sábado, 12 de março de 2016

Vieira como Marcelo nos abraços ao povo

"No discurso que ontem fez na cerimónia de inauguração da nova Casa do Benfica de Beja, Luís Filipe Vieira apelou à moderação nos festejos e acrescentou às nove 'finais' (jornadas) que faltam para a conclusão do campeonato mais uma: a décima. Que é tão ou mais importante do que qualquer uma das outras: a do combate à euforia. Ele sabe do que fala. Festejar títulos por antecipação é ousadia que se desaconselha, por poder conduzir a mau desfecho, como sucedeu ao Benfica em 2013. Deslumbrou-se com a vitória no Funchal sobre o Marítimo sem se dar conta que ainda faltava disputar dois jogos. Num empatou na Luz, com o Estoril, e no outra perdeu no Dragão, com o FC Porto. De repente, onde se pensava nascerem rosas só emergiram cardos.
Sábia prudência, pois, a que Vieira revelou, num discurso à imagem da grandeza do emblema a que preside. Disse que o tempo e o novo treinador provaram ser possível ao clube ser competitivo com a formação e, tal como o professor Marcelo Rebelo de Sousa, novo Presidente da República, está a fazer, também se abraçou ao povo, por considerar que as Casas são a «melhor ferramenta» que encontrou para «fazer crescer o Benfica».
A 26.ª jornada começou ontem com uma surpresa, sobretudo pela expressão do resultado: vitória (3-0) do Boavista sobre o Marítimo, na Madeira. Para este sábado, dois 'finalistas' em acção: à tarde, Sporting promete encher o estádio do Estoril e, à noite, o FC Porto, em missão aparentemente bem mais tranquila, recebe o União, conhecendo já, quando entrar em campo, a história do jogo do leão. O que poderá ser factor de motivação ou... de resignação."

Fernando Guerra, in A Bola

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