segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Catedral e Museu

"1. A nossa Catedral vai ser palco do jogo do 'play-off' do Europeu, frente à Bósnia. Obviamente. É o Estádio que leva mais adeptos, com uma grande diferença sobre os segundos (mais 20 por cento de lotação) e que, por isso, é aquela que mais apoio pode proporcionar à selecção. E até é justo que o Clube que mais investiu em infra-estruturas (e não foi só no Estádio...) seja recompensado. Como é que outros podem ficar zangados?

2. Ainda não vi realçado mais é uma óptima notícia: o nosso futuro Museu - o Museu Cosme Damião - será instalado onde ficava a Catedral do Automóvel, numa espaçosa área correspondente aos antigos stands das várias marcas, junto aos nossos pavilhões, em dois andares. Inicialmente, a área prevista era demasiado pequena para o Museu do Benfica e ficava dentro do Estádio. Felizmente, sugestões inicialmente feitas foram (ou puderam ser) agora concretizadas e a libertação do novo espaço vai permitir um Museu à altura do Benfica. 'Aqui vai nascer o futuro Museu Cosme Damião', referem alguns grandes cartazes ali afixados. Fazem crescer água na boca aos benfiquistas!...

3. O FC Porto pagou, o FC Porto não pagou, o Standart de Liège recebeu, o Standart Liège não recebeu, a primeira 'tranche' na transferência de Defour foi paga, a primeira 'tranche' da de Mangala (por sinal mais elevada) ainda não foi. Na semana passada, dia sim, dia sim, foi isso que se leu.

Mas também se leu que, segundo o próprio relatório e contas, os administradores da FC Porto SAD tiveram, ao longo da última época, como ordenados e prémios, um total de 3,3 milhões de euros, dos quais 1,1 milhão cabem ao presidente. Ou seja, feitas as contas, este teve direito a 92 mil euros por mês ou... mais de três mil euros por dia. Problema deles, neste caso, e também do Standart no outro...

4. Ao longo das últimas semanas, os diários desportivos fizeram sucessivas manchetes de jogadores que interessariam ao Benfica, que estavam a ser seguidos pelo Benfica, que estavam próximos do Benfica. A Direcção cansou-se e fez sair um comunicado negando a possibilidade de se reforçar em Janeiro. No dia seguinte, os três jornais 'escondiam' o teor do comunicado, que apareceu noticiado em pequenas notas tendo como títulos uma referência secundária do texto: que o Benfica não queria voltar a ser conhecido como Clube incumpridor. Quase nem se dava conta do desmentido. Curioso..."


Arons de Carvalho, in O Benfica

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