terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Caminhado na chuva...

"Em 1972, o Benfica defrontou o Derby County no Basebol Ground e perdeu sem apelo nem agravo por 0-3, apesar da qualidade única da equipa de então. No seu livro «Walking on Water», o treinador dos ingleses explicou um dos truques para vencer os 'encarnados'.

Tal como o homem nem só de pão vive, também as grandes equipas não vivem só de vitórias.
Hoje recordarei uma derrota. Com requintes de malvadez.
Brian Clough: foi um dos mais extraordinários treinadores da história do Futebol. Capaz de fazer do pequeno Nottingham Forest campeão de Inglaterra e depois duas vezes vencedor da Taça dos Campeões Europeus.
Em 1972, Brian Clough treinava o Derby County.
Derby: nasceu nas margens do rio Dervent no condado do Derbyshire e tem cerca de 150 mil habitantes. É a cidade da Rolls Royce.
Derby County FC: conhecidos pelo nome de «The Rams» («Os Carneiros»), foi transportado por Brian Clough aos píncaros do Futebol inglês. Esteve em Derby entre 1967 e 1972. Em 1969 conquistou um lugar na primeira divisão de Inglaterra. Em 1971/72 foi campeão!
Agora entre o Benfica na equação.
25 de Outubro de 1972: os 'encarnados' estão em Derby. Vão defrontar o Derby County na primeira mão da segunda eliminatória da Taça dos Campeões. Nem imaginavam o que os espera.
Na sua biografia, «Walking on Water», Brian Clough conta: «Gostávamos de jogar em terrenos macios. Para mim, o relvado não estava suficientemente macio na véspera de recebemos Eusébio e os seus companheiros do Benfica. Sabia que precisávamos de obter todas as vantagens possíveis no jogo em nossa casa. Nunca Brian Clough esteve perto da tanta água! Costumava molhar a relva mais vezes do que era a vontade do nosso tratador. Ninguém sabia disso porque eu trabalhava esse aspecto durante a noite. Tinha todas as chaves do Basebol Ground. Se necessitava de verificar a qualidade da molha ligava os holofotes, mas na noite anterior ao jogo com o Benfica nem sequer foi preciso. Fiz tudo às escuras. Possuíamos dois grandes tanques de água iguais aos que usam os bombeiros. Geralmente despejava-os sobre a relva durante cerca de vinte minutos porque era o que o relvado suportava. Infeliz ou felizmente, nessa noite não foi assim. O representante da UEFA veio questionar-nos como era possível o terreno ter centímetros de lama em certos pontos quando ele não sentira chover durante a noite. Respondi-lhe que era usual caírem grandes tempestades sobre o campo, mesmo que não caíssem sobre o resto da cidade. Era uma das maravilhas da natureza. O truque funcionou. Eu sabia que o Benfica não iria aguentar o ambiente hostil, o estado do relvado e o nosso estilo de jogo. Na segunda mão já não precisámos de tanques de água, apesar do aperto que levámos».
A bruta derrota de Derby
Como diria qualquer cavalheiro inglês, mesmo dado a truques baratos, parecia que tinham chovido gatos e cães sobre o Basebal Ground nessa noite: o Benfica perdeu feio - 0-3 - e não foi além de um 0-0 na segunda mão, no Estádio da Luz.
«O Benfica foi derrotado, sem apelo nem agravo, por um Derby que em anos seguidos saltou da terceira para a primeira divisão: na noite de ontem, em ambiente eufórico mas tremendamente correcto, recebeu pela primeira vez na sua história um grande senhor do Futebol europeu. O Derby, digamos desde já, mostrou fibra e talento de campeão: o seu êxito não sofre, portanto, a menor beliscadura», escrevia o enviado-especial Joaquim Letria.
Eram tempos em que o Benfica de Jimmy Hagan e Eusébio, de José Henrique e Humberto Coelho, de Jaime Graça, Toni, Jordão, Simões, Vítor Baptista e por aí a fora, não se sujeitava a derrotas tão claras.
Nessa noite  Derby não teve contemplações. Deixou os 'encarnados' fora da Europa. Seriam em seguida eliminados pela Juventus com muitas queixas de Brian Clough: «Sempre os mesmos italianos bastardos e batoteiros».
Mas isso foi depois.
Falávamos do Derby County-Benfica afirmou: «Fomos ao Estádio da Luz, um dos lendários palcos do Futebol, e sobrevivemos muito por causa do meu trabalho nocturno»...
No final do encontro Jimmy Hagan entregava-se à desilusão: «Bem sei que o Benfica, certa vez, contra o Celtic, virou um resultado de 0-3, mas considero demasiado difícil neutralizar esta vantagem».
Já Clough estava nas suas sete quintas: «Gostei! Gostei imenso! Para mim, foi o jogo mais educativo a que assisti em toda a minha vida! Extremamente correcto, com uma arbitragem perfeita e sem erros. Passaremos esta eliminatória mesmo que sejamos derrotados por 0-1 ou por 0-2. Se o Benfica não tiver muito cuidado e só se preocupar em atacar até pode perder o jogo em Lisboa».
Não perdeu. Limitou-se a empatar de forma sensaborona.
Brian Clough aliara-se à água para derrotar a águia. Viria a morrer em 20 de Setembro de 2004, com 69 anos.
Há quem diga que nunca gostou de água. Pelo menos como bebida..."

