sexta-feira, 2 de agosto de 2024

A pergunta errada que fazem sobre Prestianni


"Jovem avançado argentino é o mais sério candidato a um lugar no onze ao lado de Pavlidis e não só pelo que oferece ao Benfica com bola. É uma das boas notícias da pré-época dos encarnados

A discussão, perdoem-me, já não deveria ser se Prestianni terá ou não minutos suficientes, mas sim onde jogarão Marcos Leonardo, ao qual foi aberta a vaga de Rafa perante a imediata resposta de Pavlidis, e Kokçu, que assumiu que o seu lugar é mais à frente daquele para o qual foi contratado e que até tinha desempenhado com qualidade no Feyenoord nos últimos meses.
Por muito que pareça precipitada a conclusão, quem viu o jovem argentino jogar no Vélez Sarsfield reconhece-lhe a personalidade e o talento necessários para criar forte impacto no futebol do Benfica, como já se tem visto nestes jogos de preparação. Por muito que o jovem brasileiro tenha aproveitado bem a oportunidade e não haja dúvidas da valia do turco, o companheiro ideal para Pavlidis, seja no momento com bola seja na pressão que a equipa quer tecer para recuperá-la, parece mesmo ser o miúdo da Ciudadela, terra natal de Tévez e Fernando Gago, na grande Buenos Aires. É uma das melhores notícias da pré-época dos encarnados, que procuram a solidez competitiva para atacar da melhor forma as competições internas e a Liga dos Campeões.
Prestianni, Pavlidis, o regresso de Aursnes à posição certa, a sustentação dada pelos dois médios-centro e até a agressividade de posicionamento e desarme de Bah e Beste poderão devolver aos encarnados a pressão alta e reação à perda desaprendida nos últimos meses. E, se Schmidt quiser, ainda há a inteligência de João Mário disponível para a direita, embora seja natural que Di María e Neres, se o brasileiro continuar, ganhem a corrida a esse espaço. A eventual afirmação de Prestianni empurraria Marcos Leonardo para o banco, mas assim o clube da Luz já poderia deixar sair com maior tranquilidade Arthur Cabral e Tengstedt.
Curiosamente, mesmo sem reforços exceto Beste, os encarnados também atenuaram um dos problemas do passado: a primeira fase de construção. Leandro Barreiro assume-se como pivot importante, porém o outro grande responsável é Tomás Araújo, que apresenta a excelência de passe de um bom médio. Resistirá o técnico ao regresso de Otamendi, carregado de estatuto e a ostentar a braçadeira, e apostará numa dupla só portuguesa, que até se conhece dos tempos da B e parece refletir melhor – até pela inconstância de Morato – aquilo que o Benfica precisa? O Schmidt da primeira época talvez não tivesse dúvidas. O de hoje deu já sinais que a abordagem foi repensada, mas terá sido o suficiente?"

Vamos lá agarrar esta oportunidade com unhas e dentes, crl!


"Renato Sanches de volta a casa

1. O Renato Sanches que deixou o Benfica no final da época 2015-16, na qual foi decisivo para o título nacional que brilhantemente conquistámos, e que foi ainda campeão europeu por Portugal, esse Renato Sanches seria muitíssimo bem-vindo de volta à Luz. Acontece que se estivesse a esse nível, aos 26 anos, a possibilidade do seu regresso não passaria de uma miragem.
2. Muitos estão - e com razão - desconfiados devido ao histórico recente de lesões do Renato, mas se ele se encontrar fisicamente capaz - ou, no mínimo, com evidentes possibilidades de ficar bem a curto prazo -, se Roger Schmidt vê um Renato recuperado como uma mais-valia para o plantel, se a vontade demonstrada pelo jogador de voltar a casa tem como firme objetivo dar tudo por tudo para relançar a sua carreira, e dado que vem aparentemente sem custos para o Benfica, trata-se de uma operação que não comporta riscos e pode, a correr bem, trazer benefícios desportivos.
3. Tendo garantido uma opção de compra no final da época no valor de 10M€ - no Transfermarkt o Renato está avaliado em 6,5M€ -, o Benfica não corre tão pouco o risco de estar a recuperar e a revalorizar um ativo do PSG. É outro ponto positivo.
4. Fazer o Renato voltar a ser um jogador top é um grande desafio para a estrutura e para a equipa técnica do Benfica, que tem, entre outros, um competentíssimo preparador físico; mas é acima de tudo um enorme desafio para o próprio Renato. Tem no Benfica, acarinhado pelos adeptos que tanto o estimam, provavelmente a última oportunidade para relançar uma carreira que está muito aquém daquio que prometia quando daqui saiu há oito anos atrás. Espera-se que agarre esta oportunidade com unhas e dentes, que dê tudo, que corrija o que tem estado errado, ou será tempo perdido.
CARREGA, RENATO!
É AGORA OU NUNCA!"

