terça-feira, 18 de outubro de 2011

Benfica, golos, azares e pastilhas !!!

Basileia 0 - 2 Benfica


Aqui está o Benfica 2011-2012, ganhador, pragmático, controlando o jogo, sem tantas correrias loucas como no passado recente, mas com espírito vencedor, com todos os jogadores sacrificando-se em prol da equipa...

Hoje, irritei-me com algumas oportunidades falhadas (Gaitán, Aimar, Emerson), os Suíços demonstravam que num contra-ataque, ou numa bola parada podiam criar perigo, mas felizmente os golos apareceram naturalmente, e a nossa defesa soube fechar a baliza, com mais uma vez Artur a transmitir tranquilidade e segurança...

Inesperadamente, com o resultado feito, uma série de acontecimentos infelizes manchou o final do jogo: aparentemente fadiga muscular no Gaitán, que foi obrigado a terminar o jogo, já não havia substituições; Maxi obrigado a sair com lesão aparentemente grave; Emerson expulso com mais um mergulho do Shaquiri (algo constante durante todo o jogo!!!); Expulsão do Jesus, após reacção 'energética' a uma falta sobre o Bruno César!!! Foram 15 minutos totalmente dispensáveis...!!!

Arbitragem típica: 'matou' vários contra-ataques ao Benfica, principalmente no fim da partida, em sentido contrário 'ofereceu' vários ataques aos Suíços, após faltas não assinaladas!!!

Destaco a estreia internacional do Rodrigo, o faro pelo golo do Bruno, a consistência das duas duplas centrais (Luisão/Garay e Javi/Witsel), o cool Artur, e a pastilha do Cardozo!!! Sim, quando vi o Óscar mascar a pastilha, durante a preparação do 'livre', provavelmente da marca Gorila, tive um feeling, que ia sair bomba!!!

Uma, duas, três!

"Sábado, 3 de Setembro de 2011, Portimão: vencendo o campeão nacional (Sporting), o Benfica conquistou a Supertaça de Futsal, primeiro troféu oficial da época, vingando a final do último Campeonato.

Quarta-feira, 5 de Outubro de 2011, Lisboa: vencendo o campeão nacional (Fonte Bastardo), o Benfica conquistou a Supertaça de Voleibol, primeiro troféu oficial da época, vingando a final do último Campeonato.

Domingo, 9 de Outubro de 2011, Vagos: vencendo o campeão nacional (FC Porto), o Benfica conquistou o Troféu António Pratas de Basquetebol, primeira prova oficial em que participou na nova época, vingando a final do último Campeonato.

Em três troféus oficiais disputados pelas modalidades de Pavilhão, o Benfica fez o pleno, erguendo as três Taças, todas elas frente aos respectivos campeões nacionais - que o haviam derrotado, meses antes, em dramáticas finais de play-off. Em poucas semanas, o nosso ecletismo deu três tiros na fatilidade, juntando-se ao Futebol no alimento a uma fé renovada, capaz de devolver os benfiquistas à glória.


Vitórias e mais vitórias

Para além destes saborosos triunfos (dois dos quais obtidos nas barbas dos rivais de sempre), diga-se, ainda, que o Benfica leva já um balanço de 18 vitórias e 2 empates, em 21 jogos disputados pelas várias modalidades, e não fosse uma inoportuna derrota caseira do Andebol diante so Madeira SAD, poderíamos estar aqui a falar de uma invencibilidade absoluta (extensiva, aliás, ao Futebol), e da consequente liderança de todos os campeonatos em curso. E seria injusto não deixar também uma palavra às meninas do Râguebi, que já consquistaram a sua Supertaça, e não irão, certamente, ficar por aqui.

Esta entrada de rompante do ecletismo 'encarnado' repõe alguma justiça face aos infortúnios da temporada passada. À semelhança do que ocorreu no Futebol (onde derrotas extraordinariamente dolorosos nos puseram fora da Taça de Portugal e da Liga Europa, depois da arbitragens grotescas nos terem afastado precocemente da luta pelo título), também as nossas modalidades sofreram os efeitos de um trimestre maldito (Abril, Maio e Junho) - que, qual vírus devastador, ceifou sonhos e ambições, e derrotou aquelas que, nalguns casos, eram claramente as melhores equipas do panorama nacional nas respectivas modalidades. Recordemos, por exemplo, a forma inglória como o nosso Voleibol viu fugir-lhe o título nacional (depois de 30 vitórias em 32 jogos das duas fases regulares); lembremos como o Hóquei em Patins (vítima de circunstâncias alheias, como o 'Candelária-gate') terminou o Campeonato com o mesmo número de pontos do injusto vencedor; ou como o Futsal, tendo concluído uma Fase Regular invicta, acabou caindo aos pés do rival Sporting, numa final do play-off que incluiu derrotas por penalties, golos sofridos nos últimos segundos, arbitragens tendenciosas, e todas as infelicidades possíveis de imaginar.


