quinta-feira, 3 de setembro de 2009

DIAS FERREIRA, O EXORCISTA DAS CRISES

Ferreira é um escrevinhador farsista e farronqueiro que fala de crises … e de crises!
Sem exórdio compreensível, parece que a sua tramontana actual vai atingir todos os comentadores de pacotilha seus parelhos, jornais ou pasquins e televisões à mistura. Parece uma rasoira porque todo o Benfiquista sabe que aqueles veículos de propaganda branqueadora do reino corruptivo e seu satélite primogénito estão infestados de seus pares.

Todavia, ao que se apercebe da sua tresmalhada e tresloucada palraria, alguém lhe deve ter assobiado, fazendo-lhe sinal de que o seu clubezeco sem sobretudo, fato e gravata, e até mesmo paletó, com cueiros remendados e surrentos, posto que de condes e viscondes falidos de linhagem, estava possuído dos demónios.
Segundo Ferreira, as crises demoníacas houveram por intenção de belzebu penetrado e estuprado o clubezito do Lumiar.
Asinho e asinário, Ferreira apressa-se no exorcismo!

Miragem de crise?!
Para Ferreira nem isso é! Caramba, o seu clubezito conseguiu vencer dois campeonatos nos últimos 30 anos e 9 em mais de meio século!
Mas, bolas, é preciso ter paciência! O mesmo clubezeco conseguiu codear e lambarejar uns ossitos do segundo lugar, nestes últimos quatro anos, tantos quantos os restos que o seu “patriarca” do acordo da côdea lhe proporcionou comiserativamente!
E é agora lá crise jogar oito ou nove jogos e só ganhar ao reputado Cacém?!

Ferreira tem há 4 anos um treinador que muitíssimos dos apaniguados do seu clube querem ver pelas costas há mais de cinco! Eles estão tão contentes com aquele treinador que os presidentes, o de então e o de agora, olham tão desalentados para o seu campo de futebol para cego ver, que pessoas de boa vista não se passeiam por tais lados!
E vai de fazer comparações para exorcisar a crise! Os que estão em crise são os que mudam todos os anos de treinador, farronfa lá Ferreira no seu gatafunho!
O exorcista está tão embrenhado no seu ofício que se esqueceu dos tempos, prolongados no tempo mas ainda não muito idos, em que o seu clubezeco não tinha um treinador por ano, tinha dois ou três!
Por que é que ele não pergunta ao Queiroz e ao Octávio, já que não pode fazê-lo a Sir Robson?
Ou poderá, vá-se lá saber! De um exorcista que fala com os espíritos demoníacos e tenta exorcizá-los, tudo é possível!

Ferreira gosta muito é de falar em eleições! Para ele “não é crise realizar eleições quando convém”! E não é que ele, sem que o seu cérebro tivesse um niquito sequer de luminária, está a dizer algo acertado?!
Reparem, Benfiquistas, na maior parte das vezes o clube de Ferreira não liga cheta aos sócios e coapta o poder entre os “viscondes” do regime subalterno do clube corrupto e condenado!
De século a século, lembram-se esses “visconde falidos e surrados” de que podem fazer um arremedo de eleições!
Logo, nada mais acertado do que Ferreira confessar aos seus apaniguados – que não estão interessados, nem sabem o que o que significam eleições – que “não é crise realizar eleições quando convém”!
E os seus apaniguados que bem o compreendem! Tanto que resolveram a “crise” às cacetadas e com avisos que lhe transmitiram pessoalmente no canastro!

E Ferreira gostou mesmo dos murros e pontapés que levou dos seus apaniguados! E das ameaças por ter a farronfa de imaginar que na alvaláxia – ou “alvalíxio” – se haveria de ir a eleições!
Diz ele impante que lá pelas bandas do “alvalíxio”, no que toca a eleições, se “cumpre” a lei, os estatutos e “há” ética!...
Aquilo é que é ética, caramba!

