sábado, 5 de abril de 2014

Heróis !!!

Oliveirense 1 - 2 Benfica B

Não há muito para dizer, num jogo de futebol disputado num relvado, que nem para Rugby servia, só se podia exigir atitude aos jogadores, e esta tarde, não faltou atitude aos jovens jogadores do Benfica, bem pelo contrário... Para se vencer um jogo nestas condições, só mesmo com muita raça Benfiquista...!!! Nem o nevoeiro, que atrasou o início da partida, em quase uma hora, nos travou, nem o penalty prematuro contra nos desmoralizou... a alegria e a lama na cara dos jogadores no final do jogo, prova que a equipa está concentrada na vitória da II Liga!!!

Inacreditável, como se permite relvados nestas condições em campeonatos profissionais... e neste caso, já é recorrente!!!

Vitória no Derby...

Benfica 8 - 2 Sporting

Mais um jogo nervoso, que só na 2.ª parte ficou decidido. Nota-se que a equipa fica demasiado ansiosa quando as coisas não correm bem, e hoje, na 1.ª parte isso foi muito notório, com os jogadores a querem decidir individualmente, e demasiado depressa...
A entrada no 2.º tempo foi a 'matar', com dois golos de rajada... o Benfica acalmou, gerimos melhor os tempos de ataque, e os golos foram surgindo naturalmente.
O jogo teve momentos de boa intensidade, mas mantenho a dúvida se esta equipa do Benfica, é capaz de defender consistentemente nos jogos mais complicados que se aproximam!!!
A arbitragem foi mais um festival de incompetência, mas desta vez, ao contrário da 1.ª volta, os erros foram para os dois lados, e isso deixou as Lagartixas muito nervosas!!!

Não foi assim tão fácil...

Benfica 4 - 1 Póvoa Futsal

Resultado enganador. O 1.º golo só surgiu no final da 1.ª parte, e o 2.º, só apareceu a 7 minutos do fim... Os outros golos, foram marcados nos minutos finais, quando o Póvoa já arriscava tudo...
O jogo só teve um sentido, o Póvoa meteu literalmente o autocarro à frente da baliza, e desta vez, conseguimos mesmo evitar contra-ataques perigosos, as nossas transições defensivas foram boas, nota-se uma grande evolução (só não evoluímos na eficácia ofensiva!!!)... mas durante a maior parte do tempo, com o resultado em 1-0 tudo podia acontecer, felizmente a jogada de laboratório que deu no 2.º golo, resultou, e partir daí, o resultado pareceu-me fechado!!!

Vitória... preparando o play-off !!!

Benfica 86 - 65 Ovarense
23-18, 16-19, 22-14, 25-14

Boa 2.ª parte, com uma boa percentagem de triplos... e com o Barroso, desta vez, a olhar para o cesto!!! Sem o Jobey (poupado, o 1.º lugar já está garantido... e ainda sem o Andrade) era preciso que alguém assumisse... Bonito o espectáculo do Betinho!!!

Juniores - 9-ª jornada - Fase Final

Romário
Benfica 3 - 1 Guimarães

Com um golo no 1.º minuto, tendo como adversário a equipa mais frágil nesta Fase Final, ainda pensei que íamos ter uma daquelas goleadas históricas... O 2.º golo surgiu pouco depois, mas o penalty inventado pelo árbitro contra o Benfica colocou a dúvida no marcador novamente. Marcámos o 3.º logo a seguir com alguma sorte... mas com algum excesso de individualismo, e com a tradicional ineficácia na cara do golo, acabámos por não voltar a marcar, e até permitimos alguns contra-ataques perigosos ao Vitória!!!
A opção pelo Estrela e o Gilson no 11 inicial, pareceu-me um 'teste' o jogo com o Real Madrid para a UEFA Youth Cup, o nosso próximo compromisso. A ser assim, deixar o Guzzo de fora é discutível... mas se resultar!!!
Com o empate do Braga em Alcochete ficámos isolados na liderança, mas nada está decidido... vamos ver como a equipa reage após o regresso da Suíça.

Benfica............22
Braga...............20
Sporting...........16
Corruptos.........15
Oeiras.............11
Leixões............8
Leiria...............4
Guimarães........1

Escapou entre os dedos !!!