Modalidades em alta

Como aqui disse a propósito do Futebol, também a temporada de 2010/11 das modalidades não foi, de modo algum, desastrosa, mas antes, profundamente infeliz. Provam-no os quatro segundos lugares alcançados (só o Andebol destoou), os vários troféus conquistados (Supertaça e CERS no Hóquei em Patins, Supertaça e Taça da Liga no Basquetebol, Taça e Supertaça no Andebol, e Taça no Voleibol), e, sobretudo, as já aludidas circunstâncias em que vimos fugir os principais títulos.

Os primeiros sinais de 20011/12 revigoram-nos a esperança de que, ao mérito desportivo já demonstrado na época anterior, se poderá juntar a conquista dos vários campeonatos - onde, sem excepção, integramos o restrito lote de favoritos. O azar não pode durar sempre, e, como diz o ditado popular, 'depois da tempestade chega a bonança'.

Para já, ao abatermos, um por um, os nossos últimos verdugos, mostrámos que em cada um destes tabuleiros de competição, estamos ainda mais fortes e mais aptos a triunfar. Mostrámos, também, que os resultados da última época não passaram, na maioria dos casos, de meros e conjunturais acidentes, e que é na Luz que moram as melhores e mais equilibradas equipas da actualidade, falemos nós de Voleibol, falemos nós de Futsal, ou mesmo de Basquetebol.

À imagem do Futebol, as nossas principais modalidades andam, neste começo de época, a roçar a perfeição. Há muito que lutar, há muito para vencer, mas, com um início destes, não há como contornar o mais vivo optimismo e o mais prometedor entusiasmo."


Luís Fialho, in O Benfica

Temos Taça

"Parece maldição, mas se para Jorge Jesus a Taça de Portugal é uma prova com um significado muito especial, a verdade é que é precisamente nela que o Benfica tem sido menos feliz ultimamente.

No ano do título (2009/10), a única derrota caseira de toda a temporada originou a eliminação prematura aos pés do V. Guimarães. Na época passada, ninguém se esquece da forma terrível como fomos afastados pelo FC Porto, desperdiçando na Luz a vantagem que tanto havia custado a construir no Dragão.

Se recuarmos mais no tempo, veremos que em 2008/09 fomos eliminados em Matosinhos, no desempate por penalties, após uma das tradicionais arbitragens de Olegário Benquerença em nosso desfavor; e na época imediatamente anterior havíamos perdido, de forma não menos dramáticos, nas meias-finais (então a uma só mão), em Alvalade, depois de chegarmos a meio da segunda parte a vencer, por 0-2, sofrendo - então - cinco golos em cerca de vinte minutos.

Seria preciso recuar sete anos para encontrarmos o último triunfo, após o qual uma final perdida diante do V. Setúbal (na ressaca das comemorações do título 2004/05), outra eliminação em casa, outra vez com o V. Guimarães, e uma triste derrota na Póvoa do Varzim, completam um quadro de infelicidade, e, nalguns casos, também de sobranceira e facilitismo, que tem tido custos elevados para o nosso Palmarés, na mesma medida em que tem enriquecido substancialmente o dos rivais.

Nos últimos quinze anos apenas conquistámos uma Taça de Portugal, enquanto o FC Porto venceu oito e o Sporting três. Trata-se, pois, de uma competição em que o Benfica está em dívida perante os seus adeptos, sobretudo sabendo-se que é ela que encerra a temporada, e permite ao respectivo vencedor ir para férias em festa.

Hoje começa nova edição. O sorteio pôs-nos o Portimonenese por diante, o que não sendo propriamente de lamentar, também não é para grandes sorrisos - até por paralelismo com a sorte dos principais rivais, que, esses sim, parecem ter e eliminatória praticamente garantida."


