"Ter ou não ter o treinador principal no banco de responsáveis é, ou não, importante para as equipas? Os jogadores sentem-se mais acompanhados se o verdadeiro boss estiver junto deles, ou é-lhes indiferente? E para a eficiência das substituições, será que a presença in loco pode mitigada, sem perda de eficácia, pelam acção de um qualquer pombo-correio?
Para mim, a resposta a estas perguntas é clara: sim, o treinador principal faz falta aos seus jogadores e a ausência do banco penaliza a equipa. Então, por que razão, conhecendo as indicações que foram dados aos juízes de campo pela tutela da arbitragem, continuam os técnicos a protestar até serem expulsos? Não faz sentido e se é apenas por uma questão de feitio, então mude-se o feitio de quem tem pavio curto, porque o bem da equipa é mais importante.
E nem valerá a pena clamar contra os árbitros lusos porque na UEFA o registo disciplinar dos treinadores portugueses deixa ainda mais a desejar...
Curiosamente, o Sporting vê-se agora envolvido numa batalha jurídica a propósito da expulsão do seu médico, por alegadas injúrias à equipa de arbitragem. Depois de condenado pelo Conselho de Disciplina da FPF, o clínico dos leões viu agora confirmada a pena no Plenário, havendo já garantias de novo recurso, desta feita para o Tribunal Arbitral do Desporto.
Bom, mesmo com todas as ressalvas atrás feitas, até percebo que no calor da luta os treinadores possam exceder-se com os árbitros. Agora um médico é um pouco mais difícil de entender. A sua função no futebol é outra e deverá manter-se nos limites do juramento de Hipócrates."
José Manuel Delgado, in A Bola
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