Fonte do Bastardo 3 - 2 Benfica
18-25, 25-18, 25-27, 30-28, 15-10

Jogo acompanhado à distância, e com pouca informação. Mas parece que no 4.º Set, com 1-2 em Set's a nosso favor, chegámos ao 2.º tempo técnico a vencer por 8-16, e mesmo assim, permitimos aproximação da Fonte... e perdemos mesmo o Set !!!

Esta derrota, com 2 Set's ganhos, dá 2 pontos à Fonte e 1 ponto ao Benfica, assim a vantagem de 3 pontos, passa só a ser de 2 pontos. Faltam 2 jornadas, jogamos fora com o Atlântico da Madalena, e recebemos na Luz o Castêlo. Continuamos a depender só de nós, para terminar a 2.ª Fase em 1.º lugar, e assim, jogar a Final com a vantagem de potencial 'negra' ser na Luz... mas a vitória hoje, poderia ter sido importante psicologicamente, assim acabámos por dar 'esperança' ao nosso principal adversário!!!

A injustiça da justiça no futebol português

"Aos olhos dos cidadãos a justiça do futebol não é credível. É grave. Nem só o 'doping' põe em causa a verdade desportiva.

Entre todos os pilares essenciais à democracia, penso que o da justiça é o mais débil. A saúde não é exemplar, mas funciona; a educação não é a melhor (muito por culpa dos ratos burocráticos dos gabinetes do ministério) mas é ampla; a justiça, porém, é profundamente deprimente pela inaceitável demora dos processos e, acima de tudo, pela gritante desigualdade entre cidadãos.
As mais recentes e badaladas prescrições de processos a gente rica e mediática tem, aliás, dado da justiça portuguesa uma imagem disfuncional da própria democracia, sem que sobre o assunto se sinta um verdadeiro incómodo político do Governo e da própria Assembleia da República.
Percebo que a justiça portuguesa assente na ideia de que mais vale inocentar um criminoso do que culpar um inocente e que para isso procure oferecer amplos e generosos mecanismos de defesa que permitem infindáveis recursos que demoram infindáveis decisões dos tribunais. Não acredito, porém, que a Europa desenvolvida passe a vida a condenar inocentes e, no entanto, os prazos de decisão dos processos são descomunalmente menores.
Há, pois, uma inércia processual e uma evidente resistência à mudança na estrutura judicial portuguesa. A questão está mesmo em saber se o problema está na incompetência da capacidade de mudar, ou se está na falta de vontade de mudar.
Aparentemente, não parece aqui haver matéria desportiva que justifique a análise obviamente sucinta que usámos. Mas haverá, porque não me parece ser entendível, apenas à luz do desporto, a aberração de algumas decisões disciplinares feitas por órgãos com competência para julgar os processos de natureza desportiva e que evidenciam o mais evidente desrespeito pela inteligência e pelo bom senso dos cidadãos.
Quando o conselho superior de magistratura se pronunciou no sentido de impedir que juízes figurassem nesses órgãos disciplinares percebeu-se que o maior dos receios era o de que juízes com responsabilidades sociais e profissionais inerentes à sua função acabassem, na hora das decisões, por se deixaram influenciar pelas suas paixões clubísticas e decidissem, não em conformidade com os regulamentos e com a lei, mas de acordo com interesses particulares.
Ora, o que é legítimo perguntar é se esses juízes se deixam apenas influenciar pelos seus clubes e por quem os dirige. Ou seja, parece-me legítimo admitir, no mínimo, o receio de que esses juízes simplesmente influenciáveis, quer seja por clubes e pelos seus dirigentes, quer seja por outros poderes com influência na sociedade.
A verdade é que o futebol ficou a perder muito com essa decisão, até porque desde logo passou a ideia de que o próprio Conselho Superior da Magistratura admite que há dois pesos e duas medidas éticas e técnicas para a justiça do futebol e para a outra justiça, sendo que a do futebol poderá ser mais permissiva, mais tolerante à subjectividade ou à tentação de acomodar as decisões com os interesses próprios.
Acredita-se que a criação do novo tribunal desportivo (tanto tempo que tudo demora em Portugal, meu Deus!...) ajude a resolver esta situação de credibilidade zero em que vive a justiça do futebol português, mas até que tudo esteja devidamente regulamentado e, enfim, activado, a verdade é que continuaremos a ter casos que mancham a credibilidade do futebol e colocam sobre inevitável suspeição. É preciso entender, uma vez por todas, que não é só o doping que põe em causa a verdade desportiva.
(...)"