Luís Fialho, in O Benfica

Bastidores

"1. Continuam animados os bastidores da luta eleitoral para os órgãos dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol. A lista de Fernando Gomes tem sido, para mim, uma surpresa agradável, juntando nomes respeitados e acima de qualquer suspeita de favorecimento a este ou aquele clube. Claro que isso não agrada a Lourenço Pinto, ponta-de-lança do presidente do FC Porto, nem a algumas outras associações regionais, que se sentem a perder protagonismo. Mas a grande questão que agora se coloca é a da arbitragem - era inevitável - e todas as manobras de algumas Associações (já não são todas...) visam isso mesmo. Curiosamente, numa das notícias sobre essas movimentações, salientava-se o facto de há já 15 anos o Conselho Arbitragem não ser liderado por alguém do Porto. Face ao triste passado e a alguns daqueles que agora se movimentam (a começar por Lourenço Pinto, que até foi um dos presidentes dos anos mais negros... ou azuis!), será bom que esse 'período de nojo' se mantenha. A arbitragem precisa de ser liderada por alguém acima de qualquer suspeita. E toda a gente tem fortes razões para suspeitar de quem seja apoiado pelos 'Pintos' do nosso Futebol...


2. Bonita a homenagem feita ao sócio n.º1, José Gonzalez Oliveira, no dia do seu 100.º aniversário, com a presença do presidente, Luís Filipe Vieira, no lar onde reside, em Torres Vedras, e bem simbólico o pequeno filme da cerimónia a passar nos painéis do nosso Estádio (aquando do jogo com o Paços de Ferreira), com o público a cantar o 'Parabéns a Você'. Não conheço o nosso mais antigo associado, mas tive o prazer de ser companheiro de equipa do filho, Mário Gonzalez Oliveira, que foi atleta internacional do Benfica (100 e 200m). E o neto foi também promissor atleta do Clube, embora tenha abandonado cedo. Uma família de ilustres benfiquistas...


3. As nossas modalidades continuam em alta. Depois de vitórias nas Supertaças de Futsal e Hóquei em Patins, foi a vez do Voleibol ganhar o troféu, desforrando-se da triste derrota da final do último Campeonato. E também foi bem saboroso, até pela forma como foi conquistado, o triunfo sobre o FC Porto na emocionante final do Troféu António Pratas em Basquetebol. Estamos a começar bem..."


Arons de Carvalho, in O Benfica

Futebol em tempo de crise...

"No próximo fim-de-semana regressa a Liga. E, para quem já não se lembra, FC Porto e Benfica lideram com 17 pontos e são perseguidos por SC Braga, Sporting e Marítimo, com 14. Na jornada que se segue, no que respeita ao topo, o Benfica vai a Aveiro, o FC Porto recebe o Nacional, o Gil Vicente viaja a Alvalade, o Feirense desloca-se a Braga e o Marítimo é anfitrião do V. Setúbal. Pois é. Com tanta diferença entre a sétima e a oitava jornada (um tempo exagerado, que corta o entusiasmo aos adeptos e o ritmo às equipas...), o melhor é mesmo fazer um ponto da situação e aguardar para perceber em que condição é que os clubes vão regressar.

Antes, há ainda uma ronda europeia, onde as hipóteses do quarteto luso continuam em aberto.

Mas - e esta é uma questão a rever - as próximas calendarizações (só temos 30 jornadas e não 38 como espanhóis ou ingleses!) deverão evitar estes cortes que retiram emoção à prova mais importante do nosso futebol.

E, sabendo-se que o IVA dos bilhetes para os jogos de futebol vai passar de 6 para 23 por cento, é fundamental tudo fazer para que os adeptos não desmobilizem.

Há uma filosofia que devia ser seguida e, na maior parte das vezes, não o é: mais vale ter 10 mil espectadores a pagar 10 euros do que 5 mil a pagar 20 euros. A receita directa é a mesma, mas a indirecta é muito maior se houver o dobro dos adeptos nos estádios.


FUTEBOL EM TEMPO DE CRISE

O futebol não vai resolver a crise em que o País se encontra mergulhado, não evitará os cortes nos subsídios de férias e Natal e não deve ser usado, sequer, para desviar atenções. Aliás, Portugal só sairá do buraco se os portugueses se unirem e em vez de pensarem o que Portugal pode fazer por eles, pensarem antes no que podem fazer por Portugal (JFK...).

Mas ao futebol, quer nos clubes, quer na Selecção Nacional, cabe um papel importante nesta conjuntura preocupante. O futebol pode e deve ser fonte de prazer, um espectáculo que motive e nos ajude, especialmente quando estamos nos palcos internacionais, a aumentar a auto-estima colectiva.

Esta é a contribuição possível e não é de somenos, pode ser uma suave panaceia que nos permita viver, de forma menos agreste, o dia-a-dia.

