"Medidas pela melhoria da integridade do "negócio" impõem outro mercado
A meio da semana que conta as horas para se despedir, Fernando Gomes expôs o programa para governar a Federação Portuguesa de Futebol no mandato que se iniciará em Junho, garantindo que, em nome da transparência, os relatórios dos árbitros das competições profissionais e não profissionais serão tornados públicos na próxima época (após cada jornada), e o mesmo acontecerá com os acórdãos dos órgãos disciplinares.
Além disso, atravessou-se pela aceleração de prazos e diligências processuais, revelando ainda a intenção de publicitar anualmente as transacções de jogadores feitas por intermediários e o dinheiro em causa.
Há muito reclamado, o pacote intervencionista é também uma advertência por antecipação, visando clubes de todos os tamanhos, sim, mas especialmente os grandes, cuja força é capaz de desencadear protestos duradouros e ensurdecedores, na tentativa de remediar fora o que lhes escapa dentro de campo.
O mercado de transferências está aí e este, pelas razões acima reproduzidas, tem tudo para ser diferente, isto é, para suscitar aos responsáveis das principais cores nacionais (não só, mas sobretudo) uma abordagem mais criteriosa e, como gostam de dizer, "cirúrgica" no recrutamento. Porque o escrutínio será maior, a todos os níveis.
Um exemplo: contratar a peso de ouro, em Inglaterra, jogadores com pouca disposição para esforços será péssima ideia. Tal como adicionar avançados que nada acrescentem, ou porque fogem ao modelo ou porque a qualidade lhes foge. Ou ainda, em recurso, contratar uma defesa nova porque a anterior faz nascer amêndoas na garganta."
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