quinta-feira, 21 de maio de 2015

Operação Marquês 34 (II)

"1. O Benfica ficou sem Garay, Rodrigo, Markovic, Siqueira, Oblak e Enzo, para além de Cardozo e A. Gomes. Houve lesões prolongadas de Fejsa, Rúben Amorim e dos superdotados Salvio e Gaitán. Jogadores decisivos como J. César e Jonas já entraram no decorrer da Liga. Outros tiveram que ser adaptados a lugares inabituais: Samaris, Pizzi, Talisca e o sempre disponível André Almeida. Jardel fez esquecer Garay. A idade não conta para Luisão, Maxi e Lima. A continuidade de Jorge Jesus foi decisiva para reconstruir uma equipa vitoriosa. L. Filipe Vieira assegurou a estabilidade e a capacidade estratégica indispensáveis.
2. Espero que J. Jesus continue. E que haja fortes incentivos a atletas dos escalões jovens. Custa-me ver sair um talento benfiquista como Bernardo Silva, ainda que perceba a lógica financeira.
3. No meio da alegria, sinto a amargura de ter havido energúmenos a provocar distúrbios, destruição e vandalismo. Senti-me revoltado com a desproporcionada reacção da polícia no caso da família atingida em Guimarães. A medida de autoridade não se aprende pelos livros. Adquire-se pela inteligência e sensatez. Como alguém disse: «A violência é o último refúgio do incompetente». Aquela criança indefesa viu ruir, num instante, o direito a ser criança.
4. No domingo, lembrei-me dos grandes Eusébio e Coluna. E de Miki Fehér, que jogou os seus últimos instantes no relvado onde o SLB festejou o seu bicampeonato.
5. Desde que nasci, o Benfica conquistou 28 campeonatos (dos 34). Cada novo título é ainda mais saboroso. O amor ao meu clube não esmorece com a idade. Pelo contrário."

Bagão Félix, in A Bola

1 comentário:

  1. Sublnho:
    "O amor ao meu clube não esmorece com a idade. Pelo contrário!"

    Sem dúvida!

    <3

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