sábado, 22 de setembro de 2012

Presidente em Aveiras de Cima

“A minha primeira palavra é, naturalmente, de reconhecimento a todos os que trabalharam e dedicaram o melhor do seu esforço para levar por diante o projecto que há pouco tivemos oportunidade de inaugurar. Na vida nada se consegue sem esforço e esta nova Casa – com imagem renovada – que hoje inauguramos, obrigou a muitas horas de trabalho e a um esforço continuado de muita gente que se empenhou para que se pudesse chegar onde se chegou. Queria, por isso, na pessoa do Presidente da Casa, dar os parabéns a todos aqueles que com o seu esforço e dedicação tornaram esta realidade possível.
As Casas do Benfica sempre foram uma das principais prioridades dos meus mandatos. Foi uma opção assumida desde a primeira hora, porque sempre tive muito clara a importância que estas extensões territoriais do Benfica representam na vida do Clube. As Casas devem funcionar como “embaixadas” do Benfica, mas ao mesmo tempo devem ser instrumentos de intervenção local, a nível social, desportivo e cultural. Muitos julgaram, quando este processo de uniformização da imagem das Casas começou a ser falado, que tal não seria possível, que era um projecto demasiado ambicioso, demasiado ousado. Hoje, já ninguém duvida da nossa capacidade em conseguir concretizá-lo. Este encontro, além de assinalar um novo marco na vida da Casa de Aveiras de Cima, é também um sinal de vitalidade em tempos que são – como todos sentem – de enorme dificuldade, mas há uma coisa de que nunca devemos desistir: acreditar sempre nas nossas capacidades!
Sempre assumi que o pessimismo é mau conselheiro e cada vez mais me convenço que só temos razões para estar optimistas. Mas o meu optimismo não significa um optimismo cego, que ignora as dificuldades. Nada disso! O meu optimismo é aquele que vive da confiança no trabalho desenvolvido e nas capacidades daqueles que todos os dias vivem o Benfica. O meu optimismo também tem a ver com a vossa participação na vida do Clube. Estão aqui porque acreditam naquilo que sempre orientou a nossa acção, e isso representa um enorme estímulo. O Benfica, os seus sócios e adeptos têm sabido combinar duas virtudes: o desafio de olhar sempre para a frente, sem medo das dificuldades, sabendo respeitar o passado e tirando desse passado os melhores ensinamentos que nos permitam fazer melhor e, sobretudo, evitar repetir o que fizemos menos bem.
Tive esta semana uma experiência marcante, que foi a visita à ilha de São Vicente, em Cabo Verde. É impressionante ver o entusiasmo e a paixão com que o Benfica é vivido na Lusofonia. A experiência vivida em Cabo Verde, é uma experiência repetida sempre que visito Angola, Timor, São Tomé, Guine, Moçambique ou o Brasil. O Benfica há muito tempo que deixou de ser apenas um Clube português. O Benfica é um Clube que pertence à Lusofonia, é uma bandeira reconhecida e vivida intensamente em todos estes países. Esta é a nossa realidade, esta é a nossa dimensão: em qualquer destes países o Benfica sente-se em Casa! As manifestações de entusiasmo, o conhecimento que têm do dia-a-dia do Clube, a maneira como falam do Benfica, é um factor de orgulho, seguramente, mas é sobretudo um motivo de maior responsabilização para todos nós.
E este trabalho, que de forma cuidada e paciente temos vindo a desenvolver internamente com as Casas do Benfica, temos de o começar a fazer também nesses países. Temos de retribuir o entusiasmo que eles diariamente nos dedicam. Temos de pensar em formas de atenuar a distância, de irmos mais vezes ao encontro deles, temos de estar mais vezes com quem tanto se preocupa e vive tão intensamente o Benfica. Em Cabo Verde, a Benfica TV já é uma realidade e um instrumento de ligação muito eficaz, bem como a nova escola de futebol que tive oportunidade de inaugurar no Mindelo. É assim, é com estes pequenos passos que reforçamos a nossa presença na Lusofonia.
Creio que, para já, uma boa forma de poder retribuir todo esse carinho é ganhar em campo os vários desafios que temos pela frente. O sucesso que alcançarmos no Futebol, nas Modalidades ou na Formação depende de todos nós. Dos que jogam e dos que estão nas bancadas, dos que dirigem, dos sócios, dos adeptos… de todos! Ninguém é dispensável deste esforço. Portanto, quero toda a gente envolvida no apoio às nossas equipas. O sucesso depende de todos nós e não apenas de alguns! Isto é algo que gostaria que tivessem sempre bem presente.
Obrigado mais uma vez pela vossa hospitalidade. Viva o Benfica”


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