Afonso de Melo, in O Benfica

Bolas de papel

"Se tiver de escolher a maior injustiça do Benfica dos últimos anos, não hesito: Aimar não teve uma despedida condigna. Pode soar estranho. Afinal o argentino aproximava-se do fim da carreira e saiu a bem do clube. Mais, se olharmos para as estatísticas, o mago argentino acabou por não ter uma passagem muito frutuosa: cinco temporadas atormentadas por lesões, 178 jogos e uns parcos 17 golos.
Escrito assim, o pecúlio parece magro. Mas o futebol não é lugar para análises custo-benefício e eu já vi o suficiente na Luz para saber que, no meio de burocratas da bola, Aimar garantia a ruptura com o futebol administrativo que, hoje, nos oferecem em excesso. Na ideia que tenho do Benfica, as vitórias são feitas de golos e avalanches atacantes, mas também de últimos passes líricos. Ora, entre organização colectiva. processos de jogo e outros exercícios técnico-tácticos, Aimar esteve sempre lá para mostrar que outro mundo futebolístico continua a ser possível.
Recordei-me disto ao ver uma fotografia de promoção ao livro 'Pelota de papel'. Um conjunto de contos, escritos por futebolistas. para recuperar a memória infantil de imaginar jogos de futebol disputados com folhas de papel amarrotadas pelo estudo. Na foto, El Payaso, autor de um dos contos, veste uma t-shirt dos New Order e empunha uma bola de papel na mão. Era a ligação que me faltava Aimar é a memória do porquê nos enamorámos pelo futebol: com ele em campo, voltámos a ser crianças que sonham com bolas de papel. É altura de o convidarmos para a volta de honra que não teve na Luz."

Duas semanas para o 'derby'

"Faltam duas semanas para o derby e, se o estimado leitor ainda não percebeu, a actualidade desportiva nacional já está marcada por esse jogo que pode definir o campeão. Como é que se percebe isto? Pela qualidade dos sound bytes que saem das caixas de ressonância associadas a cada um dos clubes (brincando um pouco e parafraseando gente ilustre da Reboleira, atrever-me-ia a dizer «ambos os três», porque falar disto sem trazer à colação a terceira parte interessada não seria sério). Num ápice, tudo se resume a uma coisa: condicionar o árbitro. Provavelmente, o destinatário das indirectas dará pelo nome de Jorge Sousa, de facto o mais competente juiz de campo português e mais do que provável candidato a dono do apito em Alvalade. Mas, com o Benfica numa posição mais conservadora e o Sporting militantemente ao ataque, o alvo será o árbitro, relegando para segundo plano tudo aquilo que realmente importa, nomeadamente a qualidade do trabalho dos treinadores e a valia dos jogadores. Comparada com a presunção de ser capaz de influenciar o trabalho do árbitro (que na maior parte dos casos não passa disso mesmo, uma espécie de complot dos que têm do futebol o conhecimento profundo próprio dos néscios), qualquer abordagem um pouco mais adulta, com colagem à realidade,receberá o indeferimento liminar dos que pensam que o beautiful game é uma ciência oculta. Que não é. Em 95 por cento dos casos ganha quem joga melhor, trabalha melhor durante a semana e conta com melhores jogadores. O resto é música para entreter papalvos, soit disant, a massa acéfala que está invariavelmente ao lado da posição oficial dos clubes e vive na mediocridade proposta pelas redes sociais, como peixe na água.
Venha o derby e desfrutemo-lo pelo que o futebol nos der."

José Manuel Delgado, in A Bola

PS: O Delgado deu-me uma novidade: então o Jorge Sousa é o principal candidato a apitar o derby?!!! Depois da Supertaça, depois da Taça de Portugal, o Jorge Sousa continua a ser o principal candidato a apitar o derby?!!!
Esta assumpção, por parte de um dos poucos jornalistas, que até é Benfiquista, é só por si evidente da forma como a discussão sobre a arbitragem em Portugal, está totalmente condicionada pelos Anti-Benfica!!!

