quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Um negócio extraordinário

"A venda dos direitos de transmissão dos jogos por um período de 10 anos a troco de 400 milhões de euros é, de longe, o negócio mais volumoso algum dia feito no futebol português e reforça a condição de exímio negociador que há muito tempo se reconhece a Luís Filipe Vieira. Foi a sua rara visão que permitiu ao Benfica a realização do acordo com a NOS que ontem ficou a conhecer-se.
Houve dois momentos fundamentais para este desfecho. Primeiro, a aposta na criação da Benfica TV, seguindo-se a decisão de romper com o padrão de negócio que estava instalado para passar a ser o canal do clube a transmitir os seus próprios jogos - coisa que, até ver, continua a ser inédita. A força da marca foi, desde a primeira hora, o grande trunfo de Vieira. O presidente das águias teve o mérito de acreditar que, na hora certa, o mercado acabaria por ajustar-se àquilo que eram as pretensões da SAD encarnada.
Em 2012 o Benfica tinha recusado a última oferta da Olivedesportos para a renovação do contrato. A 'excentricidade' valeria então 111 milhões de euros por um período de 5 anos, de 2013 a 2018. Ou seja: 22,2 milhões por época. O líder das águias considerava que esse valor correspondia apenas a metade do "preço certo". O tempo viria a dar-lhe razão e a deixar muito claro que é o Benfica quem dita as leis no mercado nacional, por muito que isso custe aos rivais. Luís Filipe Vieira volta a acertar em cheio. Como já tinha acertado quando impôs Jesus contra a vontade da restante administração da SAD. E como está a acertar na destemida aposta na formação. A um ano de distância das eleições, Vieira é o 'jogador' do Benfica em melhor forma."

Nuno Farinha, in Record

5 comentários:

  1. Nada mais certo Vieira es grandeeeeeeeeeeeee.

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  2. Nada mais certo Vieira es grandeeeeeeeeeeeee.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Se já conseguimos com a BTV 23M líquidos, como o valor anual é progressivo, pode por exemplo, começar por 25M para acabar em 55M e nesse caso teríamos no primeiro ano um valor líquido de 25M menos os custos da BTV (7/8M com os conteúdos actuais)

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