sábado, 19 de outubro de 2024

Vitória em jornada 'trocada'!

Benfica 32 - 28 Avanca
14-12

Depois de alguns jogos com elevado ritmo, hoje, numa jornada 'trocada', com a partida a ser disputada em Avanca, com a habitual arbitragem Tuga, anti-Benfica, com constantes suspensões, fizemos uma exibição menos brilhante, mas vencemos, e apesar da diferença ter sido sempre aproximada, deu sempre a ideia que o jogo estava controlado!

Comunicado


"No âmbito da preparação da continuação da Assembleia Geral de revisão dos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica, foram publicados no site do Clube, na área reservada, dois documentos cuja leitura e análise é importante para que os trabalhos decorram de acordo com o planeado:
(i) relação dos Artigos já aprovados na generalidade e na especialidade;
(ii) sistematização, tendo como base de análise a proposta de consenso já aprovada, das propostas que visam alterar artigos na especialidade.
Como se alcança pela leitura do último documento aqui referido, há propostas que não configuram alterações normativas, que não poderão ser votadas nesses termos – mas que se publicam, a bem do conhecimento integral do processo de alteração dos Estatutos.
Mais se informam os proponentes que poderão fazer chegar à Mesa da Assembleia Geral, até ao início dos trabalhos, por e-mail dirigido à Secretaria Geral, eventuais desistências das propostas apresentadas.
O presidente da Mesa da Assembleia Geral
José Pereira da Costa"

Benfica: quando já só o futebol dá alguma esperança


"À Luz voltaram as nuvens carregadas de incerteza e os dias em que o clube é e continuará a ser falado pelas piores razões. Bruno Lage tem de resistir até a isso e alcançar o 'milagre'

Se há algo que o Benfica não precisava era de mais nuvens negras. O efeito Bruno Lage ainda se fazia sentir, sobretudo depois do regresso das grandes noites europeias à Luz com a subjugação do Atlético Madrid, e deixava cada vez maiores expetativas de retoma. Embora sem sinais de fragilização na vantagem e consistência dos rivais, a estabilidade era o mínimo dos mínimos que o técnico poderia pedir para atacar o que falta da temporada, desde logo um segundo ciclo que promete bastante elevado grau de dificuldade, e assim tentar assinar novo milagre. No entanto, isso talvez seja pedir demais. Não o milagre, mas a acalmia para trabalhar com serenidade.
Não sei se as ações dos acusados estão feridas ou não de ilegalidade e isso caberá aos tribunais decidir, penalizando quem tem de penalizar e/ou ilibando quem têm de ilibar, mas o nome do Benfica não deixará de andar novamente durante demasiado tempo e pelas piores razões nas bocas do mundo– como já aconteceu num passado recente e com óbvio prejuízo para os encarnados, na perspetiva do rendimento em campo –, o que irá mais uma vez criar um ambiente negativo em torno da equipa. Não tenho dúvidas de que os adeptos o esquecerão e se prepararam para, com entusiasmo, tentar de tudo para que se dissipe desde as bancadas, porém a boa-vontade poderá não ser suficiente.
No que diz respeito ao tema, digo o que sempre disse em relação a estes atores, principais e secundários, e a outros, de outras companhias, no passado: sempre houve proximidade a mais em vários momentos da nossa história (e, sim, não só da nossa) entre os diversos agentes, ou seja, dirigentes e quem detém o poder ou quem não o detém todavia pode ser influenciado. E isso, seja ilegal ou não, ou esteja apenas no limite do ético, colar-se-á à pele dos intervenientes durante tempo a mais. No caso, vai entranhar-se nas paredes do próprio clube. Tal como o Apito Dourado está longe de ter ficado bem resolvido na consciência coletiva do futebol português, também toupeiras e emails mancham o nosso desporto. E, mais uma vez, reforço: para isso não é preciso haver crimes e culpados, basta que se tente manipular algo a que não se tem direito. Isso diz muito da cultura desportiva que temos. Ou, melhor, que não temos.