Contradições leoninas

"Há duas semanas, na sequência de uma reunião que sentou à mesma mesa treinadores e directores de clubes que participam na Séria A italiana, correspondente à Liga portuguesa, e representantes da arbitragem foi decidido abolir qualquer tipo de referência sobre o trabalho dos árbitros. «Os treinadores não vão responder mais a questões sobre grandes penalidades ou sobre o trabalho dos árbitros porque os árbitros não têm possibilidades de responder. Isso parece injusto», declarou na altura Renzo Ulivieri, presidente da associação italiana de treinadores de futebol.
A medida é interessante e revela, no mínimo, o cuidado em proteger a saúde do espectáculo, livrando-o da praga de sucessivas polémicas geradas pelas decisões dos 'homens do apito', em Itália como em Portugal, dois países do sul da Europa e por isso dados a emoções exacerbadas por causa de um jogo de futebol, o qual, em vez de tema de discórdia, devia ser encarado, sempre, como momento de festa. O problema não se situa ao nível da reacção espontânea a presumível erro do árbitro, desde que não sejam violados os limites da razoabilidade, porque um estádio de futebol cheio de gente é a expressão sublime de uma panóplia de sentimentos como alegria, tristeza, entusiasmo, desilusão, solidariedade. Espaço de sã convivência feito de risos e lágrimas, que acontecem e se esboroam quando, lá em baixo, no relvado, os artistas se abraçam em sinal de respeito, uns vitoriosos, outros derrotados. E acabou... até ao próximo jogo.

Todos falham, os árbitros, sim, mais os jogadores, quando repetidamente, através de frases feitas, se diz que 'foram perdulários' ou 'esbanjaram muitas oportunidades de golo', e os treinadores, estes, se calhar, no topo da lista de pecadores, mas hábeis e rápidos, no entanto, a. aproveitarem-se de supostos deslizes de quem arbitra para esconder carências e justificar trapalhadas de análise na chamada 'leitura do jogo'.
Sejamos claros, há muito se sabe que a arbitragem funciona como 'sociedade secreta', com regras que só ela é capaz de interpretar, a quem os clubes, cada qual com os seus interesses e objectivos, concederam liberdade e poder (essa é a questão de fundo) para influenciar classificações e combinar até, quem desce e quem não desce. A partir daqui a derrapagem tornou-se incontrolável. Ninguém se quer dar conta disso, porém, e, curiosamente, tudo leva a crer que os que mais barulho fazem talvez sejam os que mais culpas carregam.
Dentro desta linha de raciocínio, tão precipitado foi, por exemplo, o treinador do Paços de Ferreira ao transformar um presumível deslize de arbitragem em drama de brutais consequências, pelo facto de só ter somado três pontos nas últimas seis jornadas, como despicienda a atitude do presidente leonino ao utilizar o brinquedo das redes sociais em mais um exercício de má vizinhança, de alvoroço social e... de falta de memória: atirou-se ao Benfica e ao FC Porto. Ninguém escapa ao seu crivo censório...

O treinador leonino, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Rio Ave, foi explicito:
«Temos bons árbitros e também não é fácil arbitrar em Portugal, porque tudo é revisto ao pormenor após os jogos e aí é mais fácil ter uma opinião mais acertada (...) mas temos bons árbitros e confiamos neles.»
Jesus percebeu que era importante colocar ponto final nesta feroz campanha antiarbitragem, mas o seu presidente continua a pensar de maneira diferente, de aí que, nesta ponta final da Liga, além dos obstáculos que os adversários naturalmente lhe vão colocar outro se lhe depara chamado Bruno de Carvalho.
Quando o treinador subscreve tudo quanto o presidente diz entra em contradição: não só amarrota a opinião que expressou há quinze dias como se põe a jeito para ser olhado como bonifrate, dependente das ideias e da personalidade do mesmo presidente. Sem precisar. Possui o plantel mais equilibrado na relação quantidade/qualidade e também o que oferece mais solidez. Além de já dever ter percebido que nem Vitória nem Peseiro lhe tiram o sono. Por isso, a Bruno de Carvalho dá jeito colar-se a Jesus, mas a Jesus, creio, tanto se lhe dá... O que ele deve querer é Octávio Machado em forma e de volta."