Modelo...




"Como não dou para a conversa da treta dos detratores aqui vai uma pequena amostra, posso puxar a fita até muitos mais anos atrás.
O modelo é o que é, meto 10 anos, podia meter 20 anos de defesos, somos o clube do povo não é?, os sócios querem mandar, então é o que é, quem tiver melhor modelo de negócio que o apresente em devido tempo, e quando for eleito que o meta em prática.
O clube tem 3 grandes fontes de receita, não nos deixaram evoluir o modelo de negócio para passarmos a contar com parceiros estratégicos que pudessem auxiliar na alavancagem do negócio, ao exemplo do que se vê no Bayern, que no entanto tem a vantagem de estar inserido num país muito mais desenvolvido, pujante financeiramente e com o tal modelo que nós recusamos/fizemos uma guerra mediática e que serviu para acusar tudo e todos.
Portanto, sim, gostava muito que o João Neves ficasse, que lhe pudéssemos dar os 5 milhões de euros ano limpos, que em Portugal equivalem a quase 10 milhões brutos, e que tivéssemos capacidade para segurar estes atletas.
Sim, houve falhas nas aquisições ao longo dos anos, mas conseguem me disser um clube no mundo que não as tenha???
Reduzir gorduras em despesas, óptimo, quando mais optimizado estiver o clube e menos despesas se tiverem melhor, mas se queremos ser competitivos, o nosso orçamento está mais do que em linha do máximo que se consegue em Portugal atualmente, é o que é, e como disse atrás, ao invés de andarem a bater constantemente para fins eleitorais, porque é o que vamos assistir todo o ano ate meter nojo, peguem e na hora, expliquem aos sócios nem que seja com desenhos o modelo de negócio que irá substituir o atual, e depois se ganharem que o metam em prática sem desculpas."

Mama...!!!




"MERCADO PORTUGUÊS
▶️ Al Musrati: queriam 20M€ do Benfica mas venderam por 12M€ + 2,5M€ ao Besiktas
▶️ Pedro Malheiro: queriam 5M€ do Benfica mas venderam por 2M€ ao Trabzonspor
▶️ Jota Silva: queriam 20M€ do Benfica mas venderam por 7M€+3M€ ao Nottingham Forest
Percebem agora porque o SL Benfica não contrata jogadores em Portugal? 🤷🏻"

Baralhar para ficar tudo na mesma...



""A SAD do Portimonense vai ter um novo dono, num negócio a envolver verbas elevadas. O Suning Holdings Group, da China, prepara-se para investir 80 milhões de euros na compra da sociedade (...).
A transição entre a atual SAD - propriedade de Theo Fonseca e presidida por Rodiney Sampaio - e os futuros donos vai ser feita durante um período de 12 meses." - segundo o site zerozero.pt
... E assim Theo Fonseca e Rodiney Sampaio desaparecem do radar das autoridades portuguesas, sem prestarem contas sobre as famosas NEGOCIATAS que envolveram, o FC Porto de Pinto da Costa.
A justiça a Norte NUNCA funciona para o FC Porto"

É tudo espantoso!!!