Bombardeados com notícias deprimentes do ponto de vista económico, fartos de ver a opinião pública a ser influenciada por teses catastrofistas, sem paciência para ver a escutar politólogos e quejandos que só sabem ver o copo meio vazio, o desporto - e neste caso específico o futebol - pode ajudar-nos a dar um pontapé no baixo astral, de maneira a encararmos a dura realidade com mais e melhor ânimo. O futebol não pode servir para nele escondermos a cabeça, qual avestruz, abstraindo-nos da realidade. Mas pode e deve ajudar-nos, fornecendo-nos ânimo para darmos a volta por cima.




'O FC Porto tem uma posição bem clara, não vai tomar parte em lutas eleitorais (na FPF) e vetará e votará contra qualquer político que venha a ser candidato seja ele qual for!'


PC é para levar sempre muito a sério, não é?

Está dito, está dito. O que é verdade hoje não vai ser mentira amanhã. O presidente do FC Porto assumiu um compromisso que irá resistir, seguramente, às cambalhotas da vida. Aliás, as eleições para a FPF, já têm slogan: «Assim se vê a coerência do PC». E até à entrega das listas não vão faltar surpresas, algumas inimagináveis, até para guionistas de Hollywood...


(...)"


José Manuel Delgado, in A Bola

Nova realidade

"Não é uma, não são duas, não são três. São muitas vezes. A pergunta é recorrente, vejo-me confrontado com ela amiudadas vezes e nas mais diferentes paragens. 'Por que é que o Benfica não tem mais jogadores portugueses?'. O povo vermelho recorda com saudade a longa época em que as míticas camisolas berrante só eram vestidas por futebolistas nacionais. Ademais, o povo vermelho recorda com saudade esses que foram tempos de pujança, de hegemonia, de glória.

Mas, afinal, por que é que o Benfica não tem mais jogadores portugueses? Tão-só porque a realidade é outra. No Futebol, como noutros segmentos da vida. Acaso seria possível, na paisagem da actualidade, reeditar velhos tempos por mais empolgantes que tenham sido?

E será que qualquer jogador português encaixaria no quadro profissional do Benfica? Cristiano Ronaldo, Nani, outros mais, não podem estar nas cogitações financeiras ou emocionais do Clube. Da mesma forma que resgastar Fábio Coentrão, por exemplo, não passa de um exercício de ficção.

A realidade mudou. Mudou de forma inexorável. E não apenas no atinente do nosso Benfica. Quantos espanhóis tem o Real Madrid? Quantos italianos tem o Inter Milão? Quantos ingleses tem o Arsenal? Até clubes com recursos económicos incomensuravelmente superiores ao Benfica tiveram que se adaptar aos novos tempos no universo da bola.

Há muitos estrangeiros no Benfica? Há, na verdade. Mas o Benfica não está descaracterizado. Estrangeiros são os outros, não são os nossos. E mais: importam as nacionalidades quanto importam mais ainda as vitórias e a sanidade financeira? O Benfica até pode falar uma grande amálgama de línguas, tem sempre é que falar a língua do sucesso."


João Malheiro, in O Benfica

A arte na ciência

"A expressão não fez parangonas, não deu para grandes comentários, nem deu azo a que os pasquineiros tentassem criar uma crise artificial no seio do Benfica. A expressão era simples, Jorge Jesus disse que Aimar tinha a capacidade de transformar, no futebol, a ciência em arte.

Esta capacidade referida por Jorge Jesus vai ao encontro da ideia do professor Manuel Sérgio de que não há ciência sem imaginação. Ou seja, para que a sublimação se verifique é necessário esse arrojo de transformar os postulados científicos em algo que os transcenda: em arte. Interpretar dinamicamente os conceitos e os princípios de jogo defendidos por um treinador não está ao alcance de qualquer futebolista. Acrescentar, com qualidade, a essa dinâmica a tal imaginação está apenas ao alcance dos predestinados.

Temos, ao longo dos anos e mesmo após a geração de Eusébio, tido a felicidade de ver com o nosso emblema alguns desses predestinados. Chalana acima de todos, porque era o mais desconcertante, o mais imprevisível, o que conseguia, pela técnica e velocidade de execução, desequilibrar o adversário, empolgar a sua equipa e maravilhar plateias. Conheço muitos que, não sendo benfiquistas, iam à Luz para apreciar a arte de Chalana.

