segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Escândalo na Damaia !!!


Praticamente uma semana após a palhaçada, praticamente todos os programas desportivos de debate televisivo, continuam a remoer o mesmo tema!!! Nada de novo... Chegaram mesmo a repetir programas gravados!!! 
Aquilo que eu acho estranho (ou não), é que ninguém tenha tido a paciência, ou profissionalismo, para ir comprar o Pack Premium Eusébio, e ler o que está lá escrito: aquilo que foi 'mostrado' no programa pelo Atrasado Mental, refere-se a UM convite, válido para QUATRO pessoas, que só pode ser usado UMA vez, onde o detentor do convite pode optar entre dois espaços: Museu Cosme Damião OU Museu da Cerveja!!!
Não existe nenhuma referência a refeições. ZERO.
Talvez por ignorância, não sabem que o Museu da Cerveja, além de restaurante, tem, como o nome indica, UM Museu, e que para lá entrar, paga-se €3,50 sendo que no final da visita se tem direito a UMA cerveja. É este o espaço, que está incluído no Pack, que custa cerca de €60 aos não sócios.
Aliás nem fazia sentido, o detentor do Pack ter que optar entre um Museu e um Restaurante. Faz todo o sentido as duas opções, serem espaços museológicos.
Se o Benfica oferece extra-Pack, voucher's de refeição, não sei, mas até agora ninguém os mostrou... e se realmente aquela história da entrega anónima fosse verdade, então os voucher's refeição, também deveriam estar incluídos!!!
Sendo que, no Restaurante Museu da Cerveja, existe uma modalidade de Buffet, que não ultrapassa os preços 'normais' de refeição (no máximo €35), portanto dentro do tal limite, recomendado pela UEFA. Aliás, o pormaior do Badocha ter-se 'enganado' nas contas (insinuou que o Benfica gastaria €250.000 por ano em prendas, quando de facto o valor é inferior a €10.000 e isto inclui a equipa B) e o facto de ter falado em 1/4 de Milhão de Euros, em vez de €250.000, prova que houve uma clara intenção de exagerar, mentir, difamar, enfim manipular a informação...
Além de tudo isto, ainda existe o facto, de nenhum árbitro se ter sentido aliciado (aliás nem usaram os tais voucher's... Se de facto os árbitros pensaram mesmo que o Convite era para uma refeição, então se chegassem ao Museu da Cerveja riam ter uma valente desilusão, afinal só tinham direito a uma cerveja... Isso até podia levar o Benfica, a ser ainda mais roubado!!!), pois para existir corrupção, tem que existir a solicitação de qualquer favor, algo que manifestamente nunca existiu... Se tivesse existido, teriam sido os próprios árbitros ou delegados a denunciar, algo que não se passou...
Para cumulo, depois de espremer toda a conversa da treta, ficamos a saber que o Benfica faz uma oferta de €60, e é um escândalo; e o Sporting e outros Clubes, oferecem camisolas oficiais, da actual época, de valor igual ou superior a €75, e é tudo normal...!!! A isto chama-se má-fé na analise...

Também considero ridículo, aqueles que discordando da forma e do conteúdo, compreendem a 'estratégia' do mitómano. Além da questão da segurança nos Estádios, e afins... estamos a falar de uma estratégia asquerosa, para desviar as atenções de todos os casos internos dos Lagartos (Carrilo, Doyen, Auditorias, Queixas contra ex-Presidentes e sócios por comentários nas redes sociais, Leaks, Mentiras nos discursos internos...).
Independentemente das cores clubisticas, este tipo de gentalha, devia ser irradiada do Futebol...

Concordo com o silêncio do Benfica, desde que a Direcção esteja a preparar, uma acção por difamação e calúnia contra o Presidente do Pátio das Cantigas (parece que a queixa até já entrou no MP!!!). Num cenário destes, quanto mais Internacional se tornar este caso, maior será a factura que o Mitómano irá pagar... se pagar, porque o homem não paga a ninguém... talvez tenha mesmo que emigrar para a Sibéria!!!