Fernando Guerra, in A Bola

Os avisos de Nelson Évora

"«Estão a matar o atletismo». Esta frase foi proferida por Nelson Évora há um ano a propósito da organização dos Campeonatos de Portugal. Elevado número de concorrentes nalguns eventos levou a que o programa-horário se arrastasse bem para lá do que estava previsto.
Parece que o aviso do campeão olímpico do triplo-salto não foi levado muito a sério. No fim de semana em Pombal, o benfiquista estava zangado com a demora do seu concurso (durou 3 horas!) e as palavras de Nelson foram bem mais incisivas. admitindo não ir ao Mundial de pista coberta. "Se soubesse não tinha vindo. Parece que só os atletas têm interesse em estar nos Mundiais. Mais vale não competir em Portugal", comentou o atleta português mais mediático.
Depois de tantos recados é com alguma mágoa que se assiste a mais do mesmo nas organizações dos campeonatos, seja de pista coberta ou ao ar livre. O conceito e modelo estão verdadeiramente obsoletos, repetindo-se o mesmo quadro de há 30 ou 40 anos. Falta chama, animação e um respeito enorme por atletas e público. Uma das formas de avaliar o progresso de uma modalidade é observar a sua dinâmica competitiva - isto independentemente do nível dos resultados.
O atletismo precisa de captar patrocinadores, os clubes necessitam de trabalhar melhor para ter uma maior visibilidade (aceitar as regras do jogo é puro conformismo) e se a federação procura ter um clima de harmonia na Selecção isso também passa pela maneira como administra o que lhe compete: a organização dos seus campeonatos - 'apenas' os pontos altos da época."

"Uma extravagância que o caracterizou"

"João Alves, o seu avô e as luvas pretas que se tornaram a sua imagem de marca nos relvados.

A 15 de Novembro de 1970, a equipa de Juniores do Benfica disputou, na Malveira, a décima jornada do Campeonato Distrital. O jogo não podia ter corrido melhor para a equipa 'encarnada', que o concluiu a vencer por 5-0. Na imprensa desportiva, o destaque foi para o jovem João Alves, não só porque 'teve actuação destacada na Malveira' mas, sobretudo, porque 'jogou de luvas pretas'. Este seria apenas o primeiro de muitos jogos que Alves realizou de mãos enluvadas. Desde então, nunca mais entrou em campo sem elas, até ao fim da sua carreira.
Mas porquê? Porque é que João Alves decidiu, nesse dia, começar a jogar de luvas? E porque é que, desde então, passou a jogar sempre com elas?
Segundo o próprio, 'as luvas pretas eram uma homenagem ao meu avô, foi ele que me criou desde os 2 ou 3 anos de idade. Quando ele morreu (...) comecei a jogar com as luvas'. O avô, Carlos Alves, 'foi um grande nome do futebol português' do pós I Guerra Mundial e também ele entrava sempre em campo munido de um par de luvas pretas.
A história das luvas pretas na família Alves, e consequentemente no futebol português, tem início na década de 1920. São muitas as versões que se encontram dessa estória, o própria João Alves revela não ter a certeza de qual será a mais fidedigna. Mas isso são pormenores.
Reza a lenda que um dia, em meados dos anos 20, na véspera de um desafio do Carcavelinhos,  onde alinhava Carlos Alves, uma miúda se acercou do jogador e lhe deu as suas luvas pretas de pelica, pedindo-lhe que jogasse com elas no dia seguinte. O defesa terá respondido 'que não podia, que o futebol era coisa séria' e 'a rapariga, em pranto convulso, disse-lhe que talvez se arrependesse'. Porém, estando a sua equipa a perder ao intervalo, 'pôs as mãos ao bolso dos calções' e colocou as luvas. Se houve influência das luvas ou não, não sabemos, mas 'o Carcavelinhos deu a volta ao resultado'.
Não se sabe ao certo o que é verdade ou ficção nesta história, o certo é que Carlos Alves utilizou as luvas pretas, em campo, até ao fim da sua carreira. Em 1970 , após o seu falecimento, o neto, João Alves, decidiu também ele passar a utilizá-las, em tributo ao avô.
No Museu Benfica - Cosme Damião, na área 24. O 'Pantera Negra' e outras lendas, encontram-se expostas as 'célebres' luvas pretas de João Alves."

Mafalda Esturrenho, in O Benfica

Benfiquismo (XXIII)

Tanto talento, tanta alegria, tanto Benfiquismo...

Esperanças Campeões...!!!

Já vai com dois dias de atraso, mas aqui vai os meus Parabéns à secção de Atletismo, por mais um título nacional! Recordo que a semana passada sagramo-nos também Campeões Nacionais de Pista Coberta em Juniores, tanto em masculinos como em femeninos.
Benfica: 140 pontos
Sporting: 85 pontos

As meninas, não tiveram tão bem, só a Rivanilda e a Eva venceram, mas mesmo assim ficámos em 2.º. Com as atletas disponíveis o título teria sido mais disputado...
Sporting: 114 pontos
Benfica: 99 pontos