Os Zés das Medalhas


"Numa novela dos bons tempos havia a figura de um comerciante extremamente ganancioso que fazia fortuna a fantasiar os efeitos milagrosos da morte do santo, numa árvore que despertava moribundos, e que acabou morrendo ele próprio sufocado no meio das suas medalhinhas quando o poético feitiço foi desfeito pela prosaica realidade.
Era o Zé das Medalhas original que parece encarnar na figura dos portugueses desportivamente iletrados que, de quatro em quatro anos, encarnam a tal figura ignorante e gananciosa que pretende enriquecer o seu palmarés à custa dos pobres atletas, até “morrer” também sufocado no banho das medalhas olímpicas que, na realidade, são tão falsas como a morte fingida do Roque Santeiro. A reaparição de uma Missão de Portugal despojada de soberba, transparente como os resultados possíveis que alcança no dia a dia dos Jogos, acabará por também revoltar a populaça que se sente enganada por esses Zés das Medalhas proféticos que encarnam na figura dos jornalistas, enviados especiais ao mundo do faz-de-conta em que o desporto mais subdesenvolvido da Europa alinha no areópago dos Deuses do Olimpo.
Da minha experiência, sei que há dois tipos de Jogos Olímpicos para os portugueses. Os que correm muito bem, como Atenas 2004, em que caiu do céu uma medalha na prova de ciclismo logo no primeiro dia. E os que correm muito mal, como os de Pequim 2008, em que vivemos uma semana de frustrações agudas até ao voo picado de Nelson Évora.
Em Atenas, ganhámos três medalhas. Em Pequim, conquistámos duas, mas uma de ouro. E em Londres, apenas uma. E no Rio de Janeiro, outra. E, finalmente, em Tóquio, longe, em pandemia e sem febre olímpica, o recorde de quatro, com mais um ouro de Pedro Pichardo. É isto o desporto português e ganhar uma medalha olímpica será uma das proezas mais difíceis e complexas de alcançar por qualquer ser humano, ainda que se afigure banal quando olhamos para a Simone Biles, por exemplo. Acontece que a ginasta americana não é deste mundo terráqueo onde vivem estes Zés de um povinho que não se educa nem se deixa educar.
Os primeiros Jogos de que me lembro são os do México 1968, com os velocistas americanos e, sobretudo, uma parafernália de modalidades desportivas que eu nem imaginava existirem. E em Munique 1972, sentado a um canto de um café em São Martinho do Porto, fugindo da praia e do sol, me locupletei com as sete medalhas de Mark Spitz, o meu primeiro herói fora do futebol.
Demorei até chegar à idade adulta para ver um português conquistar uma medalha olímpica, o grande Armando Marques, numa competição tão emblematicamente lusitana como o Tiro com caçadeira. E só depois a prata do Carlos Lopes, “roubado” em Montreal, oito anos antes do primeiro ouro português, em Los Angeles 1984, quando eu já era pai de família.
Como este processo é longo e intrincado! Como a experiência nos molda para a realidade inexorável! Como é surreal, fantasioso, enganador, este permanente piscar de olho dos media e dos seus profissionais pouco profissionais que são capazes de perguntar a um atleta, que sabe ir defrontar uns vinte ou trinta melhores que ele, se espera (ou sonha) com as medalhas.
Escolhi esta figura do Zé das Medalhas - que também podia ser aquele comerciante da Baixa que fazia aparecer milhões de euros do BES em contas secretas na Suíça - para encarnar a figura de todos os que alimentam este “sonho” irrealizável na ânsia de fazerem Portugal parecer o que não é, não foi e não será nos próximos 40 anos, o tempo de atraso estimado do nosso Desporto relativamente ao espanhol, por exemplo.
Nesta equipa olímpica só há dois medalhistas encartados, o Fernando Pimenta, que vi nascer no FOJE de Lignano, faz agora 18 anos, e o Pedro Pichardo, que foi adoptado. Seriam deles as tais duas medalhas que nos afogariam, perdão, que nos afagariam o ego no final deste ciclo, portanto, até abaixo dos objetivos optimistas do COP, na sua diplomacia negocial por mais apoios do Estado.
Não quer dizer que não haja olímpicos milagres como os que excitavam Asa Branca. Ainda ontem vi um judoca francês abaixo do 30.° lugar do ranking chegar à medalha de prata perdendo à justa com o n.° 1 mundial. Mas não pode ser vendida como uma probabilidade, nem sequer uma possibilidade.
A realidade do Desporto português é existir uma atleta, só uma, a Filipa Martins, que por mérito e trabalho, conseguiu voar perto das Simones Biles deste tempo. Dizem que fez História, mas nunca terá o seu nome escrito a ouro ou prata no mural da Travessa da Memória, porque ainda está a anos-luz de, realmente, fazer História: ela ou uma sua neta ou bisneta.
Quando penso em Domingos Castro, em Gustavo Lima, em Miguel Maia e João Brenha, em João Rodrigues, em João Costa, super-atletas que não chegaram ao pódio olímpico, basta-me para não exigir algo que não faço ideia de como possa ser alcançado.
E prefiro ajudar a sufocar num banho de medalhas de aplauso e reconhecimento todos os que no dia mais belo das suas vidas desportivas, por vezes em escassos segundos ou minutos, tocaram a glória de participar nos Jogos Olímpicos, do que na frustração gananciosa e tão lusitana de fingir, à boleia de qualquer proeza individual como a prata do Sérgio Paulinho, que somos, afinal, tão bons como os melhores.
Porque somos, apenas, o que somos."

