sexta-feira, 29 de julho de 2011

Considerações (o início...)

"Escrevo esta crónica sem saber o resultado do jogo da pré-eliminatória europeia e também sem saber qual o plantel que Jorge Jesus escolheu para a época que começou.

Espero que tudo tenha corrido pelo melhor, quer para o plantel definitivo, quer para a competição europeia.

Durante o Apito Dourado os árbitros resolveram os campeonatos que eles conquistaram. Tudo começou, de forma arcaica, em 1979. Manuel Vicente, árbitro da A.F.V. Real, arbitrou-nos nas Antas e a três jornadas do fim. o célebre árbitro era compadre de Pedroto. Estivemos a ganhar 1-0, até aos 83 minutos de jogo. Fomos empurrados para dentro da baliza por aquele senhor. Eram faltas atrás de faltas, livres atrás de livres, tinham-nos expulsado o Bento para não jogar aquele que seria o jogo do título. Tanto fomos empurrados que Ademir, de ressaca, fez um golo feliz. Após 19 anos de jejum iria começar aquilo que depois de tornaria habitual.

Mas mesmo com influência nos homens do Apito, eles vão-se refinando e começam a encontrar outras formas de ganhar o título. Escolhem os parceiros. Com esses parceiros escolhidos, os pontos são logo contabilizados nos jogos fora e em casa. E, com esses mesmos parceiros, nós somos obrigados a ganhar, para não perder-mos terreno. O que nem sempre acontece.

Já fiz as minhas contas para a próxima época. Eles entram em campo com um super avit de 42 pontos. Ou seja, 6 pontos a multiplicar por 7 equipas. Em casa e fora. Sei quais são as equipas, todas têm obrigação de saber.

Só nos resta uma solução. Ganhar jogo após jogo. Jesus sabe, como eu, onde está o perigo real. É nesses jogos que temos de dar o máximo. Aliás, em todos. Se assim for, seremos campeões."


José Alberto Pinheiro, in O Benfica

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