"Falou-se muito da mala a propósito da visita do Benfica à Madeira, mas o que melhor se aplica ao jogo com o Marítimo é um anagrama daquela palavra: alma. Foi com alma de campeão que a águia arrancou os 3 pontos que a colocam a um (último) passo do tri. Ontem, conquistou a 11.ª vitória consecutiva, a 19.ª nos últimos 20 jogos. Contra isto, batatas. É que 'isto' deu ao Benfica 57 pontos, enquanto o Sporting neste mesmo período fez 48.
O jogo era difícil e podia ter sido ainda mais complicado quando o Benfica perdeu Renato Sanches já depois de ter desperdiçado uma mão-cheia de boas oportunidades. No entanto, mesmo reduzido a dez jogadores, o Benfica continuou a mandar no jogo, marcou dois golos e até poderia ter feito mais alguns.
Sim, cheira a tri. Apesar das palavras temperadas de Luís Filipe Vieira a apelar à contenção da euforia, é difícil a qualquer benfiquista não cair nessa tentação. O próprio presidente não resistiu a ir ao campo dar um abraço a Rui Vitória mal terminou o jogo. Todos sabiam o significado da vitória nos Barreiros.
Foi uma longa travessia, mas aí está o Chaves de volta ao convívio dos grandes onde conheceu momentos de glória, entrando inclusivamente na galeria dos clubes europeus. O regresso faz-se 14 anos depois, conduzido pelo especialista das subidas, Vítor Oliveira, que à sua conta tem 9 promoções, sendo que 4 delas foram consecutivamente alcançadas nos últimos 4 anos. Deve ser caso único no Mundo.
Facto inédito no nosso futebol: uma equipa B sagrou-se campeã nacional. No caso o FC Porto, onde sobressai o rosto sereno e exigente de Luís Castro. Numa época em que a formação do FC Porto foi alvo de tantas críticas, a equipa B consegue o título. Curioso."
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!