Liga espanhola conquista adeptos em Portugal


"Várias futebolistas portuguesas estão na Liga F

Um crescimento sem paralelo. Um estudo divulgado recentemente pela Women's Sports Trust, a que a BBC deu eco, revelou que em 2023 o futebol feminino foi o desporto mais popular entre todas as pessoas que assistiram a desportos femininos na TV. Segundo este estudo, só em Inglaterra o ano passado bateu todos os recordes de audiências com 46,7 milhões de pessoas a assistiram a desportos femininos na TV e o futebol obteve 74% das horas de audiência.
Eventos como o Campeonato do Mundo de futebol feminino ajudaram a este aumento consolidado nas audiências. A derrota da Inglaterra contra a Espanha na final do Mundial Feminino foi vista por 12 milhões de espectadores na BBC One, com uma audiência total de 21,2 milhões de espectadores a assistir à cobertura televisiva do torneio pela BBC.
De acordo o mesmo relatório, o TikTok foi a plataforma que obteve o maior aumento de visualizações de vídeos, sendo a Women's Super League (WSL) de Inglaterra a principal liga feminina nacional na plataforma, após um aumento de 268% para 150 milhões de visualizações.
As audiências refletem o facto de cada vez mais pessoas participarem de eventos desportivos femininos. Em Inglaterra, em 2023 foram 2,6 milhões as pessoas que assistiram ao vivo contra 2.1 milhões no ano anterior, recorrendo aos dados fornecidos pela agência Two Circles.
Números que ajudam a perceber a razão pela qual o futebol feminino em Inglaterra (e também em Itália e Alemanha, onde as ligas tiveram também um exponencial aumento de adiências) conquista cada vez mais interesse, fruto de uma gestão profissional, rigorosa e com regras que patrocinam o seu desenvolvimento.
Campeonatos como o inglês, francês ou espanhol estão – não há outra forma de o dizer – a muitos anos-luz do que por cá se passa. E por falar nisso, vai ser interessente seguir esta temporada a Liga F (Espanha) onde Kika Nazareth (Barcelona), Tatiana Pinto (Atl. Madrid), Inês Pereira (Deportivo), Diana Gomes (Sevilha), Andreia Jacinto (Real Sociedad) e Sofia Silva (Valência) vão mostrar o que valem e dar muito que falar numa das melhores ligas do mundo. Serão muitos os portugueses a olhar com (mais) interesse para o que se passa em Espanha."

Aquela Última Ceia em Paris2024: eu, católico, não me senti ofendido


"Haverá coerência em permitir-se a recreação artística da Última Ceia e ao mesmo tempo proibir um atleta de competir no surf com uma prancha que tinha o Cristo Redentor estampado?

