quinta-feira, 28 de julho de 2011

Capitão por exemplo

" «Luisão chegou e parecia que vinha a treinar com a equipa todos os dias. Fez um grande jogo e a trabalhar é um exemplo de profissionalismo.»


Jorge Jesus, treinador do Benfica, a seguir à vitória de ontem sobre o Trabzonspor




COM ou sem braçadeira, Luisão é líder. Da defesa, como ontem se viu, apesar de ter chegado há dias à Luz e de nunca ter jogado com Garay ou Emerson; e do balneário, de acordo com todos os relatos de jogadores, antigos e actuais que vão chegando.


Jesus diz que o central brasileiro é um exemplo de profissionalismo em campo. Talvez não o seja a falar, mas é difícil levar a mal um jogador que é sincero ao dar a entender que gostaria de sair mas que ao mesmo tempo garante que não está contrariado no seu clube. Nem pode estar, porque assinou contrato de livre e espontânea vontade. Ontem Luisão jogou como sempre. Não devia ser notícia , mas é, porque há muitos casos de jogadores que querem sair, amuam e quando jogam não rendem nem metade...


Não sei se Luisão vai ou não sair do Benfica; há quem diga que não faz sentido ficar com jogadores contrariados, outros defendem que os contratos são para cumprir. No caso do capitão das águias (se ficar será sempre capitão, mantendo ou não a braçadeira) é natural que o segundo argumento ganhe força. Afinal, já no passado Luisão manifestou vontade de sair, sempre ficou e o seu rendimento não baixou por causa disse.


De qualquer forma, andar em filmes destes todas as pré-épocas não ajuda. Desgasta. E admito que na Luz haja quem esteja a ficar farto de Luisão. Mas que o girafa fará falta, como ontem se viu, disso não tenho dúvidas."


Hugo Vasconcelos, in A Bola

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