Um indesejado retrocesso civilizacional

"Enquanto a indústria do futebol em Portugal for um espaço de agressão e confronto, não haverá condições para o crescimento

O aumento da escalada bélica no futebol português representa um indesejado retrocesso civilizacional, que atrasará o crescimento da indústria e não deixará de penalizar todos os seus agentes. O que está a acontecer no nosso país seria impensável em sociedades em que o negócio do desporto é acarinhado - e por isso frutifica - subordinado a parâmetros bem definidos e que passam pelo primado do respeito. Os melhores sistemas europeus - Inglaterra e Alemanha - ou o exemplar funcionamento de todas as modalidades profissionais nos Estados Unidos, deviam ser suficientemente fortes para inspirar os dirigentes dos clubes no sentido de não matarem a galinha dos ovos de ouro, transformando uma actividade lúdica e de lazer na III Guerra Mundial. Esta falta de perspectiva não deixará de provocar danos graves na indústria, acabando por, inapelavelmente, virar-se contra os prevaricadores. É lamentável que se sinta que, depois de alguns tempos de acalmia, a crispação tenha regressado com uma inusitada força, arregimentando, com argumentos básicos, as franjas mais vulneráveis das massas adeptas. Lamentavelmente, ao contrário do que acontece noutras paragens, a Liga não mexe um dedo para proteger a indústria, paralisada pela teia de interesses de que faz parte. Não há sequer a vontade de fazer prova de vida, avançando com uma qualquer intervenção pedagógica...
A indústria do futebol não prosperará com debates incendiários, acusações soezes, peixeiradas públicas ou tochas voadoras das claques. O sucesso deste negócio terá de ser construído com base no bom senso, na educação e no bom exemplo, de forma a transformar os estádios em espaços de alegria, emoção e segurança. Não perceber isto, promovendo o contrário, é um crime que não deve ficar sem castigo. Porque - e isso está à vista de todos especialmente nos jogos da Selecção Nacional - há no nosso País um público familiar que quer ir ao futebol para apoiar a sua equipa e divertir-se, sem que, para isso, tenha de correr riscos de agressão física ou verbal. É com esses que é possível construir um futuro melhor. O futebol português será aquilo que os dirigentes dele quiserem fazer. E, por isso, devem ter a possibilidade de exigir comportamentos individuais que não provoquem danos colectivos.

Muita água vai correr debaixo das pontes...
«Apelo aos benfiquistas que ignorem o ruído, que não beneficia ninguém»
Luís Filipe Vieira, Presidente do Benfica
O ataque de Bruno de Carvalho ao Benfica vai deixar marcas no desporto português. Depois do que foi dito pelo presidente do Sporting, nada será como dantes nas relações institucionais entre os dois clubes rivais, pelo menos enquanto as atuais gerências estiverem em funções. O Benfica prefere, para já, não alimentar a polémica mas promete não esquecer. Uma rotura irreversível.

ÁS
Fernando Santos
Pegou numa Selecção Nacional deprimida (além da derrota caseira com a Albânia, os problemas do Mundial do Brasil estavam por resolver), recuperou activos que estavam ostracizados e soube criar uma equipa que carimbou, sem recurso a calculadora, um lugar na fase final do Europeu de 2016. Uma questão de competência.

ÁS
Fernando Gomes
Ao sucesso desportivo, tanto na Selecção A como nas equipas mais jovens, os consulados de Fernando Gomes têm sabido juntar projecção nos aeropagos internacionais e uma segurança financeira só superada pela requalificação de património, de que a Cidade do Futebol é o expoente máximo. Nota máxima.

ÁS
João Moutinho
Foi a chave para o recorde nacional de Fernando Santos (sete jogos oficiais consecutivos a ganhar) ao apontar dois golos (Dinamarca e Sérvia), ambos com cortes de pé direito, de execução perfeita. Uma peça essencial para a turma das quinas, assim consiga manter, na sua etapa monegasca, a regularidade física.

Brasileiros não perdoam Messi
As dificuldades de Messi com a justiça espanhola não passaram ao lado da imprensa brasileira e o jornal 'Meia Hora' levantou a hipótese de Leo Messi se juntar, como presidiário, a Bruno, ex-'goleiro' do Flamengo, que cumpre pena pelo assassínio da noiva. A rivalidade entre Brasil e Argentina não conhece limites ou... tréguas.

