quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Um presidente para a História

"Comemorámos, na passada semana, o décimo aniversário do nosso belo Estádio.
À sua construção não pode deixar de estar associado o nome de Luís Filipe Vieira - que dias depois tomou posse como presidente do Benfica, transformando-o de alto a baixo, e erguendo-o até a um grau compatível com o seu gloriosos passado. Terão faltado apenas mais um ou dois campeonatos de Futebol para que Vieira fosse hoje unanimemente considerado o melhor presidente de sempre deste Clube. Faltou, por exemplo, que em Maio passado um remate de um tipo de crista tivesse embatido no poste, em vez de entrar na baliza de Artur. Faltou que, na temporada anterior, um fiscal-de-linha pouco atento tivesse visto um fora-de-jogo de Maicon, no lance que decidiu o título.
Em suma, faltou sorte numas ocasiões, e verdade desportiva noutras, para alcançarmos os títulos que o trabalho realizado tanto justificava. São contingências, às quais não podemos também subtrair o facto de, ao longo desta década, termos enfrentado o mais forte rival de toda a nossa história. Em dez anos, o FC Porto conquistou três taças europeias, e nos últimos cem jogos do Campeonato registou apenas uma derrota. Tem sido um opositor feroz, que, além de uma inegável capacidade desportiva, numa hesitou em utilizar meios ilícitos para conseguir o que queria. É contra ele que nos temos batido, e, ainda assim, equilibrando os pratos de uma balança que em 2003 apresentava um claríssimo défice.
Campeonatos à parte, seria fastidioso enunciar toda a obra de Luís Filipe Vieira. Do Estádio ao Centro de Estágio, da Benfica TV ao Museu, dos títulos nacionais e europeus nas modalidades ao 6.º lugar no ranking da UEFA, do investimento na Formação ao incremento do número de sócios. Mas aquilo que, enquanto benfiquista, mais lhe agradeço, é ter-nos permitido voltar a acreditar no futuro. Em 2003, vencer era uma utopia. Hoje, ganhar ou perder depende de pequenos detalhes, e a nossa memória tem de ser suficientemente ampla para reconhecer a diferença."

Luís Fialho, in O Benfica

2 comentários:

  1. Nao faltaria ao fiscal de linha que nao viu o foro de jogo ter também visto uma fantastica joga de voleibol do Cardoso na area das papoilas? A sua verdade desportiva tem tanta inclinação como as sete colinas de Lisboa.

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  2. Mão na Bola tem que ser um acto deliberado. Nesse caso, não foi...

    Nesse jogo, além do golo em fora-de-jogo, tivemos uma expulsão perdoada ao Djalma (e mesmo amarelo do Álvaro Pereira podia ter sido de outra cor), um golo dos Corruptos precedido de falta sobre o Witsel, e uma muito zelosa expulsão do Emerson...

    O empate nesse jogo, dentro do contexto do Campeonato, seria um bom resultado para os Corruptos, depois de tanto roubar quando o Benfica estava em vantagem (durante o jogo), depois de ter conseguido o empate, Proença achou (por uma questão de imagem), não assinalar esse penalty (por acaso uma decisão dentro das regras, algo raro nele...), foi só por isso... porque se fosse mesmo preciso, teria marcado...

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A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
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