Vítor Serpa, in A Bola

Desporto mundial e política mundial

"Nem o Comité Olímpico Internacional nem a FIFA nem a UEFA têm assumido posições claras sobre a invasão da Crimeia pela Rússia. E já era tempo. Antes, aliás, o COI também nunca se intrometeu no desastre diplomático dos Jogos de Socchi. O pretexto, ora assumido com estas palavras por dirigentes ora subentendido por toda a gente, foi sempre: «Não fazemos política.»
Discordo destes posicionamentos. Se as mensagens políticas são proibidas a jogadores ou clubes, quando a FIFA, por exemplo, passa a admitir véus e turbantes no futebol está, inevitavelmente, a ser política. A política, pois, é uma inevitabilidade. Outros exemplos se encontrariam. A verdade é que a mensagem política não é de nenhum campo em concreto. A política, ela própria, não é um exercício diplomático de bem-falantes - ou não creio que devesse ser. O que é a política senão tudo, senão a orientação doutras actividades? Quando as grandes instituições desportivas, como o COI ou a FIFA ou a UEFA, dizem que não se imiscuem em políticas estão, dessa forma, a dar à política esse espaço injustificadamente privilegiado de actividade à parte.
A FIFA, dando seguimento aos exemplos, também não se tem pronunciado suficientemente sobre as agitações sociais no Brasil contra o Mundial nem contra as acusações de corrupção na atribuição do Mundial-2022 ao Catar nem, lá está, sobre a transversalidade das questões russas e ucranianas. Afinal, o Mundial de 2018 será na Rússia... E a UEFA, apesar de ter parceiros económicos russos e clubes na Crimeia que não sabem em que país vão competir, tem-se mantido afastada de discussões e posições. O silêncio sobre a actualidade, sobre a vida, por mais que seja hábito, não veste monges.
A falta de acção é até, paradoxalmente, sempre um acto político comprometido. Porque a política, como se disse, não existe por ela própria e logo ninguém é absolutamente político ou apolítico. Tudo está no meio. Não fazer é fazer também."

Miguel Cardoso Pereira, in A Bola

Conquistadores!

"TABRIZ - Ao longo dos últimos 25 anos, o treinador português foi ganhando fora de portas, com a conquista de evidentes sucessos, que têm ajudado a que cada vez mais o técnico nacional seja requisitado para diferentes partes do Globo. Queria aqui separar os que têm feito a sua carreira na Europa, à frente de equipas e selecções de primeira linha do futebol como o nosso grande Mourinho, Artur Jorge, Queiroz, Fernando Santos ou Jesualdo por exemplo, e outros que têm andado por futebóis e países, apesar de emergentes, ainda de menor dimensão futebolística, digamos assim.
O leque é vasto. Uma quase interminável lista de treinadores que foram tendo mais ou menos sucesso como Manuel José à frente do Al Ahli, no Egipto (exemplo de enorme glória!...), Manuel Cajuda ou Jaime Pacheco com as suas passagens pela China - com uma emotiva e intensa despedida do Jaime dos adeptos locais, que deixa marcas... - Calisto ou Vietname, Nelo Vingada na Coreia do Sul, Pedroto em Angola, Neca, que já treinou em todos os continentes, José Couceiro, que também andou por Lituânia, Turquia e Rússia, Acácio Casimiro em Marrocos e Kuwait, José Rachão igualmente no Kuwait, José Peseiro nos Emirados Árabes Unidos, José Dinis em Angola, António Caldas também em Angola, Rui Capela no Bangladesh... e as minhas desculpas por não me lembrar de todos.
Ao partirmos para estas aventuras e para estes desafios, todos nós nos confrontamos com diferentes culturas, religiões, costumes, línguas, que nos levam a preparar-nos para uma identificação com os países e com os clubes para onde vamos. São intensas experiências de vida que nos enriquecem e deixam marcas na forma como nos envolvemos, sem falsas modéstias, nesses desafios, com competência, dedicação e profissionalismo. Muitos de nós carregam a experiência como antigos jogadores, e todos como treinadores procuramos ajudar os atletas a ser melhores cada dia que passa.  Todos estas são, ainda, extraordinárias oportunidades de construir novas amizades e a riqueza de novas relações. Imaginem quantas histórias de vida não teremos todos para contar..."

Toni, A Bola