"Em A Bola, Vítor Manuel resumiu perfeitamente o encontro na Luz para a Champions: «Derrota justa, apuramento justo». Também a manchete de ontem traduz rigorosamente o estado de espírito no final do jogo: «Sorriso amarelo».
Este jogo evidenciou a recorrente dificuldade da equipa nos jogos com adversários mais difíceis, regra só contrariada frente ao Bayern, apesar de eliminada.
A normalidade está expressa na classificação e resultados: o Benfica venceu os dois jogos com o D. Kiev, empatou os encontros com os turcos (ainda que ingloriamente, cá e lá) e perdeu as duas partidas com o Nápoles. Apurado com 8 pontos, quando já foi, antes, eliminado com 10.
Felizmente para o Benfica, no gelo de Kiev, faltaram aos turcos 7 golos para ser apurado! Coisa de somenos, depois de um golo festejado por um tal Talisca como nunca o vi fazer na Luz, e da pesporrência de um tal Quaresma que, mesmo fora de Portugal, continua a expressar o mais primário ódio pelo Benfica. Por ele, fiquei feliz e agradeço ao Dínamo o traumatismo ucraniano de terça-feira.
Vem aí o dérbi dos dérbies. Sempre imprevisível no resultado e nas consequências. Eu, treinador (leigo) de bancada, recolocava Jardel na defesa, onde o grande Luisão revela dificuldades em jogos difíceis e Lindelof deve andar perturbado com as entrevistas dia-sim, dia-sim do seu empresário. O perfume do futebol de Rafa deve estar no relvado desde o início e talvez o magnífico Salvio deva descansar. Por fim, Carrillo deve continuar no banco (ou mesmo sair para dar a vez a Zivkovic) para não ser acordado da letargia com que costuma entrar perto do fim."
Bagão Félix, in A Bola
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