Aqui ficam os Campeões Nacionais (absolutos) Benfiquistas do fim-de-semana.
Masculinos:
60 metros barreiras masculino: Rasul Dabó - 7.88
200 metros masculino: André Costa - 21.66
400 metros: Ricardo dos Santos – 48.46
800 metros: Miguel Moreira - 1:51.43
3000 metros: Emanuel Rolim- 8:06.31 minutos
5.000 metros marcha: Sérgio Vieira - 19.43,92
4x200 metros (Sub-23): Benfica - 1.30,90
Lançamento do peso: Tsanko - 19.58
Vara: Edi Maia – 5.50 metros
Salto em Comprimento: Marcos Chuva – 7.72
Salto em Altura: Paulo Conceição - 2.20
Triplo Salto: Nélson Évora - 16.64
Heptatlo: Samuel Remédios

Femininos:
200 metros feminino: Rivinilda Mentai - 24.43
60 metros barreiras feminino: Eva Vital - 8.37

Lixívia 23

Tabela Anti-Lixívia:
Benfica........... 55 (-5) = 60
Sporting........ 58 (+12) = 46
Corruptos.......52 (+11) = 41

As palavras começam a faltar, a falta de vergonha é gigantesca. Ultrapassa em muito qualquer tipo de incompetência. A campanha anti-Benfica está a todo o vapor, principalmente nas televisões! Os mestres manipuladores começam a agir nos próprios jogos, com Realizações frutadas... e terminam nos espectáculos deprimentes de horas e horas de pseudo-debates televisivos, recheados de figurantes ignorantes, que lendo cartilhas feitas à medida, destilam ódio... criando realidades alternativas, que os paspalhos burros comem por inteiro, e vão repetindo nas conversas da bola! E mesmo quando essas realidades alternativas, batem de frente com toda a lógica, eles não se desviam, vão em frente, batem com os cornos nos muros, e continuam a marrar...
Se houvesse alguma estratégia para o futuro do Futebol português, a FPF, a Liga ou os Clubes já tinham exigido aos canais de televisão, o fim deste lixo televisivo, que só afasta pessoas do Futebol. Afastando pessoas dos Estádios... Diminuindo as receitas dos Clubes. Só as televisões, com as supostas audiências destes debates, é que ganham alguma coisa. O Futebol só perde...
O 1.º golo do Benfica em Paços é um hino ao Futebol. Tivemos 6 golos no Derby do Minho. O Moreirense fartou-se de rematar à baliza dos Corruptos... Aliás temos tido golos em fartura esta época... Em Tondela, 7 golos, com uma reviravolta nos descontos...!!! E qual é a conclusão disto tudo: 99% do tempo de antena do Futebol nos canais abertos (normalmente canais de notícias) é passado a discutir Casos de Arbitragem!!! Sendo que a discussão nem sequer existe! Porque os supostos intervenientes não estão minimamente interessados em discutir... Antes dos programas começarem já se sabem as posições de todos, e mesmo quando as imagens provam à saciedade que a verdade é outra, mantém a mentira...
Elevando aos limites do impossível a desonestidade intelectual militante... São advogados, deputados, jornaleiros mascarados de independentes...!