Actualmente é Aimar quem melhor sublima o futebol no nosso Benfica. Estranhamente, não tem o perfil dos que costumam empolgar as plateias. Não corre desenfreadamente pelas alas, não finta sucessivamente adversários, não surge com aquela irreverência de quem rejeita amarras tácticas e cria arte como solista. Não, o futebol em Aimar é arte na medida em que tem a imaginação para obrigar a que todos os que o rodeiam joguem com mais arte do que a que pensavam ter. Ou seja, Aimar tem a arte de potenciar a arte nos companheiros de equipa. E isto é uma ciência que poucos têm."


Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Glorioso

"Agora que o Campeonato sofreu a primeira de muitas paragens que vão prejudicar o ritmo competitivo das equipas - o que é igual ao litro para quem resolve jogos fora das quatro linhas - é tempo de um primeiro balanço. E, para os benfiquistas, é significativo que o Benfica seja equipa que lidera mais itens no relatório acumulado das estatísticas oficiais da Liga relativas às primeiras sete jornadas. O Benfica está no topo das tabelas estatísticas, nomeadamente, as relativas a posse de bola no meio-campo do adversário, cruzamentos em bola corrida, cantos, remates à baliza, finalização (golos marcados) e rácio de golos por remates efectuados. Para além destes dados estatísticos, o Benfica tem dois entre os três melhores ex-aequo marcadores do campeonato - Cardozo e Nolito -e outros dois entre os dez melhores finalizadores - Bruno César e Saviola.

O Benfica é, também, das equipas com menos faltas cometidas e menos cartões e ninguém, no seu juízo, dirá que o Glorioso é, de algum modo, beneficiado pelas arbitragens. Muito pelo contrário. Estes dados configuram o futebol que o Benfica está a praticar: aberto, atacante, dominador, eficaz. E bonito de se ver.

E, para além do Futebol e demais modalidades, há outros dados que exibem a grandeza do Sport Lisboa e Benfica: o Clube não tem passivo bancário e a marca Benfica é uma das 30 mais valiosas do Futebol Europeu. E é também por dados assim que este é o Clube Glorioso.

A tempo - grande vitória do Benfica, treinado por Carlos Lisboa, no Troféu António Pratas. A perder por 11 pontos e com jogadores excluídos a dedo - Sérgio Ramos, Ted Scott, Heshimu -, o Benfica deu a volta e conquistou, com grande atitude, o seu primeiro troféu da época de Basquetebol."


João Paulo Guerra, in O Benfica

Paragem inoportuna

"Tenho para mim que devia haver Futebol (do Campeonato) todos os fins-de-semana. Não se percebe esta paragem prolongada a meio de uma prova que exige regularidade. O Benfica, como temos vindo a testemunhar, está a fazer um primeiro terço de prova muito positivo. Pese embora o arranque titubeante em Barcelos, frente ao Gil Vicente, os jogos seguintes demonstraram que esta equipa 'encarnada' tem alma, magia, pragmatismo e, acima de tudo, espírito de sacrifício, predicados que lhe permitem acalentar os mais altos voos. Independentemente de muitos poderem julgar o contrário, bem sei que há sempre os casos dos jogadores lesionados, as equipas que estão a praticar um futebol medíocre e que aproveitam estas alturas para recuperar fôlego, energia, etc... etc... não concordo, nem gosto destas paragens. Tiram ritmo competitivo, esfriam as emoções, apagam muito de entusiasmo que se vive em volta desta poderosa industria que está sequiosa de espectáculo e receitas.
Espero que o Benfica não saia prejudicado destes dias pasmacentos, faço votos para que jogadores de forma, como os casos de Gaitán, Witsel, Javi, Luisão, Nolito e Cardozo, não percam os índices competitivos que têm vindo a apresentar e que a equipa não deixe de praticar o futebol bonito e objectivo com que nos tem prendado, quer na Liga nacional, quer na Liga dos Campeões.
Nota final para desejar sorte a mais um novo talento que acaba de chegar à Luz pelas mãos de um antigo jogador, digo, antigo excelente jogador, de seu nome Carlos Gamarra - quem não se lembra daquele paraguaio? - que raramente fazia uma falta e que sabia travar os adversários como poucos. Pois bem, Gamarra, que agora preside a um pequeno clube, trouxe para o Benfica Derlis González, mais uma pérola sul americana, oriunda do Paraguai. Embora só venha no início da próxima época e só atinja a maioridade a 23 de Março de 2012, Derlis já só pensa em mostrar serviço pelo Benfica."

Luís Lemos, in O Benfica