Já passou quase uma semana da cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos e o debate mantém-se em relação à recreação de A Última Ceia por drag queens.Da Igreja a muitos políticos, passando pelo debate nas redes sociais, choveram críticas e acusações deataque gratuito aos valores do cristianismo e aos pilares da cultura europeia, judaico-cristã. Posso garantir que eu, católico, antigo seminarista salesiano, e acérrimo defensor da Igreja não me senti ofendido. E lembro que a tão propalada cultura europeia tem também por pilar a liberdade de expressão.
Para mim, aquela recreação é um ato artístico e situa-se no estrito domínio do bom ou do mau gosto, e esse é por natureza subjetivo. Eu, acima de tudo, não entendi o objetivo. E o erro não é meu, a avaliar pela quantidade de explicações que o coreografo da cena e a organização tiveram de dar a explicar o que pretendiam e que tudo era bem intencionado. E se a crítica é apenas pelo facto de serem drag queens a recrear essa Última Ceia, isso diz mais de quem se sentiu ofendido do que das drag queens.
A liberdade de expressão não é uma causa à la carte que defendemos quando concordamos e pomos de lado quando discordamos ou lidamos com posições que contrariam as nossas crenças. Por outro lado, a minha Fé não precisa de ser artificialmente respeitada, não está dependente da aprovação dos outros e resiste bem a quem defende posições opostas.
Quando, em 1992, o então secretário de Estado da Cultura, Sousa Lara, censurou O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago, retirando a candidatura ao Prémio Europeu da Literatura por não respeitar a moral cristã, fiquei com os cabelos em pé. Tudo porque naquela obra de ficcionada, repito, ficcionada, Maria Madalena e Jesus Cristo vivem maritalmente. Eu não dei o poder a ninguém para decidir em meu nome o que deve ou não ser dito, deve ou não ser lido, respeita ou não a moral cristã que por acaso até é a minha. Para mais, o livro e é uma obra prima de José Saramago, que até tratou Jesus Cristo, volto a insistir, nesta obra ficcionada, com enorme respeito.
A liberdade de expressão deve ser intocável. Mesmo para o disparate. Mesmo para ouvir coisas que não gosto de ouvir. Se alguém se põe a decidir em nome de todos o que deve ou não ser dito, o que é ou não ofensivo em termos de expressão artística, mais tarde ou mais cedo alguém vai querer censurar o que penso, digo ou expresso. Por isso, a forma mais eficaz na defesa da liberdade de defender aquilo em que acredito é eu defender o direito de expressão a quem não acredita. Como disse Voltaire, podia opor-se firmemente à opinião de alguém, mas daria a vida se preciso fosse para que o mesmo a pudesse expressar.
Para ser sincero, o que me incomodou mesmo nestes Jogos Olímpicos foi a organização ter proibido o surfista brasileiro Chumbinho de participar com uma prancha que tinha um desenho estampado do Cristo Redentor. Oficialmente por violação do artigo 50, que se estipula que «não é permitido nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial».
Em primeiro lugar, o Cristo Redentor é uma marca do Brasil, Património da Humanidade, eleito como umas das Sete Maravilhas da Humanidade do Mundo Moderno. Em segundo, não é propaganda, Chumbinho não anda a surfar e a pregar o Evangelho, o Padre António Vieira é que fez um sermão aos peixes… Pensando bem, e se andasse a pregar, qual o mal? Em terceiro, o respeito pela liberdade começa pelo respeito pelas crenças e vivência da fé das pessoas. Qualquer dia estão a proibir os atletas de fazer o sinal da cruz antes de cada prova, de festejar apontado as mãos ao céu, de agradecer a Deus nas entrevistas ou de publicarem nas redes sociais fotografias dentro de uma igreja.
A liberdade de expressão tem de ser sagrada para todos. Também para o Chumbinho e para mim, que sou católico. Avesso à ideologia do politicamente correto que, fazendo um esforço por não desagradar a ninguém, acaba por, indiretamente, ser mais compreensivo com posições defendidas por grupos menores de pessoas e restringir posições de uma maioria. Repararam que eu não uso a palavra minorias. Estigmatiza. Odeio a palavra minorias. Somos todos homens e mulheres, as nossas posições não se validam por números do que defendem o mesmo que nós. A tolerância é inegociável. Para todos. Todos, todos, todos."