domingo, 13 de outubro de 2024

Goleada...


Benfica 6 - 1 Sporting

Estamos na Final, amanhã com a Oliveirense, que derrotou os Corruptos!

Goleámos, mesmo com a habitual roubalheira, com algumas agressões pelo meio, e com um festival de mergulhos para a piscina dos meninos especiais
A equipa está motivada e focada, nota-se nas reacções dos jogadores, e a mão do treinador já se nota na forma como a equipa está a jogar, principalmente no ataque...

Demolidores!

Águas Santas 30 - 38 Benfica
(12-21)

A vitória na Suíça já tinha dado boas indicações, e a forma como vencemos hoje, num pavilhão tradicionalmente complicado, prova que a equipa está de facto a jogar bem, coletivamente, e motivada...
Entrámos muito fortes, e conseguimos manter sempre a vantagem larga... só já perto do fim, é que tivemos algumas desconcentrações, senão o marcador ainda tinha sido mais expressivo!

A época, já está marcada pelos resultados contra o Sporting, mas volto a reafirmar, o treinador é competente, e o 2.º lugar é possível!

Vitória em Gondomar...


Num'Álvares 0 - 3 Benfica
23-25, 17-25, 27-29


Parciais complicados, apesar do 0-3.
Com a lesão do Pablo, foi o jogo perfeito para lançar o Nivaldo, que não esteve nada mal, inclusive na recepção, onde foi o 'alvo' preferido!

Demasiado fácil...!!!


Vilaverdense 0 - 4 Benfica


Mau jogo, contra o adversário mais fraco...
O grande obstáculo desta época, vai ser mesmo este: manter os níveis de motivação contra todas as adversárias!


Por dois!!!


Bera Bera 32- 32 Benfica
(16-15)

Foi por pouco, a 'branca' na Luz, na 1.ª mão foi fatal!!! E mesmo hoje, a perto do fim, tínhamos a eliminatória empatada, mas as recorrentes infantilidades ofensivas, deitaram tudo a perder...

A expulsão da Duda, também não ajudou, e diga-se que foi muito exagerada!

Estamos fora da Europa, 'subimos' um patamar esta época, o Sorteio não foi agradável, mas provávamos que não somos muito inferiores...

750.000 !!!!!!

(Re)Início...

Roberto Martinez e Florentino, relatório confidencial


"Pareceu que o selecionador quis passar responsabilidade para outro lado e acabar com um tema que pode vir a ser recorrente, como outros foram. No meio disso tudo, não sei se não terá começado um caso…

Roberto Martínez foi questionado sobre Florentino Luís na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com a Polónia.
O selecionador respondeu o que era expectável: que o médio do Benfica é seguido há algum tempo – o que parece óbvio, desde logo pela equipa em que joga, pois ela tinha/tem mais internacionais portugueses – e está numa das listas com que trabalha para compor a convocatória da seleção.
O técnico assumiu ainda que Florentino é futuro e presente da seleção por esse motivo, mas, depois, começou a atirar declarações que deixaram perguntas no ar. Martínez referiu que «representar a seleção e vestir a camisola é um sentimento», e que «é preciso o jogador querer fazê-lo».
Não é ainda nesta parte que vejo que algo de errado estava com a declaração. Ao fim e ao cabo, se olharmos para aquela afirmação de um determinado ângulo – o menos óbvio, admito, mas ainda assim possível -, podemos ver nela um fator motivacional. No sentido de Roberto Martínez dizer, pelas entrelinhas, que Florentino tem de esforçar-se e trabalhar para tal.
Por fim, como se soubesse algo que ninguém publicamente sabe ou como se estivesse na posse de um relatório confidencial sobre o jogador - deixando de parte a teoria do parágrafo anterior - Roberto Martínez declarou que Florentino sabe que ele acredita no seu talento, mas que ele, selecionador – e os adeptos por consequência – necessita de «respeitar o que os jogadores acham sobre o seu futuro nas seleções».
Pelo que é conhecido, Florentino nunca se negou a representar Portugal. Fê-lo, aliás, pelos escalões jovens, dos sub15 aos sub21 e conta com 84 jogos pelas equipas de Portugal. Mais, tal como A BOLA dera conta em tempo oportuno, o médio recusou sistematicamente abordagens de Angola, o que também revela, com atos, o seu compromisso – diria também desejo – com a chamada à seleção de Portugal. Mais, como escreve o nosso jornal neste sábado, continua apostado em representar apenas e só a seleção portuguesa.
Depois de Pote, Trincão ou Nuno Santos, ao não ser claro, pareceu que o selecionador quis passar responsabilidade para outro lado e acabar com um tema que pode vir a ser recorrente. No meio disso tudo, não sei se não terá começado um caso…
Cabe, então, a Roberto Martínez esclarecer o que esteve na base de tal afirmação para que assim se possa informar o público e perceber-se se tinha razão quando disse o que disse.
O selecionador tem todo o direito de fazer as escolhas que quer, mas não pode ser protagonista de insinuações. O cargo que ocupa assim o exige."

