"Foi em 15 de Setembro de 2010 que com o título 'Ainda e sempre Torres', comecei a escrever estes meus breves comentários em A BOLA, que a sua direcção baptizou como 'pontapé-de-saída'.
Volvidos quase 5 anos, chego hoje ao 500.º 'pontapé-de-saída'! Dir-se-à que é apenas mais um. Mas, para mim, transporta o simbolismo de quem vê o lado iconográfico dos números. Esta coluna é uma ponte, pessoalmente significante, entre o que devo a A BOLA na minha iniciação de leitura e o jornal que leio há sessenta anos. Quando Vítor Serpa me convidou para escrever duas vezes por semana, lembro-me de lhe ter dito que sim, mas alertando para as (minhas) dificuldades em encontrar termas que pudesse abordar. Hoje - confesso - esse receio nunca se concretizou, pois descobri que, no desporto em geral e no futebol em particular, há sempre um qualquer detalhe à nossa espera. Sobre assuntos do dia e sem dia, no quase monopólio do futebol, mas não só.
Devo também referir que esta exigência bissemanal me levou a descobrir temas que estão para além do que se vê nas manchetes. Sobre os quais me debruço com alguma reflexão e muita curiosidade e diversão, procurando variar, até porque tenho horror à repetição e à rotina.
Sou entranhamente benfiquista. O que não quer dizer que este meu espaço seja obrigatoriamente um 'pontapé-de-saída' do Benfica. Nem oficial, nem oficioso. Escrevo o que penso, com total independência. Sei, também, que, por vezes tenho momentos de enviesamento clubístico emocional, que, todavia, não cerceio.
Por aqui me fico. Amanhã escreverei o 501.º texto. Com júbilo e gratidão. E, se for capaz, com humor."
Bagão, Félix, in A Bola
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