Encontrar o melhor Pavlidis no Benfica
É com este ambiente difícil à sua volta que Bruno Lage vai ter de consolidar o que andou a trabalhar com os que ficaram, absorvendo, obviamente, o moral acumulado por alguns dos que viajaram, nomeadamente Pavlidis, que chegará naturalmente muito mais confiante do que quando partiu. Não é que a sua qualidade estivesse em algum momento em causa ou que não estivesse a contribuir de outras formas, todavia o que conseguiu sobretudo diante da Inglaterra em Wembley reforça o status quo no regresso a Lisboa. Talvez um dos objetivos mais imediatos do treinador seja ter este Pavlidis ao seu serviço, de vermelho e branco vestido, sem apagar os restantes elementos à volta. Um caminho que passará sempre pelo processo coletivo.
Na verdade, a ligação ao goleador tem sido um dos problemas dos dois processos que o tiveram na Luz, o de Schmidt e, agora, o de Lage. O grego está sempre demasiado apertado e isolado na área, tanto que precisa escapar várias vezes para conseguir respirar, e nem a ambição de Akturkoglu ao querer estar também em zonas de finalização tem conseguido libertá-lo na totalidade. O ataque do Benfica, e parece paradoxal dizê-lo, carece de unidades ofensivas. Melhor, necessita de profundidade nos seus elementos mais adiantados para abrir espaços (e oportunidades) para o seu ponta de lança.

Ajustar o momento de pressão
Claro que não será só por aqui. Os encarnados continuam com dificuldades na transição defensiva e o puzzle parece ainda sem solução visível. E não se tratará de nomes, uma vez que já inclui a ética de trabalho de Akturkoglu, a capacidade mais pressionante de Pavlidis e ainda Aursnes na distribuição de tarefas e espaços a meio-campo, além de o norueguês ficar ainda atento ao desligar de Di María. Não há nesse aspeto mais a fazer. Trata-se talvez de acertar os tempos, os gatilhos, a proximidade entre blocos e até, talvez, o local a partir da qual a equipa deve esperar o rival e saber de um momento para o outro mudar de estratégia. Até para isso terá servido o Atlético Madrid, embora haja muitos poucos da sua igualha na liga portuguesa e que, naturalmente, obriguem as águias a recuar.

Dar espaço na equipa a Tomás Araújo
Há ainda dúvidas atrás. Não acho, no entanto, que Roberto Martínez tenha complicado a vida a Bruno Lage. Ele próprio já terá pensado inúmeras vezes em quem deve jogar a central. Aqui também a tomada de decisão não é fácil: existe o critério de Tomás Araújo no passe e a sua velocidade para controlar a profundidade, há a maior fisicalidade de um António Silva um pouco mais confiante e que lhe garante talvez maior eficácia nos duelos (e, não menos importante, ser um ativo que não deve ser desvalorizado tendo em conta a política desportiva) e ainda a experiência e a irredutibilidade de Otamendi, embora nem sempre com a dosagem certa. Lage parece querer levar mais longe do que o seu antecessor a aposta no menos habitual dos três e isso revela alguma coragem, embora para mim não seja claro há muito que António Silva deva ser o preterido. Não deixa é de ser verdade que se trata de boa dor de cabeça.
A maior conquista até agora do técnico, além da óbvia atenção dada ao corredor interior direito, onde pisa Di María, e que prova o cuidado que teve com um problema mais do que evidente, há o renascimento de um Carreras que não deixou de um momento para o outro de necessitar de trabalho – e talvez aí Lage seja muito mais a pessoa certa do que Schmidt –, mas que parece sobretudo outro jogador.
Primeiro com os resultados e depois com as exibições, também as bancadas voltaram a sorrir e este segundo casamento parecia tão perfeito e cheio de promessas eternas quanto o futebol pode alguma vez permitir. No entanto, é impossível isolar os bons sinais do que se passa à volta. Onde antes havia falta de liderança ou liderança fragilizada está também agora a negridão da incerteza à volta."

