sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Basta!

"Já não há desculpas.
Só é enganado quem quer.
Desde 2001 que ele anda por aí.
Teve tempo de resolver (pelo menos) dois Campeonatos, recebeu todas as insígnias que lhe deviam, não faltou às merecidas homenagens, e deixou cair todas as máscaras.
Começou por se auto-intitular 'benfiquista', certamente para dissimular vontades. Depois, sempre muito bem penteado, foi lançado as sementes de uma carreira frutuosa, que o levou Europa fora, até aos mais cintilantes palcos, para dirigir os mais importantes jogos, recebendo os louvores e prémios correspondentes.
Pelo meio, fez o que fazem aqueles que, nos meandros da arbitragem portuguesa, pretendem chegar longe: protegeu os poderes instalados, com o seu apito sempre afinado segundo a mesma escala, sem variações, sem uma só colcheia ou semi-fusa a destoar.
Não irei repetir-me. Não vou voltar a descrever todo o vasto e negro historial da criatura. Nem esta coluna daria para tanto.
Quero apenas manifestar o meu desejo, ou melhor, a minha exigência, de que isto não fique assim.
Quero acreditar que a força social e institucional do meu Clube seja suficiente para impedir este indivíduo de continuar, época a época, a transformar jogos do Benfica num repetido Carnaval. Não acredito em coincidências. Nem em azares - sobretudo quando se sucedem em série. E não duvido da sabedoria, da preparação, nem da perspicácia de quem tão galardoado é. Sobram pois poucas hipóteses.
Achei graça a uma entrevista concedida nas vésperas do último clássico. Diverti-me com as acrobacias retóricas de quem pretendia estar nesse jogo, certamente para fazer dele o que fez de outros. Mas esperava que o bom senso não permitisse voltar a vê-lo por perto.
Eis que regressou, em todo o seu esplendor, para dar mais um bailinho - agora na Madeira - a todos os que, ingenuamente, ainda crêem na sua isenção.
O homem continua a sua luta. Talvez queira tornar-se imortal. Talvez sonhe ser uma espécie de Calabote ao contrário. E enquanto o deixarem, enquanto o deixarmos, ele não irá parar."

Luís Fialho, in O Benfica

PS: Este último paragrafo era desnecessário... se a tentativa era fazer uma piada, havia muitas outras formas... continuar a usar o nome do Calabote, insinuando um beneficio que nunca aconteceu, não fica bem... muito menos aos Benfiquistas.

1 comentário:

  1. eu acho que o que ele quis dizer em "calabote ao contrário",foi precisamente isso...o calabote n roubou nada e o proença rouba!!
    Abraço,Benfica sempre!

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