sábado, 12 de setembro de 2009

AS “LIÇÕES” DO PROFESSOR JESUALDO

O professor Jesualdo continua a ofender a sua classe.
Não, Benfiquistas, não me refiro à classe de treinadores! Essa já ele, não digo que, “strito sensu”, tenha ofendido, mas apenas depreciado com a sua tradicional arrogância que bem se reflecte no carão invariavelmente enfadado, insolente e presunçoso!
Quero aludir à classe que exercita o ofício a que está ligado o seu título académico e que ele, com as suas atitudes, comportamentos e expressões frásicas, coloca ao nível de um aprendiz do “b” “a” “bá”!

Manifestou o professor Jesualdo o desejo de ver a situação do castigo ao delegado do Benfica-Nacional “analisada mais em pormenor”.
Revelou igualmente “interesse em saber o que é que o delegado não quis colocar – ou que ele não escreveu – no relatório do jogo”.

Antes de nos debruçarmos especificamente sobre estes interesses e desejos do professor Jesualdo, importa fazer breve análise de outros sentimentos por que ele manifestou igualmente tanto interesse e sobre os quais, de imediato, lançou a sua “sapiente” sentença professoral.
Vamos referir-nos, caros Benfiquistas, à sua célere e conclusiva decisão:

«O castigo foi aplicado … porque não se portou bem …»!

Aqui temos o professor Jesualdo na sua “omnisciente” apreciação e valoração da traquinice do aluno!
O aluno “não se portou bem”, o professor Jesualdo julga, decreta e castiga sem remissão, conforme ao seu imperial juízo sobre o que é bom e mau comportamento!

Professor experimentado, inflexível “omniscientemente” justiceiro, é o que tentarão a dizer os meus caros Benfiquistas.
Nada de mais errado!
Trata-se só de mais uma manifestação estrábica já demasiado conhecida no professor Jesualdo! Não indo mais longe, comparemos com um episódio recente.

Para o professor Jesualdo, Hulk não se portou mal para ter sido castigado! Hulk é o sacrossanto aluno que está autorizado pela justiça do professor Jesualdo a dar sarrafadas nas pernas dos adversários que tenham o topete de lhe tentar barrar o caminho, mesmo que no legítimo exercício da sua missão de jogar à bola! Do mesmo modo, Hulk está autorizado, por aquela sacrossanta justiça, a desconsiderar, ofender e a insultar os árbitros!

Percebem agora o que significa a “sentença” do professor Jesualdo, “deixem jogar o Hulk”?!

Quem se porta mal são os jogadores adversários que levam as sarrafadas nas pernas e ficam no chão a contorcer-se com dores!
Quem lhes ordenou que estivessem em campo para jogar à bola contra o seu adversário, quando ele se chama FC do Porto?!

Quem se porta mal são os árbitros que não têm nada que ter ouvidos para ouvir, olhos para ver e apito para andar fora do bolso a apitar, quando o jogo é com o FC do Porto e os atropelos às leis do jogo são cometidos pelos jogadores do FC do Porto!

Um professor tem de ser necessariamente juiz quanto à defesa dos interesses da sua turma. Mas o professor Jesualdo, enquanto, digamos, pomposamente professor, está a colocar muito baixo a sua classe com estes exemplos de estrabismo selectivo!


Apesar de tudo o que já foi dito, o que mais impressiona no professor Jesualdo é a sua inequívoca manifestação de ignorância! E um professor ignorante é a negação maior de um professor!
De facto, se o professor Jesualdo quer saber o que o delegado “não quis escrever ou não escreveu no relatório”, basta-lhe consultar a decisão que o condenou! Ou os jornais que tanto o divulgaram!
O professor Jesualdo não sabe porque não quer saber e isso é mais um facto que não abona um dito professor!

Se o professor Jesualdo não quer consultar o processo ou os jornais, ou não quer ler, basta-lhe ordenar a um seu capanga que o faça! Ou então, pedir ao seu patrão que este, apesar de condenado por corrupção desportiva tentada e a cumprir pena, lá se há-de arranjar porque ele tem sabido e sabe bem como se desenrascar!

Um professor que tem os livros todos à sua frente e à sua disposição, abertos uns e outros prontos a abrir, um professor que até é capaz de ver e ouvir o que se passa a 300 km de distância aquilo que lhe interessa, conquanto, do que se passa junto dele só consiga ver ou ouvir quando entende que deva, é duplamente inepto para o específico mester de ensinar porque, ou é ignorante – pelo menos, assim se mostra – ou é preguiçoso!
E de novo envergonha e deprecia substancial e imerecidamente a classe docente!

Nos corredores do Estádio da Luz vem sempre tudo à luz! Lá, sabe-se sempre tudo o que se passa, o que os delegados escrevem e o que eles não escrevem!
Por isso, a preocupação do professor Jesualdo é uma preocupação totalmente descabida e necessariamente descabelada!
E de novo o professor Jesualdo não abona em favor de um professor que seja mesmo professor!

Aquilo com que o professor Jesualdo se devia preocupar, agora, sim, enaltecendo a profissão docente, era com o que se tem passado nos túneis, no das Antes, até há alguns anos, e no do Dragão, de há uns anos para cá!
Porque, nesses túneis, não temos tido nem delegados nem árbitros capazes de escrever tudo o que se lá passa, nem circuitos internos de televisão que o comprovem, nem pessoas íntegras como assessores de imprensa ou outras que confessem a verdade dos factos, nem autoridades, policiais ou desportivas dispostas a dizer a verdade dos ou a investigar esses factos!

Dos túneis das Antas e do Dragão temo-nos ficado apenas pelas queixas dos ofendidos e maltratados, vítimas da escuridão desses tenebrosos túneis que o professor Jesualdo ignora e com os quais nunca se importou!
Será precisamente por causa do seu último lamento de que, “eventualmente, poderia haver outras pessoas que teriam de ser castigadas também”?!
E isso é coisa, depreende-se, que não interessa minimamente ao professor Jesualdo!

E de novo aqui temos presente mais uma dignificante atitude de um professor dito professor!

2 comentários:

  1. Mas o que mais me tira do sério, é ver o nosso TONI sempre em defesa dessa besta, até parece que lhe deve alguma coisa.
    JUJU CARA DE CÚ

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  2. Caro Mafarrico
    O Toni ensandeceu com isso de nunca mais ter tido clube. Ele não nasceu para treinador. É demasiado bonzinho e papalvo.

    Abraço

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