Como a minha paciência começa a esgotar-se, decidi 'roubar' a 1.ª página do BnR B, que resume espectacularmente (como de costume diga-se!!!), o comportamento da corja:
Em Paços, tivemos um Paços de Ferreira - Benfica, apitado por um árbitro que por acaso até é Benfiquista, Jorge Ferreira. Um jogo difícil, com várias jogadas duvidosas, só esclarecidas com repetições. Nem sempre decidiu bem, mas prejudicou as duas equipas, e beneficiou as duas equipas, noutras ocasiões. Num jogo que terminou com 3-1 para o Benfica, onde o Benfica falhou a goleada na 2.ª parte, e onde o guarda-redes do Benfica, só foi chamado ao trabalho nos últimos 5 minutos!!!
No antro da Corrupção, o Clube que continua a ser dirigido por corruptos condenados, beneficiou de uma arbitragem vergonhosa, praticamente durante todo o jogo: o árbitro, Luís Ferreira (que por acaso também é Benfiquista!!!), até começou bem, com duas boas decisões, mas que provocaram protestos dos Corruptos, a partir daí, pressionado pelas bancadas, pelo banco dos Corruptos, e pelos jogadores, deixou-se ir... levando os Corruptos até à vitória, com uma sucessão de decisões erradas, sempre para o mesmo lado... Tudo isto, num jogo que terminou 3-2, com o Casillas a ser novamente um dos melhores em campo!!!
Conclusão disto tudo: a arbitragem do Benfica foi uma vergonha, a arbitragem dos Corruptos teve erros, mas não influiu no resultado!!!!
Como é que se discute, com gente desta?!!!! É impossível...
Na Mata Real eu até posso conceder que existem dúvidas em alguns lances, mas o Benfica é de longe a equipa mais prejudicada:
- O primeiro suposto caso foi um corte com a barriga do Jardel dentro da área...
- O golo do Paços, é precedido de falta. Ainda à 2 semanas, em Belém, o Benfica marcou um golo supostamente precedido de falta. Todos os resumos, todas as crónicas, todas as discussões fizeram referência a isso. Sendo que a suposta falta não se deu no ataque que acabou em golo, mas no penúltimo ataque!!! Isto é: o Benfica recupera a bola, supostamente em falta; perde a posse de bola; o Belém ataca; o Benfica volta a recuperar a bola; e então dá-se o golo!!!
Em Paços existe a falta, e o golo é imediatamente a seguir, nenhum jogador do Benfica tocou na bola.
A falta é nítida, o André Almeida tenta afastar da bola de cabeça, e é empurrado pelo Jota. Que nunca quis jogar a bola. Toda a acção do Jota, é para atrapalhar o André. O André não salta para cima do Jota, já que este não tem a posição ganha, está a movimentar-se lateralmente, e no contacto usa a anca para desequilibrar o André...
- A seguir, temos um mergulho do Bruno Moreira. O Samaris até pode tocar no adversário, mas é depois do mergulho, nunca antes... Amarelo bem mostrado.
- Penalty bem assinalado, a favor do Benfica. O 'erro' do Jonas, foi tentar prosseguir o lance. Se o Jonas não tivesse saltado, e fosse 'contra' as pernas dos defesas, 'todos' estariam contentes. Mas o Jonas, ingenuo, tentou jogar futebol e saltou por cima das pernas dos adversários. Quando está no ar, a ponta da bota esquerda, entra em contacto com a canela do Andrezinho. Está no ar, existe contacto, a queda é natural. Provavelmente no relvado, até se ouviu o contacto da bota com a caneleira de carbono... já que tem um som característico...
- Início do 2.º tempo, novo penalty sobre Jonas, desta vez não assinalado. Para mim, este até é mais evidente. Jonas recebe a bola, tenta virar-se, e leva com uma paralítica na perna esquerda! O defesa do Paços, até 'tropeça' vê-se nas imagens disponíveis. Nestes casos não interessa se o contacto é voluntário ou involuntário... existe contacto, é falta.
- Já nos descontos, nova queda teatral do Bruno Moreira na área do Benfica, no lance com o Jardel. Contacto normal, com o avançado a deixar-se cair...

Além destes Casos, tal como referi na crónica do jogo, o árbitro teve um critério largo nos Amarelos, principalmente aos defesas do Paços, principalmente ao Bruno Santos, que fartou-se de fazer faltas, antes do 1.º Amarelo!!!
Jorge Ferreira, não é um dos árbitros mais mediáticos, mas é um dos melhores.. o facto de não roubar o Benfica sistematicamente (como outros fazem), têm-lhe feito mal à carreira!!! Recordo-me de um Belenenses-Benfica, e de um Moreirense-Benfica, onde foi acusado de beneficiar o Benfica... mas os erros foram quase sempre dos seus auxiliares. Já esta época no Benfica-Moreirense esteve quase a prejudicar gravemente o Benfica, mas também por culpa do Fiscal-de-linha...
Agora, como não sofre da 'doença' do anti-Benfiquismo, nem sofre da 'doença' do Proencismo (aqueles que se dizem Benfiquistas e para provarem que não se deixam levar pelo Clubismo, fartam-se de roubar o Benfica), terá uma carreira modesta!


No Dragay, começamos com um golo limpo do Moreirense (a bola nunca saiu das quatro linhas), e com um mergulho do Brahimi dentro da área, que o árbitro bem, não marcou nada... As boas decisões acabaram aqui!!!
O penalty a favor dos Corruptos é uma vergonha. Corte limpo na bola do defesa do Moreirense, e uma queda mal dada pelo Mini. Sim, até a simulação do Mini, é mal feita, denunciada e em câmara lenta!!!

