quinta-feira, 16 de maio de 2013

Benfica, Benfica, Benfica!

"O maldito número: 92. Igual a 90+2. Tempo para jogar: 1%. Outra vez. Desgraçadamente. A sorte virou costas ao Benfica numa época de grande qualidade futebolística. O Benfica foi a melhor equipa em Amesterdão. O Chelsea foi feliz. Mas as finais são sempre a soma do jogo jogado e da imponderabilidade da sorte ou azar.
Eu que - menino e moço - chorei de alegria, com os meus 13 anos com as duas vitórias na Taça dos Campeões Europeus, que vi nas outras finais a malapata dos 'penalties' e a circunstância de ter disputado duas delas nos países ou cidades dos adversários, sinto a desilusão do que, nas 9 finais europeias disputadas, ainda não tinha experimentado: o anátema do 92.
Gostei da equipa. Alguns jogadores foram notáveis. Enzo Pérez brilhante. Matic contra o seu antigo clube foi o que tem sido toda a época: um jogador que faz o trabalho de dois ou três. Garay, um enorme defesa-central saiu lesionado num momento crítico. Cardozo, Salvio, Luisão, Gaitan, muito bem. Jorge Jesus foi competente e reanimou a equipa para esta final com sabedoria e lucidez.
Depois da lancinante imagem do treinador de joelhos, foi doloroso ver o choro e a frustração de dignos profissionais do maior clube português. Um jogo leal, um final de jogo de grande elegância e correcção no relvado e nas bancadas. Uma partida sem obsessões e recriminações doentias. E sem esses insuportáveis mind games que entretêm o circo. E com uma boa arbitragem, sem a vaidade, e manhosice de Proenças & Cia.
Dividido entre a profunda frustração da derrota e o orgulho de um Benfica que honrou Portugal, digo bem alto: Benfica, Benfica, Benfica!"

Bagão Félix, in A Bola

1 comentário:

  1. A sorte do chelsea, foi a mesma sorte k o benfas teve em chegar ´a final com 8 bolas nos postes e dois penaltis falhados

    LOOOOOOOOOL

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