Um único!

Até este!

O Essencial Sobre O Processo Dos Emails


"Programa "Clássicos"

Este video foi montado a partir de pequenas passagens retiradas do programa "Clássico", do canal V+, na passada 3a feira à noite.
Entretanto, porque o programa teve lugar muito em cima das notícias que saíram sobre o processo, outros pontos podiam ter sido alegados em defesa da posição do Benfica.
Penso que vale a pena ir à box, ou a outras plataformas, para ver o programa completo, incluindo o contraditório dos meus colegas de painel."

Quem beneficia, com quem?!

Jogada de antecipação!!!

Colaboradores?!

Pagar para ser prejudicado?!

Ao serviço...

Recordando!


""Estamos a entrar no terceiro mês de salários em atraso. A última vez que recebemos foi em dezembro de 2019. Em 2020 ainda não recebemos um único salário.
Em fevereiro começámos a protestar, tentámos falar com a direção e dissemos que íamos fazer greve aos treinos e aos jogos, tentámos marcar posição… era uma situação muito grave, inadmissível. Na semana seguinte, um jornal escreveu que não tínhamos recebido por causa do Covid-19".
Quentin Beunardeau, ex-jogador Desp. Aves"

Avivar a memória!


"Só para lembrar os mais distraídos que no processo dos emails, os únicos condenados até ao presente, são:
✅ Francisco J. Marques
1 ano e 10 meses prisão (pena suspensa);
✅ Diogo Faria
9 meses de prisão (pena suspensa);
✅ FC Porto
Pagamento de indemnização de 2,5 milhões de euros (pena reduzida a 1 milhão de euros). Tudo o resto é ruído para entreter!
Boa noite..."

À justiça que é da Justiça, a Telma o que é de Telma


"A impunidade ou a noção que desta possa prevalecer, não deve imperar, sob pena de o desporto, e em especial o futebol, ser visto comumente pela sociedade como um Estado dentro do Estado de Direito; Telma Monteiro é - em breve dir-se-á, que foi - uma desportista de uma categoria muito acima da que é efetivamente a sua (-57 kg).

Só há verdade e fair-play em qualquer desporto se não persistir a mínima suspeita do contrário. Quando a ilegalidade é passível de implicar ação da justiça criminal, os órgãos que a assistem deverão intervir, acusando e julgando soberanamente. Os da justiça desportiva igualmente.
A impunidade ou a noção que desta possa prevalecer, não deve imperar, sob pena de o desporto, e em especial o futebol, ser visto comumente pela sociedade como um Estado dentro do Estado de Direito. Um Estado pérfido e podre. O desporto não se compadece com a suspeição, muito menos com impunidade. Consolidem-se os processos (judiciais) e julguem-se os acusados, havendo fundamentos.
Do julgamento resultarão culpados e/ou inocentes, e não antes e na praça pública. O veredicto logo se saberá, como prova de bom funcionamento da Justiça. Incluindo a desportiva. E que ambas, as justiças, sejam céleres, porque, se justas, não haverá, nem nunca poderá haver, réstia de dúvida.
Telma Monteiro anunciou fim o fim do seu ciclo olímpico. Entenda-se, não competirá mais por estar em Jogos Olímpicos. Pelas suas palavras, antevê-se, para breve, igualmente, o fim da carreira de judoca, a retirada do profissionalismo de um ícone do desporto português.
Telma Monteiro, antes e depois da medalha de bronze no Rio-2016, que a elevou ao galarim, foi e é um exemplo de robustez, força e de genica, sobredimensionadas num corpo tão compacto (1,59 m de altura). E também de um misto de alegria, plasmada na jovialidade do sorriso fácil, e de compenetração, inabalável, a sua imagem de marca em combate.
Juntou-lhes talento inato e trabalho, muito, indispensáveis aos melhores, mas acima de tudo imprescindíveis a quem vence. Telma deixa um legado no judo português e no desporto nacional difícil de colmatar, ainda que esta modalidade seja atualmente uma das mais prolíferas em talentos e resultados.
Telma Monteiro é - em breve dir-se-á, que foi - uma desportista de uma categoria muito acima da que é efetivamente a sua (-57 kg)."

