lugar do conforto dos ciclos semanais. Mas essa é também uma diferença entre um clube grande e um pequeno. Nos grandes joga-se sempre para ganhar e as opções competitivas não são condicionadas pelas idiossincrasias dos treinadores."

A lista de Bruno

"Andamos distraídos com a poeirada que nos turva a lucidez, espalhada por desaforos e comportamentos pouco recomendáveis de quem elege o vale tudo como princípio básico de vida e que é esgrimido com a necessária subtileza de forma a iludir pessoas menos avisadas.
Como ensina a sabedoria popular, olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço. No essencial, é isto o que se pretende: transmitir imagem deturpada do futebol com o objectivo de baralhar, agitar e manipular. Promover, em suma, um ambiente de dúvida e desconfiança, como convém.
Se a verdade incomoda, a independência incomoda muito mais, o que me leva a supor que o presidente leonino lida mal com quem não o venera. Mas não venerá-lo não significa, nem pode significar nunca, menos respeito pela história e pelo prestígio da instituição Sporting, a qual merecia alguém na liderança que compreendesse melhor a sua grandeza. Isso não sucede com quem lá está. De aí, talvez, a fuga para a intimidação através da elaboração de uma lista de inimigos, publicada nas redes sociais e depois confirmada por assalariado diligente. Agradar ao chefe sempre deu jeito. Em concreto, e porque o meu nome está referido nessa lista, quero clarificar dois pontos:
1. não confundo o presidente com o emblema que ele representa.
2. nada me deve o senhor Bruno Miguel de Carvalho e eu nada lhe devo.
Estamos entendidos, portanto: cada qual com os seus deveres e as suas responsabilidades.
(...)"

Fernando Guerra, in A Bola