terça-feira, 5 de maio de 2015

Flopetegui

"Sim, eu sei pronunciar e escrever do treinador do FC Porto, mas assenta-lhe muito melhor assim: Flopetegui. É isso que ele é, um flop. Chegou a Portugal como uma lufada de ar fresco e, afinal, é apenas uma brisa bafienta à semelhança de outros Bobis e Tarecos que rastejaram pelo Futebol português nas últimas três décadas.
Em termos técnicos, é um nulo: perdeu em casa com o líder do Campeonato e, na segunda volta, fez um remate à baliza do SL Benfica quando precisava de ganhar por três a zero para sonhar com o título. Já para não falar na eliminação da Taça de Portugal (em casa) com o Sporting CP, uma humilhação pouco habitual. Na Europa, ficou invicto contra 'super-potências' como o Bate Borisov, Basileia ou Atlético de Bilbau e ao primeiro obstáculo sério mostrou de que fibra é feito. A sua equipa marcou três golos ridículos ao Bayern (três falhas de 'Apanhados' da defesa alemã) e andou uma semana a inchar o balão com toques de superioridade. Em Munique levou um correctivo que tão depressa não irá esquecer, mas - ainda não contente - apontou as baterias para o SL Benfica. Disse o espanhol (ou será basco?) que iriam mostrar o que valiam no Estádio da Luz. E mostrou, mas foi preciso esperar pelo final do encontro. No momento em que, à semelhança do que se passa nos mais importantes campeonatos de todo o mundo, os treinadores se devem cumprimentar, Flopetegui dirigiu-se a Jorge Jesus para o insultar e provocar. É disso que ele é feito, veste com todo o mérito a camisola da equipa que dirige. Desejo-lhe muitos anos de azia à frente dessa agremiação, sempre ao lado do presidente que tanto venera e a gastar milhões atrás de milhões para ficar em segundo."

Ricardo Santos, in O Benfica

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