"Pedro Proença foi um árbitro de muitas virtudes em jogos internacionais e de muitos vícios em jogos nacionais. Não há benfiquista que algum dia se possa esquecer de como, devido a erros objectivos seus, o FCP acaba por ter dois campeonatos conquistados (um famoso penalti assinalado numa inexistente falta de Yebda sobre Lisandro; o cabeceamento de Maicon fora-de-jogo no Estádio da Luz...). A estes casos mais mediáticos, somam-se decisões aberrantes em jogos que se tornaram famosos devido à recorrência de erros grosseiros contra o Benfica (em Penafiel, na época de Trapattoni; contra o Boavista, tendo o Toni como nosso treinador...). Enfim, todos os benfiquistas suspiraram de alívio quando o dito Proença anunciou que abandonava a arbitragem. Puro engano.
Proença anunciou que deixava de ser árbitro e colocou-se em bicos de pés para passar a ser dirigente de algo no futebol luso. No lançamento da sua futura carreira, Proença anda em vista domiciliária aos grandes do futebol português. O presidente do FCP, que se insurge contra o actual presidente da FPF (seu velho aliado e presença assídua nas escutas do Apito Dourado), demonstra que Proença continua a ser um 'querido'... o seu 'querido'. O presidente do SCP, que consegue conflitos diários com toda a gente do futebol, prepara-se para, de forma privada e pioneira homenagear o amigo Proença em festança a condizer com as esperanças depositadas. Nestas andanças, o 'querido' faz-se acompanhar de José Gomes, o seu fiel escudeiro da APAF. E, enquanto andamos distraídos com a necessidade de desmontar a sórdida campanha que diariamente se faz contra o Benfica, os 'queridos' vão-se preparando para fazer no gabinete o que durante anos fizeram no relvado."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!