Começar tarde e sem brilho


"Houve a preocupação de celebrar a 3.ª jornada da Liga Betclic como da primeira se tratasse para atrair e agradar os fãs e quem está disposto a investir na modalidade? Nada! Tudo vai arrancar como se o campeonato decorresse há três semanas.

Em julho, poucos dias depois de se terem realizado os sorteios para a Liga Betclic 2024/25, masculina e feminina, escrevi que ficara surpreendido como é que havendo um clube, o Benfica (mas poderia ser outro), que até havia conquistado ambos os campeonatos na temporada anterior, e o dos homens apenas pela oitava vez na história da modalidade existiu um tricampeão, não se aproveitava a oportunidade para assinalar, na Luz, o arranque da competição com uma celebração conjunta, no mesmo dia ou fim de semana? Afinal, as duas provas estavam marcadas para a mesma data.
Mesmo com a sorte a determinar que, na jornada inaugural, a formação masculina das águias teria de ir à Madeira, porque não trocar a ordem e seria o Galomar a viajar até Lisboa para que, em conjunto, federação e Benfica, organizassem uma cerimónia?
À imagem daquilo que Neemias Queta irá viver terça-feira com os Boston Celtics no TD Garden, e que algumas ligas europeias de sucesso também já adotaram com êxito. A entrega dos anéis de campeão até poderia ser dispensada em Portugal.
Nessa altura, já sabia que o Benfica até ficara satisfeito por ir logo à Madeira. Assim, era menos uma viagem com que teria de se preocupar durante o resto da fase regular.
O verão passou e, bem antes da questão da inscrição dos jogadores extracomunitários se ter tornado num real problema que atrasou o arranque da Liga masculina, confirmou-se que ninguém estava interessado em qualquer comemoração e honras a campeões.
Com alguns campeonatos de outras modalidades já a decorrerem e outras a começarem no mesmo fim de semana, acharam, certamente, que não valia a pena um esforço extra — mas que devia ser comercialmente estratégico — de atrair e agradar a adeptos e patrocinadores. Isto quando se chora, permanentemente, e se bate com a mão no peito devido às suas ausências.
Entretanto, como todos sabem, o início da Liga masculina foi atrasado em duas semanas por a maioria dos clubes, que se uniram como poucas vezes o fazem, não terem conseguido regularizar atempadamente a inscrição de muitos dos seus americanos. Os quais representam mais de metade dos basquetebolistas estrangeiros a jogar na Liga.
Significa isto que, durante duas jornadas, poderiam ter sido mais mas a reunião da passada terça-feira entre clubes e FPB, assim como a alteração do documento com que os primeiros se tinham de comprometer resolveu a questão, o principal basquetebol nacional não existiu. Certamente as outras modalidades coletivas agradeceram.
Adeptos e patrocinadores, da Liga e das equipas, viram as respetivas expectativas adiadas. Houve a preocupação de celebrar a 3.ª jornada da Liga Betclic como da primeira se tratasse para atrair e agradar os fãs e quem está disposto a investir na modalidade? Nada! Tudo vai arrancar como se o campeonato decorresse há três semanas.
A única esperança é que os seis clubes que jogam em casa na 3.ª jornada — FC Porto, Galomar, Ovarense, Imortal, Queluz e Esgueira — de alguma forma tenham preparado algo para assinalar a data e atrair adeptos. No entanto, temo que a maioria se limite a permitir que a bola ao ar aconteça sem festa e cerimónia de honra.
Depois, não se admirem e se venham queixar que não conseguem ter mais público a encher as bancadas e a acompanhar na televisão."