Logo após a marcação do penalty, Layun agride ao pontapé o Danielson!!! Aqui começa o festival PorkosTV!!! Com tantos ângulos possíveis, só mostraram as imagens do ângulo mais 'tapado'!!! Só hoje n'A Bola foi possível ver o pontapé que o Mexicano enfiou no Brasileiro!!! É normal os jogadores irem buscar a bola às redes após o penalty, e lutarem pelo bola... um Amarelo para cada lado é justo... agora, um dos intervenientes deu um pontapé no outro, e o árbitro viu, até o repórter do relvado da PorkosTV viu, mas faltou coragem para mostrar Vermelho...
No 2.º tempo, as agressões continuaram: Danilo (PorkosTV censurou as imagens...) e o André André perto do final, safou-se com um Amarelo em mais uma entrada assassina (deixou o pai orgulhoso seguramente!!!) Ainda houve um braço na bola, junto da área dos Corruptos, que o Fiscal-de-linha assinalou... mas o árbitro ignorou!!!
E até dou de barato a suposta falta do jovem Central Nigeriano aos 52 minutos, já que o Naldo controlou mal a bola, e o choque foi quase inevitável!!!
É muito complicado avaliar o impacto dos erros neste resultado... mas pelo menos, o penalty não 'deve contar'!!! Sendo que com 0-2 ao intervalo... e com as agressões do 2.º tempo, muito dificilmente os Corruptos chegariam sequer ao empate!!!
Repito, tudo para o mesmo lado!!! Isto com um Moreirense que criou até aos 60 minutos, muito perigo... Um árbitro, jovem, incompetente, e facilmente pressionável. Na Quinta-feira na Alemanha dois elementos do banco Corrupto foram expulsos... já na Luz, o banco Corrupto passou o tempo toda de pé... e como se vê em Portugal isso resulta!!!
Em Alvalade, no Sporting-Tondela, Luís Ferreira, num jogo muito polémico, acabou por fazer uma boa actuação, devido à excelente colaboração do seu Fiscal-de-linha, no Domingo no Dragay, não houve Fiscal que o salvasse...!!!
ADENDA: Esqueci-me do 3.º golo dos Corruptos. As imagens não são esclarecedoras, o próprio fiscal-de-linha está mal colocado, portanto nunca saberemos se a bola saiu das quatro linhas, sendo assim dou o beneficio da dúvida aos árbitros

Não vi o jogo desta noite em Alvalade. Pelo que me apercebi na Net, parece que não houve grandes Casos. Se me chamarem a atenção para alguma coisa, farei uma adenda amanhã.
ADENDA: Confirmei que não houve Casos de relevo no jogo do Sporting... além da impunidade do Adrien (nada de novo), não se passou nada...!!!


Uma nota final para mais uma vergonha neste país à beira mar plantado:
Durante o jogo na Mata Real, houve um Benfiquista que entrou dentro do relvado, a ajoelhou-se aos pés do Mitro. Aparentemente houve um segundo adepto a tentar fazer o mesmo, mas foi impedido... Pois bem, o jogo foi na Sexta-feira à noite... os dois adeptos Benfiquistas ficaram presos durante todo o fim-de-semana!!!
Não houve violência, não houve resistência às autoridades.
Existindo regulamentos, e normas, com multas estabelecidas para estes Casos é inacreditável como é que os adeptos não foram identificados, mandados para casa, e com ordem para se apresentarem em Tribunal na Segunda-feira.
Degradante uma Justiça que trata assim os seus cidadãos... Num caso, de fervor clubístico, sem prejuízo de ninguém!
ADENDA: Como não compro o Record, foi avisado para esta notícia através do companheiro do blog Red Pass. Para minha surpresa e do João Guilherme, não é que a notícia do Record é falsa!!!!!
Pois é, o Record publicou pequeno desmentido, depois de ter feito uma chamada de capa no dia anterior!!! Que competência jornalística...

Anexos:
Benfica
1.ª-Estoril(c), V(4-0), Tiago Martins, Nada a assinalar
2.ª-Arouca(f), D(1-0), Nuno Almeida, Prejudicados, (1-2), (-3 pontos)
3.ª-Moreirense(c), V(3-2), Jorge Ferreira, Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
4.ª-Belenenses(c), V(6-0), Bruno Paixão, Nada a assinalar
5.ª-Corruptos(f), D(1-0), Soares Dias, Prejudicados, (-1 ponto)
6.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-0), Rui Costa, Beneficiados, (3-1), Sem influência no resultado
8.ª-Sporting(c), D(0-3), Xistra, Prejudicados, (3-3), (-1 ponto)
7.ª-União(f), E(0-0), Cosme, Nada a assinalar
9.ª-Tondela(f), V(0-4), Veríssimo, Nada a assinalar
10.ª-Boavista(c), V(2-0), Esteves, Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
11.ª-Braga(f), V(0-2), Hugo Miguel, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
12.ª-Académica(c), V(3-0), Luís Ferreira, Prejudicados, (4-0), Sem influência no resultado
13.ª-Setúbal(f), V(2-4), Manuel Mota, Prejudicados, (2-5), Sem influência no resultado
14.ª-Rio Ave(c), V(3-1), Manuel Oliveira, Prejudicados, (5-1), Sem influência no resultado
15.ª-Guimarães(f), V(0-1), Xistra, Prejudicados, Beneficiados, Impossível de contabilizar
16.ª-Marítimo(c), V(6-0), Veríssimo, Nada a assinalar
17.ª-Nacional(f), V(1-4), Tiago Martins, Nada a assinalar
18.ª-Estoril(f), V(1-2), Vasco Santos, Prejudicados, (1-3), Sem influência no resultado
19.ª-Arouca(c), V(3-1), Manuel Mota, Nada a assinalar
20.ª-Moreirense(f), V(1-4), Manuel Oliveira, Prejudicados, (1-5), Sem influência no resultado
21.ª-Belenenses(f), V(0-5), Nuno Almeida, Nada a assinalar
22.ª-Corruptos(c), D(1-2), Soares Dias, Nada a assinalar
23.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-3), Jorge Ferreira, Prejudicados, (0-4), Sem influência no resultado