Que é feito dos balneários?


"Há um conceito de balneário muito próprio do desporto, sobretudo os coletivos. Ou havia. Alguns protagonistas até ainda o chamam de cabina, mas a verdade é que deve resumir-se, hoje, ao desporto sénior e pouco mais.
O balneário era uma entidade sagrada, com relações humanas muito próprias e particularidades que as pessoas do futebol tinham de conhecer para construir espíritos de grupo.
Hoje, parece que a maior parte dos miúdos e miúdas que praticam desporto por esse país fora vão equipados para os treinos e depois tomam banho em casa. E nos jogos a mesma coisa. Estratégias de poupança dos clubes? Excesso de zelo dos pais? Seja o que for, não é bom.

De chorar por mais
O regresso de Jurgen Klopp ao ativo só pode constituir uma boa notícia para o futebol. No banco ou no gabinete.

No ponto
Rafael Nadal deixa uma marca ímpar no desporto mundial. Saber sair é uma virtude, por mais que doa.

Insosso
A eventual saída de Hugo Viana é uma coroa de glória para o Sporting, mas os efeitos podem ser demasiado nocivos.

Incomestível
Espiar pessoas, filmá-las à socapa e divulgar o vídeo é o nível mais baixo de pseudojornalismo que concebo. Até ver."

Filipe Luís entre lendas


"Já lá nos séculos XV e XVI as opiniões divergentes eram o pão nosso de cada dia, como por exemplo quando se espalhou pela Europa a leyenda negra española, propaganda dos países do centro e norte do continente contra a política colonial repressiva dos então reis de Espanha. Em resposta, as cortes de Madrid lançaram a leyenda blanca, uma versão exageradamente positiva e acrítica dessa mesma política.
O mês de outubro no futebol do Brasil, que começou com a chegada de um novo treinador ao Flamengo, lembrou essa controvérsia medieval, com opiniões muito pro e muito contra Filipe Luís, ex-treinador dos sub-20, nove meses de profissão, que substituiu Tite, o melhor técnico brasileiro dos últimos anos e com décadas de futebol nas costas.
Primeira, a imprensa animou-se muito, muitíssimo, com a escolha do, até ao ano passado, lateral-esquerdo do clube, jovem de 39 anos, 14 deles vividos na Europa, a maioria sob as ordens de Diego Simeone, um dos seus mestres, e, de volta ao Brasil, um ano e meio passado com, talvez, a sua a maior referência, Jorge Jesus.
E, como no Fla os elogios (ou as críticas) e as euforias (ou as depressões) acompanham a dimensão mediática do clube, Filipe Luís foi tão elevado à condição de profeta do novo (e tão carente) futebol brasileiro, que fez lembrar a leyenda blanca em torno dos reis espanhóis.
O colunista Alexandre Alliatti considerou-o, desde logo, uma «ótima notícia», independentemente do que fizer em campo, «porque tem potencial para ser uma figura diferente das demais». «Não é todo o dia que vemos o clube mais popular do Brasil ser treinado por um cabeludo apaixonado por astrofísica, cubo mágico, cinema e bandas de rock».
Mas a leyenda negra também não se fez esperar. «Ele foi bom jogador, é gente boa, mas já está parecendo que desceu Deus para dirigir o Flamengo, o cara estava no sub-17, era jogador até ao ano passado mas se ganhar uns jogos a imprensa carioca já vai colocá-lo na seleção brasileira, os caras acham que ele vai ser o maior treinador de todos os tempos...», assinalou logo Neto, glória do Corinthians e animador de um programa popular a partir de São Paulo.
Entretanto, no jogo de estreia, ele ganhou mesmo ao Timão e, no encontro seguinte, ao Bahia, candidato a um lugar na Libertadores de 2025, em Salvador; em ambos, com ideias próprias, Léo Ortiz de novo a central, Gabigol importante outra vez, o regresso da pressão muito alta.
Mas será o tempo — e só ele — o melhor avaliador do valor do treinador, assim como foi daqueles monarcas espanhóis do século XVI, por acaso, todos eles também chamados Filipe."