sexta-feira, 2 de maio de 2014

Benfica épico, heróico, campeão

"De chorar por mais o apuramento do Benfica para a final da Liga Europa, agora em Turim, depois de na época passada ter estado em Amesterdão. De chorar por mais porque foi épico (pela forma como se bateu com um adversário também muito poderoso), heróico (porque acabou o jogo com apenas nove elementos, já que a juntar à expulsão de Enzo Pérez também perdeu Garay, atingido involuntariamente por Pogba) e à campeão, pela forma inquestionável como soube conviver com um jogo de bastidores deplorável, como tivemos oportunidade de constatar. E foi assim que a equipa de Jorge Jesus chegou à terceira final da época - o que é curioso e que também nos outros dois apuramentos o conseguiu com menos um jogador, prova real da qualidade da equipa, mas também da sua crença e vontade de vencer. Agora só faltam 90 minutos e, como as finais são para se jogar e vencer, o Sevilha que se cuide.

Fez ontem 20 anos que morreu Ayrton Senna. A sua morte foi horrorosa, para mais vista em directo. Tenho todo o respeito por quem foi tricampeão mundial, mas não conseguia suportar o seu feitio. Como tenho todo o respeito por aqueles que acham que ele foi o maior de todos. Espero, então, que me respeitem por assumir que o maior para mim há de ser sempre Michael Schumacher. Por quem continuo a torcer pelo regresso o melhor possível à vida.

(...)"

José Manuel Freitas, in A Bola

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