Corruptos
1.ª-Guimarães(c), V(3-0), Veríssimo, Nada a assinalar
2.ª-Marítimo(f), E(1-1), Hugo Miguel, Nada a assinalar
3.ª-Estoril(c), V(2-0), Duarte Gomes, Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
4.ª-Arouca(f), V(1-3), João Capela, Nada a assinalar
5.ª-Benfica(c), V(1-0), Soares Dias, Beneficiados, (+2 pontos)
6.ª-Moreirense(f), E(2-2), Vasco Santos, Nada a assinalar
7.ª-Belenenses(c), V(4-0), Jorge Ferreira, Nada a assinalar
8.ª-Braga(c), E(0-0), Soares Dias, Nada a assinalar
9.ª-União(f), V(0-4), Paixão, Beneficiados, Prejudicados, (1-4), Sem influência no resultado
10.ª-Setúbal(c), V(2-0), Tiago Martins, Nada a assinalar
11.ª-Tondela(f), V(0-1), Manuel Mota, Nada a assinalar
12.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-1), Xistra, Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
13.ª-Nacional(f), V(1-2), Jorge Sousa, Beneficiados, (3-2), (+3 pontos)
14.ª-Académica(c), V(3-1), Bruno Esteves, Beneficiados, Prejudicados, Impossível contabilizar
15.ª-Sporting(f), D(2-0), Hugo Miguel, Prejudicados, Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
16.ª-Rio Ave(c), E(1-1), Rui Costa, Nada a assinalar
17.ª-Boavista(f), V(0-5), Veríssimo, Beneficiados, (1-5), Sem influência no resultado
18.ª-Guimarães(f), D(1-0), Manuel Oliveira, Prejudicados, Sem influência no resultado
19.ª-Marítimo(c), V(1-0), Jorge Ferreira, Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
20.ª-Estoril(f), V(1-3), Tiago Martins, Nada a assinalar
21.ª-Arouca(c), D(1-2), Rui Costa, Prejudicados, Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
22.ª-Benfica(f), V(1-2), Soares Dias, Nada a assinalar
23.ª-Moreirense(c), V(3-2), Luís Ferreira, Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)

Sporting
1.ª-Tondela(f), V(1-2), Xistra, Prejudicados, Beneficiados, (0-1), Sem influência no resultado
2.ª-Paços de Ferreira(c), E(1-1), Manuel Oliveira, Nada a assinalar
3.ª-Académica(f), V(1-3), Bruno Esteves, Prejudicados, Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Hugo Miguel, Nada a assinalar
5.ª-Nacional(c), V(1-0), Veríssimo, Beneficiados, Impossível contabilizar
6.ª-Boavista(f), E(0-0), Soares Dias, Nada a assinalar
7.ª-Guimarães(c), V(5-1), Rui Costa (Hélder Malheiro), Nada a assinalar
8.ª-Benfica(f), V(0-3), Xistra, Beneficiados, (3-3), (+2 pontos)
9.ª-Estoril(c), V(1-0), Jorge Ferreira, Prejudicados, Beneficiados, (1-0), Sem influência no resultado
10.ª-Arouca(f), V(0-1), Cosme, Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
11.ª-Belenenses(c), V(1-0), Soares Dias, Nada a assinalar
12.ª-Marítimo(f), V(0-1), Rui Costa, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
13.ª-Moreirense(c), V(3-1), Paulo Baptista, Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
14.ª-União(f), D(1-0), Vasco Santos, Nada a assinalar
15.ª-Corruptos(c), V(2-0), Hugo Miguel, Beneficiados, Prejudicados, (2-1), Impossível contabilizar
16.ª-Setúbal(f), V(0-6), Jorge Ferreira, Nada a assinalar
17.ª-Braga(c), V(3-2), Sousa, Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
18.ª-Tondela(c), E(2-2), Luís Ferreira, Nada a assinalar
19.ª-Paços de Ferreira(f), V(1-3), Soares Dias, Nada a assinalar
20.ª-Académica(c), V(3-2), Cosme, Prejudicados, Beneficiados, (3-1), Sem influência no resultado
21.ª-Rio Ave(c), E(0-0), Xistra, Beneficiados, Sem influência no resultado
22.ª-Nacional(f), V(0-4), Paixão, Beneficiados, Sem influência no resultado
23.ª-Boavista(c), V(2-0), Rui Costa, Nada a assinalar

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