Com as murraças e pateadas que levou, mais as ameaças de cócegas no pêlo, se continuasse, cumpriram-se os estatutos e a lei de Alvalade!
Quem duvida?!
Ora essa! Então os estatutos e a lei não ordenam que o poder seja coaptado?!
Ou então, referendado para aprovar o candidato à coaptação?!
Quais eleições, directas e universais, democráticas e pluralistas, quais quê?!
Num clubezito que descende de visconde falidos, onde o poder é herança sanguínea, passa pela bênção associativa militante da ditadura e do fascismo que era o exemplo mais exemplar do eleitoral, e termina agora numa simbiose meio parasitária com o poder “papal”, outro enorme exemplo de democracia?!
E de ética … da batotice?!

Ferreira também é um imaginativo das realidades do seu clubezito. Ainda julga que a sua hipocondríaca mania da grandeza não é apenas alucinação.
Todavia, dando uma no cravo e outra na ferradura, vai cismando de vez em quando que o seu clubezeco não tem um chavo para mandar tocar um cego, nem perspectivas de o vir a conseguir. Parece que ele já sentiu a "comichão" dos bancos credores que estão deveras preocupados em conseguir ao menos recuperar parte da “guita” enterrada no “alvalíxio” e na academia da pedrada.

Ferreira, porém, naqueles hiatos de sanidade misantrópica que concede à sua visionária perspectiva, até é capaz de conseguir dizer uma ou duas coisas acertadas. Que tenha consciência da sua seráfica metamorfose mui efémera, já é coisa de que seriamente se duvida!
Mas vamos ao acerto!

Ferreira acerta quando diz “não é crise gastar hoje tudo daquilo que se vai receber amanhã”!
Nós também não vemos como é que poderia ser crise! O seu clubezeco já gastou ontem, não hoje, tudo o que poderia gastar ontem e não hoje!
Vendeu os tarecos, os poucos, que tinha! E os bancos continuam a “arreganhar” os dentes!
Quem já não tem nada para gastar, nem ontem, nem hoje ou amanhã, não gasta e pronto! Quem não tem perspectivas de ter algo para gastar, nem ontem, nem hoje ou amanhã, não precisa de se preocupar com a crise!
Não há crise e pronto! Não há crise porque não há cheta! Recebem-se as migalhas das côdeas, chupa-se o tutano dos ossos, se ele ainda lá estiver, e agradece-se ao “sumo pontífice” da batotice desportiva tão grande e generosa mercê!

Ferreira também acerta ao gatafunhar que “não é crise ir ao campo do adversário à pedrada para conseguir um título”!
Crise é, de facto, que haja uma cáfila rastejante, que se gaba da linhagem dos viscondessos, que nem um quintal relvado de jeito tenha para oferecer a um jogo de futebol, mas apenas uma pedreira de pedra solta a servir de bancadas! Nem naquele reservado a cegos que pessoas de boa vista, mesmo que apaniguados, ninguém consegue vislumbrar por lá!
Crise é, de facto, que essa cambada dita de organizadores de espectáculo desportivo não saiba mais do que organizar esse espectáculo num curral!
Crise é, de facto, que essa súcia não respeite sequer aqueles que lhe dão esmola para poderem comer um caldo quente por dia, paguem o seu bilhete para ver por inteiro um suposto jogo de futebol, ainda para mais num curral, e apenas os quererem deixar entrar quando o jogo já vai a meio!
Como é que Ferreira classificaria isso?!
Pagar por um produto, mesmo que reles, e depois darem-lhe apenas metade desse produto, querendo compensar a falta com pedrada?!
Que ética!
Crise é, ainda, receberem os visitantes à pedrada, quando esses visitantes até lhes estão caritativamente a acudir ao seu esmolar!

Já não há crise quando se recusam, ilegítima e ilegalmente, ao tribunal julgador – ainda que desportivo, é um tribunal – as imagens da pedrada!
Já não há crise apresentarem-se como virgens estupradas a reclamar a sua virgindade sacrossanta e não permitirem aos peritos as provas da sua inocência virginal … e vaginal!

E é este “vigário da castidade” das crises que se quer candidatar a exorcista dos demónios que assombram o seu clubezeco!
Só que ele, se conseguisse obter algum “mestrado” no exorcismo, devia começar por se exorcisar a si próprio!
Assim, não passa de um farroupilho estrafalário das crises!

2 comentários:

  1. A esse Ferreira e outros viscondes era rega-los com azeite a ferver!
    Viva o Benfica

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  2. A esse Ferreira e outros viscondes era rega-los com azeite a ferver!
    Viva o Benfica

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