sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ninguém à nossa frente

"Escrevo na noite de domingo, o Benfica acabou de brindar os seus adeptos com uma exibição... à Benfica: golos e espectáculo, nota artística para o passe de Bruno César, antes do cruzamento que deu a Rodrigo o 4.º golo do 'Glorioso', nota técnica para os tiraços do 'Chuta-Chuta' e do 'Tacuara', nos primeiro e segundo golos, para a segurança de Artur, a solidez de Luisão, Garay e Javi García, a entrega de Maxi, de Witsel e de Nolito. Com pleno merecimento e inteira justiça, o Benfica isolou-se na classificação do Campeonato. Foi o final de um fim-de-semana em cheio. O Benfica triunfou folgadamente em Hóquei em Patins, Basquetebol, Voleibol, Futsal lidera três destes campeonatos, está a dois pontos da liderança no outro.

É um enorme orgulho pertencer a esta imensa Família Benfiquista. Num País e num momento histórico dominados pelo derrotismo, a descrença, a depressão, as vitórias do Benfica alegram milhões de portugueses. É que as vitórias do Benfica representam alegria, ao contrário dos vencedores raivosos que triunfam à custa da mentira e por conta de interesses particulares e frustrações colectivas. O Benfica ganha e o País anima-se, adquire algum ânimo para enfrentar as crises e ultrapassar as dificuldades.

Em outro tipo de domínios, para além das vitórias desportivas, o Benfica afirma a sua imensa implantação em Portugal e entre os portugueses: um milhão de fãs na página oficial do Benfica na rede social Facebook dão a ideia da dimensão desta sociedade que é muito mais do que um Clube. Como dizia recentemente Ricardinho, o português que é o Melhor do Mundo em Futsal, ao regressar ao Benfica: «Sabe muito bem estar aqui: é como chegar a casa.»

São muitos à nossa volta. Mas, para já, ninguém à nossa frente."


João Paulo Guerra, in O Benfica

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