"Rui Vitória prometeu um Benfica a jogar nos limites e só ele saberá, em rigor, se assim aconteceu. O que se viu foi um Benfica que empatou com dignidade diante de um dos mais sérios candidatos à vitória na Liga dos Campeões.
O Estádio da Luz reencontrou-se com as mágicas noites europeias e o golo de Jiménez, ao colocar a eliminatória a zero, muito contribuiu, por alguns minutos, para agigantar a força de acreditar. Mas fez mais falta Jonas ao Benfica do que Robben ao Bayern, por exemplo. Dois excluídos das convocatórias por lesão, mais Gaitán, mais Mitroglou...
O treinador benfiquista não é pessoa de se lamentar. Prefere valorizar as presenças em vez de chorar as ausências. Ter trazido a decisão dos quartos para Lisboa foi proeza que merece ser destacada, quando, depois de a Juventus ter sofrido quatro golos na viagem a Munique, nos oitavos de final, se temia que o Benfica fosse sujeito a semelhante castigo. Mas não foi e ontem, mesmo apresentando uma equipa adaptada, voltou a exigir um adversário também ele nos limites. Marcar dois golos ao Bayern na Champions, além do Benfica, só o Arsenal e a Juventus assinaram idêntico feito. Lutar pelo prestígio perdido na UEFA é um dos objectivos traçados por Luís Filipe Vieira e os dois jogos com o colosso alemão constituem sinal inequívoco de que a águia voa no rumo certo e começou já a recuperar a sua dimensão europeia e mundial.
O futebol português marca também a sua influência na Liga Europa e hoje, na Ucrânia, em missão igualmente muito complicada, o Sporting de Braga vai tentar derrubar o impossível termo recusado pelo treinador Paulo Fonseca e não admitido pelo presidente António Salvador.
«Acreditamos sempre que é possível. Se não fosse assim mais valia ficar em Braga», afirmou."
Fernando Guerra, in A Bola
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