Festa é festa
À medida que vão sendo conhecidas as selecções finalistas do Campeonato da Europa de 2016, sucedem-se as celebrações, umas com sabor a 'déjà vu', outras com o esplendor das coisas raras. Nas principais páginas dos jornais de Espanha ('ÁS') ou Itália ('Gazzetta') a normalidade é a regra, ao invés do que sucede na Irlanda do Norte ('Belfast Telegraph'), em Gales ('Wales on Sunday') ou na Noruega ('VG'), onde a festa não conhece limites. E há ainda a Turquia ('Fanatik') que celebrou a vitória em Praga com pompa e circunstância, para desgosto da Holanda, quase fora..."

José Manuel Delgado, in A Bola

Brunoleaks

"1. No dia desta infeliz República, que nem o Presidente da dita faz questão em assinalar, encontravam-se Cavaco Silva e o povo em profunda reflexão sobre os resultados eleitorais da véspera quando, num dos conhecidos programas trauliteiros de “comentário” de futebol (?), um presidente de um conselho de administração de uma sociedade comercial desportiva lançou uma bomba de fragmentação. Entre as inúmeras irradiações da mesma, ficou bem firmada uma insinuação: uma outra sociedade desportiva anda a “comprar” a actuação dos agentes de arbitragem. Toda esta informação chegou-lhe – qual recém-nascido repelido pela maternidade – de forma anónima. As considerações que se seguem não têm por base o visionamento directo desse espaço de salutar convívio televisivo, mas antes aquilo que foi o reflexo noticioso e ainda o que vários alunos me foram transmitindo. Analisemos o sucedido por momentos.
2. 1.º momento: em Julho passado escrevemos aqui um texto intitulado “Que futebol em Setembro?”. Ideia geral: “há uma vontade férrea de três clubes serem campeões nacionais de futebol. Este panorama vai gerar, estou quase certo do que afirmo, uma época desportiva muito conflituosa. Esta época não só o Verão vai ser especialmente quente no futebol. As temperaturas permanecerão bem elevadas até Maio de 2016. Caro leitor, cuidado redobrado com o sol”.
3. 2.º momento: discordo totalmente das ofertas de cortesia, simbólicas, ou lá o que queiram chamar, a que os clubes procedem junto dos agentes de arbitragem. É como se o leitor, em vias de ser “policiado”, começasse por endereçar ao agente de autoridade uma pastilha elástica, um cigarro ou um café e uma aguinha. O mesmo se diga com refeições pagas, “tipo” almoços grátis.
4. 3.º momento: certo é que, e já não interessa a minha opinião – se é que alguma vez interessa –, os usos do futebol a nível universal, europeu e nacional, vivem bem com isso e a questão resume-se apenas ao valor que está em causa. Há limites para essas ofertas de cortesia e de “bem receber”.
5. 4.º momento: como deve proceder um agente desportivo que tem em seu poder elementos que levam a perspectivar o cometimento de uma infracção disciplinar muito grave? Como Julian Assange – depois pedindo asilo numa embaixada – ou, ao invés, remeter esses dados para as entidades competentes (LPFP e Ministério Público?) para que estas procedam às devidas averiguações?
6. 5.º momento: a verdade é que, actuando serenamente, esse agente desportivo, ele próprio sujeito, como todos, à disciplina da organização onde participa, não vai receber nem um décimo do impacto comunicacional que recebeu e continuará a receber.
7. 6.º momento: em comunicado oficial da LPFP do dia 21 de Setembro, conheceu-se o destino final de um processo de inquérito que teve por origem declarações do mesmo agente desportivo (publicadas no facebook). Tais declarações apontavam para uma proposta de aliança feita por um dirigente de outro clube para alternar as vitórias no campeonato. Ora, isto poderia significar o conhecimento, por parte do declarante, de quaisquer procedimentos ilícitos de condicionamento ou viciação de resultados. Ouvido o declarante, este afirmou: "Não quis dizer que o Presidente do Benfica lhe estava a propor participar em práticas de corrupção, porque não sabe, não está na cabeça dele (...) " (sic). O declarante disse ainda que "no dia em que tiver mais provas, será o primeiro a entregá-las" (sic).
8. 7.º momento: o processo foi arquivado e o Comunicado Oficial nº 88-15/16 encontra-se disponível, na íntegra, na página da LPFP. Não é, pois, qualquer coisa leaks."


PS: Dentro do mesmo género de polémicas anti-Benfica, aconselho vivamente a resposta do Alberto Miguéns, a mais um daqueles post's cheios de mentiras, meias-mentiras, inverdades... típicas dos que gostam de marrar no vermelho!